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QUAL A DEFINIÇÃO DE RACIOCÍNIO CLÍNICO? Dois Passos: - Primeiro: conteúdo, uma base de conhecimento rica e extensa que reside na memória do médico. - Segundo: método de aplicação do conhecimento utilizado pelo médico na busca de uma solução do problema do paciente. AS ESTRATÉGIAS QUE PODEM SER REALIZADAS PARA O APRIMORAMENTO DO PENSAMENTO CRÍTICO SÃO: - refletir sobre a própria vida e valores pessoais, desenvolvimento dos relacionamentos com os pacientes e com a profissão; - reconhecer e promover um ambiente de trabalho que valorize as enfermeiras como trabalhadores do conhecimento e convide-as ao debate e questionamento; - pensar sobre o próprio pensamento (por exemplo, seguindo a proposta das 7 habilidades cognitivas e dos 10 hábitos da mente); - conectar-se com o pensamento de outros; - identificar e desafiar pressupostos, inferências e outras interpretações; - considerar possibilidades alternativas e fazer uso do ceticismo reflexivo; - balancear ceticismo reflexivo - própria verdade e a dos outros; - desenvolver sensibilidade a fatores contextuais; avaliar a credibilidade das evidências - reconhecer e aceitar o conhecimento intuitivo; - tolerar a ambiguidade dos julgamentos clínicos; - controlar a ansiedade sobre a possibilidade de estar “errado”. A partir da identificação do problema, o T.O. opta pelo tipo de intervenção que irá efetuar. Essa opção é feita a partir de uma revisão da relativa eficiência de intervenções anteriores semelhantes, quais os resultados esperados e quanto tempo fez-se necessário para obtê-los (Rogers, 1983) VAMOS TENTAR? Grupos de 4 pessoas Respondam: - Quais são as preocupações de desempenho ocupacional da pessoa? - Qual a condição e o potencial de desempenho ocupacional? - O que será feito para a recuperação? - Qual a eficácia da intervenção? - Quando e como as intervenções devem parar? - Como se dará a relação terapêutica e quais os pontos essenciais? - E qual o seu significado no processo terapêutico? C.A.A.C. Sexo feminino Nasc: 20/08/1997, 14 anos Natural: Passos - MG Procedência: Santo Antônio - MG Solteira Mora com a os pais e três irmãs (12, 10 e 1 ano) Estudante do 9º ano – Afastada desde sua última internação em 26/10/2011. Família é assistida pelo programa bolsa família. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Diagnóstico: Fibroma Desmóide MIE desde novembro de 2009, quando sua mãe e avó materna notaram aumento da espessura na fossa poplítea do joelho esquerdo. 19/03/2010: Ressecção e substituição. Fez fisioterapia ambulatorial e radioterapia, tendo alta em julho de 2010. Durante todo esse período foi acompanhada pela oncopediatria. Outubro 2011: Recidiva e nova ressecção 14/10. 26/10/2011: Curativos realizados no Centro Cirúrgico e enxertia de músculo e pele. Alta: 25/11/2011. DADOS CLÍNICOS TUMOR MÚSCULO-ESQUELÉTICO Os tumores músculos-esqueléticos são tumores que se desenvolvem nos ossos e nas partes moles. Os tumores ósseos são bastante raros, representam cerca de 1% de todos os tumores (HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS, 2011) O tumor Fibroma Desmóide, freqüente em partes moles, é raro como comprometimento primitivo em ossos. Apesar de ser invasivo e apresentar alto potencial de recidiva, é histologicamente benigno, não metastático (PRÓSPERO et al., 1999). TUMOR MÚSCULO ESQUELÉTICO Os Sarcomas de Partes Moles geralmente apresentam-se como uma massa palpável (aumento de volume local), às vezes seguida de dor, principalmente nos tumores de grande dimensão. O diagnóstico é feito com a história clínica do paciente associada a exames de imagem e anatomopatológico. A biópsia é uma exame de extrema importância. A cirurgia é quase sempre indicada, às vezes, associada à radioterapia e quimioterapia. (MOURA, 2010) TUMOR MÚSCULO ESQUELÉTICO Às vezes, é necessário fazer reconstrução com transferência de tecidos para restaurar as funções dinâmicas. Nos tumores ósseos essas substituições são feitas por endoproteses (próteses internas) não convencionais, sínteses biológicas como autoenxerto e homoenxertos. (MOURA, 2010) Foi realizada avaliação e atendimento de C. por demanda espontânea. Ela já havia sido avaliada por alunas do 4º ano do curso de Terapia Ocupacional. C. apresentou-se receptiva, porém pouco comunicativa apenas respondendo as perguntas feitas pela terapeuta, necessitando que terapeuta estimulasse bastante para compreender suas necessidades. Discorreu sobre sua rotina extra e intra hospitalar de forma bem sucinta, bem como o histórico de seu quadro clínico, estando orientada sobre as condutas e procedimentos realizados. 