Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO I DISCIPLINA AVALIAÇÕES 1ª Avaliação Prova escrita (8,0) + Atividades extras (2,0) = 10,0 2ª Avaliação Prova Colegiada (10,0) (Todo o assunto) 2ª Chamada Prova escrita (10,0) (Todo o assunto) Prova Final Prova Escrita (10,0) (Todo o assunto) 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br ATIVIDADES EXTRAS FILMES: “TEMPOS MODERNOS E O DIABO VESTE PRADA” LIVROS: “OMONGE E O EXECUTIVO E QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO” 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br + SUPER SEMINÁRIO: “GESTORES CRIATIVOS” 2 Teoria Geral da Administração Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Sumário UNIDADE 1 CAP A Administração e suas Perspectivas..........................................................1 Os Primórdios da Administração................................................................2 Abordagem Clássica da Administração.......................................................3 Administração Científica...........................................................................3 Fordismo...........................................................................................3 Teoria Clássica da Administração..............................................................4 Teoria das Relãções Humanas..................................................................5 Decorrências da Teoria das Relações Humanas..........................................6 Teoria Comportamental...........................................................................7 UNIDADE II Teoria Neoclássica...................................................................................8 Modelo Burocrático de Organização.....................................................................9 Teoria de Sistemas...................................................................................................10 Teoria da Contigência.............................................................................................11 Para onde Vai a T.G.A ............................................................................................12 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 1. A Administração e suas Perspectivas Leitura: Idalberto Chiavenato Parte I „Introdução à Teoria Geral da Administração‟ 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3 O que é T.G.A.? O que é Teoria? O que seriam as Teorias da Administração? 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Há espaço na prática das organizações para aplicação das Teorias Administrativas? Qual a importância do estudo da TGA? 1.1- Defininindo Administração O mundo é composto, essencialmente, por Organizações que são heterogêneas. As Organizações precisam ser administradas para sobreviver às constantes mudanças do mundo. A palavra administração vem do latim ad (tendência para) e minister (subordinação). Entretanto, seu significado e conteúdo vêm sofrendo transformações, por meio das diferentes Teorias da Administração. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 1.1 Definindo Administração “A tarefa de administração passou a ser a de interpretar os objetivos propostos pela Organização e transformá-los em ação organizacional por meio de panejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis (...).” (p.11) 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 4 Caso Introdutório: A promoção de Marcelo (p.09) Marcelo Gonçalves é um engenheiro bem- sucedido e foi promovido a Gerente do Departamento de Novos Produtos Sempre trabalhou com coisas concretas e medidas exatas. Nunca lidou com situações abstratas e nem com pessoas. Agora lida com uma equipe de 30 funcionários. Sua maneira lógica, matemática e quantitativa deve ser substituída por uma maneira abrangente, flexível, psicológica e humana. Marcelo não tem a menor idéia sobre como gerir o departamento, nem como conduzir sua equipe. Quais as ações que Marcelo deve tomar? 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Marcelo agora ocupa um cargo executivo, sendo exigida sua capacidade de administrar. Você se lembra das habilidades e dos papéis de um administrador? 1.2 As Habilidades do Administrador O sucesso do administrador depende de sua habilidade, de sua capacidade de transformar conhecimento (informação) em ação, resultando no desempenho desejado. O administrador não é analisado apenas pelo seu modo de agir ou pela sua personalidade. O sucesso do administrador depende também do seu desempenho, de suas habilidades: Técnicas, Humanas, e Conceituais. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br A TGA trabalha a habilidade conceitual, i.e., a capacidade do administrador de pensar, analisar, criticar e propor soluções e inovações na Organização. 1.2 As Habilidades do Administrador Habilidades Conceituais (Idéias e conceitos abstratos) Habilidades Humanas (Relacionamento Interpessoal) Habilidades Técnicas (Manuseio de coisas físicas) Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional Execução das Operações Fazer e executar Alta Direção Gerência Supervisão 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Fig. I.1 5 1.3 Os Papéis do Administrador Interpessoal Representação Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a organização, acompanha visitantes, assina documentos legais Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e se comunica com os subordinados Categoria Atividade Disseminação Monitoração Ligação Liderança Mantém redes de comunicação dentro e fora da organização, usa malotes, telefonemas e reuniões Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios, mantém contatos pessoais Envia informação para os membros de outras organizações, envia memorandos e relatórios, telefonemas e contatos Porta-voz Transmite informações para pessoas de fora, através de conversas, relatórios e memorandos Empreend to Inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos, delega responsabilidades de idéias para outros Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e a mudanças Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e estabelece prioridades Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos Resolução de Conflitos Informacional Decisorial Papel Alocação de Recursos Negociação 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Fig. I.4 1.4 O conhecimento administrativo: as Teorias da Administração Conforme mencionado, o significado da Administração vem sofrendo alterações de acordo com a Teoria da Administração. Cada Teoria da Administração surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes da sua época. Mesmo assim, todas as Teorias são válidas. Teoria é um conjunto de afirmações, ou regras, feitas para registrar o que se percebe como realidade. Teorias da Administração são conhecimentos organizados, produzidos pelas experiências práticas das organizações. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Não há uma Teoria da Administração que seja melhor do que a outra. Tudo depende de variáveis internas e externas à organização/administrador. A TGA se ocupa do estudo da Administração em geral. 1.4 O conhecimento administrativo: as Teorias da Administração 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Formação do Conhecimento Experiência prática Métodos Científicos Disseminação do Conhecimento 6 1.5 As variáveis da T.G.A. A TGA estuda a administração das organizações sob o ponto de vista de seis variáveis interdependentes: Organização Competitividade Tarefas Estrutura Ambiente Tecnologia Pessoas 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Fig. 1.2 1.6 As principais teorias administrativas Pode-se dizer que as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais. É necessário que o administrador as conheça bem para ter à sua disposição um leque de alternativas adequadas para cada situação. À medida que a administração se defronta com novas situações, as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens para continuarem aplicáveis. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 2. Os Primórdios da Administração: Antecedentes Históricos da Administração Leitura: Idalberto Chiavenato Parte II „Os primórdios da Administração‟ 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7 2.1 A história administração A história da Administração é recente, tendo pouco mais de 100 anos. O desenvolvimento das teorias a respeito da Administração foi bem lento até o século XIX, acelerando-se a partir do início do séc. XX. No decorrer da história da humanidade sempre existiu alguma forma de administração. Por isso, podemos dizer que esta é resultado da contribuição de: 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Filósofos Igreja católica e Organização militar Revolução Industrial Pioneiros e empreendedores. 2.2 Filósofos Administração como habilidade pessoal, separada do conhecimento técnico e da experiência. Princípio do método de Descartes Teve influência decisiva na Administração. Maneira de abordar e solucionar problemas. Tendência à análise e à divisão do trabalho. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 2.2 Filósofos Princípios do Método de Descartes Dúvida sistemática Não aceitar como verdade, enquanto não se tiver evidências de que é verdadeiro. Análise ou decomposição Dividir o problema para análises e resoluções separadamente. Síntese ou composição Ordenar o pensamento, iniciando dos assuntos mais fáceis aos mais difíceis. Enumeração ou verificação Verificação e revisão, garantindo que nada tenha sido omitido ou deixado à parte. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8 2.3 Igreja Católica e Organização Militar As normas administrativas e a administração pública foram passando, ao longo do tempo, dos Estados para a Igreja Católica e Organização Militar. Conceitos sobre estratégia, planejamento e logística. Princípios: Hierarquia Estruturas organizadas, com responsabilidades e tarefas próprias Unidade de comando Cada subordinado pode ter somente um superior De direção Cada subordinado deve saber o que fazer e o que se espera dele 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 2.4 Revolução Industrial Teve início na Inglaterra e pode ser dividida em duas épocas: 1780 à 1860: 1a. Revolução Industrial Revolução do carvão e do ferro 1860 à 1914: 2a. Revolução Industrial Revolução do aço e da eletricidade 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 2.4 Revolução Industrial Principais características da 1a. Revolução Industrial Mecanização da indústria e da agricultura anteriormente, uso da força humana ou animal Aplicação da força motriz à indústria máquina à vapor Desenvolvimento do sistema fabril fim do artesão e sua pequena oficina lugar ao operário e às fábricas Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações Navegação e locomotiva à vapor 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 9 2.4 Revolução Industrial Principais características da 2a. Revolução Industrial Substituição do ferro pelo aço Vapor pela eletricidade Desenvolvimento de máquinas automáticas Especialização do trabalhador Crescente domínio da indústria pela ciência Transformações nos transportes e comunicação Novas formas de organização capitalista Expansão da industralização 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 2.4 Revolução Industrial A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial graças: à ruptura das estruturas corporativas da Idade Média ao avanço tecnológico e sua aplicação à produção Com a nova tecnologia dos processos de produção, a administração e a gerência das empresas passaram a ser a preocupação maior dos proprietários. A prática foi ajudando a selecionar idéias. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 2.5 Pioneiros e Empreendedores Com os resultados da Revolução Industrial (aumento da produção, novas tecnologias), abriu-se o caminho para os pioneiros e empreendedores, os chamados criadores de império (empire builders). Era a época do crescimento das empresas, não somente por aumento de produção, mas devido à incorporação. Teve início a integração vertical das empresas: organizações comprando seus fornecedores e distribuidores. Estas incorporações foram criando empresas „pesadas‟, com instalações e pessoal além do necessário. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 10 2.5 Pioneiros e Empreendedores O lucro da nova empresa dependeria da racionalização desta estrutura „pesada‟. A aquisição de empresas familiares, criando „impérios‟, trouxe a necessidade do gerente profissional. Na virada do século XX, grandes corporações sucumbiram. Pioneiros e empreendedores deram lugar para os organizadores, com o uso do planejamento e controle. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3. Abordagem Clássica - Administração Científica Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 3 - „Administração Científica‟ 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.1 Abordagem Clássica A origem da Abordagem Clássica se dá nas decorrências da Revolução Industrial. Dois fatos são os mais importantes: O crescimento acelerado e desorganizado das empresas devido ao aumento produtivo causado pelas tecnologias aplicadas à produção. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações ruptura do processo artesanal 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 11 3.1 Abordagem Clássica 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Abordagem Clássica Administração Científica Teoria Clássica Taylor Fayol • ênfase nas tarefas • aumento produtividade • métodos de trabalho • divisão do trabalho • abordagem de baixo para cima • ênfase na estrutura • aumento eficiência da empresa • atenção para os elementos da Administração • abordagem do todo para as partes Ford • especialização do trabalhador • produção em massa • linha de montagem • carga trabalho 3.2 Administração Científica Origem nome: aplicação de métodos da ciência (observação e mensuração) aos problemas encontrados. Iniciada pelo engenheiro americano Frederick Winslow TAYLOR (1856 – 1915). A Administração e a organização devem ser tratadas cientificamente e não empiricamente. Planejamento no lugar de improvisação Ciência no lugar do empirismo Atribui-se dois períodos aos pensamentos de Taylor. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.2 Administração Científica 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Primeiro Período Segundo Período • ênfase nas técnicas de racionalização do trabalho (ORT) • estudo dos Tempos e Movimentos • remuneração diferenciada conforme produção • racionalização do trabalho em conjunto com estruturação da empresa • desenvolvimento de estudos sobre a Administração 12 3.3 A Organização Racional do Trabalho Durante seus estudos, Taylor verificou que os operários aprendiam suas tarefas através da observação do trabalho de outros. Com isso, um mesmo trabalho era realizado de maneiras diferentes, com a utilização de ferramentas diferenciadas. Taylor viu a necessidade de substituir métodos rudimentares por métodos científicos, racionalizando o trabalho. Esse método recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3 A Organização Racional do Trabalho Aspectos fundamentais da ORT 1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, 2. Fadiga humana 3. Divisão do trabalho e especialização 4. Desenho de cargos e tarefas 5. Incentivos salariais e premiação 6. Homo economicus 7. Condições ambientais de trabalho 8. Padronização de métodos e máquinas 9. Supervisão funcional 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3.1 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos Análise do trabalho. observação de cada operação do operário, decomposição da tarefa em movimentos simples (base nos conceitos de Descartes), definição e aplicação de novas metodologias. Paralelo à análise do trabalho, era feito o estudo dos tempos. determinação do tempo médio de execução de uma tarefa, adição de tempo „morto‟, resulta no „tempo padrão‟. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 13 3.3.1 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos A partir do „tempo padrão‟ de execução da tarefa, é possível: racionalizar o trabalho, eliminar o desperdício, controlar a produtividade de todos os operários. Gilbreth verificou que os trabalhos poderiam ser reduzidos (decompostos) a movimentos elementares, definindo os movimentos necessários para a execução da tarefa. colocação de parafusos: sete movimentos elementares. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3.2 Fadiga Humana Durante os estudos (estatísticos, e não fisiológicos) dos movimentos, identificou-se os efeitos negativos da fadiga sobre a produção: Diminuição da produção, Queda na qualidade do trabalho, Perda de tempo, Doenças e acidentes. Era necessário reduzir a fadiga, sendo criados os princípios de economia de movimentos: Uso do corpo, Arranjo do material, Desempenho das ferramentas e máquinas. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3.3 Divisão do trabalho e especialização do operário Decorrência do estudo dos tempos e movimentos. Com a racionalização do trabalho e padronização dos tempos e movimentos, o trabalho foi dividido em tarefas específicas atribuídas a determinados operários. Idéia básica de que a eficiência aumenta com a especialização. Cada operário passou a se especializar na execução de sua tarefa. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 14 3.3.4 Desenho de cargos e tarefas Foi na Administração Científica a primeira tentativa de se desenhar cargos e tarefas. Tarefa é a menor unidade da divisão do trabalho. Ao simplificar as tarefas, tinha-se como base a idéia de que os operários deveriam apenas realizá-las e não pensar ou decidir. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3.5 Incentivos salariais e premiação Durante os estudos de Taylor, verificou-se que os operários perceberam que seus salários seriam os mesmos, independentes de sua produtividade. Deste modo, foi necessário criar um plano que fizesse com que os operários trabalhassem dentro do tempo padrão estipulado para suas tarefas. Foi substituída a remuneração baseada no tempo de trabalho pela remuneração baseada na produção. Foi também criada a premiação para os operários que produzissem além do tempo de trabalho. Com esta política, Taylor buscava agradar tanto aos empresários quanto aos operários. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3.6 Homo Economicus A base para a política de incentivos salariais é o conceito do homem econômico. “Toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais.” Assim, as recompensas salariais influenciam nos esforços do trabalho. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 15 3.3.7 Condições Ambientais de Trabalho A Administração Científica verificou que a eficiência depende, além da racionalização do trabalho, das condições de trabalho. „conforto e produtividade andam de mãos dadas‟ Conforto do operário e melhoria do ambiente físico são valorizados para a melhoria da eficiência, e não por merecimento. Adequação de instrumentos e ferramentas, Arranjo físico das máquinas, Ventilação, iluminação, ruídos 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3.8 Padronização A racionalização do trabalho se preocupou também com a padronização dos métodos de trabalho e padronização das máquinas e ferramentas. A padronização reduz a variabilidade do processo produtivo. Junto com a especialização do operário, a padronização também foi responsável pelo conceito da linha de montagem. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.3.9 Supervisão funcional Mesmo com a racionalização do trabalho, a supervisão era necessária para Taylor por este acreditar: na vadiagem dos operários, não capacidade de pensar dos operários. Era necessário existir um supervisor para cada área de especialização do operário. Crítica: um operário possuir mais de um supervisor. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 16 3.4 Apreciação crítica à Administração Científica As principais críticas à Administração Científica são: 1. Mecanicismo 2. Superespecialização do operário 3. Visão microscópica do homem 4. Ausência de comprovação científica 5. Limitação do campo de aplicação 6. Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.4.1 Mecanicismo da Administração Científica A Administração Científica: restringiu-se às tarefas a serem executadas, enfatizava a eficiência da produção, a redução de desperdício, deu pouca importância ao elemento humano, operários como instrumentos passivos, sem iniciativa, suposição do homo economicus, sem considerar aspectos motivacionais desumanização do trabalho industrial, Teoria da máquina. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.4.2 Superespecialização do operário Fatores foram vistos como violadores da dignidade humana: especialização do trabalho, não permitindo o aprendizado do todo, atribuição de tarefas simples, fazendo com que o operário tivesse movimentos repetitivos. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 17 3.4.3 Visão microscópica do homem A Administração Científica individualiza cada operário em termos de suas relações com as máquinas e não com outros operários. Os operários eram vistos como acessórios das máquinas. Ignora o aspecto social humano. Concepção negativista do homem: preguiça e ineficiência. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.4.4 Ausência de comprovação científica A Administração Científica pretende criar uma ciência sem a comprovar cientificamente seus princípios. Baseia-se nos estudos de tempos e movimentos que analisam o „como‟ e não o „porquê‟ da ação dos operários. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.4.5 Limitação do campo de aplicação A Administração Científica retringiu-se aos problemas do „chão de fábrica‟, aos operários e seus supervisores. Não considerou as demais áreas da organização, como finanças, comercial, nem as demais funções administrativas. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 18 3.4.6 Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado Abordagem prescritiva e normativa Preocupação em prescrever normas que devem ser aplicadas em todas as circunstâncias. Receitas antecipadas, soluções „enlatadas‟. Abordagem de sistema fechado Visualiza a organização como se esta não estivesse inserida em um ambiente. Não considera possíveis influências externas que a empresa possa receber. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 3.5 Pioneirismo Apesar das críticas, a Administração Científica foi pioneira no estudo da „nova estrutura‟ organizacional (não artesã). É a partir desta Escola que se inicia a luta pela produtividade e se inicia os estudos da administração. Taylor teve forte influência na vida do século XX, dado seu pioneirismo. