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Resolução de “Curso de
Física Básica” de H.
Moysés Nussenzveig
Capítulo 06 - Vol. 2
Enenharia Física 09 – Universidade Federal de São Carlos
10/13/2009
*Conseguimos algumas resoluções pela internet, outras foram feitas por nós.
1 – Uma experiência de demonstração divertida consiste em mudar a tonalidade da voz
enchendo a boca de gás hélio: uma voz grave transforma-se em aguda (cuidado: não
procure fazer isso por sua conta! Inalar hélio é perigoso, podendo levar à sufocação).
Para explicar o efeito, admita que os componentes de onda associados à voz são
determinados pelas dimensões das cordas vocais, laringe e boca, estas funcionando
como cavidades ressonantes, de modo que a variação de tonalidade seria devida
unicamente à variação da velocidade do som (embora isto não seja bem correto).
a) Calcule a velocidade do som no hélio a 20°C. É um gás monoatômico, de
massa atômica ≈ 4 g/mol, com γ ≈ 1,66. A constante universal dos gases R vale 8,314
J/mol.K.
b) Explique o efeito, calculando a razão entre as freqüências do som no hélio e
no ar para o mesmo comprimento de onda.
a) Sendo o processo adiabático, convertemos a temperatura para Kelvin (20°C =293K) e a
massa para kilograma (4g/mol = 4.10-3 kg/mol) e temos que:
V = ��.�.��� = 1005,45 m/s
b) V’
= λ f’
V = λ f
Logo: �′� = ′ = 2,93
2 – Um alto-falante de um aparelho de som emite 1W de potência sonora na freqüência
υ = 100 Hz. Admitindo que o som se distribui uniformemente em todas as direções,
determine, num ponto situado a 2 m de distância do alto-falante:
a) o nível sonoro em db;
b) a amplitude de pressão;
c) a amplitude de deslocamento. Tome a densidade do ar como 1,3 kg/m³ e a
velocidade do som como 340 m/s.
d) a que distância do alto-falante o nível sonoro estaria 10 db abaixo do
calculado em (a)?
P = 1 W; υ = 100 Hz ; r = 2 m ; I0 = 10-12 W/m² ; ρ0 = 1,3 kg/m³ ; v = 340 m/s.
a) Área = A = 4pi.r² = 4pi.2² = 16pi m²
I = P/A = 1(W) / 16pi (m²) = 0,0189 W/m²
O nível sonoro vale:
=α
0I
Ilog10
=
−1210
0189,0log10 ⇒ α = 103 db
b)
v2
1I
0
2
ρ
℘
= ⇒ ℘² = 2.ρ0.v = 2.1,3.340 = 17,587 ⇒ ℘ = 4,2 N/m²
c) 220 Uv2
1I ωρ=
onde: ω = 2.pi.υ = 2.pi.100 ⇒ ω = 200pi rad/s
Logo:
2
0
2
.v.
I.2U
ωρ
= ⇒ U = 0,015 mm
d) α’ = α - 10 = 103 – 10 = 93 db
I’ = P/A’ = 1/ (4pir²)
pi
=α
−12
2
10
r4
1
log10'
= 93 ⇒ 123,9
2
10.10.4
1
r
−pi
= ⇒ r = 6,3 m
3 – Que comprimento deve ter um tubo de órgão aberto num extremo e fechado no
outro para produzir, como tom fundamental, a nota dó da escala média, υ = 262 Hz a
15°C, quando a velocidade do som no ar é de 341 m/s? Qual é a variação de freqüência
∆υ quando a temperatura sobe para 25°C?
υ = 262 Hz ; T = 15°C = 288 K ; v = 341 m/s ; T’ = 25°C = 298 K ;
Tubo aberto numa extremidade e fechado na outra:
L4
v
nn =υ (n = 1, 3, 5, ...)