1ª AVALIAÇÃO – 04/11/11 Queixas: Estar afastada do contexto escolar e familiar, as constantes internações ao longo dos dois últimos anos, e não poder deambular de forma independente neste momento, necessitando do andador, o qual relata não gostar de usar, ficando mais restrita ao leito. Nesse dia, não demonstrou interesse em realizar atividade, dizendo que gostaria de dormir, mas que a terapeuta poderia voltar no outro dia. 1ª AVALIAÇÃO – 04/11/11 CARLETO et al., 2010 Áreas de Ocupação Antes da Internação Durante da Internação AVDs Era independente para todas as AVDs. Dependente para banho, vestir-se, auto-cuidado e deambular com dispositivo auxiliar - andador. AVDIs Era independente, e junto com a irmã auxiliava a mãe nos cuidados com a casa como limpar, cozinhar, fazer compras. Comprometido. Educação Estudante do 9º ano de uma Escola Municipal. Afastada desde sua internação dia 11/10/2011. Lazer Ouvia música, assistia TV, utilizava celular e internet, andava a cavalo, fazia doces, cuidava dos animais da fazenda, ajudava nos afazeres da casa, cuidava dos primos mais novos. Assiste televisão, ouve música do celular. Participação Social Freqüentava a missa, a casa da avó e tia, escola, recebia visita de familiares. Visita de familiares aos finais de semana e a presença de um acompanhante. CARLETO et al., 2010 Fatores do Cliente Antes da Internação Durante Internação Valores, Crenças e Espiritualidade Declara-se católica. Trás como valor concluir o colégio e cursar uma faculdade para ter uma vida mais estável. A família é muito importante em sua vida. Declara-se católica. Trás como valor concluir o colégio e cursar uma faculdade para ter uma vida mais estável. A família é muito importante em sua vida. Maior apropriação do tratamento. Funções e Estruturas do Corpo Todas as funções e estruturas do corpo preservadas. Utilizava órtese em MIE. Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento comprometidas. Amplitude de movimento articular diminuída. Paciente deambula com auxilio do andador e/ou cadeira de rodas. Força em MMII diminuída. Habilidades de Desempenho Todas as habilidades preservadas. Práxicas e motoras, regulação emocional comprometidas. CARLETO et al., 2010 Padrões de Desempenho Antes da Internação Durante Internação Rotina Acordava cedo e ia para a escola, voltava na hora do almoço. Depois de almoçar ajudava a mãe a limpar a cozinha e cuidar da irmã mais nova. Alguns dias da semana fazia as compras ou limpava a casa junto com a irmã de 12 anos e também freqüentava a escola no período da tarde para atividades extracurriculares. No período da noite, estudava e assistia televisão. Aos finais de semana, ficava na casa da avó ou da tia, numa fazenda. Acorda, toma banho, toma café e fica deitada no leito, assistindo televisão ou conversando com sua acompanhante. É auxiliada pela tia nas AVDs banho, auto-cuidado e vestir, bem como quando necessita deambular para ir ao banheiro, por exemplo. Papéis Estudante, filha, irmã, sobrinha, neta preservados. Paciente e sobrinha/filha. CARLETO et al., 2010 Contextos de Desempenho Antes da Internação Durante Internação Pessoal Adolescente, 14 anos, estudante. Adolescente, 14 anos, estudante (afastada – não terminará o ano letivo). Cultural fé católica, natural de Passos – MG e Procedente de Santo Antônio - MG. fé católica, natural de Passos – MG e Procedente de Santo Antônio - MG. Físico casa própria Enfermaria de Ortopedia. Social Reside com os pais e 3 irmãs. Freqüenta a casa da avó e da tia todos os finais de semana, e às vezes vai a igreja. Acompanhada de sua tia ou seu pai e recebe visita de familiares aos finais de semana.