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07/12/2012 1 CURSO INTRODUTÓRIO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS Prof. Ms. Filipe Simões Corrêa simoescorrea@gmail.com Conceitos mencionados em aula • Eficiência e Eficácia; • Integração horizontal, vertical e diversificação. • Cadeia produtiva 07/12/2012 2 Figura 7.11. As quatro funções administrativas Planejamento Formular objetivos e os meios para alcançá-los Controle Monitorar as atividades e corrigir os desvios Direção Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicar Organização Modelar o trabalho, alocar recursos e coordenar atividades Recursos • Humanos • Financeiros • Materiais • Tecnológicos • Informação Resultados • Desempenho • Objetivos • Produtos • Serviços • Eficiência • Eficácia Quadro 7.3. O Processo Administrativo Planejamento Organização Direção Controle • Definir a missão • Formular objetivos • Definir os planos para alcançar os objetivos • Programar as atividades • Dividir o trabalho • Designar as atividades • Agrupar as atividades em órgãos e cargos • Alocar recursos • Definir autoridade e responsabilidade • Designar as pessoas • Coordenar os esforços • Comunicar • Motivar • Liderar • Orientar • Definir os padrões • Monitorar o desempenho • Avaliar o desempenho • Ação corretiva 07/12/2012 3 PROCESSO DE PLANEJAMENTO Objetivos da Aula • Saber o que é um plano • Quais são seus 3 tipos • Pelo que se caracteriza o planejamento estratégico • O que é estratégia • Quais os 3 níveis da estratégia • Como é o processo de Planejamento Estratégico • Quais ferramentas de Formulação estratégica são mais usadas 07/12/2012 4 Figura 7.14. A função de planejar Planejar • Definir objetivos • Verificar onde as coisas estão hoje • Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários) • Identificar meios para alcançar os objetivos • Implementar os planos de ação necessários Organizar Dirigir Controlar Quadro 6.2 Duas atitudes em relação ao planejamento. ATITUDES EM RELAÇÃO AO PLANEJAMENTO Proativa Reativa � Forças que impulsionam e desejam a mudança. � Espírito renovador. � Capacidade de adaptação a novas situações. � Antecipação de novas situações. � Forças que desejam e preservam a estabilidade. � Apego às tradições. � Espírito conservador. � Incapacidade de adaptação a novas situações. 07/12/2012 5 Quem planeja... SIMOESCORREA@GMAIL.COM • Faz ou tem mais chances de... – Antecipar-se – Ser proativo – Constrói o próprio futuro Três Níveis de Planejamento SIMOESCORREA@GMAIL.COM Planejamento Conteúdo Horizonte Amplitude Exemplos Estratégico Genérico, sintético e abrangente Longo prazo Macro. Abrange a empresa como um todo Tático Menos genérico e mais detalhado Médio prazo Meso. Aborda cada unidade em separado Plano de marketing, de produção, financeiro, expansão Operacional Detalhado e específico Curto prazo Micro. Abrange apenas uma tarefa ou operação Plano de cargos e salários, plano de recrutamento, plano de vendas, plano de aula 07/12/2012 6 Quadro 6.7 Três tipos de planos elaborados pelas organizações. PLANOS ESTRATÉGICOS PLANOS FUNCIONAIS OU ADMINISTRATIVOS PLANOS OPERACIONAIS Definem a missão, o futuro e as formas de atuar no ambiente (produtos e serviços, clientes e mercados, vantagens competitivas), bem como os objetivos de longo prazo. Definem os objetivos e cursos de ação das áreas funcionais (marketing, finanças, operações, recursos humanos) para realizar os planos estratégicos. Definem atividades, recursos e formas de controle necessários para realizar os cursos de ação escolhidos. Figura 7.15. Os quatro tipos de planos Tipos de Planos Relacionados com Métodos Relacionados com Dinheiro Relacionados com Tempo Relacionados com Comportamentos Procedimentos Orçamentos Programas ou Programações Regras ou Regulamentos Métodos de trabalho ou de execução. Representados por organogramas. Receita / despesa em um dado espaço de tempo. Correlação entre tempo e atividades (agendas). Representados por cronogramas. Como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. 07/12/2012 7 Gestão estratégica e funções administrativas Fase O que se faz Função relacionada 1 Análises do ambiente externo, formulação da visão, missão, valores e objetivos Planejamento 2 Definição de estratégias e planos de ação Planejamento e organização 3 Implementação do plano desenvolvido Direção 4 Avaliação e controle do plano desenvolvido Controle Figura 6.3 Três componentes de um plano. OBJETIVOS MEIOS DE CONTROLERECURSOS PLANO XYZ A FORMA E O CONTEÚDO DOS PLANOS VARIAM DE UMA ORGANIZAÇÃO PARA OUTRA. 07/12/2012 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Antes de falarmos de planejamento estratégico, convém pensar sobre o que é estratégia. Já que sobre planos já temos um bom entendimento. O QUE É ESTRATÉGIA? 