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Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese U n i v e r s i d a d e G a m a F i l h o Maria de Lourdes Motta Braziellas Nelza Maria Moutinho Ançã (Catalogado na fonte pela Biblioteca Central da Universidade Gama Filho) © Editora Gama Filho Braziellas, Maria de Lourdes Motta Normas para apresentação de trabalho de conclusão de curso, monografia, dissertação e tese / Maria de Lourdes Motta Braziellas e Nelza Maria Moutinho Ançã – 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 2010. 103p. : il. gráf. ISBN 978-85-7444-078-1 Disponível em versão online. Modo de acesso: http://www.ugf.br Inclui bibliografia. 1. Pesquisa científica – Metodologia. 2. Monografias – Redação. 3. Metodologia científica. 4. Trabalhos Científicos – Redação. I. Ançã, Nelza Maria Moutinho. II. Título. CDD – 001.42 EDITOR Dante Gastaldoni CAPA E DIAGRAMAÇÃO André Luiz Santos CHANCELER Paulo Cesar Prado Ferreira da Gama REITORA Maria José Mesquita Cavalleiro de Macedo Wehling PRÓ-REITOR DE HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS Arno Wehling PRÓ-REITOR DE SAÚDE Gilberto Chaves PRÓ-REITOR DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA Paulo César Dahia Ducos PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Sergio Norbert À Universidade Gama Filho, representada por diversas instâncias acadêmicas, na pessoa de seus gestores, com os quais tivemos o privilégio de trabalhar direta ou indiretamente, pela confiança em nós depositada e pelo reconhecimento da qualidade desta produção acadêmica, ora apresentada como parâmetro para toda a Universidade. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 − Configuração de página (margens) 36 Figura 2 − Configuração de página (tamanho do papel) 36 Figura 3 − Fonte (tipo, estilo e tamanho) 37 Figura 4 − Fonte (espaçamento de caracteres) 38 Figura 5 − Parágrafo (recuos e afastamento) 39 Figura 6 − Quebra (página e seção) 40 Figura 7 − Numeração de página (posição e alinhamento) 40 Figura 8 − Formatação do número de página 41 Quadro 1 − Correspondência: tipos de gráficos e séries estatísticas 81 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 10 2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 12 3. TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO SEGUNDO A NBR 14724:2005 ............ 13 4. MODALIDADES DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO NA UGF ............ 14 4.1. Monografia .................................................................................................................. 14 4.2. Artigo ........................................................................................................................... 18 4.2.1. Concepções e características .............................................................................. 18 4.2.2. Estrutura do artigo .............................................................................................. 18 4.2.3. Apresentação gráfica........................................................................................... 20 4.3. Estudo de caso ............................................................................................................ 21 4.3.1. Concepção e características ................................................................................ 21 4.3.2. Planejamento ...................................................................................................... 22 4.3.3. Coleta de dados .................................................................................................. 23 4.3.4. Análise dos dados ............................................................................................... 23 4.3.5. Redação do relatório .......................................................................................... 23 4.3.6. Estrutura do relatório .......................................................................................... 24 4.4. Projeto ......................................................................................................................... 25 4.5. Etapas do processo de elaboração do TCC .............................................................. 25 5. ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS ....................................................... 28 5.1. Elementos pré-textuais ............................................................................................... 28 5.2. Partes textuais ............................................................................................................ 30 5.2.1. Introdução .......................................................................................................... 31 5.2.2. Tópicos do desenvolvimento ............................................................................. 31 5.2.3. Conclusão ........................................................................................................... 31 5.3. Partes pós-textuais ..................................................................................................... 32 6. PADRONIZAÇÃO GRÁFICA ......................................................................................... 33 6.1. Padrões para digitação de trabalhos acadêmicos .................................................... 33 6.2. Orientação para formatação do documento ............................................................ 35 6.2.1. Configuração de página ...................................................................................... 35 6.2.2. Formatação da fonte ........................................................................................... 36 6.2.3. Formatação de parágrafo .................................................................................... 38 6.2.4. Inserção de quebra de seção ............................................................................... 39 6.2.5. Numeração de página ......................................................................................... 40 6.2.6. Equações e fórmulas .......................................................................................... 41 6.3. Sistematização das seções estruturais do trabalho acadêmico ............................... 42 6.4. Figuras de realce ......................................................................................................... 43 7. NORMAS PARA A REFERENCIAÇÃO DAS FONTES CONSULTADAS ............... 45 7.1. Conceito ....................................................................................................................... 45 7.1.1. Documentos referenciáveis ................................................................................ 45 7.1.2. Elementos essenciais da referência .................................................................... 45 7.1.2.1. autoria ............................................................................................................. 45 7.1.2.2. título e edição .................................................................................................. 46 7.1.2.3. local ................................................................................................................. 46 7.1.2.4. editora .............................................................................................................. 46 7.1.2.5. data .................................................................................................................. 47 7.2. Referenciação de materiais de uso mais frequente .................................................. 47 7.2.1. Livros usados como um todo ............................................................................. 47 7.2.2. Livros usados em parte ou capítulo destacado ................................................... 49 7.2.3. Obras de referência (dicionário, enciclopédia) .................................................. 49 7.2.4. Artigos de revista, boletim, periódico ................................................................ 50 7.2.5. Matéria de jornal ................................................................................................ 51 7.2.6. Artigo ou matéria de revista, boletim, jornal em meio eletrônico ...................... 51 7.2.7. Evento científico como um todo ........................................................................ 52 7.2.8. Trabalho apresentado em evento científico ........................................................ 52 7.2.9. Teses, dissertações e outros trabalhos acadêmicos ............................................. 52 7.2.10. Patente .............................................................................................................. 53 7.2.11. Documento jurídico .......................................................................................... 53 7.2.11.1. legislação ........................................................................................... 53 7.2.11.2. jurisprudência .................................................................................... 54 7.2.11.3. doutrina .............................................................................................. 54 7.2.11.4. consulta a publicação comercial de documento jurídico ................... 54 7.2.11.5. consulta a documento jurídico em meio eletrônico ........................... 54 7.2.12. Imagem em movimento .................................................................................... 55 7.2.13. Documento iconográfico .................................................................................. 55 7.2.14. Documento cartográfico ................................................................................... 55 7.2.15. Documento sonoro ........................................................................................... 56 7.2.16. Partitura ............................................................................................................ 56 7.2.17. Documento tridimensional ............................................................................... 56 7.2.18. Materiais não previstos na NBR 6023:2002 .................................................... 57 7.2.19. Autoria repetida ................................................................................................ 57 8. REDAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS .................................................................... 59 8.1. Características da linguagem .................................................................................... 59 8.2. Uso de citações e notas de rodapé ............................................................................. 60 9. APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES ................................................. 65 9.1. Concepções .................................................................................................................. 65 9.2. Elaboração geral da tabela ........................................................................................ 65 9.2.1. Número ............................................................................................................... 65 9.2.2. Título .................................................................................................................. 66 9.2.3. Apresentação de tempo ...................................................................................... 67 9.2.4. Moldura .............................................................................................................. 68 9.2.5. Cabeçalho ........................................................................................................... 68 9.2.6. Coluna indicadora .............................................................................................. 68 9.2.7. Totalização ......................................................................................................... 69 9.2.8. Rubrica ............................................................................................................... 69 9.2.9. Indicação de intervalos parciais ......................................................................... 70 9.2.10. Corpo ................................................................................................................ 70 9.2.11. Unidade de medida ........................................................................................... 71 9.2.12. Dado numérico ................................................................................................. 71 9.2.13. Arredondamento de dado numérico ................................................................. 72 9.2.14. Sinal convencional ........................................................................................... 73 9.2.15. Chamada ........................................................................................................... 73 9.2.16. Fonte ................................................................................................................. 73 9.2.17. Nota geral ......................................................................................................... 74 9.2.18. Nota específica ................................................................................................. 74 9.3. Apresentação de tabela .............................................................................................. 75 9.3.1. Localização ........................................................................................................ 75 9.3.2. Tabela com excessiva altura ............................................................................... 75 9.3.3. Tabela com excessiva largura ............................................................................. 75 9.3.4. Tabela com excessiva altura e largura ................................................................ 76 9.4. Aspectos gerais da representação gráfica ................................................................. 76 9.5. Tipos de gráficos estatísticos ...................................................................................... 79 10. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 82 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 83 APÊNDICE A¹ - CAPA PARA A GRADUAÇÃO ............................................................. 86 APÊNDICE A² - CAPA PARA A PÓS-GRADUAÇÃO ..................................................... 87 APÊNDICE B¹ - FOLHA DE ROSTO DA GRADUAÇÃO .............................................. 88 APÊNDICE B² - FOLHA DE ROSTO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO ............................ 89 APÊNDICE C¹ - FOLHA DE APROVAÇÃO DA GRADUAÇÃO ................................. 90 APÊNDICE C² - FOLHA DE APROVAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO ......................... 91 APÊNDICE D - FICHA CATALOGRÁFICA (graduação e pós-graduação) ................. 92 APÊNDICE E - RESUMO (graduação e pós-graduação) ................................................ 93 APÊNDICE F - ESPELHO PARA CONFIGURAÇÃO DE PÁGINA ............................ 94 APÊNDICE G - EXPRESSÕES LATINAS EM TEXTOS CIENTÍFICOS .................. 95 ANEXO A - EXEMPLOS DE GRÁFICOS ....................................................................... 97 ANEXO B - TABELA MODELO ....................................................................................... 99 ANEXO C - RESOLUÇÃO Nº 748 DE 22 DE SETEMBRO DE 2009 ......................... 100 1. APRESENTAÇÃO A produção deste documento é resultado da experiência das autoras trabalhando com disciplinas ligadas a técnicas de estudo e pesquisa com turmas dos períodos iniciais de diferentes cursos e com projetos de pesquisa e orientação de monografia no Curso de Pedagogia, além da experiência com metodologia da pesquisa e orientação de monografia em cursos de pós- graduação em várias instituições que promovem tais cursos. A elaboração do trabalho de conclusão de curso, seja na graduação ou na pós-graduação, tem como resultado a consolidação das aprendizagens realizadas pelo aluno ao longo do curso, cuja experiência, na maioria das vezes, desencadeia forte motivação para prosseguimento da vida acadêmica. Recomenda-se a aplicação dos aspectos normativos tratados nesta publicação em momentos especiais no decorrer do curso como aprendizado, o que facilitará a elaboração e apresentação do trabalho de conclusão do curso. O primeiro capítulo trata da normalização dos trabalhos de conclusão de curso segundo a NBR 14724:2005 que conceitua dissertação e tese sem menção alguma à monografia; depois enumera modalidades de trabalho de conclusão de curso e os caracteriza de um modo genérico. O segundo capítulo é novidade neste documento por solicitação da Universidade Gama Filho com o objetivo de esclarecer a comunidade acadêmica a respeito dos tipos de trabalhos de conclusão de curso que serão aceitos pela universidade: monografia, artigo, estudo de caso e projeto, caracterizando cada um deles. A seguir vem o capítulo que trata dos aspectos normativos em relação à: estrutura do trabalho acadêmico com base na NBR 14724:2005, com apresentação de apêndices ilustrativos da formatação e diagramação das partes pré-textuais obrigatórias. As partes textuais (introdução, desenvolvimento e conclusão) são ilustradas pela composição deste documento, bem como as partes pós-textuais. O sexto capítulo destaca-se pelo alcance da abordagem técnica: apresenta uma orientação detalhada para a digitação e formatação do trabalho de conclusão de curso, com ilustrações que Universidade Gama Filho | 11 facilitam o uso do Microsoft Word para a apresentação do TCC. Para a elaboração deste capítulo as autoras contaram com o assessoramento do analista de sistemas Luciano Mota Coelho. A NBR 6023:2002, que define a apresentação e a organização das referências (fontes consultadas para a elaboração dos trabalhos acadêmicos), é o conteúdo do capítulo 7: apresentação dos aspectos normativos com orientação e exemplificação de todo o conteúdo da Norma, acrescentando-se, ainda, casos não previstos na referida NBR e que comumente são usados em trabalhos acadêmicos. Menor em extensão, mas não menos importante, o capítulo 8 trata de aspectos da redação de textos acadêmicos: características da linguagem e uso de citações e notas de rodapé. O último tópico trata da orientação para o uso de tabelas e ilustrações no sentido de também normalizar o uso e apresentação desses elementos, com orientação e ilustrações no próprio texto. Estão colocados apêndices com modelos de partes pré-textuais, espelho para configuração de página, expressões latinas em textos científicos, exemplos de gráficos e uma tabela como anexo. Com a publicação deste documento pretende-se não apenas facilitar a elaboração e apresentação de trabalhos de conclusão de curso, mas que os alunos utilizem esse aprendizado em outras circunstâncias de aprendizado semelhante, procurando alcançar um padrão de qualidade textual e estética na apresentação dos mesmos. Certamente a questão do conteúdo dos trabalhos é fundamental e se sobrepõe ao padrão da forma, mas o ideal está na conjugação de ambos os aspectos. Foram significativas para a revisão e ampliação deste