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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CICLO HIDROLÓGICO - IV * * * Ciclo Hidrológico Fatores: energia térmica solar; força dos ventos, que transportam vapor d’água para os continentes; força da gravidade responsável pelo fenômeno da precipitação, da infiltração e do deslocamento das massas d’água. Componentes: precipitação, interceptação, infiltração, escoamento superficial, evaporação e evapotranspiração. * * * Ciclo Hidrológico-Infiltração à medida que as camadas de solo absorvem a água, esta se move para baixo, pela ação da gravidade, através da zona não saturada, até atingir o lençol freático. A água que atinge os aqüíferos percola lentamente por eles em direção de uma saída do aqüífero, que usualmente é um ponto em que o lençol d’água intercepta a superfície do solo (um rio, por exemplo). A partir daí, em geral a água corre para o mar, completando o ciclo hidrológico. * * * Ciclo Hidrológico-Infiltração Fatores que influem na infiltração: Natureza do solo: solos arenosos X argilosos; solos arados X solos com cobertura vegetal; Grau de saturação e regime de chuvas; Relevo; Tipo de drenagem: relação do curso d’água com o aqüífero; Vegetação. * * * Ciclo Hidrológico-Infiltração – natureza do solo * * * Ciclo Hidrológico-Infiltração – tipo de drenagem * * * Ciclo Hidrológico-Infiltração Vegetação aumenta a permeabilidade do solo; perda de água do solo retirada pelas raízes; retenção de água da chuva pelas folhas das árvores. * * * Ciclo Hidrológico-Infiltração Tipos de vegetação: Xerófitas: raízes curtas, utilizam pouca água cactos; Mesófitas: raízes mais longas, até 6 metros arbustos e árvores mais comuns (pinheiros, oitis, leguminosas em geral); Freatófitas: usam água da franja capilar, algumas plantas possuem raízes pouco profundas (palmeiras, buritis) outras possuem raízes longas, pivotantes, (eucaliptos e cedro) consideradas como bombas naturais muito eficientes. * * * Ciclo Hidrológico – escoamento superficial Também chamada de deflúvio ou run-off é o processo pelo qual a água de chuva precipitada na superfície da Terra flui pela ação da gravidade, das partes mais altas para as mais baixas, nos leitos dos rios e riachos. É função da intensidade e duração da chuva, permeabilidade do terreno, tipo de vegetação, área da bacia de drenagem, distribuição da precipitação, geometria dos canais, profundidade do nível das águas subterrâneas, e declividade do terreno. * * * Ciclo Hidrológico – escoamento superficial É medido através de uma seção transversal do leito de um rio ou riacho, denominado de posto fluviométrico, usando medidores de velocidade (molinetes). O produto da velocidade média do fluxo pela área da seção transversal do leito fornece a descarga do rio. * * * Ciclo Hidrológico – evaporação/evapotranspiração Evaporação: passagem do estado líquido ao gasoso; Evapotranspiração: soma entre a evaporação e a transpiração das plantas; Mede-se a evapotranspiração em campo com o uso de lisímetros (solos) ou de evaporímetros (superfície da água); É estimada através de fórmulas empíricas (Thornthwaite, Turc, Penman). * * * Ciclo Hidrológico Para analisar: 1) Como o ciclo hidrológico pode ser alterado em uma bacia em estado natural 2) Quais as etapas do ciclo hidrológico que são afetadas pela urbanização * * * Balanço Hídrico O ciclo hidrológico tem uma aplicação prática no estudo de recursos hídricos que visa avaliar e monitorar a quantidade de água disponível em determinado lugar (bacia hidrográfica). Essa análise quantitativa é feita pela equação geral do balanço hídrico: Entrada – Saída = ± Armazenamento * * * Balanço Hídrico Pode-se sintetizar o ciclo hidrológico da seguinte forma: P – (R + G + E + T) = S Onde: P=precipitação que atinge o solo; R=escoamento superficial; G=escoamento subterrâneo; E=evaporação; T=transpiração das plantas; S=variação do armazenamento nas várias formas de retenção. * * * Balanço Hídrico O ciclo hidrológico em uma bacia pode ser representado pela equação do balanço hídrico: E = P + Qse + Qte S = ETR + Qss + Qts Onde: E=entrada; P=precipitação; Qse=vazão superficial de entrada; Qte=vazão subterrânea de entrada; S=saída; ETR=evapotranspiração real; Qss=vazão superficial de saída; Qst=vazão subterrânea de saída * * * Balanço Hídrico – em sistemas subterrâneos Equação do balanço hídrico – detalhe E = IP + IR + Qte + Qe + RA S = DR + ET + Qts + Qs + Qm + B Onde: IP=infiltração da chuva; IR= infiltração dos rios e lagos; Qte=vazão subterrânea entrante lateral; Qs=vazão subterrânea entrante de outros aqüíferos; RA=recarga artificial; DR=saída de água para rios ou mar; ET=evapotranspiração real do terreno; Qts=vazão subterrânea saída lateral; Qs=vazão subterrânea saída para outros aqüiferos; Qm=saída por fonte manancial; B=bombeamento * * * Balanço Hídrico Objetivos: Avaliação quantitativa espacial e temporal dos recursos hídricos; Orientar para a utilização racional, controle e redistribuição dos recursos hídricos no tempo e no espaço; Fazer uma previsão dos impactos ambientais causados pela intervenção humana (irrigação, obras de engenharia; entrada de poluentes).