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FLIP-FLOPS Introdução Introdução- Flip-Flops Também chamados de biestável por possuir 2 estados lógicos estáveis 0 e 1, eles são importantes por serem elementos básicos dos circuitos registradores contadores; O flip-flop possui como função armazenar níveis lógicos temporariamente, ou seja, funciona como elemento de memória; Os flip-flops podem ser de vários tipos de configurações com variadas entradas de controle, porém todos eles apresentam 2 saídas complementares chamadas Q e Q. Flip-Flop RS Assíncrono Possui 2 entradas denominadas reset (R) e set (S) e é assíncrono, porque o tempo necessário para a atualização das saídas Q e Ǭ depende apenas do atraso (∆t) das portas lógicas que constituem o seu circuito. Flip-Flop RS Assíncrono Implementação de um flip-flop RS assíncrono: Flip-Flop RS Assíncrono • Devido à realimentação das saídas complementares Q e Q para as entradas das portas lógicas, só é possível conhecer os níveis lógicos das saídas num instante futuro (t + ∆t), conhecendo-se os níveis lógicos das entradas R e S e das saídas Q e Ǭ no instante atual (t), ou seja: • Obs.: O ∆t representa o tempo de atraso das portas NOU. o Q (t + ∆t) = R(t) + Q (t) o Q (t + ∆t) = S(t) + Q(t) Flip-Flop RS Assíncrono • Tabela-Verdade do Flip-Flop RS Assíncrono: Flip-Flop RS Assíncrono • Símbolo lógico do flip-flop RS assíncrono: Flip-Flop RS Assíncrono Sendo Qa : saída atual Sendo Qf : saída futura Flip-Flop RS Síncrono • Possui as entradas reset (R) e set (S), além de uma terceira entrada denominada CK (Clock), que através de um sinal externo, chamado pulso de clock (relógio), determina o instante de atualização das saídas Q e Q. • Implementação de um Flip-Flop Síncrono: Flip-Flop RS Síncrono Neste circuito, quando CK está em nível 0, as saídas Q e Q permanecem inalteradas independente das variações das entradas R e S. Quando CK está em nível lógico 1, as entradas R e S podem, juntamente com as saídas atuais Q e Q, podem definir estas saídas no instante futuro. Flip-Flop RS Síncrono Símbolo lógico do flip-flop RS síncrono e tabela-verdade simplificada. Flip-Flop RS Síncrono O Pulso de Clock que determina o instante em que as entradas R e S podem atuar , sincronizando a atualização das saídas. Obs: Os tempos dos níveis lógicos 0 e 1 do pulso de clock devem ser maiores que o tempo de atraso das portas lógicas do circuito, para que as saídas se atualizem sem problemas. O problema do ERRO lógico, Q = Q = 0, não foi resolvido para R = S = 1. Flip-Flop RS Síncrono Um flip-flop JK é uma variação do RS Síncrono, na qual foi incluída uma nova realimentação das saídas Q e Q às portas lógicas de entrada. Flip-Flop JK • Implementação de um flip-flop JK: Flip-Flop JK Seu funcionamento é similar ao flip-flop RS Síncrono com exceção da condição de entrada J=K=1, na qual, logo que o pulso de clock muda de 0 para 1 as saídas se complementam, ou seja, passam de 0 e 1 para 1 e 0 ou vice-versa. Esta complementação das saídas e a realimentação às portas lógicas de entrada provocam sucessivas complementações (oscilação) enquanto o pulso de clock encontra-se em nível lógico 1. Flip-Flop JK Esta oscilação para J=K=1 também não é desejável, pois trata-se de uma instabilidade do circuito. Flip-Flop JK É formado por 2 flip-flops RS Síncronos ligados em cascata com um inversor entre a entrada de clock do primeiro (master/mestre) e a entrada de clock do segundo (slave/escravo), além de uma realimentação que vem das saídas Q e Q às portas lógicas de entrada. As saídas Q e Q complementam-se também apenas uma vez, permanecendo estáveis até que um novo pulso de clock completo (subida e descida) seja aplicado à entrada CK. Flip-Flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo) • Tabela-verdade e símbolo lógico flip-flop JK master-slave: Flip-Flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo) • Obs: Os símbolos