(I)
Para o tom fundamental, n = 1 e, de acordo com (I), encontramos L:
υ
=
4
vL ⇒ L = 0,325 m = 32,5 cm
Para uma dada massa de ar, a velocidade do som é dada por:
T
m
R
m
RT
v
teconsC
.
tan
321
=
== γγ ⇒ T.Cv =
Encontrando C, substituindo v e T:
341 = C. 288 ⇒
288
341C =
(II)
Encontrando a velocidade v’, quando T’ = 298 K
'T.C'v = = 298
288
341
⇒ v’ = 346,87 m/s
A nova freqüência será:
L4
'v
' =υ = )0325(4
87,346
⇒ υ’ = 266,8 Hz
∆υ = υ’ - υ = 4,8 Hz
4 – Na experiência da pg. 221* (pg 136 – 4ª ed), o diapasão emite a nota lá de 440 Hz.
À medida que vai baixando o nível da água no tubo, a 1ª ressonância aparece quando a
altura da coluna de ar é de 17,5 cm e a 2ª quando é de 55,5 cm.
a) Qual é o comprimento de onda?
b) Qual é o valor da correção terminal (cf. pg. 219)**?
c) Estime o diâmetro do tubo.
d) Qual é a velocidade do som no tubo?
* - Diapasão excita ondas sonoras numa coluna de ar contida num tubo cilíndrico de
vidro, contendo água na parte inferior.
** - Esta correção terminal equivale a corrigir o comprimento efetivo do tubo,
acrescentando-lhe ≈0,6R, onde R é o raio do tubo.
a) f = nv/4 L
L = 340 / 4. 440
L � 19 cm
Sendo:
λ = 4 L
λ � 76 cm
b) Como a medida com o diapasão é 17,5 cm e a altura teórica é 19 cm, o fator de
correção (y) é:
y= 19 – 17,5
y = 1,5 cm
c) Sendo y = 0,6 R
y = 0,3 D
D = 1,5/0,3
D = 5cm
d) Pela relação, temos:
v = λ f
v= 0,76 . 440
v = 334,4 m/s
5 - O tubo de Kundt, que costumava ser empregado para medir a velocidade do som em
gases, é um tubo de vidro que contém o gás, fechado numa extremidade por uma tampa
M que se faz vibrar com uma freqüência υ conhecida (por exemplo, acoplando-a a um
alto-falante) e na outra por um pistão P que se faz deslizar, variando o comprimento do
tubo. O tubo contém um pó fino (serragem, por exemplo). Ajusta-se o comprimento do
tubo com o auxílio do pistão até que ele entre em ressonância com a freqüência υ, o que
se nota pelo reforço da intensidade sonora emitida. Observa-se então que o pó fica
acumulado em montículos igualmente espaçados, de espaçamento ∆l, que se pode
medir.
a) A que correspondem as posições dos topos dos montículos?
b) Qual é a relação entre ∆l, υ e a velocidade do som no gás?
c) Com o tubo cheio de CO2 a 20°C e υ = 880 Hz, o espaçamento médio medido
é de 15,2 cm. Qual é a velocidade do som no CO2 a 20°C?
Tubo fechado nas duas extremidades.
1
2 2
nl l nλλ= ⇒ =
12 2
v
v l
l
λυ υ υ= = ⇒ =
a) Os nós do deslocamento. Antinodos de pressão ou nodos de deslocamento. O
deslocamento "varre" as partículas para os nós do deslocamento.
b) 2
2
l lλ λ∆ = ⇒ = ∆ 2v . l.υ= ∆
c) v = 2.(0,152).880 ⇒ v = 267,5 m/s
6 - a) Mostre que, para uma onda sonora harmônica de freqüência angular ω e três
dimensões num fluido cuja densidade de equilíbrio é ρ0, o deslocamento ur (que neste
caso é um vetor!) está relacionado com a pressão p por: grad p = ρ0.ω². ur .
b) Considere uma onda sonora harmônica que se propaga no semi-espaço x > 0,
com p=p(x,y,z,t), e suponha que o plano x = 0 é uma parede fixa, rígida. Mostre,
utilizando o resultado da parte (a), que p tem de satisfazer a condição de contorno
0
x
p
=
∂
∂
para x=0, qualquer que seja t. Em particular, isto vale na extremidade fechada
de um tubo de órgão.
a)Tomamos � como potencial de velocidades e ���, �� � � cos���� � ���� � ����� !� � "�.