07/12/2012 9 Estratégia • Estratégia é um conceito com vários entendimentos. Estratégia também é criada e entendida de muitas formas diferentes. • Para Barney e Hesterly “a estratégia de uma empresa é definida como sua teoria de como obter vantagens competitivas” (Barney; Hesterly, 2007, p. 5) Vantagem Competitiva • Não dá pra falar em estratégia, sem falar em vantagem competitiva, ou seja, no diferencial que permita superar os concorrentes. • A estratégia é o caminho adotado, o curso de ação ou as decisões tomadas, para que isto ocorra. – Este curso não é lógico, pode surgir de formas diferentes, até do imprevisto... 07/12/2012 10 Estratégia • Entretanto, entende-se que a estratégia tem mais chances de ser bem sucedida se for baseada em um processo de formulação recheado de análises (internas e externas) bem realizadas, implementada com realismo e correção e controlada/ajustada. • Para tanto, tem-se o processo de gestão ou administração estratégica, que tem como primeira etapa o planejamento estratégico Processo de administração estratégica • Tem as seguintes etapas: • Planejamento, implementação e controle estratégicos • O planejamento estratégico pode-se dividir em: diagnóstico estratégico e definição das estratégias. 07/12/2012 11 21 Planejamento Estratégico • Surge nas organizações como uma resposta para: (1) aumento do ritmo das mudanças ambientais; (2) à sua crescente complexidade. • Internamente o planejamento deve fornecer um referencial comum a todos os membros, explicitando os caminhos a serem trilhados simoescorrea@gmail.com 22 Planejamento Estratégico • No âmbito externo, o P.E. orienta ações organizacionais em torno do(s) objetivo(s) tais como: oportunidades, mercados, públicos, e pela própria sobrevivência. • Assim, possibilita-se otimizar recursos por meio de uma ação organizada e convergente 07/12/2012 12 Etapas do Planejamento Estratégico • Depende do entendimento que se tem de como a estratégia se forma. • O processo pode ser mais top-down, segmentado, racional e técnico para gerar planos de ação que, desta forma, caracterizam-se por serem pré-determinados, OU • Coletivo, emergente, improvisado ou até mesmo intuitivo. Figura 7.13. O desdobramento dos objetivos Objetivos organizacionais Estabelecimento dos objetivos da organização Políticas Colocação dos objetivos como guias para a ação Diretrizes Linhas mestras e genéricas para a ação Metas Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão Programas Atividades necessárias para cada meta Procedimentos Modos de execução de cada programa Métodos Planos de ação para a execução de tarefas Normas Regras para cada procedimento Amplitude Detalhamento Maior Menor Menor Maior Exemplo de plano estratégico rígido, típico de organização “sistema fechado” 07/12/2012 13 Pensando a partir dos conceitos de sistemas fechado e aberto temos formas de gerar as estratégias bastante diferentes, percebem? • ABERTO • Privilegia fatores externos • Dinâmicas/genérica • Definidas coletivamente e emergentes • FECHADO • Privilegia fatores internos • Rígidas/detalhadas • Definidas por especialistas NÍVEIS E FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS 07/12/2012 14 Estratégia Organizacional • O ambiente constitui um conjunto de forças gerais. É o agente central no processo estratégico. • A organização precisa responder a essas forças ambientais ou será eliminada. • A liderança na organização deve saber ler o ambiente e garantir uma adaptação adequada. É a resposta estratégica. • As organizações se agrupam em nichos distintos nos quais permanecem até que os recursos escasseiem ou as condições se tornam hostís. • Mapeamento ambiental: diagnóstico externo. • Avaliação interna da organização: quais os pontos fortes (que devem ser ampliados) e pontos fracos (que devem ser corrigidos). • Daí, a matriz SWOT (strenghts, weakness, opportunities, threats) do mapeamento ambiental e da análise interna. • Compatibilização: prescrição para ajustar os aspectos internos (endógenos) aos aspectos externos (exógenos) da melhor maneira possível. • Definição da estratégia organizacional: é a ação, a mudança estratégica. Formulação da Estratégia • Para a Formulação ou definição da Estratégia pode-se utilizar Ferramentas ou Técnicas. Dentre elas, destacamos as principais: – SWOT ou FOFA – Matriz BCG – Análise das 5 forças da indústria – Cadeia de Valor 07/12/2012 15 SWOT ou FOFA • SWOT (Strenght, Weakness, Opportunities, Threats) ou FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças). • Ela é bastante simples, sendo a mais utilizada. • Ela é útil para empresas com um negócio só. • Primeira ferramenta de formulação de estratégia desenvolvida. • Data da década de 1960 SWOT ou FOFA • É estritamente ligada ao processo de formulação estratégica e seus pressupostos, ou seja, adapta-se a contingências externas (ação estratégica). • Tem como vantagem, sua fácil aplicação • E como desvantagem, a falta de técnica de análise, ou seja, ela pode ser repleta de “achismos”. 