material para nova publicação as contribuições das professoras Regina Lucia Brandão Alencar e Adriana Moutinho de Amorim, professoras em cursos de pós-graduação da UGF. 2. JUSTIFICATIVA A Universidade Gama Filho chega aos setenta anos de existência fiel à missão de “Educar com excelência e produzir conhecimento, formar profissionais competentes e comprometidos com valores éticos e com a construção de uma sociedade justa e democrática”, legado do seu fundador. Nasceu com a criação do Colégio em 1939, no subúrbio da Piedade, Rio de Janeiro. Dez anos depois começou a funcionar uma turma de Direito. Em 1972 foi transforma em Universidade, a primeira instituição particular de ensino superior da região a galgar tal categoria. Atualmente a UGF tem como visão prospectiva de mundo “ser reconhecida regional, nacional e internacionalmente pela formação de profissionais competentes, em sintonia com as necessidades da sociedade e pela produção de conhecimento.” A competência desejada do concluinte de um curso universitário depende de muita dedicação e esforços pessoais associados à qualidade das práticas pedagógicas curriculares. Entretanto, grande parte do alunado tem dificuldades para conciliar estudo e trabalho, situação que requer disponibilização de material produzido pelo professor como forma de ampliar as fontes de consulta para estudo em horários alternativos. Embora inicialmente tivesse como foco de abordagem os aspectos normativos relacionadas à forma de apresentação dos trabalhos de conclusão de curso, a inclusão de um novo capítulo apresentando e até discutindo as modalidades de TCC, a partir da NBR 14724:2005, despertará interesse em alunos e até em professores para uma leitura mais atenta, com possibilidades de provocar mudanças no processo de elaboração e apresentação de TCC, resultado de outro tipo de aprendizagem que agrega valor no produto, no caso o TCC. 3. TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO SEGUNDO A NBR 14724:2005 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) “[...] especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora e professores, especialistas designados e/ou outros).” (NBR 14724, 2005, p.1) Estabelece, também, que o conteúdo desta norma seja aplicado a trabalhos intra e extraclasse, no que couber. Essa extensão de aplicabilidade sugere que tais regras constituem conteúdo de ensino/ aprendizagem cujo domínio depende da sua compreensão por parte de professores e alunos e da frequência com que forem utilizados no cotidiano acadêmico. A NBR 14724:2005 especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos de conclusão de curso em três categorias: teses, dissertações e outros. Na categoria trabalhos acadêmicos a norma especifica e nomeia a dissertação e a tese respectivamente como Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um conteúdo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do cotidiano. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre. (NBR 14724, 2005, p. 2). Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição o para a especialidade em questão. É feito sob coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor, ou similar. (NBR 14724, 2005, p. 3). A categoria trabalhos acadêmicos similares inclui: trabalho de conclusão de curso de graduação (TCC), trabalho de graduação interdisciplinar (TGI), trabalho de conclusão de cursos de especialização e/ou aperfeiçoamento. Ao especificá-los, a norma os considera em conjunto como Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. (NBR 14724, 2005, p. 3). A partir do estabelecido pela NBR 14724:2005 cabe às universidades e instituições similares determinar os tipos de trabalhos de conclusão de curso que serão aceitos. 4. MODALIDADES DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NA UGF A Universidade Gama Filho estabelece no Art. 2º, do Anexo à Resolução nº 748, de 22 de setembro de 2009 que “A critério do Regulamento de cada curso o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) poderá ser aceito sob a forma de artigo, projeto, monografia ou estudo de caso com apresentação de relatório.” 4.1. Monografia A não inclusão da monografia como tipo de trabalho de conclusão de curso pela NBR 14724:2005 causa estranheza, uma vez que a literatura de metodologia da pesquisa, ao tratar da elaboração de trabalhos acadêmicos, sempre apresenta as três modalidades de produção: monografia, dissertação e tese. Esse fato motivou uma breve consulta bibliográfica no sentido de compreender a posição da ABNT. Constatou-se que alguns autores apenas conceituam monografia; associam a dissertação ao curso de mestrado para a obtenção do título de mestre; e a tese ao curso de doutorado para obtenção do título de doutor. Segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 237), Alguns autores, apesar de darem o nome genérico de monografia a todos os trabalhos científicos, diferenciam uns dos outros de acordo com o nível da pesquisa, a profundidade e a finalidade do estudo, a metodologia utilizada e a originalidade das conclusões. Dessa maneira, podem-se distinguir três tipos: monografia, dissertação e tese, que obedecem a esta ordem ascendente, em relação à originalidade, à profundidade e à extensão. A seguir estas autoras apresentam outra tendência para a classificação das monografias: escolares ou trabalhos de caráter didático, elaborados por iniciantes, e apresentados ao final de curso específico; científicas: trabalhos científicos apresentados ao final do curso de mestrado para obter o título de mestre (LAKATOS; MARCONI, 2001). Observa-se que nesta classificação a dissertação está contida na categoria monografia e a tese não entra. Permanece a pergunta: por que a NBR 14724:2005 não inclui a monografia como tipo de trabalho de conclusão de curso? A leitura de outras fontes para dar mais consistência a esta parte do trabalho provocou mais uma observação: boa parte dos autores consultados comumente remete-se a publicações contemporâneas e, também, às mais antigas, estas certamente pelo seu valor como referência. No Universidade Gama Filho | 15 caso específico observou-se a frequência com que Ângelo Domingos Salvador é referenciado de forma indireta em publicações da área de metodologia científica e de pesquisa. Tal constatação motivou uma nova leitura do livro Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica, publicado pela editora Sulina, de Porto Alegre, em 1970, com nove edições até 1981. O conteúdo apresentado na literatura atual, por exemplo, por Lakatos e Marconi (2001), é muito semelhante ao texto de Salvador (1981), quando ambos tratam de monografia (conceito, características, tipos), dissertação e tese. Esse exercício forneceu elementos para, talvez, esclarecer a não inclusão da monografia como categoria de trabalho de conclusão de curso pela NBR 14725:2005. Lakatos e Marconi (2001, p. 235) conceituam monografia como: Descrição ou tratado especial de determinada parte de uma ciência qualquer, dissertação ou trabalho escrito que trata especialmente de determinado ponto da ciência, da arte, da história etc ou ‘trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, usualmente pormenorizado no tratamento, mas não extenso em alcance (American Library Association)’. Trata-se, portanto, de um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina. A seguir, estas autoras listam características da monografia. a) trabalho escrito, sistemático e completo; b) tema específico ou particular de uma ciência ou parte dela; c) estudo pormenorizado e exaustivo, abordando vários aspectos e ângulos do caso; d) tratamento extenso em profundidade, mas não em alcance (neste caso é limitado); e) metodologia específica; f) contribuição importante, original e pessoal para a ciência. (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 235). No tópico destinado ao conceito de monografia Salvador (1981, p. 32) remete-se a conceitos de outros autores, a partir dos quais faz uma listagem de características dos trabalhos monográficos: a) [...] redução da abordagem a um único assunto, a um único problema particular. Mantém-se assim o sentido etimológico do termo: monos (um só) e graphein (escrever): estudo por escrito de um único tema específico. As monografias contrapõem-se às obras gerais; b) É estudo pormenorizado no tratamento: trata exclusivamente de um único assunto, desenvolvendo-o exaustivamente em todos os seus aspectos e ângulos. É um estudo limitado em extensão, mas exaustivo e completo na compreensão e profundidade; c) Resulta de uma investigação científica, feita em documentação escrita ou por observação e experimentação, seguindo rigorosamente a metodologia de cada ciência; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 16 d) Apresenta uma contribuição original ao progresso da ciência, quer em termos de sistematização de conhecimento, quer em termos de novas descobertas ou de novos inventos; e) É também uma contribuição pessoal à ciência, e não uma compilação de obras alheias ou uma mera divulgação de conhecimentos. Com base nestas características acrescenta: Convém, porém, distinguir as monografias escolares das monografias científicas. Aquelas são usadas nos cursos de graduação como uma iniciação à pesquisa e como preparação de seminários; estas são resultado do estudo original e pessoal de um tema bem delimitado, seguindo rigorosamente a metodologia própria de cada ciência. Distinguem-se basicamente pela qualidade da tarefa, pelo nível da pesquisa e pela originalidade das conclusões. (SALVADOR, 1981, p. 33). A seguir Salvador (1981) propõe que o leitor compare ensaio, dissertação, monografia e tese usando como critério as características originalidade e profundidade. Com esta proposta fez-se necessário apresentar ao leitor a concepção de ensaio: Ensaio é o texto científico que desenvolve uma proposta pessoal do autor a respeito de um determinado assunto. Embora encerre o pressuposto de conhecimentos adquiridos no meio científico comum, o ensaio pretende expressar a visão do autor até mesmo de forma independente em relação ao pensamento científico expresso e comum a respeito do assunto. (SANTOS, 2002, p. 44).1 O ensaio teórico como trabalho científico consiste “[...] em exposição lógica e reflexiva e em argumentação rigorosa com alto nível de interpretação.” (SEVERINO, 2002, p. 153). Partindo do ensaio, o critério de comparação é a originalidade; no sentido inverso, partindo da tese, o critério de comparação é a profundidade. ENSAIO DISSERTAÇÃO MONOGRAFIA TESE Síntese: o ensaio é o mais original e a tese o de maior profundidade. Salvador (1981, p. 33) chama a atenção para o seguinte: “[...] embora a tese seja uma monografia, comumente confunde-se dissertação monográfica com monografia simplesmente. Nesta sequência, a monografia está no meio [como ponto de equilíbrio].” O autor conclui, então, que o termo monografia se sobrepõe aos outros tipos e deveria ser considerado um gênero de trabalho científico e, consequentemente, as demais espécies ou tipos de trabalhos monográficos. Severino (1993, p. 144) reforça este ponto de vista quando afirma que “A tese de doutoramento e a dissertação de mestrado, no contexto da vida acadêmica, e os trabalhos resultantes de pesquisas rigorosas são exemplos de monografias científicas.” 1 As ideias deste autor sintetizam as de Salvador (1981). Universidade Gama Filho | 17 Com essa defesa, Salvador (1981) dá uma pista que pode esclarecer a não inclusão da monografia como um tipo de trabalho de conclusão na NBR 14724:2005. Segundo Medeiros (2000, p. 183), Embora haja confusão quanto ao uso do termo monografia, devido a seu largo uso no meio acadêmico como trabalho apresentado, ao final de cursos de graduação, ou como texto escrito relativo a seminário apresentado em cursos de pós-graduação, a expressão diz respeito a trabalhos escritos que versam sobre um assunto. [...] O que diferencia um texto de outro é o nível da pesquisa. [...] Assim, para o estudante de graduação, é suficiente uma pesquisa bibliográfica restrita a uma dezena de livros ou mais; de um estudante de pós-graduação se exige pesquisa bibliográfica mais elástica, reflexão demorada sobre os fatos relatados, criatividade em relacionar fatos e observações. Na categoria trabalhos acadêmicos similares a NBR 14724:2005 normaliza os seguintes tipos de trabalho de conclusão de curso: trabalho de conclusão de curso (TCC); trabalho de graduação interdisciplinar (TGI); trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e os especifica genericamente como resultado de um estudo, cuja temática obrigatoriamente deve estar ligada aos objetivos do curso. Pelo exposto é pertinente incluir a monografia como um dos tipos de Trabalho de Conclusão de Curso de graduação na UGF porque esse tipo de abordagem dá oportunidade ao aluno de aprofundar o estudo de algum tema cujo conteúdo lhe tenha despertado interesse durante o curso, pela oportunidade de aprofundar o conhecimento a respeito do mesmo e procurar aplicá-lo no exercício profissional. O conceito de monografia traz em si a sua característica fundamental: “[...] abordagem de um único assunto, ou problema, sob tratamento metodológico de investigação. Exige, portanto, que lhe seja dada uma especificação, um tratamento aprofundado e exaustivo, que não deve ser confundido com extensão [do texto monográfico].” (MARCANTONIO, 2004, p. 67). Como nos demais tipos de TCC, a escolha do tema da monografia, além de necessariamente estar vinculada ao currículo do curso, há de considerar também a familiaridade do autor com referências que abordam o assunto no sentido de facilitar-lhe o levantamento bibliográfico para fundamentar o trabalho. A organização, digitação e apresentação da monografia seguem integralmente as normas constantes neste documento. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 18 4.2. Artigo 4.2.1. Concepção e caracaterísticas “Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que não se constituem em matéria de livro.”(LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 259). Geralmente são publicados após a conclusão de pesquisa (documental, bibliográfica ou de campo) em periódicos ou revistas especializadas como forma de divulgação dos resultados de estudos e descobertas científicas (MARCANTONIO, 2004). O artigo, enquanto trabalho de conclusão de curso, difere do artigo científico, embora ambos divulguem resultado de pesquisa. A diferença está no nível de complexidade da abordagem do objeto da pesquisa: a base referencial que sustenta a problematização do tema e a metodologia utilizada para coleta e tratamento dos dados. 4.2.2. Estrutura do artigo A composição do artigo tem padrão diferenciado dos demais TCC. Na folha inicial são colocados os elementos pré-textuais: a) título do artigo: centralizado, digitado em caixa alta e em negrito, fonte tamanho 12; indicação, em nota de rodapé, por meio de chamada numérica, o Curso do qual o artigo é requisito parcial para a sua conclusão, por meio de chamada numérica; b) autoria: nome completo do autor digitado em caixa alta, com alinhamento à direita e indicação, em nota de rodapé por meio de chamada numérica, de breve currículo do autor e seus contatos; c) resumo: de presença obrigatória, constituído de uma sequência de frases objetivas e concisas, preferencialmente articuladas; a primeira frase do resumo deve ser significativa explicando o tema do trabalho e a(s) justificativas(s); a seguir deve ressaltar o(s) objetivo(s), o tipo de pesquisa, os principais resultados, levando em conta os objetivos e as conclusões; o texto deve ser digitado com espaço 1,5cm entre linhas, sem recuo de parágrafo, com o total palavras variando de 100 a 250; quando se tratar de artigo para publicação em revista ou periódico recomenda-se o espaço simples; Universidade Gama Filho | 19 d) palavras-chave ou descritores: são palavras ou termos representativos do assunto tratado no artigo, preferencialmente em vocabulário controlado e devem aparecer logo após o resumo (até quatro palavras ou termos, separadas e terminadas por ponto). O artigo isoladamente não apresenta ficha catalográfica. A organização do artigo é semelhante a dos demais trabalhos acadêmicos: o texto divide-se em introdução, desenvolvimento e conclusão, mas não existe sumário. A apresentação do conteúdo tem inicio na segunda folha, com os elementos que compõem o texto colocados em sequência, sem quebra de seção. INTRODUÇÃO Refere-se à apresentação do trabalho com o seguinte conteúdo: as justificativas para a escolha do tema/problema, os objetivos geral e específicos e abordagem sucinta da metodologia adotada para o estudo (pesquisa bibliográfica, documental, de campo, experimental, pesquisa- ação). DESENVOLVIMENTO Constitui-se na fundamentação lógica do trabalho. No caso de pesquisas bibliográficas e documentais são admitidas subdivisões do texto referente ao desenvolvimento do conteúdo, em títulos orientados pelos objetivos específicos da pesquisa, desde que estes proporcionem maior clareza quanto à organização do texto. No caso de pesquisa de campo o texto segue a mesma estrutura-padrão de relatório de pesquisa exemplificada a seguir. REVISÃO DE LITERATURA Retrata o contexto atual de conhecimento sobre o tema/problema de forma argumentada e comprovada com a indicação das fontes de consulta. METODOLOGIA Apresenta a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Prevê a comparação/confrontação com os dados e informações colhidas na literatura. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 20 A apresentação dos resultados pode ser ilustrada com a inclusão de tabelas, quadros, gráficos, fotografias e outros recursos, se necessários. CONCLUSÃO É a parte final do artigo na qual o autor toma posição em relação ao alcance dos objetivos: compara os resultados esperados (objetivos) com resultados alcançados e/ou evidenciados na discussão anterior. Os elementos pós-textuais são constituídos de: título e subtítulo (se houver), resumo e palavras-chave em língua estrangeira, para publicação em periódico de divulgação internacional; nota(s) explicativa(s), quando necessário, em numeração única e consecutiva para cada artigo, em algarismos arábicos. A seguir, vêm as referências. REFERÊNCIAS De caráter obrigatório, são constituídas pelas obras citadas no texto, por ordem alfabética do sobrenome dos autores ou seus substitutos, de acordo com a NBR 6023:2002. Não se relacionam obras que não foram referidas no decorrer do texto. Essa norma ainda relaciona como elementos pós-textuais opcionais: glossário, apêndice(s) e anexo(s) que seguem a mesma apresentação gráfica dos demais trabalhos acadêmicos. AGRADECIMENTO É um elemento que se refere a menções que o autor faz a pessoas ou instituições das quais eventualmente recebeu apoio relevante para o desenvolvimento do trabalho. FOLHA DE APROVAÇÃO É semelhante à folha de avaliação usada para a monografia e colocada após o término do artigo (diagramação no apêndice C2). 