Sabendo que v = #� e que a velocidade esta relacionada à pressão pela expressão:
P = ρ0 $%$&
Temos:
P = ρ0 $%$& ⇒ P = ρ0 $²($&² ⇒ P = ρ0.ω².� )
b)P = P (x,y,z,t)
P = ρ0 ω² � cos���� � ���� � ����� !� � "�
*+/*� = -K’ ρ0 ω² � sen(��� � ���� � ����� !� � "�
Se x = 0 , P = P (0,y,z,t) assim, $-$. � /012�31�4 � 0. )
7 – Uma onda sonora plana monocromática de pressão dada por [cf.
(6.5.7)] ( )tykxkcosPp yxi ω−+−= , onde k² = kx² + ky² = ω² / v² (
v = velocidade do som), incide com ângulo de incidência θ1 sobre o
plano x = 0, ocupado por uma parede rígida (fig.), dando origem à
onda refletida, de pressão dada por ( )tykxkcos'Pp yxr ω−+= ,
associada ao ângulo de reflexão θ’1=θ1 (fig.).
a) Verifique que kx = k.cosθ1, ky = k.senθ1.
b) Aplique a condição de contorno do problema 6 à onda total
p = pi + pr e determine P’ em função de P.
c) Escreva a onda total p em função de P, usando (b), e
interprete o resultado. Mostre que, no caso particular em que ky = 0, ele se reduz ao que
foi encontrado na pg. 220 para a reflexão na extremidade
fechada de um tubo de órgão.
a) Considerando o raio incidente (Pi) como um certo vetor (k), temos
Analisando trigonométricamente, concluimos:
ky = k.senθ1 e kx= k.cos θ1 )
b)
c)
8 – Uma lente esférica plano-convexa delgada é formada por um meio onde o som se
propaga com velocidade v2, limitada por uma face plana e outra esférica de raio de
curvatura R; o raio h = I’A da face plana é suposto <<R. No meio externo à lente, o som
se propaga com velocidade v1, com
n
v
v 12 = , onde n é o índice de refração relativo.
Supomos n > 1. Nestas condições, uma onda sonora plana incidente perpendicularmente
sobre a face plana é focalizada pela lente em seu foco F. A distância f = OF do foco à
face curva chama-se distância focal, e AO = e é a espessura da lente.
a) Mostre que, para h << R, tem-se e = h² / (2R). Para isso, você poderá utilizar a
aproximação: ε±≈ε±
2
11 1 , válida para |ε| << 1.
b) Com o auxílio do Princípio de Huygens, mostre que )1n(
Rf
−
= .
Sugestão: Partindo da frente de onda plana incidente II’, iguale o tempo que as frentes
de onda secundárias levam para convergir no foco passando pela periferia da lente
(caminhos I’F, IF) e pelo centro (caminho AO + OF) e use o resultado da parte (a).
a)
Por pitagoras: 67 87 � �6 9�7⇒√67 87 � 6 9⇒�67 ;< 8767= � 6 9⇒
9 � 6 6>< 8767
Pela relação fornecida, temos: 9 � 6�< �< 8767)⇒ 9 � 6�< �< <7 8767)⇒ 9 � 6�<7 8767)⇒ 9 � 8776� )
b) Pela equação dos fabricantes, temos: <? � @A7A< <B @ <6< � <67B
Como 6< C �∞, já que a lente é plana, e A< � < (ar),então: <? � �A <� @E � <6B
<? � A <6
? � 6A < )
9 – Duas fontes sonoras A e B oscilam em fase com a freqüência de 20 kHz, no ar,
emitindo ondas esféricas; a distância AB = 3d é de 10,2 m. Considere o plano
perpendicular a AB que passa pelo terço O do segmento AB : AO = d = (1/2) OB. Ache
as distâncias x do ponto O associadas dos dois primeiros mínimos e aos dois primeiros
máximos de interferência sobre esse plano. Você poderá utilizar a aproximação
ε±≈ε±
2
11 1 (|ε| << 1); a velocidade do som no ar é de 340 m/s. Se as ondas emitida
por A e B têm a mesma amplitude, qual é a razão da intensidade dos máximos à dos
mínimos?
3G � 10,2
G � 3,4 K � L. M
340 � L. 20.10N
L � 0,017 P
Sabemos que em O há interferência construtiva, já que: L1 � G
1 � 3,40,017
1 � 200
Portanto, para ondas construtivas: +QRRRR +�RRRR � 1L
��S � 4GS�T� ��S � GS�T� � 1L
2G U �S4GS � 1V
WS G U�SGS � 1V
WS � 1L
2 U �S4GS � 1V
WS U�SGS � 1V
WS � 1LG
Pela relação fornecida, temos:
2 ; .�XY� � 1= ; .�SY� � 1= � Z[Y
� � ;1 Z[Y =T� . 2G para ondas construtivas.
Calculamos, então, os valores logo abaixo de n=200 para encontrar os próximos
máximos. Sabemos, também, que, no meio de dois máximos, há sempre um mínimo.
Assim:
Máximos\]
^1 � 199 C � � ;1 W``.a,aWbN,c =T� . 2.3,4
�W � 48 /P
1 � 198 C � � ;1 W`X.a,aWbN,c =T� . 2.3,4
�S � 68 /P
f
Mínimos\]
^1 � 199,5 C � � ;1 W``,h.a,aWbN,c =T� . 2.3,4
�`W � 34 /P
1 � 198,5 C � � ;1 W`X,h.a,aWbN,c =T� . 2.3,4
�`S � 59 /P
f
Sabemos que: j � jk � jl � 2mjkjlcos �"WS�
n j�k.�cos�"WS� � 1� � omjk � mjlpSj�qZ�cos�"WS� � 1� � omjk mjlpS f
Assim:
j�k.j�qZ � omjk � mjlp
S
omjk mjlpS � r
s1 � �jljk1 �jljkt
u
S
�v w1 � 121 12x
S � 9
*
yzy{ � |}��y} � Wc
10 – Uma onda sonora plana harmônica de comprimento de onda λ incide
perpendicularmente sobre um anteparo opaco com três fendas igualmente espaçadas, de
espaçamento d >> λ. Para a distâncias R >> d, determine as direções de observação θ
em que aparecem mínimos de interferência, generalizando a (6.8.11)* de duas para três
fendas. Qual é a intensidade nos mínimos? Sugestão: Você terá de calcular a resultante
de três oscilações com defasagens consecutivas δ iguais. Use a notação complexa e a
fórmula (demonstre-a!)
δ
δ
=
−
−
=++ δ
δ
δδ
2
sen
2
3
sen
1e
1e
ee1
2
2
2
i
i32i2i
.
O mesmo método se aplica a um número qualquer de fendas igualmente espaçadas.
*
+
= )(
2
1
)(
destrutivan
aconstrutivn
dsen λ
λ
θ
(n = 0, ±1,...)
Vimos que: ~ � �W � G241�S � �W � 2G241f
Como G, então: � �W e �S � �W
Pelas equações da 68, temos:
\]
^ �W � 3�W cos ���W ���S � 3�S cos���W � �G241 �� � 3�S cos�� ���N � 3�N cos���W � �2G241 �� � 3�N cos ���S ��
f
Pela equação de Euler:
\]
^ �W � k� Re. e�T&��S � k� Re. e�T&�. 4q��N � k� Re. e�T&�. 4qS�
f
, onde � �G241
Assim: � � �W � �S � �N � 3 Re. e�T&�1 � 4q� � 4qS�
Vamos calcular as intensidades: jj � |�|S|�W|S � 1 � 4q� � 4qS�S
Analisando com atenção, notamos que 1 � 4q� � 4Sq� representa a soma de uma
progressao geométrica de termo inicial 1 e razão 4q�. Assim: N � kkTW � WW (*)
Por (*), temos:
jj � 4Nq� 14q� 1
S � 4Nq�S @4Nq�S 4Nq�S B4q�S @4q�S 4q�S B
S
� 4q�S. 4Nq�S 4Nq�S4q�S 4q�S
S
Mas, sabemos que: 4q� � �cosS � 241S�T� e 4q 4q � 2241
Assim, temos: jj � 241
S ;3G2 =241S ;G2=
Logo, há mínimo de interferência quando 241S ;NYS = C 0. Portanto: 32 � 1
32 . 2L G241 � 1
G241Z � 1L3
Com ZN não inteiro já que a interferência é destrutiva.
11 – Uma ambulância, em velocidade constante e com sua sereia sempre ligada, passa
ao lado de um observador parado. A tonalidade da sereia percebida pelo observador
varia de um semitom da escala cromática entre quando ela está se aproximando, vindo
de longe, e quando se afasta, já distante. A velocidade do som no ar é de 340 m/s.
Calcule a velocidade da ambulância (em km/h).
12 - Dois trens viajam em sentidos opostos, sobre trilhos paralelos, com velocidades de
mesma magnitude. Um deles vem apitando. A freqüência do apito percebida por um
passageiro do outro trem varia entre os valores de 348 Hz, quando estão se
aproximando, e 259 Hz, quando estão se afastando. A velocidade do som no ar é de
340m/s.
a) Qual é a velocidade dos trens (em km/h)?
b) Qual é a freqüência do apito?
� Mk � M w1 � KK 1 KK x � 348 ¡� ; � Mk� � M w
1 KK 1 � KK x � 259 ¡�
Isolando UW£ ¤¤¥W ¤¤¥ V em i e ii, temos:
\]
^UW£ ¤¤¥W ¤¤¥ V � �{¦�}UW£ ¤¤¥W ¤¤¥ V � �}�{§
f
�{¦�} � �}�{§
M � mMk. Mk�
M � 300,22 ¡�
a� Substituindo em i, temos:
Mk � M w1 �
KK 1 KK x ⇒ 348 � 300,22 w
1 � K3401 K340 x
K � 25,2
P2 � 90,72 �P²
b) M � 300,22 ¡�
13 – Numa estrada de montanha, ao aproximar-se de um paredão vertical que a estrada
irá contornar, um motorista vem buzinando. O eco vindo do paredão interfere com o
som da buzina, produzindo 5 batimentos por segundo. Sabendo-se que a frequencia da
buzina é de 200 Hz e a velocidade do som no ar é de 340 m/s, qual é a velocidade do
carro (em km/h)?
Freqüência recebida pela parede:
M� � M w 11 K³K x
Freqüência recebida pelo carro (fonte é a montanha): M�� � M� @1 � K³K B
∆M � M�� M � M w1 �
K³K 1 K³K x M � M w
1 � K³K 1 K³K 1x �
2M K³K 1 K³K ∆M � 5 � 2.200. K³;1 K³340=
K³ � 4,2
P2 � 15,11 �P²
14 – Uma fonte sonora fixa emite som de freqüência υ0. O som é refletido por um
objeto que se aproxima da fonte com velocidade u. O eco refletido volta para a fonte,
onde interfere com as ondas que estão sendo emitidas, dando origem a batimentos com
freqüência ∆υ. Mostre que é possível determinar a magnitude |u| da velocidade do
objeto móvel em função de ∆υ, υ0 e da velocidade do som v.