07/12/2012 16 07/12/2012 17 07/12/2012 18 ÁREAS VARIÁVEIS PARA ANÁLISE Produção Instalação industrial Equipamentos e processo produtivo Planejamento e controle da produção Qualidade dos produtos Custo de produção Organização da fábrica Nível de estoques (entrada e saída) P & D Fornecimento RH Motivação e comprometimento dos funcionários Política de recrutamento e seleção Treinamento e desenvolvimento Planos de cargos e salários Competências pessoais Clima e Cultura organizacional SIMOESCORREA@GMAIL.COM ÁREAS VARIÁVEIS PARA ANÁLISE Finanças Lucratividade da empresa Liquidez e grau de endividamento Receitas e custos Capacidade de investimento Estrutura de capital Marketing Sistemas de distribuição e pontos de venda Portfólio de produtos Preços e forma de pagamento Promoçao dos produtos Satisfação dos clientes Sinergia no Mix de marketing (4 Ps) 07/12/2012 19 Estratégias Empresariais simoescorrea@gmail.com 38 Análise Setorial (Porter, 1980) Determinantes da ameaça de substituição Determinantes do poder dos fornecedores Barreiras à entrada Determinantes da rivalidade Determinantes do poder dos compradores Novos Entrantes Concorrentes na Indústria Intensidade da rivalidade Fornecedores Compradores Substitutos Ameaça de novos entrantes Poder de barganha dos fornecedores Poder de barganha dos compradores Ameaça de substitutos 07/12/2012 20 AMBIENTE GERAL x TAREFA • Ambiente Geral – O mesmo para todos os concorrentes; – A org. sozinha não tem influencia alguma sobre este ambiente • Ambiente Tarefa – Variável entre os concorrentes – A org. tem alguma influencia sobre este ambiente Liderança, cult. poder Análise do Amb. Ext. Análise do Amb. Int. Estr. empresariais Estr. U.N. Estr. Funcionais Implementação Estr Estr. Org. Controle Estr MODELO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 07/12/2012 21 Estratégia Organizacional Modelo do Boston Consulting Group • Vacas leiteiras: produtos com alta participação no mercado e elevado volume de caixa. • Vira-latas: produtos com baixa participação e baixo crescimento. • Crianças-problema: produtos de baixa participação de mercado e alto crescimento. Exigem mais dinheiro do que podem gerar. • Estrelas: produtos de alta participação e alto crescimento. Garantem o futuro. Modelo de Porter de Análise Competitiva da Indústria • Ameaça de novos entrantes. • Poder de barganha dos fornecedores. • Poder de barganha dos clientes. • Ameaça de produtos substitutos. • Intensidade da rivalidade entre concorrentes. a) Liderança em custo. b) Diferenciação. c) Foco. 42 Níveis de Estratégia • Corporativo – o que fazer? • Unidade Estratégica de Negócio (UEN) ou Competitivo – Como competir? • Funcional – como cada área contribui? 07/12/2012 22 44 Níveis de Estratégia • Corporativo – Matriz BCG • UEN – Análise 5 forças da indústria (ou setor) de Porter • Funcional – Cadeia de Valor Genérica 07/12/2012 23 MATRIZ BCG (Boston Consulting Group) AbacaxisVacas Leiteiras Pontos de InterrogaçãoEstrelas Participação relativa de mercado Alta Baixa MATRIZ DE CRESCIMENTO x PARTICIPAÇÃO BCG 07/12/2012 24 Estratégias Empresariais simoescorrea@gmail.com 47 Análise da Indústria ou Setor(Porter, 1980) Determinantes da ameaça de substituição Determinantes do poder dos fornecedores Barreiras à entrada Determinantes da rivalidade Determinantes do poder dos compradores Novos Entrantes Concorrentes na Indústria Intensidade da rivalidade Fornecedores Compradores Substitutos Ameaça de novos entrantes Poder de barganha dos fornecedores Poder de barganha dos compradores Ameaça de substitutos • Tal análise gera a seleção de uma das Estratégias Genéricas, no quadro a seguir 07/12/2012 25 49 Estratégias Genéricas de Porter • A implementação desta estratégia escolhida se dará em nível tático. Para tanto pode ser usada outra ferramenta conhecida como cadeia de valor. 07/12/2012 26 Cadeia de Valor Genérica 51 Alinhamento Estratégico • Trata do necessário alinhamento, coordenação ou harmonia entre as estratégias corporativas, competitivas e funcionais. 07/12/2012 27 Avaliação da Estratégia (Andrews, 2006)Avaliação da Estratégia (Andrews, 2006) simoescorrea@gmail.com 53 • Para Andrews (2006), a estratégia formulada deve atender a 4 aspectos: a) consistência; b) concordância; c) vantagem; d) viabilidade. Avaliação da Estratégia Formulada simoescorrea@gmail.com 54 • Consistência: a estratégia não deve apresentar metas e políticas mutuamente inconsistentes • Concordância: a estratégia deve representar uma resposta que se adapte ao ambiente externo e às mudanças críticas que ocorrem nesse ambiente; 07/12/2012 28 Avaliação da Estratégia FormuladaAvaliação da Estratégia Formulada simoescorrea@gmail.com 55 • Vantagem: a estratégia deve permitir a criação e/ou manutenção de vantagem competitiva em uma área de atividade selecionada • Viabilidade: a estratégia não deve exigir demais dos recursos disponíveis nem criar subproblemas insolúveis