4.2.3. Apresentação gráfica O texto do artigo é redigido de forma contínua, sem quebra de seção ao final de cada parte do texto. Os demais padrões para apresentação gráfica deverão estar em consonância com o conteúdo do capítulo 6 deste documento. Quando se tratar de artigo para a publicação, não se numeram as páginas. Universidade Gama Filho | 21 A norma NBR 6022 (2003, p. 5) estabelece que “O indicativo de seção precede o título [...]”, porém como se observa a ausência desse indicativo na publicação dos periódicos, optou- se por não usá-lo. 4.3. Estudo de caso 4.3.1. Concepção e características O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa que consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos. É uma investigação empírica que aborda um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto de vida real, quando as fronteiras não são claramente evidentes e é possível usar múltiplas formas de identificar evidências. É a estratégia adequada quando a questão de pesquisa é do tipo Como? Por quê? Tem como objetivos principais: explicar ligações causais em intervenções ou situações da vida real; descrever um contexto de vida real onde ocorreu uma intervenção; avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base em Estudo de Caso ilustrativo; replicar estudos para alcançar mais consistência de resultados; explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem clareza do conjunto de resultados. Tem aplicabilidade como estratégia de pesquisa em psicologia, sociologia, ciência política, antropologia, história, administração, economia, trabalho social e, na atualidade, em todas as áreas acadêmicas, incluindo as ciências naturais (YIN, 2005). Nas ciências biomédicas o estudo de caso costuma ser aplicado, tanto como estudo- -piloto para esclarecimento do campo de pesquisa em seus múltiplos aspectos, quanto para a descrição de síndromes raras, cujos resultados, de modo geral, são apresentados em aberto, ou seja, na condição de hipóteses, não de conclusões (GIL, 2002). “No Estudo de Caso algumas características são fundamentais, como: visar à descoberta, enfatizar a interpretação do contexto, retratar a realidade de forma ampla, valer-se de diversas fontes de informação.” (LÜDKE; ANDRÉ, 1986 apud MARCONI; LAKATOS, 2004, p. 274). Considerado por muito tempo como procedimento pouco rigoroso que servia apenas para estudos de natureza exploratória, atualmente é reconhecido como o delineamento mais adequado para a investigação de um fenômeno dentro do seu contexto real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidos. “Usar os estudos de caso para fins de pesquisa permanece sendo um dos mais desafiadores de todos os esforços das ciências sociais.” (YIN, 2005, p. 19, grifo do autor). Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 22 Entretanto, Para fins de ensino, um estudo de caso não precisa conter uma interpretação completa ou acurada de eventos reais; em vez disso, seu propósito é estabelecer uma estrutura de discussão e debate entre os estudantes. Os critérios para desenvolver bons casos para o ensino – cuja variedade, em geral, é de caso único e não de casos múltiplos - são bem diferentes dos critérios para realizar pesquisa. [...] Os estudos de caso que se destinam ao ensino não precisam se preocupar com a apresentação justa e rigorosa dos dados empíricos; os que se destinam à pesquisa precisam fazer exatamente isso. (YIN, 2005, p. 20). 4.3.2. Planejamento É indispensável que o pesquisador já tenha uma base teórica que lhe dê sustentação para projetar as diferentes etapas do estudo de caso. Pela sua complexidade este tipo de pesquisa requer do pesquisador cuidados especiais em todo o processo, tanto no planejamento quanto na coleta e análise dos dados e interpretação dos resultados. Segundo Yin (2005) não existe consenso quanto às etapas do estudo de caso; mas podem-se relacionar as seguintes para serem seguidas: a) etapa preparatória: • formulação do problema: pode-se pensar um esquema de pesquisa que envolve, pelo menos, quatro problemas: quais questões a estudar, quais dados são relevantes, quais dados coletar e como analisar os resultados; cada questão formulada deve ser seguida de uma lista de prováveis fontes de evidências; • definição da unidade caso: significa considerar a totalidade do objeto em todas as suas dimensões (por ex.: um paciente transplantado de coração antes, durante e depois de seis meses da cirurgia); • determinação do número de casos: pode-se trabalhar com caso único e/ou múltiplos casos (não mais que quatro, pelas dificuldades que um número maior provocaria em todas as etapas do estudo); b) elaboração do protocolo de pesquisa Nesta etapa o pesquisador registra o conjunto das primeiras decisões em relação à pesquisa: • visão global do projeto: informa acerca dos propósitos e cenário no qual será desenvolvido o estudo de caso; Universidade Gama Filho | 23 • procedimentos de campo: envolvem formas de acesso às organizações ou informantes, material e informações gerais sobre procedimentos a serem desenvolvidos; • determinação das questões: não são formuladas diretamente ao cliente, mas ao próprio pesquisador como lembretes acerca das informações que devem ser coletadas e das prováveis fontes a serem acionadas; • guia para elaboração do relatório: item muito importante pois com frequência o relatório é elaborado paralelamente à coleta de dados. 4.3.3. Coleta de dados a) uso de mais de uma técnica: é fundamental obter dados por procedimentos diversificados para maior consistência dos resultados; é necessário criar uma caixa de dados para registrar as informações coletadas com a aplicação das diferentes técnicas; este material será utilizado para a produção do relatório; b) os resultados obtidos devem ser provenientes da análise da convergência ou divergência das observações obtidas nos diferentes procedimentos; c) tipos de procedimentos: análise de documentos, entrevistas, depoimentos pessoais observações espontâneas, observação participante, analise de artefatos físicos (objetos). 4.3.4. Análise dos dados A análise de dados representa o estágio mais difícil de ser atingido nas diferentes modalidades de pesquisa porque não existe uma receita para ser aplicada mecanicamente. Segundo Gil (2002, p. 141), Como o estudo de caso vale-se de procedimentos de coleta de dados os mais variados, o processo de análise e interpretação pode, naturalmente, envolver diferentes modelos de análise. Todavia, é natural [e lógico] admitir que a análise dos dados seja de natureza predominantemente qualitativa. Pela complexidade desta etapa não é pertinente fornecer pistas alguma sobre como operacionalizá-la. 4.3.5. Redação do relatório O relatório tem a finalidade de divulgar os resultados da pesquisa, por isso precisa levar em conta o público-alvo: banca de avaliação, quando se trata de trabalho de conclusão de curso; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 24 participantes de eventos acadêmico; revistas e periódicos de divulgação científica. Como trabalho de conclusão de curso a apresentação deverá seguir as orientações indicadas a seguir. Os relatórios de caso único geralmente são elaborados sob a forma de narrativas simples para descrever e analisar o material, incluindo ilustrações com tabelas, gráficos, figuras, imagens. Quando se trata de casos múltiplos o relatório “[...] deverá conter várias narrativas, geralmente apresentadas em capítulos ou seções separadas, sobre cada um dos casos individualmente. Também constará no relatório um capítulo ou uma seção que apresente a análise e os resultados de casos cruzados.” (YIN, 2005, p. 176). Um terceiro tipo de relatório pode ser usado tanto quando se trata de caso único quanto de múltiplos casos, sem uso da narrativa tradicional. O texto do relatório segue uma série de perguntas e respostas buscadas nas perguntas e respostas constantes do banco de dados para o estudo de caso. Yin (2005) aponta quatro aspectos que o relatório deve abranger: apresentação do problema ao qual se destina o estudo; os processos de pesquisa (plano de estudo, método de manipulação da variável independente, se o estudo assumir a forma de experiência), natureza da amostra, técnicas de coleta de dados, método de análise estatística; os resultados; consequências deduzidas dos resultados. “O sucesso de um Estudo de Caso em muito depende da perseverança, criatividade e raciocínio crítico do investigador para construir descrições, interpretações, enfim, explicações originais que possibilitem a extração cuidadosa de conclusões.” (MARTINS, 2008, p. 3). 4.3.6. Estrutura do relatório O relatório de um estudo de caso como Trabalho de Conclusão Curso na UGF deverá seguir o padrão apresentado neste livro. Na parte pré-textual são obrigatórios: capa, folha de rosto, folha de avaliação, resumo e ficha catalográfica. A estrutura da parte textual deverá contemplar as indicações colocadas no tópico anterior e ainda considerar a elaboração do texto sob a forma de narrativa. Os elementos pós-textuais também deverão estar presentes: as referências, apêndices e anexos Apesar da complexidade dos estudos de caso, esta é uma modalidade de pesquisa que deveria ter lugar destacado no processo de iniciação à pesquisa, paralelamente à pesquisa Universidade Gama Filho | 25 bibliográfica e documental no sentido de o aluno compreender que o ato de pesquisar não significa copiar, reproduzir simplesmente o que já lhe é disponível. 4.4. Projeto A modalidade projeto como TCC é uma categoria cuja produção final se materializa através de maquetes, filmes, ensaios fotográficos, produtos gráficos e similares, material didático- -pedagógico e outros cuja execução passa pelas mesmas etapas das outras modalidades de TCC: elaboração do projeto do trabalho seguindo a orientação metodológica do curso. É necessário que todo o processo seja registrado passo a passo, incluindo observações que sejam significativas para a elaboração do documento final. A apresentação desse tipo de TCC segue orientação diferenciada dos demais, mas precisa contemplar o mesmo conteúdo estrutural previsto pela Norma 14724:2005 que define como partes do documento: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. O documento final escrito de apresentação do Projeto como modalidade de TCC terá a seguinte estrutura: a) elementos pré-textuais: capa, folha de rosto, folha de avaliação, resumo e ficha catalográfica; b) elementos textuais: introdução, desenvolvimento, conclusão; c) elementos pós-textuais: referências; d) apêndices e anexos: se necessários. A parte textual diz respeito ao conteúdo do projeto e deverá ser produzida na forma de relato ou memorial descritivo do processo de criação fase por fase. A apresentação, digitação e formatação do documento seguirão as normas indicadas neste livro. 4.5. Etapas do processo de elaboração do TCC Os trabalhos de conclusão de curso na graduação geralmente provocam ansiedade nos alunos por se sentirem diante da tarefa-síntese do aprendizado, cuja realização lhes exigirá capacidade de pensar a realidade tendo como referência os conhecimentos construídos no decorrer do curso, em constante relação teoria/prática. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 26 Chega o momento em que o aluno é chamado a se pronunciar sobre a escolha do tema que pretende abordar: estará dando início ao processo de elaboração do trabalho de conclusão de curso. Será proveitoso fazer uma retrospectiva do aprendizado até aquele momento, principalmente pensando a respeito do próprio desempenho acadêmico, das questões ou perguntas que permaneceram, das lacunas na sua formação. Também será proveitoso conversar com um professor com o qual tenha afinidades para trocarem ideias a respeito das próprias expectativas e dúvidas iniciais a respeito do TCC. Uma retomada da literatura relacionada ao tema pode funcionar como ponto de apoio para as primeiras decisões. “O mais importante, porém, é identificar fontes [de consulta] fidedignas, confiáveis, de autores renomados e considerados autoridades no assunto que se vai estudar.” (ANDRADE, 2006, p. 44) A elaboração do TCC, enquanto prática acadêmica, segue as mesmas etapas da pesquisa, exercício que todo estudante universitário faz inúmeras vezes durante o curso, com maior ou menor detalhamento. Enquanto prática de pesquisa o projeto do TCC segue as mesmas etapas: a) preparação ou elaboração de um pré-projeto: primeiras decisões a respeito de tema e tipo de pesquisa; levantamento de material bibliográfico, leitura das fontes selecionadas; formulação preliminar de perguntas para pesquisa e objetivos ou resultados esperados; b) elaboração do projeto de pesquisa: de acordo com estrutura indicada em disciplina específica do curso: o projeto de pesquisa é o documento que apresenta o conjunto das decisões tomadas pelo universitário em relação à realização da pesquisa, com previsão das tarefas a serem executadas. Aprovado o projeto, certamente o aluno não estará tranquilo porque existe a cultura do medo em relação a esse tipo de trabalho, até que seja iniciado o processo de elaboração do TCC. Para isto é necessário que o estudante retome o projeto. A entrada na fase seguinte já deverá ser mais tranquila e ele mais confiante após os primeiros encontros: c) realização da pesquisa: coleta e organização dos dados; análise, discussão e interpretação dos resultados; d) elaboração da parte textual do documento, de acordo com o tipo de TCC (monografia, relatório, projeto de trabalho na respectiva área de formação, artigo, estudo de caso); Universidade Gama Filho | 27 e) organização do documento final: partes pré-textuais, o texto propriamente dito, partes pós-textuais; digitação, formatação do trabalho de acordo com o conteúdo do capítulo 4 deste livro; revisão do trabalho considerando texto e formatação; f) entrega do TCC ao professor-orientador: marcada a data para apresentação do trabalho cabe ao aluno retomar o conteúdo e fazer um esquema para se orientar em relação à sua fala. 5. ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS Através da NBR14724 (2005, p. 3) a ABNT estabelece que “A estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.” 5.1. Elementos pré-textuais São elementos obrigatórios: capa, folha de rosto, folha de aprovação e resumo. São opcionais: errata, dedicatória(s), agradecimento(s), epígrafe. Listas de ilustrações, tabelas, símbolos, abreviaturas também são opcionais cuja presença depende do tipo de pesquisa feita. Os elementos pré-textuais são colocados no trabalho na ordem em que se seguem neste documento. a) capa: contém as informações institucionais hierarquicamente apresentadas, considerando a estrutura acadêmica da universidade correspondente ao curso (com o uso de todas as letras maiúsculas); o título principal do trabalho, redigido de forma clara e precisa indicando o seu conteúdo (todas as letras maiúsculas) e o subtítulo se houver (colocado na linha abaixo do título, com todas as letras minúsculas); o nome do autor (apenas as iniciais maiúsculas); a cidade (apenas as iniciais maiúsculas) e o ano (diagramação no apêndice A); as monografias dos cursos de pós-graduação no âmbito da Central de Cursos de Extensão e Pós-Graduação Lato Sensu (CEPLA) são encadernadas usando a cor azul-rei para a capa. Em trabalhos acadêmicos disciplinares a capa pode ser dispensada, a critério do professor; b) folha de rosto: elemento obrigatório com as seguintes informações nesta ordem: nome do autor: responsável intelectual do trabalho; título principal do trabalho: redigido de forma clara e precisa, identificando o seu conteúdo; subtítulo, se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, como na capa; natureza e objetivo do trabalho (dissertação, monografia, trabalho, projeto de conclusão do curso X), nome do orientador (e coorientador, se houver), cidade e ano (diagramação no apêndice B); c) folha de aprovação: elemento obrigatório colocado logo após a folha de rosto; é constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho negritado e subtítulo Universidade Gama Filho | 29 precedido de dois pontos, se houver, natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, nome, titulação e assinatura dos membros componentes da banca examinadora; a data é colocada após a aprovação do trabalho seguindo-se a assinatura dos membros componentes da banca examinadora (diagramação no apêndice C); no caso de o TCC ser realizado em grupo, a folha de avaliação será única, relacionando-se os nomes dos componentes em coluna e a seguir o registro da respectiva nota; o critério para a atribuição de nota, se individual ou única para todo o grupo, deve ser definido na regulamentação do TCC do respectivo curso; d) errata: elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído pela referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte maneira: ERRATA Folha Linha Onde se lê Leia-se 32 3 publicacao publicação e) edicatória(s): elemento de caráter opcional, colocado logo após a folha de aprovação, constitui espaço para o autor homenagear alguém e se caracteriza, geralmente, por forte componente afetivo (diagramação livre, com título centralizado na altura da margem superior); f) agradecimento(s): elemento também opcional, colocado após a dedicatória, é dirigido a pessoas ou instituições que, de alguma forma, facilitaram o trabalho (diagramação livre e título centralizado na altura da margem superior); g) epígrafe: elemento opcional colocado após o agradecimento; geralmente é usada uma citação que sintetiza a mensagem central do trabalho, sendo indispensável a identificação da fonte (diagramação livre e título colocado na altura da margem superior); também podem constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias do documento seguindo igual orientação; h) ficha catalográfica: a ABNT, através, da mesma norma, recomenda que seja parte do trabalho, colocada no verso da folha de rosto (contendo os dados referenciais de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente) (apêndice D); a produção da ficha catalográfica é de responsabilidade da Biblioteca da Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 30 Instituição, mas é responsabilidade do aluno solicitá-la em tempo hábil fornecendo as informações necessárias para a bibliotecária criá-la; i) resumo: elemento de presença obrigatória, com apresentação concisa dos pontos relevantes da abordagem, fornecendo uma visão clara do conteúdo, objetivo e método e conclusões ressaltando, ainda, a indispensável articulação: problema, objetivo, método e resultado; o resumo de trabalho acadêmico (tese, dissertação, monografia, relatório) deve conter de 150 a 500 palavras, de acordo com a categoria de trabalho (apêndice E); j) lista de ilustrações: elemento opcional que deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparecem no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página; k) lista de tabelas: elemento opcional que deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparecem no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página; l) lista de abreviaturas e siglas: elemento opcional que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso; recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo; m) lista de símbolos: elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado; n) glossário: relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições; o) sumário: elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas dos respectivos números de página. “Os elementos pré-textuais não devem constar do sumário.” (NBR 6027, 2003, p. 2). Título centralizado na altura da margem superior. 