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Henry Ford Adendo à matéria 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 19 Henry Ford Assim como o nome de Taylor está associado à administração científica, o nome de Henry Ford (1863-1947) está associado à linha de montagem móvel. Diz-se que o „Taylorismo‟ formou uma parceria com a expansão industrial e com a outra inovação revolucionária: a linha de montagem de Ford. Ford não inventou a linha de montagem, ele foi responsável por inovações. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Henry Ford e o modelo T 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Henry Ford e a linha de montagem No início, a Ford trabalhava de modo artesanal (1908) Trabalhador especializado em sua função, mas tinha que „correr‟ a fábrica para buscar as peças no estoque e trazer ao seu posto de trabalho. Ford fez com que as peças fossem entregues em cada posto de trabalho. Tempo de conclusão do trabalho notadamente diminuido. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 20 Henry Ford e a linha de montagem Operário, após acabar seu serviço em um carro, tinha que andar até o próximo. A movimentação consumia tempo e desgaste do operário. Implantação da linha de montagem móvel (1914) 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Henry Ford e suas inovações A linha de montagem móvel trazia como benefícios: Maior velocidade da produção Melhor qualidade Diminuição dos custos de estoque Maior fabricação, menor preço do produto Manual do produto Adotou carga de trabalho de 8 horas/dia Duplicou os salários (aumenta o mercado consumidor, inclusive de seus produtos) Sua empresa tornou-se padrão. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 4. Teoria Clássica da Administração Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 4 - „Teoria Clássica da Administração‟ 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 21 4.1 Abordagem Clássica A Teoria Clássica da Administração, junto com a Administração Científica, forma a chamada Abordagem Clássica, decorrente das inovações da Revolução Industrial. Enquanto a Administração Científica de Taylor focava a produtividade através do operário, a Teoria Clássica da Administração de Fayol, focava a eficiência através da estrutura organizacional. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 4.2 Teoria Clássica da Administração Iniciada pelo engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925). Foi o primeiro a dar atenção aos elementos da administração. Fayol buscava um ensino organizado da Administração para formar administradores. A Teoria Clássica descreve a organização com base em sua estrutura. Recebe influência das estruturas rígidas e hierarquizadas da Igreja Católica e da Organização Militar. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 4.3 As funções da Organização e o conceito de Administração Na Teoria Clássica, o conceito de divisão do trabalho não se preocupava com a fragmentação do trabalho do operário, mas sim com a divisão dos órgãos que compõem a organização. A organização deve ser dividida em departamentos, cada qual representando uma função organizacional. Para Fayol, a organização tem seis funções básicas a serem exercidas. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 22 4.3 As funções da Organização e o conceito de Administração 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Empresa Funções financeiras Funções comerciais Funções técnicas Funções contábeis Funções de segurança Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar Funções administrativas 4.4 Princípios da Administração Para Fayol, as leis ou pricípios da Administração são: 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 1. Divisão do trabalho 2. Autoridade (de linha) e responsabilidade 3. Disciplina 4. Unidade de comando 5. Unidade de direção 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais 7. Remuneração do pessoal 8. Centralização 9. Cadeia escalar 10. Ordem 11. Equidade 12. Estabilidade do pessoal 13. Iniciativa 14. Espírito de equipe 4.5 A Organização Linear Para Fayol, a estrutura da organização deveria ser linear, isto é, com supervisão linear. Esta estrutura prevê um organograma na forma piramidal, hierarquizada, presumindo: unidade de comando, unidade de direção, centralização da autoridade cadeia escalar. Neste ponto, a Teoria Clássica diverge da Administração Científica, posto que esta sugere uma supervisão funcional, contrariando a unidade de comando. Para a Teoria Clássica, deveria haver os órgãos de staff, ou de assessoria, que fornecem aos órgãos de linha conselhos e recomendações, através da análise do trabalho. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 23 4.6 Apreciação crítica à Teoria Clássica Abordagem simplificada da organização Não considera elementos psicológicos e sociais, Nã considera interação entre pessoas e grupos. Ausência de trabalhos experimentais Sem regularidade nos princípios estabelecidos Teoria da máquina Estrutura rígida Abordagens precritiva e normativa e de sistema fechado Precrição de normas para aplicação geral Não considera influências externas 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 5. Teoria das Relações Humanas Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 5 - „Teoria das Relações Humanas‟ 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Trata a organização como máquina. Enfatiza as tarefas ou a tecnologia. Inspirada em sistemas de engenharia. Autoridade centralizada. Linhas claras de autoridade. Especialização e competência técnica. Acentuada divisão do trabalho. Confiança nas regras e regulamentos. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br • Trata a organização como grupos humanos. • Enfatiza as pessoas e grupos sociais. • Inspirada em sistemas de psicologia. • Delegação de autoridade. • Autonomia dos empregados. • Confiança e abertura. • Ênfase nas relações entre pessoas. • Confiança nas pessoas. • Dinâmica grupal e interpessoal. 24 5.1 Abordagem Humanística A Abordagem Humanística foi um movimento de reação aos princípios da Abordagem Clássica da Administração. Traz um novo conceito às Teorias da Administração: transfere a ênfase nas tarefas e na estrutura, da Abordagem Clássica, para a prioridade com as pessoas e os grupos sociais. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 5.1 Abordagem Humanística Surge com o desenvolvimento das ciências sociais da Psicologia, com aplicação nas Organizações (Psicologia do Trabalho). Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho: seleção de pessoal, treinamento, orientação. Adaptação do trabalho ao trabalhador: motivação, liderança, relações interpessoais. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 5.2 Teoria das Relações Humanas Também denominada de Escola Humanística. Desenvolvida por Elton Mayo, a partir de sua experiência em Hawthorne. Originou-se: da necessidade de humanizar a Administração, do desenvolvimento das ciências humanas, das conclusões da experiência em Hawthorne. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 25 5.3 A Experiência em Hawthorne Fábrica da empresa americana de equipamentos e componentes telefônicos, Western Eletric Company. Objetivo: verificar se as condições físicas do trabalho têm influência sobre a eficiência dos operários. Foi realizada em quatro fases. Escolhidos dois grupos de trabalho: Grupo de observação Grupo experimental, aplicava-se condições diferenciadas para estudo Grupo de controle Sempre submetido às condições usuais de trabalho. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 5.3 Experiência em Hawthorne 5.3.5 Conclusões As conclusões obtidas por Mayo na experiência em Hawthorne delineou os princípios básicos da Escola das Relações Humanas. 