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Apneia do Sono Obstrutiva ASO ou SASO Profª Drª Silvia E. Zuim de Moraes Baldrighi fisiologia A faringe é composta por músculos e não por tecido ósseo rígido - depende da atividade dos músculos dilatadores para realizar suas funções deglutição respiração fisiologia o prejuízo da atividade muscular de alguns ou todos os seus músculos pode reduzir a medida da via aérea colapso durante o sono Ao nascimento a face e a mandíbula do ser humano são relativamente hipodesenvolvidas, em comparação com seu tamanho na idade adulta Qualquer obstáculo à passagem do ar pelas VAS • mal formação • inflamação da mucosa obstrução nasal • desvio de septo • hipertrofia do anel de Waldeyer respiração oral Dentre essas consequências nos deparamos com indivíduos portadores de Apneia Obstrutiva do Sono encontramos o fechamento da via aérea superior (VAS) ocorre cessação do fluxo aéreo por mais de 10 segundos Redução periódica da respiração durante o sono =Hipopneia Cessação periódica da respiração, durante o sono = APNEIA Tipos de apneia • O tipo mais comum de apnéia do sono é a apneia obstrutiva, que acontece quando a via aérea superior se torna bloqueada durante o sono. • Mais frequentemente, o bloqueio acontece quando os tecidos moles na parte posterior da garganta colapsam e fecham durante o sono. Tipos de apneia • Flacidez dos músculos da garganta, estreitamento da via aérea, uma língua grande ou tecido gorduroso extra na garganta facilitam o bloqueio da via aérea e o surgimento da apneia. Tipos de apneia • Apneia central e mista são outros tipos de apneia do sono, mas são mais raras. • Na apneia central, a parte do cérebro que controla a respiração não funciona adequadamente. Sintomas e Diagnóstico • ronco alto e frequente • sono agitado • engasgos • múltiplos despertares e microdespertares Sintomas e diagnóstico • irritabilidade, ansiedade e depressão • sono diurno • déficit de atenção • bruxismo • Despertares frequentes durante a noite • Perda progressiva da memória e dificuldade de concentração • Sudorese noturna • Cefaleia matutina • Depressão • Cardiopatias associadas: arritmias, hipertensão arterial, infarto, insuficiência cardíaca Sonolência diurna excessiva • Hipersônia extrema e incapacitante: dormem continuamente = trabalhando, dirigindo, conversando • Hipersônia evidente: dormem durante leitura, vendo TV • Hipersônia leve: difícil identificar – dormem vendo TV durante leitura predisposição • obesidade • retrognatia/micrognatia • hipertrofia de amígdala • atresia de palato • obstrução nasal crônica ( rinite ...) = face longa e estreita • Faixa etária e sexo são fatores relevantes • uma vez que 82% a 95% dos acometidos são homens de meia idade . • Em estudos populacionais, SASO é encontrada em 1,9% dos homens entre 30 e 60 anos de idade . • Entretanto, para o diagnóstico de certeza é necessária a polissonografia . • Esta, por ser exame de alta complexidade, geralmente não é realizada em populações amplas, mas sim em grupos restritos, grupos de risco ou suspeitos. • A polissonografia é a monitorização, durante noite inteira, de diversos parâmetros fisiológicos, incluindo o eletroencefalograma, eletrocardiograma, eletrooculograma, eletromiograma • medida de fluxo aéreo bucal e nasal, esforço respiratório por meio de pneumógrafo e medida de saturação transcutânea contínua de O2 por meio de oxímetro. • Esta monitorização é feita em Centros de Distúrbios do Sono, em salas com temperatura constante e atenuação de sons. diagnóstico Polissonografia - método objetivo do sono e suas variáveis método padrão para acessar a respiração desordenada do sono Polissonografia • Observa: • Fluxo aéreo nasal • Oximetria • Espaço respiratório • eletrocardiograma Polissonografia 3 parâmetros: • Encefalograma • Eletro-oculograma • Eletromiografia submentoniano Causas da ASO • estreitamento da VAS durante o sono • aumento da largura e comprimento do palato mole e do posicionamento do osso hióide Chaves Júnior,97 Manifestações fonoaudiológicas Voz mais monótona evidência neuropsicológica relativa às funções do sono - córtex frontal Disfunção/ Desordens Temporomandibulares/articulação