5.2. Partes textuais Correspondem às três partes principais do trabalho acadêmico: introdução desenvolvimento e conclusão. Universidade Gama Filho | 31 5.2.1. Introdução Tem a função de situar o leitor em relação ao contexto do trabalho e despertar-lhe o interesse pelo conteúdo. Formulada em linguagem simples, deve conter informações suficientes para que ele perceba o norteamento da abordagem: explicitação dos motivos da escolha do assunto, acompanhada da indicação do problema ou da questão básica da pesquisa, identificação dos aspectos teóricos que fundamentaram seu conteúdo, as técnicas de coleta dos dados e indicação dos objetivos pretendidos. Estas informações são retiradas do projeto de pesquisa cuja elaboração precedeu, necessariamente, a realização do trabalho. Em termos metodológicos, recomenda-se que a introdução seja o último tópico do texto a ser elaborado. Entretanto, tem-se observado, na orientação de monografias, que alguns alunos sentem-se mais seguros quando escrevem uma introdução provisória que é revista ao final do processo, com a ampliação do conteúdo. 5.2.2. Tópicos do desenvolvimento Também denominado corpo do trabalho, constitui uma demonstração, de forma logicamente articulada, do conteúdo da produção acadêmica. “É a parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.” (NBR 14724, 2005, p. 6). 5.2.3. Conclusão Nesta parte o autor apresenta as conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses e os resultados alcançados. Neste tópico do trabalho não cabem novas argumentações e nem o uso de citações, mas um posicionamento consistente tendo por base o que foi explanado no desenvolvimento. Na prática, o autor deve fazer uma releitura do conteúdo dos capítulos, identificando a evolução da sua linha de pensamento para uma tomada de posição coerente e crítica; com esta recomendação pretende-se chamar a atenção para que construa um texto próprio que não tenha características de mero resumo das idéias defendidas. É facultado o encaminhamento de questões para novas pesquisas, sugestões e/ou recomendações, a partir dos resultados obtidos, procedimento este que valoriza a produção acadêmica porque indica a presença de pensamento prospectivo do autor em relação à problemática tratada no seu trabalho. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 32 5.3. Partes pós-textuais São elementos colocados a seguir do texto. As referências organizadas de acordo com a NBR 6023:2002 da ABNT são de presença obrigatória, com apresentação na ordem alfabética dos sobrenomes dos autores e dos elementos que os substituem. Também são elementos pós-textuais, porém opcionais: glossário, apêndice(s), anexo(s), e índices. a) glossário: “Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.” (NBR 14724, 2005, p. 2); é elaborado em ordem alfabética; b) apêndice: “Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.” (NBR 14724, 2005, p. 2); c) anexo: “Texto ou documento não elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.” (NBR 14724, 2005, p. 1); d) índice: “Lista de palavras ou frases ordenadas segundo determinado critério, que focaliza e remete para as informações contidas no texto.” (NBR 14724, 2005, p. 2); de acordo com essa norma sua organização segue os critérios constantes de NBR 6024:1989. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos. Neste documento foi usado, ainda, um índice numérico como recurso para distinguir, numa mesma categoria de apêndice, os modelos indicados para a graduação e a pós- graduação. Exemplos: APÊNDICE A¹ - MODELO DE CAPA PARA A GRADUAÇÃO APÊNDICE A²- MODELO DE CAPA PARA A PÓS-GRADUAÇÃO APÊNDICE B¹ - MODELO DE FOLHA DE ROSTO PARA A GRADUAÇÃO APÊNDICE B²- MODELO DE FOLHA DE ROSTO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO A identificação dos anexos segue a mesma orientação usada para os apêndices. 6. PADRONIZAÇÃO GRÁFICA O cumprimento dos requisitos de padronização gráfica pelos alunos da graduação e da pós-graduação lato sensu da UGF garantirá unidade na apresentação dos respectivos trabalhos. Segundo a NBR 14724 (2005, p. 8), Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço 1,5 [entrelinhas], executando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração [texto da folha de rosto], que devem ser digitados ou datilografados em espaço simples. As referências ao final do trabalho devem ser separadas entre si por dois espaços simples. Em relação à estrutura dos trabalhos a mesma norma estabelece que “Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5 entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5.” (NBR 14724, 2005, p. 8). O aluno dispõe de recursos para visualizar a formatação das páginas consultando o apêndice F deste documento. Começando pelos respectivos indicativos numéricos, os títulos das seções primárias (numeral inteiro) devem ser alinhados junto à margem esquerda do texto. Para ampliar o espaço entre os títulos de seção e o início do texto, ou entre títulos de diferentes níveis sugere-se o uso de recursos de formatação abordados no tópico 6.2 deste tópico, no sentido de obter uma estética equilibrada em termos de espacejamento. Indica-se como fonte o tipo de letra Times New Roman por considerá-la mais próxima da utilizada nas publicações, por tornar mais claros os destaques em negrito, ter caracteres uniformes em termos de espaço ocupado e, além disto, ser mais econômica em termos de impressão. 6.1. Padrões para digitação de trabalhos acadêmicos A ABNT define padrões mínimos para a digitação e apresentação de trabalhos acadêmicos (tipo de papel, tamanho de fonte, margens e paginação), os quais foram ampliados nesta norma conforme indicado a seguir: a) tipo de papel: formato A4, de 21cmx29,7cm, branco, opaco, com textura 75g/m2 e impressão na cor preta; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 34 b) linguagem: MS XP, utilizando a fonte Times New Roman tamanho 12 para todo o texto e 10 para: citações com mais de três linhas, notas de rodapé, legendas das ilustrações e tabelas, numeração das páginas; c) espacejamento: 1,5 linha para todo o texto, incluindo o cabeçalho da capa e da folha de rosto; espaço simples para as citações com mais de três linhas, as notas de rodapé, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a parte da folha de rosto onde são registrados a natureza e o objetivo do trabalho ou grau pretendido, titulação correspondente; espaço simples, ainda, para as referências, com ampliação desse espaço entre uma e outra referência com recurso da formatação de parágrafo (orientação apresentada no tópico 6.2); no caso de equações e fórmulas, dentro do texto, também é permitido ampliar a entrelinha de modo a comportar os diferentes elementos das mesmas (NBR 14724, 2005); d) margens: superior e esquerda: 3cm; direita e inferior: 2cm (tópico 6.2.1); as páginas pré-textuais e as capitulares visualmente terão maior margem superior em decorrência de formatação específica de títulos que é feita, na prática, colocando-se o cursor à esquerda do título e, em seguida, vai-se ao menu formatar parágrafo marcando no espaçamento 6 pt antes;2 e) parágrafo: recuo de 1,5cm para o corpo do texto; no caso de citações destacadas (com mais de três linhas) o recuo indicado é de 4cm também marcados a partir da margem do texto; f) nota de rodapé: separada do corpo do texto por um filete de 3cm, fonte 10 com o número em sobrescrito (tópico 6.2 deste documento); g) paginação: a ABNT (NBR 14724, 2005, p. 8) normalizou a numeração das páginas de trabalhos acadêmicos indicando que [...] numeradas de maneira contínua sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual [introdução], em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda direita superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência [sic] de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas [...] 2 Recomenda-se correção da margem inferior para 1,5 caso a impressão apresente espaço maior que o indicado (figura 1, p. 42). Universidade Gama Filho | 35 Nesta norma, recomenda-se que as páginas capitulares não sejam numeradas, a exemplo da paginação de livros praticada pelas editoras que registram os números na parte superior da folha. A marcação das margens e parágrafos está ilustrada no apêndice F. 6.2. Orientação para formatação do documento A ABNT define padrões mínimos para a apresentação de trabalhos acadêmicos indicando: margens, espaço entre linhas, fonte, recuo para citações de mais de três linhas, contagem e numeração de páginas. Entretanto, observa-se que estes padrões não são suficientes para garantir uma boa estética na editoração do texto como um todo. Neste documento procurou-se ampliar estes padrões apresentando indicações suficientes para que o aluno possa usar mais recursos disponibilizados pelo aplicativo Word e, assim, digitar, formatar e editar o texto da sua produção acadêmica com um padrão estético de qualidade. A configuração de página e a formatação do documento dependem do uso adequado de ferramentas disponíveis no programa Word, o que implica definição prévia de diversos itens que as compõem. Com as ilustrações que se seguem pretende-se facilitar a realização da tarefa sem a pretensão de esgotar os recursos deste aplicativo. Cada caixa de configuração apresenta duas ou mais fichas que também deverão ser configuradas e que estão sendo identificadas (com números) pela sua localização na caixa principal. 6.2.1. Configuração de página Ao iniciar o trabalho, a primeira tarefa do digitador é fazer a configuração de página, seguindo os seguintes passos (figura 1): a) Menu arquivo Þ configurar página Þ marcar as margens (1) Þ OK Caso seja necessário configurar outras fichas da caixa, o digitador passa para a seguinte e, ao final, volta clicando OK nas fichas até chegar à primeira ficha. A marcação a partir da margem > cabeçalho define a colocação correta do número da página e das notas de rodapé. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 36 Figura 1 - Configuração de página (margens) b) Menu arquivo Þ configurar página Þ definir tamanho e orientação do papel (2) Þ OK Figura 2 - Configuração de página (tamanho do papel) 6.2.2. Formatação da fonte a) Menu formatar fonte na ficha de fonte (1) marcar: tipo de letra: Times New Roman; estilo: normal; tamanho: 12 para o texto comum OK Universidade Gama Filho | 37 Figura 3 - Fonte (tipo, estilo e tamanho) b) Menu formatar Þ fonte Þ clicar na ficha caracteres (2) Þ marcar somente dimensão: 100; espaçamento: expandido: 0,2 Þ OK Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 38 Figura 4 - Fonte (espaçamento de caracteres) 6.2.3. Formatação de parágrafo Menu formatar Þ parágrafo Þ marcar na ficha (1): recuo e espaçamento alinhamento: justificado nível do tópico: corpo do texto Recuo esquerdo: 0 cm especial: primeira linha 1,5 cm espaçamento: depois 6 pt entrelinhas: 1,5 linha OK Quando for necessário, flexibilizar os espaços entre linhas usar a pontuação antes ou depois na caixa espaçamento (figura 5, p. 45). Universidade Gama Filho | 39 Figura 5 - Parágrafo (recuos e espaçamento) 6.2.4. Inserção de quebra de seção Menu inserir Þ quebra Þ quebra de seção próxima página Þ OK Usado em caso de término de capítulo, porque a primeira página do capítulo seguinte não recebe numeração. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 40 Figura 6 - Quebra (página e seção) 6.2.5. Numeração de página Menu inserir número de páginas: marcar: posição início da página, alinhamento: direita; desmarcar: mostrar número na primeira página clicar em formatar (abre-se outra janela - figura 8). Figura 7 - Numeração de página (posição e alinhamento) Universidade Gama Filho | 41 (Janela na figura 8) marcar em: iniciar em: (inserir o número da página) ou em continuar da seção anterior fechar a janela. Figura 8 - Formatação do número de página Ao dar OK nas duas janelas (figura 8 e 7), as folhas serão numeradas corretamente se o digitador tiver feito as quebras de seção de forma adequada. 6.2.6. Equações e fórmulas Em meio a um texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte os seus expoentes, índices e outros elementos. “Para facilitar a leitura, devem ser destacadas do texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita.” (NBR 14724, 2005, p. 9). Caso elas sejam extensas, devem ser fragmentadas em mais de uma linha, interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação ou divisão. (x2 + y 2)/z = n (1) Para facilitar a formatação de equações e fórmulas pode-se usar o programa Microsoft Word Equation seguindo os seguintes passos: Menu inserir Þ objeto Þ Microsoft Word Equation Þ OK Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 42 6.3. Sistematização das seções estruturais do trabalho acadêmico A organização do trabalho acadêmico deve obedecer a uma ordem lógica na sua organização, no sentido de facilitar a compreensão da sua estrutura e visualização da hierarquia dos tópicos e subtópicos dando, ao leitor, uma visão global da forma de abordagem do assunto. Segundo a NBR 14724 (2005, p. 9), “Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto.” Este sistema é de fácil aplicação, mas exige que o aluno conceba essa estruturação seguindo os desdobramentos de forma coerente e discuta com o professor orientador do trabalho. Na prática, essa estrutura constitui o conteúdo do sumário (cf. o tópico 5.1) e, ao elaborá-lo, é indispensável que o aluno esteja atento para o uso das subdivisões porque somente se justifica desdobrar um tópico se a estrutura do trabalho nele comportar, pelo menos, dois subtópicos. “Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta.” (NBR 14724, 2005, p. 9). A seguir, a mesma norma recomenda o uso de algum recurso (negrito, itálico, redondo, caixa alta, versal, grifo ou outro) para destacar, gradativamente, a hierarquização dos títulos nos desdobramentos das seções. Na estrutura do trabalho acadêmico apenas os elementos textuais recebem indicativos numéricos, da introdução à conclusão e são hierarquizados de acordo com a orientação que se segue. Os elementos pré-textuais e pós-textuais, que não recebem indicativos numéricos, devem ser centralizados e grafados com todas as letras maiúsculas. Os indicativos numéricos de todas as seções deverão ser alinhados junto à margem esquerda do texto, seguidos dos respectivos títulos. Recomenda-se que os desdobramentos sejam usados, no máximo, até a seção terciária, pois a experiência tem demonstrado que, a partir da quarta subdivisão, o conteúdo do trabalho geralmente é constituído de enumerações. No caso das enumerações com letras minúsculas e/ou marcadores, recomenda-se afastamento no alinhamento do parágrafo (1,5cm) destacando com negrito apenas os títulos das mesmas, como praticado neste documento. Universidade Gama Filho | 43 2. TÍTULO DE SEÇÃO PRIMÁRIA NEGRITADO COM TODAS AS LETRAS MAIÚSCULAS 2.1. Título de seção secundária negritado com apenas a letra inicial maiúscula 2.1.1. Título de seção terciária com apenas a letra inicial maiúscula 2.1.1.1. título de seção quaternária com todas as letras minúsculas 2.1.1.2. título de seção quaternária com todas as letras minúsculas 2.1.2. Título de seção terciária com apenas a letra inicial maiúscula 2.1.2.1. título de seção quaternária com todas as letras minúsculas 2.1.2.2. título de seção quaternária com todas as letras minúsculas 2.2. Título de seção secundária negritado com apenas a letra inicial maiúscula 2.2.1. Título de seção terciária com apenas a letra inicial maiúscula 2.2.1.1. título de seção quaternária com todas as letras minúsculas 2.2.1.2. título de seção quaternária com todas as letras minúsculas 2.2.2. Título de seção terciária com apenas a letra inicial maiúscula 2.2.2.1. título de seção quaternária com todas as letras minúsculas 2.2.2.2. título da seção quaternária com todas as letras minúsculas 6.4. Figuras de realce É indispensável que haja unidade no uso de figuras de realce na redação de trabalhos acadêmicos. Para efeito desta norma destacam-se, a seguir, os recursos mais comuns: a) aspas: uso somente em citação direta ou cópia de parte de texto lido com até três linhas, uma vez que as mais extensas serão registradas como indicado no tópico 8.2 deste documento, o que já as identifica como tal, dispensando-se as aspas; b) negrito: indicado pela NBR 6023/2002, entre outros, para destacar título (mas não subtítulo) de livro, monografia, dissertação, tese, nome de revista, jornal, as palavras-chave de uma enumeração (cf. uso neste tópico); é recomendado, ainda, como recurso para destaque na hierarquização das seções do trabalho acadêmico como indicado no tópico 6.3 deste documento; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 44 c) itálico: utilizado para grafar palavras em língua estrangeira que não tenham sido incorporadas pelo Vocabulário da Língua Portuguesa (2009) ou que estejam sendo usadas em sentido figurado; d) grifo (sublinhado): recurso reservado para algum outro tipo de destaque que não se encaixe nessas categorias e cujo uso deve ser moderado para não sobrecarregar o texto. O uso criterioso dos recursos de destaque exige, do autor do trabalho, clareza na estruturação do pensamento e, consequentemente, facilita a compreensão do conteúdo da mensagem, por parte do leitor. 7. NORMAS PARA A REFERENCIAÇÃO DAS FONTES CONSULTADAS Os dados correspondentes à referência de um material consultado devem ser coletados na própria obra: na ficha catalográfica do livro ou, na sua falta, no verso da folha de rosto; no caso de revistas, na página onde se localizam as informações técnicas sobre a publicação e nas demais fontes pesquisadas no próprio material. 7.1. Conceito Referência é o conjunto de elementos descritivos definidos e padronizados pela ABNT que, retirados de um documento disponibilizado para consulta (monografias, dissertações, teses, relatórios de pesquisa) é suficiente para sua localização individual em bibliotecas, livrarias. A referência é constituída por elementos essenciais, obrigatoriamente presentes: autoria, título e subtítulo, se houver, edição quando se tratar de livro, dados da imprenta (nome da cidade da publicação, editora e data). Os elementos complementares são: número total de páginas em livros e similares, descrição física e, quando se tratar de material traduzido, indicação de tradutor e título original. Esta norma não se aplica às descrições usadas em bibliotecas na catalogação das obras do acervo e nem as substitui. 7.1.1. Documentos referenciáveis A NBR 6023/2002 normaliza a referenciação de livros, artigos de revista, matérias publicadas em jornal, produções acadêmicas (monografias, dissertações, teses, relatórios de pesquisa), comunicações em eventos acadêmicos, científicos e culturais, legislação, patentes, materiais apresentados através de meios eletrônicos (disponibilizados na internet), imagem em movimento, documentos iconográficos (gravuras, fotografias, pinturas), cartográficos, sonoros, partituras musicais, documentos tridimensionais (esculturas, maquetes, objetos e suas representações como ossos, fósseis). 