utilizados para representar uma entrada de clock sensível às transições negativa e positiva são: Flip-Flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo) Flip-Flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo) CK Y CK Q Q X J K Mestre/Master Escravo/Slave •Para J = K = 1, tem-se: • Quando CK = 1, o flip-flop master está habilitado e, então X e Y complementam-se, mas esta mudança não altera as saídas Q e Q, pois o flip-flop slave encontra-se desabilitado (CK = 0). Portanto, não havendo mudança em Q e Q, que estão realimentadas às entradas do circuito, X e Y não se alteram mais. • Quando CK = 0, o flip-flop slave está habilitado (CK = 1) provocando uma mudança nas saídas Q e Q, não alterando novamente X e Y para realimentação, pois, agora é o flip-flop master que se encontra desabilitado. Flip-Flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo) • Isto significa que, para J = 1 e K = 1, na subida do pulso de clock, X e Y complementam-se apenas uma vez e, na descida do pulso de clock, as saídas Q e Q complementam-se também apenas uma vez, permanecendo estáveis até que um novo pulso de clock completo (subida e descida) seja aplicado à entrada CK; • O problema da oscilação foi resolvido e, outra característica interessante que é o fato das saídas se atualizarem somente na descida do pulso de clock, chamado de sensível à borda de descida ou transição negativa. Flip-Flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo) • Trata-se de flip-flop JK Master-Slave com duas entradas Preset (PR) e Clear (CL) (chamada de assíncronas), as quais atuam diretamente nas saídas Q e Q independentemente do pulso de clock e do nível lógico das entradas J e K. Flip-Flop JK Master-Slave com Preset e Clear Flip-Flop JK Master-Slave com Preset e Clear • Tabela-verdade e símbolo lógico do flip-flop JK Master-Slave com Preset e Clear: Flip-Flop JK Master-Slave com Preset e Clear • As entradas PR e CL são ativas em nível lógico 0 e possui a função de forçar a saída Q para 1 (preset ativo) ou para 0 (clear ativo); • Para PR= 1 e CL=1, entradas desativadas, o flip-flop funciona normalmente, ou seja, suas saídas dependem de J, K e CK; • O que ocorreria caso as portas ficassem ativas simultaneamente (PR=0 e CL=0)? Flip-Flop JK Master-Slave com Preset e Clear • A figura abaixo representa um flip-flop JK master-slave com um inversor entre suas entradas, formando um flip-flop D. Flip-Flop D (variação do JK master-slave) • Como J = K • Se D = 0, então J = 0 e K = 1 (reset ativado), as saídas futuras do flip-flop serão Qf = 0 e Qf = 1; • Se D = 1, então J = 1 e K = 0 (set ativado), as saídas futuras do flip-flop serão Qf = 1 e Qf = 0 Flip-Flop D (variação do JK master-slave) • Tabela –verdade e símbolo lógico: • Após o pulso de clock, o flip-flop apenas armazenará o valor da entrada D, sendo por isto chamado de latch (memória). Flip-Flop D (variação do JK master-slave) • Representa um flip-flop JK master-slave com as entradas curto-circuitadas. Flip-Flop T • Como J = K: • Se T = 0, então J = K = 0, as saídas futuras do flip-flop permanecerão iguais às atuais (Qf = Qa e Qf = Qa). • Se T = 1, então J = K = 1, as saídas futuras do flip-flop serão o complemento das atuais (Qf = Qa e Qf = Qa). Flip-Flop T • Tabela –verdade e símbolo lógico Flip-Flop T • 1°) Analisar o circuito do flip-flop abaixo e construir sua tabela-verdade. • (2°) Qual a diferença básica entre um flip-flop assíncrono e um síncrono? Exercícios: • (3°) É possível obter-se um flip-flop D a partir do flip-flop RS Síncrono? Justificar. • (4°) É possível obter-se um flip-flop T a partir do flip-flop RS Síncrono? Justificar. • (5°) Determinar as formas de onda das entradas J e K e das saídas Q e Q do flip-flop do circuito seguinte, dadas as formas de onda de CK, A e B. Considerar inicialmente Q = 0. Exercícios: • (6°) O que faz este circuito? J Q ~QK FF A CLK J Q ~QK FF B CLK QA QB CK 1 Exercícios: