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A MACROECONOMIA CLÁSSICA (I) Produto e Emprego de Equilíbrio O termo Macroeconomia teve origem na década de 1930, período de progresso no estudo das questões econômicas agregativas. A partir daí, as forças que determinam a renda, o emprego e os preços começaram a receber maior atenção. A Depressão Mundial iniciada em 1929 intensificou a urgência dos estudos da Macroeconomia e os resultados deste estudos foram várias teoria sobre o “ciclo de negócio” , a fim de estabilizar a atividade econômica, e a teoria que se destacou foi a de JOHN MAYNARD KEYNES (Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda). Desde então, houve o processo de mudança do pensamento econômico denominada REVOLUÇÃO KEYNESIANA ? ? ? Revolução contra o quê?? Qual era a ortodoxia antiga?? Keynes chamou-a de ECONOMIA CLÁSSICA A Revolução Clássica Como vimos anteriormente, a economia surgiu como uma Revolução contra a ortodoxia anterior. Os economistas clássicos atacaram um conjunto de doutrinas econômicas conhecidas como Mercantilismo. Dois dogmas do Mercantilismo atacados pelos escritores clássicos eram o Metalismo e a Intervenção Estatal. – Metalismo: a riqueza e o poder de uma nação era determinado pelo estoque de metais preciosos que possuía; – Intervenção Estatal: direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. Em contraste com os Mercantilista, os economistas clássicos acentuaram o papel dos fatores reais, por oposição aos monetários na determinação das variáveis reias, como a produção e o emprego. A moeda teria na economia somente a função de meio de troca. Os economistas clássicos insistiam nas tendências de auto-regulação das economias. Entre as ações consideradas desnecessárias e geralmente prejudiciais pelos economistas clássicos, estavam as políticas do governo para assegurar a adequação da demanda produção. Produção Uma relação central do modelo clássico é a função produção agregada que, é uma relação entre os níveis da produção e os níveis de insumo para cada nível de utilização de insumos, a função produção mostra o valor resultante de produção e pode ser estrita como: y = F(K,N) Y= produção real K= estoque de capital N= quantidade de mão de obra No curto prazo supõe-se que o estoque de capital seja fico, a tecnologia e a população também, a produção varia unicamente com as alterações na utilização de mão de obra (N). Função Produção A baixo níveis de emprego, supõe que se a função seja uma linha reta. Como a inclinação da linha fornece a variação na produção para uma dada a mudança no emprego , esse trecho linear da curva exibe retorno constantes aos aumentos na utilização de mão de obra. Para níveis suficientemente baixos de utilização de trabalho é possível supor que o acréscimo de trabalhadores para uma dada planta industrial e quantidade de equipamentos não alteram a produtividade do último trabalhador contratado. Portanto, abaixo temos o gráfico de variação na produção por alteração no uso de mão de obra, o produto marginal do trabalho (PMgN) N’ PMgN PMgN Emprego A marca registrada na análise clássica do mercado do trabalho é a suposição deque o marcado funciona apropriadamente, Firmas e Trabalhadores são perfeitamente informados sobre os preços relevantes. Não há obstáculos aos ajustes dos salários nominais; O mercado se equilibra. Demanda por trabalho Pelo lado da demanda os compradores de serviços de mão de obra são as firmas que produzem as mercadorias. Para ver como é determinada a demanda por trabalho, começamos pelo exame da demanda de uma firma individual genérica, escolhendo as quantidades que maximizam os lucros. A curto prazo a produção só pode ser alterada por meio da variação na utilização do insumo do trabalho, então a firma aumentará a produção até o ponto em que o custo marginal de produção seja igual da receita marginal recebida por sua venda. Como o trabalho é o único fator variável da produção o custo marginal de cada unidade adicional de produção é o custo de trabalho que é igual do salário monetário dividido pelo numero de unidades produzidas por unidade adicional de mão de obra. CMgi = Custo Marginal W=Salario Monetário ou Nominal PMgNi= Produto Marginal do Trabalho CMgi=W/PMgNi Oferta de trabalho A última relação necessária para determinar o emprego e, por conseguinte, a produção no sistema clássico é a curva na oferta de trabalho. Os serviços de trabalho são fornecidos pelos trabalhadores individuais. Os Economistas clássico assumiam que o indivíduo tenta maximizar a satisfação. O nível da satisfação dependia tanto da renda real que proporcionava ao individuo poder de compra sobre bens e serviços quanto de lazer, portanto há um trade-off entre esses dois objetivos pois a renda aumentava com o trabalho que, por sua vez reduz o tempo disponível para o lazer. O trade off Renda-Lazer Decisão Individual de Oferta de Trabalho A B C Nj Acima construímos a curva de oferta de trabalho para o indivíduo, essa curva de oferta consiste nos pontos A, B e C. Mostra a quantidade de trabalho ofertada para os diferentes valores de salário real, ou seja, a curva da oferta de trabalho individual (Nj). A curva de oferta agregada de trabalho pode ser escrita como: Nˢ = g ( ) P W Produto e emprego de equilíbrio Até agora vimos: Função de produção agregada; Curva de demanda por trabalho; Curva de Oferta de trabalho. Essas relações, junto com a condição de equilíbrio no mercado de trabalho, Nˢ=Nͩ , determinam o produto, o emprego e o salário real no sistema clássico.Na terminologia frequentemente usada, produto, emprego e salário real são tidos como variáveis endógenas ao modelo clássico, conforme foi apresentado, onde variável endógena significa uma variável determinada dentro do modelo ou por ele. Determinantes do Produto e do emprego No modelo clássico,os fatores que determinam a produção e o emprego são os que determinam as posições das curvas de oferta e demanda por trabalho, bem como a posição da função produção agregada. A função produção é deslocada por uma mudança tecnológica que altera a quantidade e produtos obtenível a partir de quantidades fixas de insumos. Então, no modelo clássico, os níveis de produção e emprego são determinados exclusivamente por fatores associados a oferta. Curva de oferta agregada clássica P Y Produto Nível agregado de Preço A curva de Oferta Agregada Clássica, reflete o fato de que, para que haja equilíbrio no mercado de trabalho, valores pais altos do nível de preço exigem níveis proporcionalmente mais altos do salário monetário. A curva de oferta agregada é vertical. Preços mais altos estimulam a produção apenas quando não acompanhados de salário monetário proporcionalmente mais alto-somente se diminuírem o salário real, todavia, em vista das suposições que adotamos, o equilíbrio no mercado de trabalho exige que os salários monetários aumentem proporcionalmente aos preços para manter o único salário real de equilíbrio desse mercado. Fatores que não afetam o produto Como o produto e o emprego são determinados pela oferta, o nível da demanda agregada não terá efeito obre o produto. Fatores como a quantidade da Moeda, o nível de gastos governamentais e o nível da demanda por bens de capital pelo setor empresarial são todos fatores do lado da demanda, que não exercem nenhuma função na determinação do produto e do emprego. O caso da política tributária do governo é mais complexo. As mudanças nos impostos - na medida em que afetarem o lado da demanda – não afetarão a produção nem o emprego. Mas as variações dos impostos tributário também geram incentivos ou efeitos sobre o lado da oferta que importam a produção e ao emprego.