7.1.2. Elementos essenciais da referência 7.1.2.1. autoria a) pessoa física: a obra pode ter um, dois, três ou mais autores e, ainda, coordenador ou organizador; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 46 b) pessoa jurídica: a produção é de responsabilidade de entidades governamentais, empresas, associações; c) sem autoria: obras sem autoria definida que, geralmente, são folclóricas. 7.1.2.2. título e edição Título abrangente ou geral é separado do subtítulo por dois pontos (:). A edição é indicada somente a partir da segunda e registrada com numeral cardinal, seguido de ponto e da abreviatura da palavra edição (exemplo: 2. ed.); não cabe o uso da letra a em sobrescrito (2ª). Indicam-se, ainda, emendas e acréscimos à edição de forma abreviada (exemplo: 2. ed. rev. e ampl.). No caso de publicações em língua estrangeira estes registros são feitos no respectivo idioma. 7.1.2.3. local É representado pelo nome, por extenso, da cidade onde se situa a editora. Nos casos de cidades homônimas, o nome é acompanhado da sigla do respectivo estado, para definir a sua localização; se a editora tiver indicação de duas cidades, registra-se o nome da primeira ou da mais destacada. Se a cidade não estiver registrada na obra, mas puder ser identificada, registra- se o nome entre colchetes [ ]; caso contrário, usa-se a expressão Sine loco (que significa sem local) entre colchetes [S. l.]. 7.1.2.4. editora Registra-se o nome da editora como aparece no documento, suprimindo-se a palavra editora e as indicações de natureza jurídica ou comercial (Ltda, S/A); quando o nome da editora corresponde ao de uma pessoa física, abreviam-se os prenomes (exemplo: J. Olympio e não Livraria José Olympio Editora). Admite-se o uso da abreviatura da palavra editora quando se tratar de editoras das universidades (Ed. da UGF, Ed. da UFPR, Ed. da UnB). Quando houver duas editoras indicam-se ambas, com os respectivos locais, separando- as por (;). Se forem três, registra-se a primeira ou a que estiver em destaque. Quando a editora não puder ser identificada, usa-se a expressão sine nomine abreviada entre colchetes [s. n.]. No caso de a cidade e a editora não constarem da obra, estes registros são feitos de forma associada [S. l.: s. n.]. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada no início da referência, não aparece na posição da editora, respeitando-se a pontuação entre os elementos. Universidade Gama Filho | 47 7.1.2.5. data A data da publicação é registrada em algarismos arábicos sem separação entre eles. Como se trata de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, distribuição, impressão, apresentação ou do copyright. Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes: um ano ou outro [1945 ou 1946]; provável [1950 ?]; intervalos menores de vinte anos [entre 1932 e 1938]; data aproximada [ca 1920]; década certa [195_ ]; década provável [193_ ?]; século certo [18_ _]; século provável [18 _ _ ?]. No caso de data completa usada para referenciar artigos de revista, documentos coletados na internet, matéria de jornal, com exigência de informações relacionadas a dia, mês, ano, registra- se o nome do mês abreviado, com a letra inicial minúscula seguida de ponto (jan. abr. dez.), com exceção de maio que é usado por extenso, no idioma original da publicação. 7.2. Referenciação de materiais de uso mais frequente Como parte pós-textual obrigatória em todo trabalho acadêmico, as referências são relacionadas na ordem alfabética dos sobrenomes dos autores e equivalentes, quando se tratar de autoria de pessoa jurídica ou de materiais sem autoria. Cada elemento da referência tem a sua apresentação normalizada pela NBR 6023/2002, da ABNT, dentro de uma sequência própria a cada tipo de material. 7.2.1. Livros usados como um todo a) autor único SOBRENOME, Nome do Autor. Título do livro: subtítulo (se houver). Número da edição. Cidade: Editora, ano. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002. b) dois ou três autores BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2. ed. ampl. São Paulo: Makron Books, 2000. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 48 c) mais de três autores LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2003. d) autor organizador ou coordenador GOULART, Íris Barbosa (Org.). A educação na perspectiva construtivista. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. e) autor com partícula de parentesco no sobrenome MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da Informática. São Paulo: Saraiva, 2002. f) autor de nome espanhol BLANCO COSSIO, Fernando Andrés. Disparidades econômicas internacionais, capacidades de recursos tributários, esforço fiscal e gasto público no federalismo brasileiro. Rio de Janeiro: BNDES, 1998. g) sobrenome composto CASTELLO BRANCO, Renato. Pátria amada: o Brasil em poemas. São Paulo: T. Queiroz, 1994. SANTA ROSA, Eliza. Quando o brincar é dizer não: a experiência psicanalítica na infância. Rio de Janeiro: Reluma-Dumará, 1993. h) sobrenomes ligados por hífen PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do vínculo. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. i) sem autoria CONTROLE interno das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1998. j) obra publicada sob pseudônimo ATHAYDE, Tristão de. O jornalismo como gênero literário. São Paulo: EDUSP, 1990. l) livro editado pelo autor (pessoa física ou instituição) HRYNIEWICZ, Severo. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro, 1999. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação: 1994-1995. Viçosa, MG, 1996. Universidade Gama Filho | 49 7.2.2. Livros usados em parte ou capítulo destacado Ao trabalhar com parte ou capítulo de um livro é necessário que o aluno esteja atento para a referenciação da parte lida, principalmente se o livro tem autor(es) que responde(m) pela publicação enquanto organizador(es) ou coordenador(es). Neste caso, o capítulo em destaque pode ter autoria própria ou ser de autoria do organizador. Segue um exemplo ilustrativo a partir da referência do livro inteiro. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002. a) capítulo com autoria própria em livro com organizador ou coordenador SOBRENOME, Nome do Autor do capítulo. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome do Autor (Org. ou Coord.). Título do livro: subtítulo (se houver). ?. ed. Cidade: Editora, ano. número do capítulo, p.(inicial) - (final). SACRISTÁN, José Gimeno. Tendências investigativas na formação de professores. In: PIMENTA, Sema Garrido; GHEDIN, Evandro (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002. cap. 3, p. 81-87. b) o (ou um dos) coordenador(es) é o autor do capítulo destacado PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: ______; GHEDIN, Evandro (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002. cap. 1, p. 17-52. c) capítulo destacado de livro cujo(s) autor(es) responde(m) pela autoria do livro inteiro MÁTTAR NETO, João Augusto. A sociedade da informação. In: ______ . Metodologia científica na era da Informática. São Paulo: Saraiva, 2002. cap. 4: p. 100-139. 7.2.3. Obras de referência (dicionário, enciclopédia) A referenciação segue o mesmo padrão dos livros. a) a obra com autoria, referenciada como um todo VALLANDRO, Leonel. Dicionário inglês-português, português-inglês. 24. ed. São Paulo: Globo, 1999. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 50 b) a obra sem autoria, referenciada como um todo DICIONÁRIO de Sociologia. 8. ed. atual. Porto Alegre: Globo, 1981. LOGOS - Enciclopédia luso-brasileira de Filosofia. reimp. Lisboa: Verbo, 1997. c) verbete sem autoria em obra sem autoria CORPORATIVISMO. In: DICIONÁRIO de Sociologia. 8. ed. atual. Porto Alegre: Globo, 1981. p. 85. CRIAÇÃO animal. In: ENCICLOPÉDIA do Estudante. São Paulo: Abril Cultural, 1974. v. 5, p. 386-3876. d) verbete com autoria em obra sem autoria KURY, Mario da Gama. Helíades. In: DICIONÁRIO de mitologia greco-romana. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. p. 178. MORUJÃO, Alexandre Fradique. História da Filosofia. In: LOGOS − Enciclopédia luso- brasileira de Filosofia. reimp. Lisboa: Verbo, 1997. v. 2, p. 591-599. 7.2.4. Artigos de revista, boletim, periódico a) artigo ou matéria com autoria SOBRENOME, Nome do Autor. Título do artigo ou matéria. Nome da Revista, Cidade: editor, indicação do volume (v.) ou ano (informação correspondente a volume e ano correspondente ao tempo de publicação), número (n.), localização da matéria referenciada (p. inicial - final), época da publicação (mês ou meses separados por barra /), incluindo o ano civil. (Quando não constar o nome da editora usa-se vírgula após o nome da cidade). GURGEL, Carlos. Reforma do Estado e Segurança Pública. Política e Administração, Rio de Janeiro: FGV, v. 3, n. 2, p.15-21, set. 1997. b) número ou suplemento referenciado como um todo TÍTULO OU NOME DA REVISTA. Título do tema especial. Local: editora, volume (v.) ou ano, número (n.), período, ano (civil). REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. Educação e alimentação pré-escolar. São Paulo: Fiocruz, v. 5, dez. 1981. Universidade Gama Filho | 51 7.2.5. Matéria de jornal SOBRENOME, Nome do Autor. Título da matéria. Nome do Jornal, Cidade, localização da matéria, data (com nome do mês abreviado, com exceção de maio). Observação: no caso de a matéria estar publicada em parte destacada (caderno, suplemento), na sua referenciação a parte será nomeada com a página correspondente. KAZ, Leonel. Espasmos da cultura. O Globo, Rio de Janeiro, p. 27, 23 mar. 2001. PAVLOVA, Adriana. Sinfonia do adeus. O Globo, Rio de Janeiro, 23 mar. 2001. Segundo Caderno, p. 1. 7.2.6. Artigo ou matéria de revista, boletim, jornal em meio eletrônico As referências obedecerão aos padrões anteriormente indicados, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquete, CD-ROM, online). No caso de consulta online são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre os sinais < > precedido da expressão Disponível em: seguindo-se a data de acesso. “Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.” (NBR 6023, 2002, p. 4). a) com indicação de autoria DUARTE, Sérgio Nogueira. Língua viva. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 6 ago 2000. Disponível em: <htpp:/www.jb.com.br/língua.html>. Acesso em: 6 ago. 2000. GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Para aprender (e desenvolver) competências. Nova Escola On-line. Disponível em: <http//novaescola.abril.com.Br/ed/135_set00/html/repcapa. htm>. Acesso em: 28 abr. 2003. b) sem indicação de autoria MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S. l.]: Planeta De Agostini, c1998. CD-ROM 9. PLASTICULTURA salva lavouras do frio. Gazeta do Povo, Curitiba, 6 ago. Seção Economia. Disponível em: <htpp://www.gazetadopovo.com.Br/jornaleconomia/index.html>. Acesso em: 9 ago. 2000. POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em: <http//www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 52 c) autoria institucional UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRTO SANTO. Núcleo de Processamento de Dados. Cursos oferecidos: julho/outubro 2000. Disponível em: <http//www.npd.ufes.br/cursos/ default.html>. Acesso em: 30 ago. 2000. 7.2.7. Evento científico como um todo NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano e local (cidade) da realização. Título do documento seguido de reticências ... (Anais..., Atas..., Livro de resumos...). Cidade: editora, data. CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http//www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. ENCONTRO NACIONAL DE BIBLIOTECONOMIA E INFORMÁTICA; ENCONTRO NACIONAL DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA, 2., 1986, Brasília. Anais... Brasília: ABDF, 1986. 7.2.8. Trabalho apresentado em evento científico SOBRENOME, Nome do Autor. Título do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade), título do documento (Anais, Atas) seguido de cidade: editora, data da publicação. p. (inicial - final) da parte referenciada. GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM. WEIL, Pierre. A interdisciplinaridade na educação. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO: um encontro entre humanismo e tecnologia, 1., 1993, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Ed. da UGF, out. 1993. p. 7-10. 7.2.9. Teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos SOBRENOME, Nome do Autor. Título do trabalho: subtítulo (se houver). Ano. Categoria do trabalho (grau obtido) - Instituição, Cidade, data da defesa (se foi registrada data diferente na folha de aprovação). Universidade Gama Filho | 53 ANÇÃ, Nelza Maria.Moutinho. As atividades do orientador educacional competente. 1989. Monografia (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. CARVALHO, Janete M. A formação do professor e do pesquisador em nível superior no Brasil. 1992. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. JARDIM, Helen Silveira. O papel do professor na motivação no ensino aprendizagem. 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Departamento de Educação, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. MUSSI, Marilda dos Santos. A gestão participativa de qualidade: delegação de poderes, solução alternativa. 2003. Monografia (Especialista em Administração Escolar) - Coordenação de Pós-Graduação e Atividades Complementares, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. 7.2.10. Patente ENTIDADE RESPONSÁVEL e/ou autor. Título. Número da patente, datas do período de registro. EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvínel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. Pl 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995. 7.2.11. Documento jurídico 7.2.11.1. legislação Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros). (NBR 6023, 2002, p. 8). JURISDIÇÃO (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas). Título, numeração, data. Dados da publicação. BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27833-27841. Quando se tratar de Constituições e suas emendas, acrescenta-se a palavra Constituição, entre o nome da jurisdição e o título, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 54 BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995. 7.2.11.2. jurisprudência Abrange súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais. JURISDIÇÃO. Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou ementa) número. Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data. Dados da publicação. BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação civil no 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 103, p. 558-562, mar. 1998. 7.2.11.3. doutrina É toda discussão técnica sobre questões legais (monografia, artigos de periódicos, papers, etc.), sendo referenciada de acordo com o tipo de documento. BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995. 7.2.11.4. consulta a publicação comercial de documento jurídico ESTATUTO da criança e do adolescente: Lei nº 80069, de 13 de julho de 1990. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2002. LEI nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. In: PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. 23. ed. São Paulo: Ática, 1998. p. 196-222. 7.2.11.5. consulta a documento jurídico em meio eletrônico BRASIL. Lei no 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto. asp?ld=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999. BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM. Universidade Gama Filho | 55 7.2.12. Imagem em movimento Refere-se a filmes, videocassetes, DVD, etc. TÍTULO. Diretor. Produtor. Local: Produtora, data. Quantitativo de unidades físicas com especificação do suporte. OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete. 7.2.13. Documento iconográfico “Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.” (NBR 6023, 2002, p. 10). SOBRENOME, Nome do Autor. Título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes). Data. Quantitativo de unidades físicas com especificação do suporte. KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia. STOCKDALE, René. When’s recess? [2002?]. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://www. webshots.com/g/d2002/1-nw/20255.html>. Acesso em: 13 jan. 2001. 7.2.14. Documento cartográfico Compreende atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros, referenciado conforme os padrões para outros tipos de publicações. SOBRENOME, Nome do Autor. Título. Local: Editora, data. Quantitativo de unidades físicas com especificação do suporte. Escala. ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam. INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de goveno do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000. PERCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala indeterminável. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 56 7.2.15. Documento sonoro a) no todo Trata-se de disco, CD (compact disc), cassete, rolo, etc. SOBRENOME, Nome do compositor ou intérprete. Título. Local: Gravadora (ou equivalente), data. Quantitativo de unidades físicas com especificação do suporte. ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco. b) em parte Abrange partes e faixas de documentos sonoros. SOBRENOME, Nome do Compositor. Título da parte ou faixa de gravação. Intérprete: Nome. In: SOBRENOME, Nome do compositor ou interprete. Título. Local: Gravadora (ou equivalente), data. Quantitativo de unidades físicas com especificação do suporte. Faixa ou outra forma de individualiza a parte referenciada. COSTA, S. Silva. A jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. [S.l.]: Emi- Odeon Brasil, p1977. 1CD. Faixa 7. 7.2.16. Partitura Compreende partituras impressas e em suporte ou meio eletrônico. SOBRENOME, Nome do autor. Título. Local: Editora, data. Quantitativo de unidades físicas com designação específica. Instrumento a que se destina BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra. OLIVA, Marcos; MOCOTÓ, Tiago. Fervilhar: frevo, [19--]. 1 partitura. Plano. Disponível em: <http://openlink.br.inter.net/picolino/partitur.htm>. Acesso em: 5 jan. 2002. 7.2.17. Documento tridimensional Refere-se a esculturas, maquetes, objetos e respectivas representações: fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos, etc. SOBRENOME, Nome do Autor (quando for possível identificar o criador artístico do objeto). Título [quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título]. Data. Quantitativo de unidades físicas com especificação do objeto. Universidade Gama Filho | 57 DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável. BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18--]. 1 bule. 7.2.18. Materiais não previstos na NBR 6023:2002 Existem materiais que, apesar de serem manuseados no meio acadêmico, não tiveram a referenciação normalizada pela ABNT. Sugere-se a seguinte orientação: a) entrevista publicada em jornal ou revista A referenciação é feita como previsto no tópico 7.2.4 e 7.2.5 deste documento. ASSMAR, Sylvia Ganen; MOREIRA, Carlos Otávio. Uma pedagogia na medida certa para as necessidades do Brasil no século 21. A utopia da educação pública. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 18 jul. 1999. Empregos, p. 1. Entrevista concedida a Ana Lagoa. MELO, José Marques de. A trajetória de um comunicador. Páginas Abertas, São Paulo: Paulus, ano 28, n. 17, p. 7-10, 2003. b) entrevista não publicada ou depoimento SOBRENOME, Nome do Autor do depoimento. Assunto ou título. Local do depoimento, Instituição, data. Tipo de depoimento e responsável pela condução da atividade. BARBOSA, Magali Orminda de Souza. A implantação da disciplina Técnicas de Estudo e Pesquisa (EDU 121) no currículo básico dos cursos da universidade. Departamento de Educação da UGF. 9 dez. 1997. Depoimento feito à professora Maria de Lourdes Motta Braziellas. c) apostila, material didático BRAZIELLAS, Maria de Lourdes Motta. Instruções para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos na universidade. Texto para uso didático - Departamento de Educação, Universidade Gama Filho. 7.2.19. Autoria repetida O(s) nome(s) do(s) autor(es) de vários documentos referenciados sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituídos, nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear, equivalente a seis espaços, e ponto. O traço sublinear não deve ser usado quando o conjunto de elementos que compõem a autoria não coincidirem. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 58 PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. ______. A linguagem e o pensamento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1986. PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. A psicologia da criança. 17. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 8. REDAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS A elaboração de textos acadêmicos requer os mesmos cuidados colocados na literatura para os trabalhos científicos, uma vez que o processo de formação do futuro cientista tem início nos bancos escolares, desde os primeiros níveis de escolarização, com destaque natural para o nível superior, instância formativa na qual espera-se que o universitário já domine os conhecimentos básicos da língua portuguesa para esse fim. 8.1. Características da linguagem Enquanto instrumento de comunicação acadêmica, a linguagem utilizada segue os padrões da norma culta, o que significa apresentar correção, objetividade, concisão, clareza e precisão, destacando-se, ainda, a sobriedade. É indispensável que se evite o uso de linguajar banal e de jargões que, apesar de uso consagrado, comprometem a qualidade do trabalho acadêmico. A linguagem científica trata os assuntos de maneira direta e simples, com lógica e continuidade, evita a ambiguidade no uso de termos e na construção de frases, períodos, parágrafos, considerando até mesmo os sinais de pontuação, cuja presença ou omissão pode mudar o sentido da mensagem. Recomendam-se cuidados quanto à repetição de palavras, ao uso de pronomes possessivos, de adjetivos desnecessários. A construção de um texto de qualidade exige adequada articulação dos argumentos, o que requer atenção no uso dos pronomes relativos, das conjunções, dos tempos verbais; para posicionamentos personalizados é indicado o uso da terceira pessoa porque confere sobriedade à construção do texto. As siglas, geralmente, representam a abreviatura de nomes de instituições ou títulos de órgãos de estruturas organizacionais. Mesmo que o significado de uma sigla seja do domínio público, recomenda-se que, na primeira aparição no texto, a expressão seja escrita inicialmente por extenso, seguindo-se o seu registro entre parênteses, ficando liberado o seu uso a partir de então. Não se admite a pluralização de uma sigla, com o uso de um s, uma vez que não se pluraliza a expressão escrita, por extenso, do nome próprio da instituição ou o título do órgão que ela representa; ao ser pluralizado, o nome deixa de ser próprio e passa a ser substantivo comum. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 60 Chama-se a atenção, ainda, para o registro de horários usando-se abreviatura das diferentes unidades de tempo utilizadas. Exemplo: 10h25min30s, sem espaçamento. Com relação à presença de números na construção de textos, via de regra, são escritos com algarismos arábicos, registrados por extenso os compostos por até dois algarismos. Os números ordinais grafam-se por extenso até o décimo e os demais com algarismos arábicos. Também frações decimais ou ordinárias; números decimais; operações aritméticas; proporções; porcentagens, percentis e quartis; escores e pontos de uma escala; seriação de quatro ou mais números; comparação com os outros números em sequências; referência ao próprio algarismo; número de páginas; quantias; unidades de medida ou de tempo; e idades são escritos com algarismos arábicos. Se o número iniciar uma frase será escrito, obrigatoriamente, por extenso, qualquer que seja a sua composição. Para datas, indica-se o registro do dia e ano com algarismos arábicos e o nome do mês por extenso. Exemplo: 28 de junho de 2005. A indicação de milênio faz-se com o uso de numeral ordinal por extenso (terceiro milênio) e a de século com o uso de algarismos romanos (século XXI). 8.2. Uso de citações e notas de rodapé O estudante universitário desenvolve a habilidade de consultar fontes técnico-científicas como forma de estudo e para fundamentar a produção de trabalhos acadêmicos. As citações são elementos retirados das fontes pesquisadas durante a leitura e análise da documentação selecionada, dos quais o aluno lança mão por se revelarem úteis para corroborar as ideias desenvolvidas por ele no decorrer do seu raciocínio. O uso comedido de citações valoriza o trabalho, mas não se pode admitir, em hipótese alguma, a transcrição literal de um texto, ainda que seja uma pequena parte, sem a referência adequada da fonte consultada (SEVERINO, 2002). A ABNT (NBR 10520, 2002, p.1) concebe a citação como: “Menção de uma informação extraída de outra fonte.” A seguir, esta mesma norma apresenta a classificação dos diferentes tipos de citação: a) citação direta: transcrição textual ou cópia de parte da obra do autor consultado; b) citação indireta: texto produzido com base na obra do autor lido, guardando fidelidade às suas idéias; o primeiro parágrafo deste tópico (8.2) ilustra o uso de citação indireta; Universidade Gama Filho | 61 c) citação de citação: utilização, pelo autor do trabalho acadêmico, de uma citação direta ou indireta feita pelo autor do material consultado sem ter tido acesso ao material original. Fazer uma citação direta significa transcrever palavras de outrem, com todas as características do texto original, mesmo que algum aspecto pareça estranho. Neste caso, é necessário registrar, logo após o fato merecedor de correção, a expressão sic entre colchetes [sic] que significa assim mesmo ou segundo informações colhidas, para chamar a atenção do leitor. O texto citado pode ser transcrito com supressão de partes, desde que o corte não lhe prejudique o sentido, bem como receber acréscimos esclarecedores da construção frasal, principalmente quando, no original, houver elementos ocultos reconhecíveis no contexto da leitura, mas de presença necessária para facilitar a compreensão da mensagem. Os cortes são indicados por reticências entre colchetes [...] colocados na parte do texto onde ocorreram; acréscimos e comentários são registrados também entre colchetes [ ] no espaço adequado. Segundo Severino (2002, p. 107), “[...] a citação, quando literal, deve ser [...] colocada entre aspas [quando não ultrapassar três linhas].” O autor do trabalho acadêmico pode, ainda, destacar alguma palavra ou expressão em texto citado, registrando a expressão: grifo pessoal após a referência da fonte bibliográfica de chamada da citação, colocada entre parênteses. Se o destaque já fizer parte do texto transcrito usa-se a expressão grifo do autor. “As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados [...] que se revelam úteis para corroborar as idéias [sic] desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio.” (SEVERINO, 2002, p. 106, grifo pessoal). “Também já existem no Brasil alguns repertórios bibliográficos de boa qualidade, mas, em geral, pouco conhecidos e utilizados.” (SEVERINO, 2002, p. 197, grifo do autor). As citações diretas de até três linhas são colocadas entre aspas duplas, como parte do texto produzido; as de maior extensão são transcritas em destaque, sem aspas, com deslocamento de quatro centímetros a partir da margem do papel, uso da fonte 10 e espaço simples. Se no interior de uma citação encontra-se uma citação de terceiros, as aspas duplas no trecho correspondente são substituídas por aspas simples (‘ ’). Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 62 Em qualquer tipo de citação é exigida a indicação da fonte de onde foi retirado o material transcrito. A ABNT (NBR 10520, 2002) define o sistema autor-data (sobrenome do autor ou nome da entidade responsável ou no caso de não haver indicação de autoria a primeira palavra do título seguido de reticências, ano da publicação da fonte, número da página) para o registro das fontes bibliográficas das citações e o sistema numérico para registro das notas explicativas de rodapé. No caso de transcrição de material retirado de texto disponibilizado pela internet, sugere-se a expressão online em substituição ao número da página. “Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.” (NBR 10520, 2002, p. 3) Santos (2002, p. 41) afirma: A dúvida significa um produto de equilíbrio entre afirmar e negar, podendo ser espontânea (falta de estudo pró e contra) refletida (resulta de estudo do que é contra e a favor), metódica (dúvida sobre o que é tido como certo, usando o método) e universal (considera tudo como errado, são os cépticos). Isto significa registrar, conforme o caso, um, dois ou três sobrenomes; quando se tratar de mais de três, registrar apenas o sobrenome do primeiro autor seguido da expressão et al. Se o sobrenome do autor, ou correspondente, não aparecer na sentença será colocado dentro dos parênteses, grafado com todas as letras maiúsculas, seguindo-se as demais informações. “Os debates sobre os caminhos utilizados para a investigação favorecem um aprendizado, bem como uma evolução no seu próprio processo de formação profissional científico.” (BARROS; LEHFELD, 2000, p. 100). Na citação indireta exclui-se o número da página. Conforme Possenti (1999), a escola tem como objetivo ensinar o português padrão, o que contraria a tese preconceituosa segundo a qual crianças de classes populares não são capazes de aprendê-lo. Se o sobrenome do autor não aparecer no texto, ele fica incluso no mesmo, entre parênteses, colocando-se o ponto final após o seu fechamento. A escola tem como objetivo ensinar o português padrão, o que contraria a tese preconceituosa segundo a qual crianças de classes populares não são capazes de aprendê-lo (POSSENTI, 1999). Universidade Gama Filho | 63 Nas citações, diretas ou indiretas, quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes. (ANTUNES, A., 2002) (ANTUNES, C., 2003, p. 15) Mas, se elas também coincidirem, colocam-se os prenomes por extenso. (OLIVEIRA, Vitor, 1985, p. 32) (OLIVEIRA, Vera, 2006) Quando se tratar de vários documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, acrescentam-se as mesmas letras minúsculas, em ordem alfabética, sem espaçamento, após a data, conforme foram colocadas nas referências. (VISCA, 1998b) De acordo com Visca (1998a, p.159) Nas citações indiretas, quando se tratar de diversas publicações de mesma autoria, publicados em datas diferentes e mencionados simultaneamente, têm essas datas separadas por vírgula. LÜCK (2003, 2004, 2008) apresenta... (LAKATOS; MARCONI, 1990, 1991) Porém, no caso de vários documentos de autores diferentes, citados simultaneamente, eles devem ser separados por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. (GARCIA; AZEVEDO, 1984; LOFFREDI, 1986; TAVARES, 1985) Usar citação de citação significa pedir emprestado ao autor consultado uma citação que ele tenha apresentado no livro que o aluno consultou. Esta condição não pode ser omitida; neste caso a indicação correta prevê o uso da expressão latina apud (que significa citado por ou segundo). Deve-se, então, registrar o sobrenome do autor original, a data da publicação da respectiva obra, seguindo-se a expressão apud com as indicações bibliográficas do material consultado. “A razão é simultaneamente uma faculdade e uma postura crítica.” (COSTA, 1993 apud MÁTTAR NETO, 2002, p. 36). Embora as expressões latinas sejam cada vez menos utilizadas como recurso para citação das obras em textos acadêmicos e científicos, as mais comuns são apresentadas no apêndice G, para que a leitura de textos que seguiram normas anteriores seja inteligível. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 64 Pode acontecer de o aluno precisar fazer alusão a dados obtidos por informação verbal (palestras, debates entrevistas) para enriquecer os fundamentos teórico-práticos do trabalho. Neste caso, segue-se ao registro do conteúdo a expressão informação verbal, colocada entre parênteses, sem usar o negrito, mencionando-se os dados disponíveis a respeito do evento em nota de rodapé, incluindo a titulação ou cargo acadêmico do entrevistado ou palestrante. Este critério não se aplica a dados obtidos em pesquisa de campo. Como o texto acadêmico é redigido em língua portuguesa, as citações que forem transcritas de material publicado em língua estrangeira devem ser traduzidas, seguindo-se a expressão tradução livre (sem negrito) após a indicação correta da fonte, entre parênteses. “Em casos especiais, [os textos transcritos] podem ser mantidos no original, como nos estudos linguísticos especializados. [...] quando a versão original tenha algum particular interesse, ela pode muito bem figurar em nota de rodapé.” (SEVERINO, 2002, p. 108). As notas de rodapé constituem espaço usado pelo autor, ao final da página, para registrar comentários adicionais ao texto, remeter o leitor a outras partes do trabalho ou a outras fontes, transcrever a versão original de citações traduzidas e colocadas no trabalho e, ainda, indicar fonte bibliográfica de citações, uso ainda frequente, embora não priorizado pela ABNT. Caso haja interesse em utilizar este recurso, a NBR 10520:2002 apresenta a orientação no capítulo de número 7. Situadas na parte inferior da página, as notas de rodapé devem ser separadas do texto por um filete com 3cm a partir da margem esquerda, ser digitadas com fonte 10 e espacejamento simples e receber numeração arábica em sequência única no âmbito de cada capítulo. O registro do indicativo numérico deve ser digitado de forma sobrescrita. O uso dos recursos disponibilizados pela metodologia científica, aliado ao conhecimento da riqueza e nuances do idioma português, constitui um conjunto que possibilita uma variada articulação do pensamento, característica preconizada como indispensável para a redação de trabalhos acadêmicos, independentemente da área de formação do universitário. 9. APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES 9.1. Concepções A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão coordenador e normatizador do Sistema Estatístico Nacional (SEM), define tabela como “Forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central.” (IBGE, 1994, p. 9). A NBR 14724 (2005, p. 3) a considera como “Elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma.” Com relação aos gráficos, a ABNT parte do conceito de ilustração que abrange outras formas de representação gráfica: “Desenho, gravura, imagem que acompanha um texto.”(NBR 14724, 2005, p. 2). A mesma norma enumera alguns tipos de ilustração: “[...] desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros [...]” (NBR 14724, 2005, p. 9, grifo pessoal). 9.2. Elaboração geral da tabela Nos trabalhos acadêmicos as tabelas devem ser usadas, quando necessário, visando a apresentar uma informação de forma facilmente compreensível. Para que seu significado em relação ao conteúdo fique claro, precisam ser explicitamente mencionadas e obrigatoriamente identificadas, recomendando-se que esses elementos sejam registrados de forma centralizada. 9.2.1. Número A existência de duas ou mais tabelas em um documento exige que as mesmas sejam numeradas para permitir sua identificação e, consequentemente, a localização no texto. Recomenda-se considerar os seguintes critérios para numerá-las: a) registrar a palavra Tabela (primeira letra em maiúscula), seguida do número em algarismos arábicos, acima da tabela propriamente dita, ordenando as demais em forma crescente; no caso de tabela única a numeração é facultativa; b) escrever o título da tabela na mesma linha, separado por hífen colocado entre espaços correspondentes a um caractere, seguindo-se o título: Tabela 1 - Título Tabela 2 - Título Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 66 c) a numeração pode seguir uma sequência única para todo o volume ou ser feita por capítulo; neste caso o número deve ser precedido do número do capítulo separado deste por um ponto. Ø tabelas do capítulo 2: Tabela 2.1 - Título Tabela 2.2 - Título Ø tabelas do capítulo 3 Tabela 3.1 - Título Tabela 3.2 - Título 9.2.2. Título É a indicação que vem acima da tabela contendo a designação do fato observado, o local e a época em que aconteceu. As designações da natureza e da abrangência geográfica dos dados numéricos devem ser feitas por extenso de forma clara, concisa e sem abreviações. O título localiza-se logo após o número da tabela, separado deste por um espaço, um hífen e outro espaço; o conjunto é colocado de forma centralizada em relação ao corpo da tabela. No caso de o elemento ser constituído de mais de uma linha, a segunda ficará centralizada em relação ao conjunto dos elementos de identificação (número e título da tabela). Tabela 9 - Coordenadas geográficas do Paraná, segundo os pontos extremos Tabela 6.18 - Índice nacional de custo da construção, segundo os municípios das capitais e os grupos materiais e mão de obra - 1994-1996 Tabela 13 - População residente em 1980 e 1991, por sexo, área total e densidade demográfica em 1991, para os municípios do estado de Roraima Os elementos do título seguem, preferencialmente, a seguinte ordem: descrição do cabeçalho, da coluna indicadora, do local e, finalmente, a data de referência, separada por um espaço, um hífen e um espaço. Indica-se o uso de letra inicial maiúscula no título e as demais palavras serão grafadas segundo as regras da língua portuguesa. Não se coloca ponto final no título. Universidade Gama Filho | 67 Sempre que a natureza dos dados o permitir, registre-se a data da referência do conteúdo após a sua descrição, na mesma linha ou integrada à parte descritiva, nos casos para os quais esta informação possibilite melhor compreensão, como no exemplo acima. 