temporomandibular deficiência orgânica do músculo mastigatório hiperatividade do SNC primário Medidas Terapêuticas • posição ao dormir • álcool e sedativos • perda de peso • alimentação • uso de aparelhos ( dentários/ restritivos de língua Medidas Terapêuticas • dispositivos de auxílio à respiração • tratamento cirúrgico - uvulopalatofaringoplastia - amígdala e adenóide Dispositivos orais – Na apneia do sono leve dispositivos orais, moldados por um dentista, são colocados na boca à noite para empurrar a mandíbula para frente ou para impedir a língua de cair para trás, o que abre a garganta. tratamento • Cirúrgico • 1. Uvulopalatofaringoplastia • A primeira modalidade cirúrgica desenvolvida para SASO foi a uvulopalatofaringoplastia (UPFP), descrita por Fujita em 1981. Esta cirurgia, quando realizada isoladamente, leva à melhora em 87% dos casos, considerando-se como critério de melhora a redução de 50% do número de apneias e hipopneias. • 2. Cirurgia de avanço mandibular e maxilar • A cirurgia ortognática, com avanço mandibular acompanhada de UPFP e suspensão do osso hióide, realizada em pacientes com retrognatia, apresenta 80% de melhora, considerando-se como melhora a redução de 50% do índice de apneias + hipopneias. Um indivíduo com apneia pode ser RO • É comum encontrar: • Hipotonia de lábios e bochechas • Anteriorização da língua • Propriocepção alterada • Mastigação ineficiente • Deglutição atípica • Fala imprecisa • Voz rouca Trabalho mioterápico • musculatura lingual • masséter,temporal pterigóideo medial e lateral • bucinador e orbicular dos lábios • musculatura palatal Trabalho mioterápico • trabalho fonoaudiológico quanto à motricidade orofacial incluiremos toda musculatura citada pela sua interrelação e interdependência funcional = harmonia muscular Trabalho mioterápico • usar o próprio alimento • mastigação bilateral • exercícios de abertura e fechamento de mandíbula • exercícios de língua - afilamento retropulsão e sustentação lingual... Guimarães,99 Intervenção odontológica • Aplicações de próteses bucais que visam posicionar estruturas adjacentes à região do colapso, a saber: palato mole, base da língua e parede posterior da faringe, com o objetivo de aumentar a luz das VAS na altura da orofaringe Diagnóstico e avaliação TRABALHO INTERDISCIPLINAR FATORES COADJUVANTES NA MORTALIDADE • Obesidade • Hipertensão • Doenças cardiopulmonares • Acidente vascular encefálico Mudanças no estilo de vida • Perda de peso – A obesidade é um fator de risco para apnéia do sono. Uma perda de peso de apenas 10% pode reduzir o número de episódios de apnéia que acontecem a cada noite. • Exercício - O exercício além de ajudar na perda de peso, também contribui para um sono mais saudável. Entretanto não faça exercícios por pelo menos 3 horas antes de deitar. Isto pode prejudicar a qualidade do sono. Mudanças no estilo de vida • Pare de fumar - O tabagismo pode piorar a apnéia por irritar a garganta e produzir tosse a noite. Parar de fumar também resulta em mais energia para as atividades físicas do dia a dia. • Mantenha o sono regular - Ir para a cama e acordar na mesma hora todo dia ajuda na higiene do sono. Um ciclo pleno de sono superficial e profundo é necessário para restaurar as energias. Mudanças no estilo de vida • Evite álcool e comprimidos para dormir - Se o sono está difícil, é melhor beber uma xícara de chá descafeinado ou um suco do que uma taça de vinho. O álcool e certas medicações (comprimidos para dormir e algumas medicações para dor) podem relaxar os músculos da garganta mais do que o normal durante o sono e piorar a apnéia. • Se o sono não vem com facilidade, tente ler um livro ou tome um banho quente. Mudanças no estilo de vida • Durma de lado - O sono de um lado ao invés de costas pode ajudar a melhorar os sintomas de apnéia do sono. A polissonografia pode mostrar que a apnéia piora quando o indivíduo dorme de costas, por efeito de gravidade sobre as vias aéreas superiores. Mudanças no estilo de vida • Mantenha o sono regular - Ir para a cama e acordar na mesma hora todo dia ajuda na higiene do sono. Um ciclo pleno de sono superficial e profundo é necessário para restaurar as energias.