O mesmo princípio é utilizado (com ondas eletromagnéticas
em lugar de ondas sonoras)
na detecção do excesso de velocidade nas estradas com auxílio do radar.
\]
^ M � M ;1 � µK = Freqüência recebida pelo objeto
M� � M w 11 µK x Freqüência recebida de volta �objeto é a fonte�
f
∆M � M� M � M w1 � µK 1 µK x � M w
1 � µK1 µK 1x �
2M µK1 µK
∆M � 2M µK1 µK
∆M ∆M
µK � 2M µK
|µ| � K∆M2M � ∆M
15 - Dois carros (1 e 2) trafegam em sentidos opostos numa estrada, com velocidades
de magnitudes v1 e v2. O carro 1 trafega contra o vento, que tem velocidade V. Ao
avistar o carro 2, o motorista do carro 1 pressiona sua buzina, de freqüência υ0. A
velocidade do som no ar parado é v. Qual é a freqüência υ do som da buzina percebida
pelo motorista do carro 2? Com que freqüência υ’ ela é ouvida pelo motorista de um
carro 3 que trafega no mesmo sentido que o carro 1 e com a mesma velocidade?
Com a ação do vento, a velocidade do som no ar passa a ser: K�� � K Á
I) M � M UW£ ¤�¤¥ÂÃW ¤T¤¥Âà V ⇒ M � M ; ¥%£ � ¥% T = , com |v1| = |v2|
II) Se ambos os carros estão andando na mesma direção em MRU, a situação torna-se
análoga a se ambos estivessem parados um ao lado do outro. Assim: M � M
16 – Complete a teoria do efeito Doppler para movimento numa direção qualquer
θ
υ
=
v
Vcos
-1
vque em 0
calculando a freqüência υ percebida por um observador
quando a fonte, de freqüência υ0 está em repouso na atmosfera e o observador se move
ao longo de uma direção P0P com velocidade de magnitude u. No instante considerado,
a direção PF que liga o observador à fonte faz um ângulo θ com a direção do
movimento. Verifique que se recai nos resultados obtidos no texto para θ = 0 e θ = pi.
17 – Mostre que se pode obter o efeito Doppler a partir da transformação de Galileu.
a) Considere primeiro uma onda sonora harmônica em uma dimensão, para uma
fonte sonora em repouso no meio, de freqüência υ0. Escreva a expressão da onda num
ponto x no instante t, no referencial S do meio. Considere agora um observador que se
desloca com velocidade u em relação a S, na direção θ. Relacione x com a coordenada
x’ do observador, no referencial S’ que se desloca com ele. Substitua na expressão da
onda e interprete o resultado.
b) Considere agora o caso em que o observador se move com velocidade u numa
direção qualquer. Generalize o resultado de (a), usando a transformação de Galileu
geral, e mostre que se obtém a mesma expressão para o efeito Doppler encontrada no
Problema 16. Parta da expressão geral para uma onda plana.
Expressão geral: [ ])tr.k(iAeRe)tr.kcos(A)t,r( ω−=δ+ω−=ϕ
18 - Um avião a jato supersônico está voando a Mach 2 (o dobro da velocidade do
som).
a) Qual é o ângulo de abertura do cone de Mach?
b) 2,5 s depois de o avião ter passado diretamente acima de uma casa, a onda de choque
causada pela sua passagem atinge a casa, provoca um estrondo sônico. A velocidade do
som no ar é de 340 m/s. Qual é a altitude do avião em relação à casa?
a) v = 2V = 2.(340) = 680 m/s
1 30
2 2
V V
sen
v V
α α= = = ⇒ = °
b) Pelo desenho, temos que:
tg(30°)=h/v.∆t ⇒ h = v.∆t.tg(30°) = 680.2,5.√3/3 ≈ h = 981 m