9.2.3. Apresentação de tempo As Normas de Apresentação Tabular (1994) listam procedimentos a serem considerados na apresentação do tempo: a) série temporal consecutiva: apresentação, em uma tabela, pelos seus pontos inicial e final, ligados por hífen; Exemplos: out 1991-mar.1992 apresenta dados numéricos para os meses de outubro, novembro e dezembro de 1991 e janeiro, fevereiro e março de 1992 1991-1992 apresenta dados numéricos para os anos de 1991 e 1992 b) série temporal não consecutiva: ligação dos pontos por barra; no caso de número reduzido de pontos, apresentação com todos os pontos separados por vírgula; Exemplo: 30.05.1991/06.06.1991 apresenta dados numéricos para os dias 30 de maio de 1991 e 6 de junho de 1991, não sendo apresentados dados numéricos de pelo menos um dos dias desta série temporal c) dados numéricos de um período anual diferente do ano civil: determinado mês, bimestre, trimestre ou semestre com registro por extenso; Exemplo: 2o semestre de 1996 Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 68 d) apresentação de uma safra (abrangendo dois anos): registro dos dois últimos algarismos de cada um dos anos, ligados por barra e precedido da palavra Safra com a primeira letra maiúscula; Exemplo: Safra 91/92 apresenta dados numéricos de uma safra iniciada em 1991 e terminada em 1992. 9.2.4. Moldura É o “Conjunto de traços estruturadores dos dados numéricos e dos termos necessários à sua compreensão.” (IBGE, 1994, p. 11). A moldura, inserida no centro de toda tabela, deve ser feita com, no mínimo, três traços horizontais paralelos que a separam do topo, do espaço do cabeçalho e do rodapé. Sempre que houver necessidade de se destacar parte do cabeçalho ou dos dados numéricos, pode-se adicionar mais traços verticais paralelos para os estruturar sem, contudo, fechar a tabela nas laterais (anexo B). 9.2.5. Cabeçalho É a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas, de forma complementar ao título. Pode ser constituído de um ou vários níveis. Exemplo: Justiça Movimento forense nacional ← 1º Nível 1994 1995 1996 ← 2º Nível Entrados Julgados Entrados Julgados Entrados Julgados ← 3º Nível Para a colocação do cabeçalho é necessário considerar os seguintes critérios: a) as especificações de primeiro nível devem conter, preferencialmente, as denominações apresentadas no título; b) as indicações do conteúdo, em qualquer nível, devem ser escritas por extenso, apenas com a letra inicial das primeiras palavras maiúscula; 9.2.6. Coluna indicadora É a parte da tabela que especifica o conteúdo das linhas em cuja elaboração devem ser considerados os seguintes procedimentos: Universidade Gama Filho | 69 a) inscrever indicadores de linha para especificar, complementarmente ao título, o conteúdo das linhas; b) indicar, sucintamente, o conteúdo através de notações estatísticas ou de palavras, sem abreviações; c) alinhar o conteúdo de cada linha escrito com apenas a letra inicial maiúscula, no canto esquerdo da tabela; d) as divisões territoriais devem ser agrupadas segundo as convenções em vigor (países segundo os continentes; estados segundo as regiões) e os demais casos em ordem alfabética; e) apresentar subdivisão das especificações de cada coluna em vários níveis, cada um registrado com apenas a inicial maiúscula e com um afastamento de dois espaços em relação ao anterior. 9.2.7. Totalização Para a colocação dos totais nas tabelas recomenda-se que a soma dos dados numéricos de uma linha ou coluna seja indicada pela palavra Total, escrita com a primeira letra maiúscula, exceto quando se referir aos dados de uma área geográfica ou de uma categoria, caso em que receberá o nome do conjunto da área/categoria. É opcional que o total suceda ou preceda às parcelas, mas, em qualquer dos casos o modo de apresentação deve ser uniforme em todo o trabalho. A linha de totalização será separada das demais por um maior espaçamento entre linhas. 9.2.8. Rubrica É o recurso utilizado para englobar dados com várias especificações: a) outros: usado quando o agrupamento tiver sido feito na fase de organização da tabela por conveniência de análise ou apresentação dos dados e cujo valor seja proporcionalmente inferior aos demais dados indicado; b) não declarados ou sem declaração: indicado quando o agrupamento tiver sido feito na fase da apuração dos dados, por falta ou insuficiência de informação dos respondentes, podendo ser substituída por não sabem (omissão de resposta por desconhecimento), ou não quis responder (por recusa do entrevistado); Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 70 c) não especificados: quando o agrupamento não tiver sido previsto na fase da coleta dos dados. 9.2.9. Indicação de intervalos parciais Para evitar ambiguidade na interpretação de distribuições de frequências, os intervalos parciais devem ser apresentados por extenso ou com notação estatística, para a qual utilizam-se os seguintes símbolos: a) |– para inclusão do extremo inferior e exclusão do superior b) –| para exclusão do extremo inferior e inclusão do superior c) |–| para inclusão de ambos os extremos Exemplos: 10 |– 20 significa inclusão do 10 e exclusão do 20 10 –| 20 significa exclusão do 10 inclusão do 20 10 |–| 20 significa inclusão do 10 e do 20 Os intervalos também podem ser registrados por extenso: w a menos de z para a inclusão do extremo inferior e exclusão do superior mais de w a z para a exclusão do extremo inferior e inclusão do superior w a z para a inclusão de ambos os extremos Exemplos: 10 a 14 Menos de 15 Até 1/4 15 a 19 15 a menos de 30 Mais de 1/4 a 1/2 20 e mais 30 a menos de 45 Mais de 1/2 a 1 Recomenda-se que as classes inicial e final de uma distribuição de frequência sejam fechadas, evitando-se as expressões do tipo até z, menos de z, w ou mais e mais de w. 9.2.10. Corpo É o conjunto de colunas e linhas situado abaixo do cabeçalho e à direita da coluna indicadora que contém as informações sobre o fato. Universidade Gama Filho | 71 Os dados devem ser alinhados no canto direito, separados da linha imaginária que estabelece o limite da coluna por um espaço correspondente a um caractere; no caso da última coluna eles são alinhados no limite direito, porém sem espaço. Célula ou casa é o espaço mínimo de uma tabela resultante do cruzamento de uma coluna com uma linha; não deverá ficar em branco, mas apresentar sempre uma notação ou sinal convencional. O número de células com dado numérico deve ser superior ao de células com sinal convencional. 9.2.11. Unidade de medida É inscrita no espaço do cabeçalho ou nas colunas indicadoras, sempre que, complementarmente ao título, for necessário indicar a expressão quantitativa ou metrológica dos dados numéricos. A apresentação de unidade de medida deve ser feita com símbolos ou palavras entre parênteses; ser precedida por algarismos arábicos, símbolos ou palavras, entre parênteses, quando uma tabela contiver dados numéricos divididos por uma constante. É necessário, ainda, obedecer à Resolução do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial − Quadro Geral de Unidades de Medida: Exemplos: (m) ou (metro) (%) ou (percentual) (hab/km2) ou (habitantes por quilômetro quadrado) 9.2.12. Dado numérico As Normas de Apresentação Tabular (1994) estabelecem que o registro dos dados numéricos que representam a quantificação resultante da observação de um fato específico deve obedecer à Resolução do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Quadro Geral de Unidades de Medida, segundo os seguintes critérios: a) separação dos números inteiros e decimais em classes de três ordens (algarismos) contados da direita para a esquerda e separadas por um espaço, com exceção do registro de ano civil contido em datas e de páginas de livros; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 72 b) uso de vírgula para separar a parte inteira da parte fracionária, em números decimais; c) uso das regras de arredondamento de números (item 9.2.13) e/ou de transformação de unidades de medida para a escrita de números de forma simplificada; d) uso de símbolos ou palavras para o registro de dados monetários, mantendo-se a uniformidade no mesmo documento: Exemplos: 4 015 0,56 R$ 1 ou R$ 1,00 71 001 836 973 321,75 R$ 1 000 ou R$ mil 9.2.13. Arredondamento de dado numérico É um recurso utilizado, quando necessário, para apresentar os dados numéricos numa tabela, com menor quantidade de algarismos, segundo a norma do IBGE, cujo registro segue os seguintes critérios: a) quando o último algarismo a ser abandonado for 1, 2, 3 ou 4, fica inalterado o último algarismo a permanecer; b) quando o primeiro algarismo a ser abandonado for 5, 6, 7, 8 ou 9, aumenta-se de uma unidade o último algarismo a permanecer; c) depois de efetuado o arredondamento dos dados em uma tabela, se houver divergência entre a soma das parcelas arredondadas com o total, deve-se fazer a inclusão de uma nota geral esclarecendo a divergência ou a correção na(s) parcela(s) em que for menor o valor absoluto da razão entre a diferença do arredondamento (dado numérico original menos dado numérico corrigido) e o dado numérico original; d) no caso do cálculo de porcentagens ou proporções pode ocorrer uma soma diferente da unidade (100 ou 1), o que indica a necessidade de acertos nas parcelas maiores para se fechar o total correspondente à unidade, pois é sobre elas que o erro relativo é menor. Exemplos: 13,263 arredondado para inteiro resulta 13 Universidade Gama Filho | 73 47,154 arredondado para número com uma casa decimal resulta 47,2 18,091 arredondado para número com duas casas decimais resulta 18,09 9.2.14. Sinal convencional Os sinais convencionais são usados quando se faz necessário substituir um dado numérico numa célula da tabela para não a deixar vazia. Quando usados em tabela, recomenda-se sua especificação em nota, com os respectivos significados. a) - (hífen): para o dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento; b) .. (dois pontos): indica que não se aplica dado numérico; c) ... (três pontos): usado para o dado numérico não disponível; d) x (letra x): dado numérico omitido para evitar que se individualize a informação; e) 0 ou 0,0 ou 0,00 (zero): resultado de arredondamento de um dado numérico originalmente positivo; f) -0 ou -0,0 ou -0,00 (zero): resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente negativo. 9.2.15. Chamada É o algarismo arábico colocado entre parênteses em qualquer um dos espaços da tabela estatística, sempre que houver necessidade de se remeter algum de seus elementos a uma nota específica. No corpo da tabela, o registro deve ser feito com numeração progressiva, de cima para baixo e da esquerda para a direita; quando se tratar de colocação de chamada no título, cabeçalho e/ou na coluna indicadora, o registro é feito à direita das especificações e à esquerda quando se tratar de célula. 9.2.16. Fonte Consiste na indicação do responsável ou responsáveis (pessoa física ou jurídica) pela veracidade dos dados numéricos apresentados, cujo registro deve atender aos seguintes critérios: a) localização no rodapé da tabela imediatamente após o traço de delimitação inferior, alinhada com as especificações do primeiro nível da coluna indicadora; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 74 b) registro da palavra Fonte(s) com apenas a inicial maiúscula e separada do nome do órgão ou pessoa responsável por dois pontos e um espaço, sem pontuação final; uso de vírgula para separar os nomes, no caso de mais de um responsável; c) no caso de órgão vinculado a alguma instituição, iniciar o registro pelo nome ou sigla da instituição, seguido do órgão, separados por hífen ou barra; d) indicar a referência completa quando se tratar de dados extraídos de publicações monográficas (livros, revistas, relatórios de pesquisa), revistas ou periódicos, jornais ou outro tipo de documento. 9.2.17. Nota geral É usada sempre que houver necessidade de esclarecer o conteúdo geral da tabela, ou indicar a metodologia adotada na coleta ou na organização e tratamento dos dados, com registro claro e conciso de acordo com os seguintes procedimentos: a) localização logo abaixo da fonte colocada no final da tabela, mesmo quando esta ocupa mais de uma página; b) uso de somente a primeira letra maiúscula para registrar a palavra Nota(s), seguida de dois pontos e com os esclarecimentos necessários redigidos segundo as regras da língua portuguesa, finalizando com ponto; c) alinhamento do texto pela primeira linha, ou seja, sem recuo, tomando como base a letra inicial do mesmo; d) registro de cada esclarecimento em nova linha. 9.2.18. Nota específica É a informação relacionada a uma determinada parte da tabela, quando necessária, e que também requer clareza e concisão do texto com registro de acordo com orientação seguinte: a) localização logo abaixo da(s) nota(s) ou, na inexistência destas, após a(s) fonte(s); b) como nas demais, precedê-la(s) da(s) respectiva(s) chamada(s), obedecendo a ordem de numeração e separando umas das outras por um ponto; c) redação do texto seguindo as regras da língua portuguesa, com alinhamento justificado. Universidade Gama Filho | 75 9.3. Apresentação de tabela 9.3.1. Localização As tabelas estatísticas devem ser apresentadas de maneira simples e objetiva, ocupando cada uma, preferencialmente, página única contendo todas as informações necessárias à completa compreensão do conteúdo no sentido de dispensar consulta ao texto. Para isto precisam ser localizadas próximas do trecho em que são evocadas pela primeira vez, separadas pelo espaço de uma linha. Admite-se redução gráfica da tabela, desde que não haja prejuízo de legibilidade. Quando em grande número, as tabelas podem ser colocadas em anexo e, preferencialmente, alinhadas às margens laterais ou centralizadas, quando pequenas. 9.3.2. Tabela com excessiva altura A tabela que ultrapassa a dimensão de uma página em número de linhas e tem poucas colunas é apresentada em duas ou mais partes, colocadas lado a lado na mesma página, separadas por um traço vertical duplo. Somente o cabeçalho é repetido em todas as partes, porém o número, o título, as fontes e notas são únicos, aparecendo somente na primeira parte. Tabela 1 - Turistas estrangeiros nos principais municípios do Brasil - 1990 Município Turistas Município Turistas Município Turistas Fonte: IBGE 9.3.3. Tabela com excessiva largura As tabelas com muitas colunas e poucas linhas podem ser divididas em duas ou mais partes colocadas na mesma página, separadas por um traço horizontal duplo, repetindo-se apenas o cabeçalho das colunas indicadoras e os indicadores de linha. Existe uma segunda opção (uso de páginas em espelho) que não é aplicável ao trabalho acadêmico por implicar em impressão no verso da folha. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 76 Tabela 2 - Número de alunos matriculados, por série, no Município do Rio de Janeiro − 2000 Município Número de alunos matriculados por série 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Município Número de alunos matriculados por série 6ª 7ª 8ª Total Fonte: IBGE 9.3.4. Tabela com excessiva altura e largura No caso de a tabela ultrapassar as dimensões da página em função do número de linhas e colunas e o problema não for solucionado com a sua redução dentro dos limites de legibilidade, é indispensável que: a) o número, o título e o cabeçalho sejam colocados em todas as páginas resultantes da divisão; b) cada página seja identificada com um dos termos: continua para a primeira, conclusão para a última e continuação para as de posição intermediária, escritos com letras minúsculas e colocados acima do cabeçalho e alinhados externamente ao limite direito; c) as fontes, notas e chamadas, quando houver, devem ser apresentadas apenas na última página; d) o traço horizontal da moldura que separa a tabela do rodapé deve ser colocado apenas na última parte. 9.4. Aspectos gerais da representação gráfica As ilustrações servem para elucidar, explicar e simplificar o entendimento de um texto mas, para cumprirem este objetivo, a exemplo do preconizado para as tabelas, elas precisam integrar o texto o mais próximo possível da parte em que são evocadas. Universidade Gama Filho | 77 Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. (NBR 14724, 2005, p. 6, grifo pessoal). Nesta norma optou-se por identificar todo tipo de ilustração (número e título) na parte superior mantendo-se coerência com o critério usado para as tabelas. Considerando o âmbito de abrangência de aplicação do conteúdo abordado neste documento, optou-se por apresentar os gráficos estatísticos de uso mais frequente e, em relação às demais ilustrações, indicar formas de identificá-las no texto acadêmico. Como o IBGE não normatiza a elaboração de gráficos estatísticos recorreu-se a publicações ilustradas do próprio órgão e à literatura pertinente para esta sistematização. Os gráficos estatísticos, enquanto formas ilustradas de apresentação de dados tabulares, têm como objetivo proporcionar a interpretação correta dos valores anteriormente sintetizados. Para que isto aconteça são características indispensáveis aos gráficos: objetividade para permitir a captação do sentido geral do fenômeno, sem desvio da atenção do leitor por excesso de detalhes; clareza no sentido de proporcionar a interpretação correta dos valores apresentados; e veracidade que decorre do registro fidedigno dos resultados da investigação. No processo de confecção dos gráficos o pesquisador utiliza o sistema cartesiano, formado pelo cruzamento de duas retas perpendiculares: eixo das abscissas ou x (linha horizontal) com o eixo das ordenadas ou y (linha vertical) cuja interseção corresponde ao ponto de origem, a partir do qual ele constrói uma escala em duas direções (positiva e negativa) a qual cresce da esquerda para a direita e de baixo para cima. No eixo das abscissas representa-se, principalmente, a variação do fenômeno e no das ordenadas os valores que lhe são relacionados. A designação numérica deve ser colocada no lado externo dos dois eixos, com posição normal. As unidades usadas nessas escalas devem ser declaradas no final da respectiva linha de referência (eixo), salvo casos óbvios como, por exemplo, para anos ou meses, quando é opcional. A origem (0,0) é sempre explicitada no gráfico, mesmo nos casos em que a escala de valores não está completa. Este fato deve ser evidenciado por um corte indicado por um dos sinais convencionais a seguir, não se aplicando aos casos em que se apresentam datas, em qualquer dos eixos: Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 78 Na apresentação de gráficos estatísticos, geralmente usa-se somente o primeiro quadrante que é limitado pelos dois semi-eixos positivos os quais, quando fechados, formam uma cercadura retangular cuja proporção mantém altura da ordenada (y) em torno de 2/3 da largura da abscissa (x), o que corresponde à medida de um retângulo harmonioso no qual a altura é o segmento áureo da base, o que equivale a dizer: altura : largura :: 0,618 : 1 (AZEVEDO; CAMPOS, 1981). É de fundamental importância o uso da proporção correta na elaboração do gráfico para evitar distorção dos resultados. Recomenda-se, ainda, que esta proporção seja mantida, também no caso da utilização de softwares, mesmo que seja necessário fazer nova configuração. Um número excessivo de coordenadas dificulta a leitura do gráfico, sendo, então indicado o uso daquelas que forem indispensáveis para a compreensão do fenômeno representado. Para diferenciar mais de uma série estatística em um único gráfico geralmente utiliza-se a variação de cores, hachuras ou desenhos com legendas explicativas dos respectivos significados colocadas à direita ou abaixo do gráfico. Sempre que um trabalho científico apresentar dois ou mais gráficos eles serão numerados para permitir a sua identificação e localização no texto. O número, determinado de acordo com a ordem em que eles aparecem no texto, deve ser sempre precedido da palavra Gráfico (escrita com a letra inicial maiúscula), seguindo-se, na mesma linha, o título separado por hífen colocado entre espaços correspondentes a um caractere. A numeração pode seguir uma sequência única para todo o volume ou ser feita por capítulo e, neste caso, o número do gráfico é precedido do número do capítulo separado deste por um ponto, como no caso das tabelas. Gráfico 1 - Título Gráfico 2.1 - Título Gráfico 2 - Título Gráfico 2.2 - Título Universidade Gama Filho | 79 Os componentes necessários para a representação dos gráficos são os mesmos usados para as tabelas devendo seguir, portanto, a mesma orientação indicada nos tópicos 9.2.1, 9.2.2, 9.2.3, 9.2.16, 9.2.17 e 9.2.18 deste documento. Existem outros tipos de ilustração que podem ser categorizadas da seguinte forma: a) quadro: tipo de figura utilizada para apresentação esquemática de informações textuais ou numéricas cuja estrutura básica é constituída de linhas e colunas fechadas lateralmente; b) mapa: representação, em superfície plana e em escala reduzida, de aspectos geográficos, topográficos ou divisões político-administrativas; c) planta: desenhos que representa, em escala reduzida, a projeção horizontal de uma cidade, construção, instalação elétrica; d) figura: denominação genérica da representação gráfica de imagens que inclui desenho, gravura, fotografia. 