1. O nível de produção é resultado da integração social 2. Comportamento social dos operários 3. Recompensas e sanções sociais 4. Grupos informais 5. Relações humanas 6. Importância do conteúdo do cargo 7. Ênfase nos aspectos emocionais 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 5.3 Experiência em Hawthorne 5.3.5 Conclusões 1. O nível de produção é resultado da integração social, e não somente pela capacidade física do empregado, ou de sua capacidade em realizar movimentos eficientes em tempos pré- determinados. 2. Comportamento social dos operários os operários não agem como indivíduos, mas como membros de grupos. 3. Recompensas e sanções sociais Operários que tinham baixo índice de produtividade perderam o respeito dos colegas. A Teoria das Relações Humanas, não considerava o princípio de homo economicus. Para ela, as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento do grupo. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 26 5.3 Experiência em Hawthorne 5.3.5 Conclusões 4. Grupos informais Nova visão da empresa como uma organização social informal, contrário à visão formal da abordagem clássica. 5. Relações humanas As relações humanas são desenvolvidas com base no contato entre as pessoas. Os indivíduos querem ajustar-se às demais pessoas do grupo. 6. Importância do conteúdo do cargo Mayo reparou em seus estudos que a divisão do trabalho e sua especialização não eram seguidos por todos os operários. Alguns trocavam de função entre si para evitar a monotonia do trabalho. 7. Ênfase nos aspectos emocionais A Teoria das Relações Humanas estudou também os comportamentos „irracionais‟ e não planejados dos indivíduos. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 5.4 Civilização Industrializada Com base em sua experiências em Hawthorne e, a partir de suas conclusões, Mayo e a Teoria das Relações Humanas contribuíram para a Administração nos tópicos: A eficiência humana é resultado de sua interação social e não dos métodos de trabalho impostos. A cooperação humana é resultado da moral do indivíduo. Os métodos de trabalho impostos enfatizam a eficiência da produção e não a cooperação humana. Assim, há um conflito social na civilização industrializada: incompatibilidade entre os objetivos da empresa e os individuais. A solução é uma administração humanizada, com chefes democráticos e simpáticos com todos os operários. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 5.5 Funções básicas da organização 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Organização Industrial Função econômica: produção de bens e serviços Função social: satisfazer os participantes Equilíbrio externo Equilíbrio interno Organização Técnica Organização Humana 27 6. Decorrência da Teoria das Relações Humanas Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 6 - „Decorrência da Teoria das Relações Humanas‟ 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.1 Novos estudos na Administração Os estudos da Teoria das Relações Humanas trouxe novos ítens ao estudo da Administração: Motivação Liderança Comunicação Organização informal Dinâmica de grupo 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.2 Motivação Busca explicar o comportamento das pessoas. O estudo da Motivação exige o conhecimento das necessidades humanas: Fisiológicas: relacionadas à sobrevivência do indivíduo. Comer, beber, dormir, sexo, segurança. Psicológicas: adquiridas ao longo da vida: participação e aceitação na sociedade. De auto-realização: exige um contínuo desenvolvimento humano. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 28 6.2 Motivação Toda necessidade cria um estado de tensão e uma predisposição à ação. A motivação leva o indivíduo ao comportamento visando satisfazer suas necessidades. Cria-se o ciclo motivacional. Havendo a satisfação da necessidade, o indivíduo chega ao seu equilíbrio (temporário). Caso um comportamento ou ação não leve à satisfação da necessidade (barreira), há a frustração. Agressividade, reações emocionais, alienação. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.2 Motivação Satisfação Necessidade Equilíbrio Estímulo ou incentivo Comportamento ou ação Tensão 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Barreira 6.3 Liderança A experiência de Hawthorne identificou a existência de líderes informais que mantinham o controle do grupo, ajudando a manter os indivíduos como um grupo coeso. Para os humanistas a liderança é: Um fenômeno de influência interpessoal, Um processo de redução de incerteza do grupo, Uma relação funcional entre líder e subordinados. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 29 6.3 Liderança Estilos de Liderança Autocrática O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo O líder determina a tarefa que cada um deve executar e os colegas de trabalho O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e críticas ao trabalho de cada membro. Autocrática O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo O líder determina a tarefa que cada um deve executar e os colegas de trabalho O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e críticas ao trabalho de cada membro. Liberal (laissez- faire) Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a fazê-las. A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades quando perguntado. Liberal (laissez- faire) Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a fazê-las. A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades quando perguntado. Democrática As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede conselhos ao líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e elogios. Democrática As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede conselhos ao líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e elogios. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.3 Liderança Ênfase no líder Ênfase no líder Ênfase nos subordinados e nos subordinados Líder Líder Líder Subordinados Subordinados Subordinados 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.4 Comunicação A Teoria das Relações Humanas identificou que o processo de comunicação entre as empresas era falho. A troca contínua de informações entre os operários, e entre esses e os supervisores, a respeito das questões organizacionais, promoviam um ambiente de maior cooperação dos operários, havendo um melhor desempenho das atividades. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 30 6.4 Comunicação Redes de Comunicação Características: Roda Cadeia Círculo Rapidez de influenciação Rápida Rápida Lenta Acuracidade Boa Boa Pobre Ênfase no líder Pronunciada Marcante Nenhuma Moral Muito pobre Pobre Muito boa Flexibilidade para Lenta Lenta Muito rápida mudança no cargo 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Diferentes padrões de comunicação 6.5 Organização informal Os humanistas, através da experiência em Hawthorne verificaram que o comportamento dos operários não poderia ser estudado sem ser levado em conta a organização informal. O comportamento dos grupos está condicionado à: Organização formal Regida pelas práticas da empresa. Tem caráter lógico. Organização informal Regida pelos usos e costumes dos indivíduos. Se traduz por meio das atitudes. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.5 Organização informal Origens: Interesses comuns entre os indivíduos de um grupo Interação entre indivíduos de grupos diferentes Períodos de lazer Vida social, fora da empresa. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 31 6.6 Dinâmica de Grupo Para os humanistas o grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas sim um conjunto de pessoas que interagem entre si. A Teoria das Relações Humanas estabelece que as atitudes dos indivíduos baseiam-se nos grupos aos quais pertence. O indivíduo encontrando o seu grupo, e sendo aceito por este, produz mais. Por isso, o conhecimento da dinâmica grupal dentro da organização, ajuda o administrador. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.7 Críticas à Teoria das Relações Humanas Oposição cerrada à Teoria Clássica Inadequada interpretação dos problemas das relações Experiência de Hawthorne: novas buscas, novos caminhos Concepção ingênua do operário Trabalhador feliz X trabalhador insatisfeito Limitação do campo experimental Fábrica Parcialidade das conclusões Restrição à Organização Informal 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 6.8 Conclusão A escola das Relações Humanas trouxe duas orientações à Teoria Administrativa: Equação humana Sucesso das organizações depende diretamente das pessoas Novo papel do administrador Saber comunicar, liderar, motivar. Estas orientações são vistas como importantes nas empresas de hoje e são implementadas por estas. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 32 7. Teoria Comportamental Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo Capítulo 13 „Teoria Comportamental‟.. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.1 A Teoria Comportamental A partir dos trabalhos da Escola das Relações Humanas, a Teoria da Administração passa a apresentar novos pontos. A abordagem comportamental (ou Behaviorista): salienta a presença das ciências do comportamento humano, busca soluções mais humanas e flexíveis para os problemas organizacionais, Adota posições explicativas e descritivas (versus normativas e prescritivas das teorias anteriores). 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.1 A Teoria Comportamental Predomina a ênfase nos indivíduos, mas dentro de um contexto organizacional. Tem sua origem na oposição da Teoria das Relações Humanas frente aos pontos tratados pela Abordagem Clássica. Surgiu no final de 1940. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 33 7.2 A motivação humana A Teoria Comportamental baseia o entendimento do comportamento organizacional através do comportamento individual das pessoas. Tornou-se assim, necessário o estudo da motivação humana. Os behavioristas identificaram a necessidade do administrador em conhecer o comportamento humano para uma melhor qualidade de vida dentro das organizações. Aqui são apresentadas duas teorias que trabalham com a motivação humana dentro das organizações: Hierarquia das necessidades de Maslow Teoria dos dois fatores de Herzberg. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow Abraham H. Maslow (1908-1970) categorizou as necessidades humanas em uma hierarquia de importância, visualizada em uma pirâmide. Ele caracterizou dois grupos de necessidades: Primárias Fisiológicas De segurança Secundárias Sociais De estima De auto-realização 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br • Alimento • Repouso • Abrigo • Sexo • Relacionamento • Amizade • Aceitação • Afeição • Compreensão • Consideração •Proteção contra •Perigo •Desemprego •Discriminação profissional •Política adm. imprevisível • Satisfação do ego • Orgulho • Status e prestígio • Auto-respeito • Reconhecimento • Confiança • Progresso • Apreciação • Admiração dos colegas • Auto-realização • Auto-desen- volvimento • Excelência pessoal •Competência •Expertise Fisiológicas Segurança Auto-Realização Estima Sociais 34 7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Necessidades Secundárias Necessidades Primárias Necessidades de Auto-realização Estima Sociais Segurança Fisiológicas • Trabalho criativo e desafiante • Diversidade e autonomia • Participação nas decisões • Responsabilidade por resultados • Orgulho e reconhecimento • Promoções • Amizade dos colegas • Interação com clientes • Chefe amigável •Atividades empresariais lazer • Condições seguras de trabalho • Remuneração e benefícios • Estabilidade no emprego • Intervalos de descanso • Conforto físico • Horário de trabalho razoável 7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow Se fundamenta nos aspectos: Somente quando um nível inferior de necessidade está satisfeito, é que o nível superior surge no comportamento humano, Entretanto, quando alguma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar o comportamento, Cada indivíduo possui sempre mais de uma necessidade como impulso motivacional atuando em seu organismo, A frustração de uma necessidade pode se tornar uma ameaça psicológica, Nem todos os indivíduos chegam ao topo da pirâmide de necessidades. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.3 Hierarquia das necessidades de Maslow Apesar de pesquisas não confirmarem cientificamente a teoria de Maslow, a Hierarquia das Necessidades é ainda aceita e serve de base para orientação do administrador nas organizações. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 35 7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg Frederick Herzberg, americano, identificou dois fatores que orientam o comportamento humano em situação de trabalho: Fatores higiênicos – ou extrínsecos, Fatores motivacionais – ou intrínsecos. Estes dois fatores são independentes. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg 7.4.1 Fatores Higiênicos Ou extrínsecos, pois estão localizados no ambiente que rodeia os indivíduos na organização. São administrados e decididos pela empresa. Salários Benefícios Tipos de supervisão, Condições físicas e ambientais de trabalho, Políticas da empresa, Clima de relacionamento entre funcionários e empresa. É como o indivíduo se sente em relação à sua empresa. Nas Escolas anteriores, somente os fatores extrínsecos eram utilizados na motivação dos empregados. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg 7.4.1 Fatores Higiênicos Segundo os estudos de Herzberg: quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam insatisfação dos empregados, e quando são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados, não aumentando sua satisfação. Por este motivo, são também chamados de fatores insatisfacientes. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 36 7.4 Teoria dos dois Fatores de Herzberg 7.4.2 Fatores Motivacionais Ou intrínsecos, pois estão sob o controle do indivíduo. Referem-se ao conteúdo do cargo e às tarefas executadas pelos empregados. Crescimento individual, Progresso profissional, Responsabilidade, Reconhecimento. É o como o indivíduo se sente em relação ao seu cargo. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.5 Estilos de Administração As organizações são administradas conforme certas teorias administrativas. Tais teorias administrativas baseiam-se na maneira pela qual as pessoas se comportam nas organizações. Um dos estilos de administração que a Teoria Comportamental oferece é a „Teoria X e Teoria Y‟. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.6 Teoria X e Teoria Y Criada por McGregor, compara dois estilos opostos de administrar: Teoria X – baseado na teoria tradicional, mecanicista Teoria Y – baseado em concepções a respeito do comportamento humano. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 37 7.6 Teoria X e Teoria Y 7.6.1 Teoria X Baseia-se em idéias erradas sobre o comportamento humano: As pessoas são preguiçosas, As pessoas não têm ambição, As pessoas resistem à mudanças. Reflete um estilo de administração rígido e autocrático, onde as pessoas trabalham dentro de padrões planejados e são vistas como meros recursos. É a administração por meio de controles impostos às pessoas. Representa o estilo de administração da Administração Científica de Taylor e da Teoria Clássica de Fayol. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.6 Teoria X e Teoria Y 7.6.2 Teoria Y Baseia-se em premissas sem preconceitos a respeito da natureza humana: O trabalho pode ser uma fonte de satisfação, Pessoas não são passivas. Elas podem se tornar, por experiências negativas, As pessoas têm motivação e potencial de desenvolvimento, Fuga à responsabilidade e falta de ambição são consequências de experiências negativas, A capacidade humana é ampla. Propõe um estilo de administração: aberto e democrático, Participativo, Baseado nos valores humanos. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 7.8 Apreciação Crítica Ênfase nas pessoas Excesso de psicologização Abordagem mais descritiva e menos prescritiva Descritiva – mostra o que é Prescritiva – mostra o que deve ser Relatividade das Teorias da Motivação As teorias de Maslow e Hertzberg são relativas e não absolutas. Visão tendenciosa Padronização das proposições a respeito do comportamento individual. Aspectos subjetivos foram desprezados. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 38 8. Teoria Neoclássica Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 7 “Teoria Neoclássica”. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.1 Abordagem Neoclássica A Abordagem Neoclássica trabalha com os princípios da Teoria Clássica, atualizando-os para as organizações atuais. Suas principais características são: Ênfase na prática da administração Reafirmação dos princípios da TC Ênfase nos princípios gerais da administração Ênfase nos objetivos e resultados organizacionais Ecletismo nos conceitos 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.2 Aspectos Comuns Para os Neoclássicos, as organizações possuem alguns aspectos comuns: Objetivo Razão de ser da empresa Administração Eficiência: meio, fazer corretamente Eficácia: resultado, fazer as coisas certas Desempenho individual Capacitação 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 39 8.3 Princípios Básicos da Organização 1. Divisão do trabalho Decomposição de um trabalho em atividades menores Surgem os níveis hierárquicos: institucional, funcional e operacional. 2. Especialização Conseqüência da divisão do trabalho Cada nível ou departamento possui funções específicas 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.3 Princípios Básicos da Organização 3. Hierarquia Conseqüência da divisão do trabalho e da especialização A existência de diversas tarefas exige a diferenciação de „poder‟ Quanto maior a organização, normalmente maior é o nível hierárquico Aplicação dos conceitos de autoridade, responsabilidade e delegação 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.3 Princípios Básicos da Organização Autoridade Alocada em cargos, e não em pessoas Aceita pelos subordinados Flui de cima para baixo Responsabilidade Inerente das pessoas e não dos cargos Dever de desempenhar o cargo ou a tarefa entregue 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 40 8.3 Princípios Básicos da Organização Delegação Alocado ao cargo Processo de transferir autoridade e/ou responsabilidade para níveis inferiores da hierarquia Deve-se: delegar a tarefa inteira delegar à pessoa certa proporcionar informação constante e adequada avaliar e recompensar o desempenho 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.3 Princípios Básicos da Organização 4. Amplitude administrativa Refere-se ao número de subordinados que um indivíduo pode ter. Organização „alta‟ ou „achatada‟ 5. Centralização e Descentralização Refere-se à alocação da autoridade nos indivíduos, quanto à tomada de decisão Centralização unidade de comando Descentralização supervisão funcional 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.3 Princípios Básicos da Organização 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Vantagens da Centralização Desvantagens da Centralização • decisões são tomadas por indivíduos com visão global da empresa • tomadores de decisão são mais experientes, capacitados • decisões são mais consistentes com planejamento • executivos estão longe do dia-a-dia da empresa • executivos têm pouco contato com funcionários • caminho complexo das comunicações 41 8.4 Funções do Administrador Funções administrativas x Processo administrativo 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Planejar Organizar Controlar Dirigir 8.4 Funções do Administrador: Planejar 1. Planejar É definir objetivos ou resultados a serem alcançados. É definir um objetivo, avaliar as alternativas para realizá-lo e escolher um curso específico de ação. É o processo de estabelecer objetivos e linhas de direção e ação adequadas para alcançar tais objetivos. Deve ser constante nas Organizações. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.4 Funções do Administrador: Planejar Níveis de Planejamento 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Planos Estratégicos (Corporate) Planos Funcionais (Unidades de Negócio) Planos Operacionais (Funcional) Formulados pela alta administração. Definem: • a visão, missão e valores da empresa • o futuro da empresa – objetivos a longo prazo • as formas de atuação no mercado Definem: • os objetivos e cursos de ação das áreas funcionais da organização (RH, produção, marketing, finanças) para realização do plano estratégico Definem: • as atividades, os recursos e as formas de controle para realização dos planos funcionais. 42 8.4 Funções do Administrador 2. Organizar É estruturar os recursos da organização a fim de que alcancem os objetivos propostos. Determinar atividades Agrupá-las em estrutura lógica Alocar responsáveis 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.4 Funções do Administrador 3. Dirigir Refere-se à ação propriamente dita do administrador no dia-a-dia da organização. É garantir que os esforços dos indivíduos caminhem em um único sentido. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 8.4 Funções do Administrador 4. Controlar “Controlar tem por finalidade manter um sistema na direção de um objetivo, com base em informações contínuas sobre as atividades.” 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Tree Public house 43 8.4 Funções do Administrador: Controlar O controle aplica-se a toda organização. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Controle Estratégico • grau de realização da missão, objetivo • adequação dos planos ao ambiente externo • desempenho global da organização Controle nas áreas funcionais • produção: qualidade, quantidade e produtividade • RH: rotatividade, atrasos, desempenhos pessoais • Marketing: participação no mercado, respostas de campanhas. Controle nas áreas operacionais • consumo de recursos • rendimento das atividades e máquinas 10. Teoria da Burocracia Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 11 “Modelo Burocrático de Organização”. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 10.1 Modelo Burocrático Desenvolveu-se através de Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, mas foi implantada na Administração a partir de 1940. O Modelo Burocrático de organização baseia-se na racionalidade das atividades. Para Weber, há três tipos de organização, cada uma com um tipo de autoridade: Tradicional, Carismática, Racional ou Burocrática. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 44 10.2 Características da Burocracia 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br A Burocracia é baseada em: 1. Caráter legal das normas 2. Caráter formal da comunicação 3. Divisão do trabalho 4. Impessoalidade no relacionamento 5. Hierarquização da autoridade 6. Rotinas e procedimentos 7. Competência técnica e mérito 8. Especialização e profissionalização 9. Previsibilidade Consequências Previstas: Previsibilidade do comportamento humano Padronização do desempenho dos funcionários Objetivo: Máxima eficiência da Organização 10.3 Disfunções da Burocracia 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 1. Internalização (apego) das normas 2. Excesso de formalismo e papelório 3. Resistência às mudanças 4. Despersonalização do relacionamento 5. Categorização do relacionamento 6. Superconformidade às rotinas 7. Exibição de sinais de autoridade 8. Dificuldades no atendimento aos clientes Imprevisibilidade do Funcionamento 10.4 Modelo Burocrático de Weber 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Sistema Social Racional Burocracia Exigência de Controle Conseqüências Previstas Previsibilidade do Comportamento Conseqüências Imprevistas Disfunções da Burocracia Maior Eficiência Ineficiência 45 10.5 Graus de Burocratização 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Escassez de burocratização: Excesso de Burocratização: Falta de especialização, bagunça, confusão Falta de autoridade Liberdade excessiva Ausência de documentos, informalidade Ênfase nas pessoas Apadrinhamento Superespecialização, hiper-responsabilidade Excesso de autoridade. Autocracia e imposição Ordem e disciplina Excesso de papelório. Formalismo Ênfase nos cargos Excesso de exigências Divisão do trabalho Hierarquia Regras e Regulamentos Formalização das Comunicações Impessoalidade Seleção e Promoção do Pessoal Desordem Eficiência Rigidez 10.6 Apreciação Crítica 1. Excesso de formalismo da burocracia. 2. Mecanicismo e as limitações da “teoria da máquina”. 3. Conservantismo da burocracia. 4. Abordagem de sistema fechado. 5. Abordagem descritiva e explicativa. 6. Críticas multivariadas à burocracia. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 11. Teoria Sistêmica Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulos 15 à 17 Páginas: 409 à 496 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 46 11.1 Teoria de Sistemas Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados. Na Teoria de Sistemas, visualiza-se as organizações como um sistema que: possui elementos internos relacionados e mantém relação com elementos externos. Isto é, trata-se a organização como um sistema que interage com o ambiente que está inserida. Chama-se esta interação de Sistema Aberto. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 11.2 Organizações como Sistema Aberto As organizações possuem uma interação com o meio que atua: fornecedores, concorrentes, governo, clientes, etc. Elas influenciam no ambiente e sofrem influências deste. Pela Teoria de Sistemas, as organizações possuem algumas características específicas: 1. Comportamento probabilístico e não determinístico 2. Partes de mundo maior e feita de partes menores 3. Fronteiras, limites 4. Homeostase (Equilíbrio) 5. Morfogênese ( Capacidade de se moficar) 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 11.2.1 Organizações como Sistema Aberto 1. Comportamento probabilístico e não determinístico As variáveis externas que influenciam as organizações, são desconhecidas e incontroláveis. 2. Partes de mundo maior e feita de partes menores Sistemas dentro de sistemas 3. Fronteiras, limites Limites entre os sistemas 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 47 11.2.1 Organizações como Sistema Aberto 4. Homeostase Estado de equilíbrio Homeostasia Adaptabilidade - frente às mudanças externas 5. Morfogênese O sistema organizacional tem a capacidade de se modificar frente às mudanças e exigências do mercado. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 11.3 Apreciação crítica à Abordagem Sistêmica As empresas ficam cada vez mais dependentes da TI. Homem funcional: indivíduos que desempenham papéis. Movimento pela Qualidade. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 12. Teoria da Contingencial Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulo 18 Páginas: 497 à 558 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 48 12.1 Abordagem Contingencial Os autores desta Abordagem buscam verificar como as organizações operam sobre condições variáveis. Apresenta como principal característica o fato de considerar as empresas como um sistema aberto, ie, as organizações têm uma interação entre si e o ambiente. Propõe que as organizações não conseguem alcançar eficácia a partir de um único modelo organizacional. Motivo este causado por dois fatores: ambiente externo e tecnologia. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 12.1 Abordagem Contingencial Variações no ambiente externo das empresas e a descoberta de novas tecnologias influenciam diretamente a estrutura organizacional. A contingência é uma relação tipo “se ... então .....” Para seus estudiosos, as características das organizações dependem das circunstâncias ambientais e de sua tecnologia. Deste modo, torna-se importante o estudo do ambiente e da tecnologia. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 12.1 Origens da Teoria da Contingência A Teoria da Contingência surgiu de diversas pesquisas realizadas em organizações para verificar quais os modelos estruturais são mais eficazes em certos tipos de empresas. Os resultados verificaram a dependência entre a estrutura organizacional e o ambiente externo. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 49 12.2 Ambiente 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Fornecedores Empresa Clientes Ambiente de Tarefa Concorrentes Entidades Reguladoras Ambiente Geral Condições Tecnológicas Condições Legais Condições Políticas Condições Culturais Condições Ecológicas Condições Econômicas Condições Demográficas 12.3 Ambiente O ambiente pode ainda ser classificado, quanto à sua dinâmica, em estável ou instável. 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Ambiente Estável: • Estabilidade e permanência. • Pouca mudança. • Problemas ambientais rotineiros. • Previsibilidade e certeza. • Rotina e conservação. • Manutenção do status quo. • Reações padronizadas e rotineiras. • Tendência à burocracia. • Lógica do sistema fechado. • Preocupação interna com a organização. • Intra-orientação para a produção. • Ênfase na eficiência. Ambiente Instável: Instabilidade e variação. • Muita mudança e turbulência. • Problemas ambientais novos. • Imprevisibilidade e incerteza. • Ruptura e transformação. • Inovação e criatividade. • Reações variadas e inovadoras. • Tendência à adhocracia. • Lógica do sistema aberto. • Preocupação externa com o ambiente. • Extra-orientação para o mercado. • Ênfase na eficácia. x 12.4 Tecnologia As empresas fazem uso, em diferentes graus, de tecnologia no seu dia-a-dia. Possuem uma dependência. A tecnologia existe dentro e fora das organizações: Tecnologia como variável ambiental Empresas adquirem Tecnologia como variável organizacional Faz parte do sistema organizacional 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br 50 12.5 Níveis Organizacionais: novo arranjo 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br Ambiente Externo Nível Institucional É o componente estratégico. Formulação de políticas gerais. Nível Intermediário É o componente tático. Elaboração de planos e programas específicos. Nível Operacional É o componente técnico. Execução de rotinas e procedimentos. Núcleo Técnico Lógica de Sistema Aberto Lógica de Sistema Fechado Incerteza Certeza Mediação (limitação da incerteza) 12.6 Apreciação Crítica 1. Bipolaridade contínua Não há uma única solução, mas soluções dinâmicas que podem ser aplicadas em diferentes situações. 2. Ênfase no ambiente 3. Ênfase na tecnologia 4. Organizações como sistemas aberto e fechado simultaneamente 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br FIM 25/08/2013 Profa. Anna Cristina araujoannacristina@yahoo.com.br