9.5. Tipos de gráficos estatísticos Destacam-se, no uso acadêmico, os gráficos em: colunas e barras, em curvas ou linhas e em setores, além do tipo pirâmide etária e o cartograma, cujas indicações de uso estão relacionadas em quadro sinótico inserido em sequência a esta classificação. a) colunas e barras: visam comparar grandezas, por meio de retângulos dispostos verticalmente (colunas) ou horizontalmente (barras), conforme os exemplos apresentados no anexo A, gráficos 1 e 2, respectivamente (CRESPO, 2009). As inscrições que identificam as colunas são colocadas abaixo de cada uma delas, na posição normal de leitura e, no caso de serem muito extensas, aconselha-se a rotação do gráfico permitindo, assim, que a identificação das barras seja registrada à esquerda das mesmas; dados relacionados a tempo são apresentados em ordem cronológica; nas séries geográficas e categóricas os dados são colocados em ordem decrescente das grandezas. As colunas/barras são separadas da cercadura do gráfico, e entre si, por espaços iguais que não deverão ser menores que a metade e nem maiores que dois 2/3 da largura/altura dos retângulos. Estes gráficos podem ser de três tipos: simples, quando dizem respeito a um só fenômeno; compostas representando um fenômeno decomposto em parcelas; e justapostas ou múltiplas, semelhante ao anterior, sem Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 80 contudo, integrar uma única coluna/barra, mas tantas quantas forem estas parcelas, não permitindo, com facilidade, comparar os totais. Nestes dois últimos tipos é indispensável colocar legendas explicativas referentes às parcelas. b) linhas: admite observações feitas a pequenos intervalos de tempo, permitindo acompanhar a evolução do fenômeno estudado; quando representa mais de uma série (aconselha-se quatro no máximo) no mesmo gráfico a legenda será obrigatória; para construí-lo, basta colocar no eixo das abscissas os períodos e no das ordenadas os respectivos valores e corresponder um ponto para cada par de valores da série. Pode ser composto apenas de segmentos de reta formando uma poligonal, que pode ser suavizada em seus ângulos, denominando-se, então, gráfico em curvas (anexo A, gráfico 3). c) gráfico em setores: usado quando se deseja ressaltar a relação entre uma parte ou dado e o conjunto; o total é representado pela área do círculo (360º), que fica dividido em tantos setores quantas forem as partes em que se divide o todo (no máximo de 7 setores); as áreas são respectivamente proporcionais aos dados da série e obtidas por meio de uma regra de três simples e direta;usualmente inicia-se o ponto de origem da marcação dos setores no ponto correspondente às 12h do relógio (ou norte da bússola) e, sempre que possível, continua-se de modo decrescente e no sentido horário (anexo A, gráfico 4). d) histograma: formado por um conjunto de retângulos justapostos onde a base colocada no eixo das abscissas corresponde aos intervalos de classe com altura proporcional às frequências observadas em cada uma das classes; a área ocupada é proporcional à soma das frequências. e) polígono de frequência: as frequências são marcadas nos pontos centrais de cada classe (ponto médio) que unidos por uma linha curva permite ao leitor obter uma visão global do fenômeno para análise, podendo ainda comparar diferentes distribuições de frequência. f) pirâmide etária: específico dos estudos demográficos em que os retângulos são dispostos de maneira oposta entre si, representando no eixo horizontal o número (absoluto ou proporcional) de pessoas e no eixo vertical, as idades e o sexo (IPARDES, 2002a). Universidade Gama Filho | 81 g) cartograma: exclusivo das séries geográficas e utiliza-se de mapas como base e têm por objetivo apresentar dados estatísticos diretamente relacionadas com áreas políticas ou geográficas (CRESPO, 2009). Os gráficos: histograma, polígono de frequência e pirâmide etária não estão disponíveis no Excel. Quadro 1 - Correspondência: tipos de gráfico e séries estatísticas A normatização proposta neste capítulo visa contribuir para a unidade na apresentação de tabelas e ilustrações nos trabalhos acadêmicos da UGF. Quanto à sua elaboração, recomenda- se que sejam consultadas as respectivas áreas específicas: Estatística, Arquitetura, Geografia, de acordo com as necessidades. Série Gráficos mais indicados Cronológica Curva, coluna Categórica Barra, coluna, setor Geográfica Cartograma, coluna, setor, pirâmide etária Distribuição de frequência Histograma, polígono de frequência 10. CONCLUSÃO O interesse despertado nos alunos em geral e em professores que têm a tarefa de orientar a elaboração de projetos e de trabalhos de conclusão de curso indicam que a Universidade acertou quando aprovou o trabalho publicado em 2005 e oficializou a sua aplicação como norma para este tipo de produção acadêmica, em todos os cursos. A solicitação de uma nova edição revisada com ampliação do conteúdo provocou tensão nas autoras pelo receio de não conseguirem atender às expectativas dos gestores e usuários do material. Isto aumentou a sua responsabilidade, mas as deixou felizes. REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia da pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022. Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6023. Informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6027. Informação e documentação: Sumário – apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028. Informação e documentação: Resumo – apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 10520. Informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10719. Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico – apresentação. Rio de Janeiro, 2009. ______. NBR 14724. Informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. 2. ed. rev. Rio de Janeiro, 2005. AZEVEDO, Amilcar Gomes de; CAMPOS, Paulo Henrique Borges de. Estatística básica: cursos de ciências humanas e educação. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BRAZIELLAS, Maria de Lourdes Motta. Instruções para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos na universidade. 1998. 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Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 86 APÊNDICE A1 - CAPA PARA A GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE GAMA FILHO PRÓ-REITORIA DE________________________________ CURSO DE________________________________ TITULO DO TRABALHO subtítulo do trabalho (se houver) AUTOR Cidade Ano Universidade Gama Filho | 87 APÊNDICE A2 - CAPA PARA A PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE GAMA FILHO CENTRAL DE CURSOS DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE _____________________________________ TITULO DO TRABALHO subtítulo (se houver) AUTOR Cidade Ano Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 88 APÊNDICE B1 - FOLHA DE ROSTO DA GRADUAÇÃO AUTOR TÍTULO DO TRABALHO subtítulo (se houver) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação Pedagógica do Curso de ______________________________________ como requisito parcial para a obtenção do grau de____________________________________. Professor orientador (Nome do professor orientador) Cidade Ano Universidade Gama Filho | 89 APÊNDICE B2 - FOLHA DE ROSTO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO AUTOR TÍTULO DO TRABALHO subtítulo (se houver) M o n o g r a f i a a p r e s e n t a d a à C entra l de Cursos de Extensão e Pós-Graduação Lato Sensu como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em ______________________________. Professor orientador (Titulação e Nome do professor orientador) Cidade Ano Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 90 APÊNDICE C1 - FOLHA DE APROVAÇÃO DA GRADUAÇÃO Aluno: (nome completo, por extenso) Título do trabalho subtítulo (se houver) separado do título por dois pontos. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação Pedagógica do Curso de ____________________________, da Universidade Gama Filho como requisito parcial para a obtenção do grau de (titulação correspondente ao curso concluído). AVALIAÇÃO NOTA FINAL: ______ AVALIADO POR (Nome completo, por extenso) (Assinatura) (Nome completo, por extenso) (Assinatura) (Nome completo, por extenso) (Assinatura) Rio de Janeiro, _____ de ______________ de 20__ Universidade Gama Filho | 91 APÊNDICE C2 - FOLHA DE APROVAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO Aluno: (nome completo, por extenso) (Título do trabalho negritado: subtítulo (se houver) sem negrito e com a letra inicial minúscula). Monografia apresentada à Central de Cursos de Extensão e Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós- Graduação em (identificação do nome do curso). AVALIAÇÃO 1. CONTEÚDO Grau: ______ 2. FORMA Grau: ______ 3. NOTA FINAL: ______ AVALIADO POR (Titulação e Nome completo, por extenso) (Assinatura) (Titulação e Nome completo, por extenso) (Assinatura) (Cidade), _____ de ______________ de 20___ Titulação e Nome completo do coordenador do Curso Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 92 APÊNDICE D - FICHA CATALOGRÁFICA (graduação e pós-graduação) FICHA CATALOGRÁFICA (Catalogado na fonte pela Biblioteca Central da Universidade Gama Filho). Esta ficha catalográfica é elaborada pela Biblioteca Central da UGF. O aluno deverá entrar em contato com a Secretaria da Biblioteca com bastante antecedência e preencher um formulário com as informações necessárias para a confecção da mesma. É indispensável esclarecer qual o tipo de trabalho. No caso do artigo não será feita a ficha catalográfica. Esta ficha deverá ser impressa no verso da folha de rosto do trabalho. Universidade Gama Filho | 93 APÊNDICE E - RESUMO (graduação e pós-graduação) RESUMO É elemento de presença obrigatória cujo texto constitui-se de uma sequência de fra- ses objetivas e concisas, preferencialmente articuladas. A primeira frase do resumo deve ser significativa explicando o tema do trabalho e a(s) justificativas(s). A seguir deve-se ressaltar o(s) objetivo(s), o tipo de pesquisa, os principais resultados, levando em conta os objetivos, e as conclusões. O texto deve ser digitado com espaço 1,5cm entre linhas, com recuo de 1,5cm apenas no parágrafo inicial, com extensão de 150 a 250 palavras. Quando se tratar de artigo para publicação em revista ou periódico recomenda-se o espaço simples e a extensão do texto de 100 a 150 palavras. Palavras-chave ou descritores: no caso do artigo, diferentemente dos demais trabalhos de conclusão de curso, as palavras-chave são registradas após o texto do resumo. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 94 APÊNDICE F - ESPELHO PARA CONFIGURAÇÃO DE PÁGINA 6 pt antes Folhas de texto Folhas de título Universidade Gama Filho | 95 APÊNDICE G - EXPRESSÕES LATINAS EM TEXTOS CIENTÍFICOS apud = extraído de, citado por. cf. (confer) = confiro - conferir, comparar, reportar-se a... cf. ante = compare acima. cf. post = compare depois. c.g. (exempligrativa) = por exemplo. ctr (contrarie) = contrário, pelo contrário. e.g. (exempli gratia) = por exemplo. et al (et alii) = e outros; expressão usada depois de um nome para indicar que outras pessoas também estão incluídas. et seq. (sequentia) = seguinte, que se segue. etc. (et coetera) = e as demais coisas (para evitar longa numeração). ibidem (ibid.) = aí mesmo; na mesma obra; mesmo autor, mesma obra em notas de rodapé consecutivas. idem (id.) = a mesma coisa; o mesmo autor; usado para evitar repetições; mesmo autor, obra diferente, em notas de rodapé consecutivas. i. e. (id est) = isto. in = em; usa-se para citações extraídas de obras coletivas. ipsis litteris = pelas mesmas letras, textualmente, literalmente. ipsis verbis = pelas mesmas palavras. lato sensu = no sentido lato, amplo. loco citato (loc cit) = no lugar citado; ação de remeter a um ponto dado. op cit (opus citatum) = na obra citada. passim = aqui e ali; indica referência genérica a várias passagens do texto. s.d.(sine die) = sem determinado dia; sem que a data seja fixada. Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 96 s.l.(sine loco) = sem local, sem o nome da cidade. s.n.(sine nomine) = sem nome; sem o editor. sine qua non = sem o(a) qual não; indica condição ou fato sem o qual não será realizada determinada coisa ou fato; algo indispensável. statu quo = a condição existente; o estado em que se achava certa questão. stricto sensu = no sentido restrito. sui generis = peculiar. Universidade Gama Filho | 97 ANEXO A - EXEMPLOS DE GRÁFICOS (CRESPO, 2009, p. 42). (CRESPO, 2009, p. 42). Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 98 (CRESPO, 2009, p. 40). (CRESPO, 2009, p. 44). Fonte: IBGE Universidade Gama Filho | 99 ANEXO B - TABELA MODELO (IPARDES, 2002b, p. 43). Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 100 ANEXO C - RESOLUÇÃO Nº 748 DE 22 DE SETEMBRO DE 2009 CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA Resolução nº 748, de 22 de setembro de 2009. Adéqua as regras gerais para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) à Política de Pesquisa. A REITORA DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO, no uso das atribuições estatutárias e tendo em vista o que deliberou o Colendo Conselho de Ensino e Pesquisa, em sua 102ª (Centésima Segunda) Sessão Ordinária, realizada em 22 de setembro de 2009, após apreciar o Processo n° 041380, de 17 de setembro de 2009, originário da Reitoria, faz promulgar a seguinte Resolução: Art. 1º | Aprova a adequação das regras gerais para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) à Política de Pesquisa, que passam a vigorar na forma anexa à presente Resolução. Art. 2º | A presente Resolução entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições contidas na Resolução do Conselho de Ensino e Pesquisa nº 716 de 14/04/2009. Registre-se. Publique-se. Cumpra-se. Campus Gonzaga da Gama Filho, 22 de setembro de 2009. Profª Maria José Mesquita Cavalleiro de Macedo Wehling Reitora Universidade Gama Filho | 101 CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA Anexo à Resolução nº 748, de 22 de setembro de 2009. NORMAS GERAIS PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Art. 1º | O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório à formação do estudante, por meio do qual o concluinte de curso apresenta conhecimentos atualizados sobre determinado tema dentro de sua área de formação ou sinaliza a possibilidade da aplicação dos conhecimentos dessa área na intervenção em situações concretas, subordinando-se à Política de Pesquisa da UGF por meio de sua vinculação a áreas de estudos ou linhas de pesquisa devidamente institucionalizadas. § 1º Os Cursos de Graduação da UGF pautar-se-ão por estas Normas Gerais para a elaboração de seus Regulamentos específicos, que serão incorporados aos PPCs. § 2º São isentos da obrigatoriedade da elaboração de TCC, enquanto não houver determinação em contrário das Diretrizes Nacionais Curriculares, o Curso de Medicina e os Cursos Superiores de Tecnologia. Art. 2º | A critério do Regulamento de cada curso, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) poderá ser aceito sob a forma de artigo, projeto, monografia ou estudo de caso com apresentação de relatório. Parágrafo Único. Qualquer que seja a forma de apresentação do TCC, esta deverá estar de acordo com as presentes Normas Gerais, com o Regulamento do curso e com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Art. 3º | O TCC deve ser abrangido por uma das áreas de estudos ou linhas de pesquisa institucionalmente credenciadas pela Universidade e deve ser representado na estrutura curricular como componente curricular obrigatório. Parágrafo Único. Cada curso fixará, em seu Regulamento: a) as condições mínimas indispensáveis para que o estudante possa inscrever-se em Trabalho de Conclusão de Curso; Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 102 b) os critérios para a indicação do orientador; c) a definição das etapas de desenvolvimento do TCC e os prazos para a entrega do trabalho; d) as formas de apresentação e os critérios de avaliação, incluindo a existência de banca avaliadora e sua composição ou de leitor crítico. Art. 4º | O TCC deverá ser elaborado, em todas as suas fases, sob a orientação do professor orientador, pertencente ao quadro de docentes em Regime de Tempo Integral (RTI) ou em Regime de Tempo Parcial (RTP) do Curso ao qual pertence o estudante, ficando vedada a orientação ou coorientação por docente de outra instituição. Parágrafo Único. É obrigatória a assinatura do Termo de Aceite e Compromisso de Orientação pelo docente orientador, ficando o referido Termo arquivado no Curso, integrando a documentação do estudante. Art. 5º | Compete ao professor orientador chancelar, por escrito e formalmente, todas as etapas do TCC, a saber: o pré-projeto, o projeto e a defesa ou apresentação do referido projeto. Art. 6º | Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) de cada Curso a elaboração de um manual, que deverá ser anexado ao Regulamento do TCC do curso, contendo todas as orientações aos alunos quanto a prazos, procedimentos, formatos e demais exigências estabelecidas para a elaboração do TCC. Art. 7º | Os casos omissos serão apreciados pela Pró-Reitoria à qual estejam relacionadas às áreas de estudos ou linhas de pesquisa. Art. 8º | As Normas aprovadas no presente documento entrarão em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em contrário. Registre-se. Publique-se. Cumpra-se. Campus Gonzaga da Gama Filho, 22 de setembro de 2009. Profª Maria José Mesquita Cavalleiro de Macedo Wehling Reitora Rua Manuel Vitorino, 553, prédio GD, 2º andar, sala 202 20740-280 Piedade, Rio de Janeiro, RJ Telefone: 21 2599 7187 – Fax: 21 2599 7242 E-mail: editora@ugf.br www.ugf.br