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TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 15 3. PROCESSOS DE INFERÊNCIA 3.1. Implicação Lógica Considere P e Q proposições compostas. Podemos dizer que uma proposição P(p, q, r,...) implica logicamente uma proposição Q(p, q, r,...), se Q é verdadeira todas as vezes que P é verdadeira, ou seja, se não ocorre P(p, q, r, ...) e Q(p, q, r, ...) com valores lógicos simultâneos respectivamente V e F em uma mesma linha. Notação: P(p, q, r, ...) ⇒ Q(p, q, r, ...) P ⇒ Q (P implica Q) Exemplos: � p ^ q ⇒⇒⇒⇒ p v q e p ^ q ⇒⇒⇒⇒ p ↔ q Tabelas-verdade das proposições: p ^ q, p v q, p ↔ q p q p ^ q p v q p ↔ q V V V V V V F F V F F V F V F F F F F V A proposição “p ^ q“ é verdadeira(V) somente na linha 1 e, nesta linha, as proposições “p v q“ e “ p ↔ q “ também são verdadeiras(V). Logo, a primeira proposição implica cada uma das outras duas proposições. � p ↔ q ⇒⇒⇒⇒ p → q e p ↔ q ⇒⇒⇒⇒ q → p Tabelas-verdade das proposições: p ↔ q, p → q e q→ p p q p ↔ q p → q q → p V V V V V V F F F V F V F V F F F V V V A proposição p ↔ q é verdadeira nas linhas 1 e 4 e nestas linhas as outras duas proposições também são verdadeiras. Logo, a primeira proposição implica cada uma das outras duas proposições. 3.1.1. Propriedades da Implicação Lógica À relação de implicação lógica entre proposições aplica-se as propriedades Reflexiva(R) e Transitiva(T), isto é, simbolicamente: Reflexiva: Se P(p, q, r, ...) ⇒ P(p, q, r, ...) Transitiva: Se P(p, q, r, ...) ⇒ Q(p, q, r, ...) e Q(p, q, r, ...) ⇒ R(p, q, r, ...) então P(p, q, r, ...) => R(p, q, r, ...) 3.1.2. Regras de Adição e Simplificação para Implicações Lógicas Regra de Adição: Ocorre quando a partir de uma proposição simples temos uma implicação formada por duas proposições simples através da adição. (Utiliza-se ^ ou v). TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 16 Conclusão: p ⇒⇒⇒⇒ p v q, p ⇒⇒⇒⇒ q v p Regra de Simplificação: Ocorre quando a partir de uma proposição formada por duas proposições simples encontramos uma implicação formada por uma proposição. (Utiliza-se ^ ou v) Exemplos: Conclusão: p ^ q ⇒⇒⇒⇒ q, q ^ p ⇒⇒⇒⇒ q p q p v q ~p (p v q) ^ ~p V V V F F V F V F F F V V V V F F F V F Conclusão: (p v q) ^ ~p ⇒⇒⇒⇒ q 3.1.3. Silogismo Silogismo Disjuntivo Permite que a partir de uma proposição formada por algumas proposições (que utilizam ^ e v) encontramos uma implicação formada por uma proposição. Exemplo: A proposição (p v q) ^ ~p é verdadeira somente na linha 3, linha em que a proposição q é verdadeira. Logo, a implicação lógica pode ser: (p v q) ^ ~p ⇒⇒⇒⇒ q p q p v q ~p (p v q ) ^ ~ p (p v q ) ^ ~ q V V V F F F V F V F F V F V V V V F F F F V F F p q p v q q v p V V V V V F V V F V V V F F F F p q p ^ q q ^ p V V V V V F F F F V F F F F F F TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 17 A proposição (p v q) ^ ~q é verdadeira somente na linha 2, linha em que a proposição p é verdadeira. Logo, a implicação lógica pode ser: (p v q) ^ ~q ⇒⇒⇒⇒ p Silogismo Modus Ponens: O argumento tem duas premissas. A primeira premissa é a condição "se - então", nomeadamente (P → Q) e a segunda premissa é que P é verdadeiro. Destas duas premissas pode ser logicamente concluído que Q tem de ser também verdadeiro. Exemplo: (p → q) ^ p ⇒⇒⇒⇒ q p q p → q (p → q) ^ p V V V V V F F F F V V F F F V F Silogismo Modus Tollens: O argumento tem duas premissas. A primeira premissa é a condição se-então, nomeadamente que P implica Q. A segunda premissa é que Q é falso. Destas duas premissas pode ser logicamente concluído que P tem de ser falso. Exemplo: (p→ q) ^ ~q ⇒⇒⇒⇒ ~p p q ~q p → q (p → q) ^ ~q ~p V V F V F F V F V F F F F V F V F V F F V V V V 3.1.4. Tautologia e Implicação Lógica P(p, q, r, …) ⇒ Q(p, q, r, …), se somente se P(p, q, r, …) ⇒⇒⇒⇒ Q(p, q, r, …) P Q P → Q V V V V F F F V V F F V 3.1.5. Silogismo Hipotético Se a primeira proposição implica na segunda e a segunda implica na terceira, então a primeira proposição implica na terceira. Portanto, toda IMPLICAÇÃO LÓGICA corresponde a uma CONDICIONAL TAUTOLÓGICA TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 18 (p → q) ^ (q → r) ⇒⇒⇒⇒ (p → r) p q r p → q q → r (p → q) ^ (q → r) (p → r) V V V V V V V V V F V F F F V F V F V F V V F F F V F F F V V V V V V F V F V F F V F F V V V V V F F F V V V V 3.1.6. Princípio da Inconsistência Se uma afirmação e a sua negação unidas pela conjunção implicam em outra proposição, então encontramos o princípio da inconsistência. p ^ ~p ⇒⇒⇒⇒ q p q ~p p ^ ~p V V F F V F F F F V V F F F V F 3.2. Equivalência Lógica Dadas as proposições compostas P e Q Uma proposição P(p, q, r,...) é logicamente equivalente ou apenas equivalente a uma proposição Q(p, q, r, ...), se as tabelas-verdade dessas duas proposições são idênticas. Portanto, uma proposição P é tautologicamente equivalente a uma sentença Q se e somente se a bicondicional P ↔ Q é uma tautologia. Notação: P ≡ Q ou P(p, q, r, ...) ⇔ Q(p, q, r, ...) P ⇔⇔⇔⇔ Q (P é logicamente equivalente a Q) Observação: Se as proposições P(p, q, r,...) e Q(p, q, r, ...) são ambas tautologias ou são ambas contradições então são equivalentes. Exemplos: � (p →→→→ q) ^ (q →→→→ p) ⇔⇔⇔⇔ (p ↔↔↔↔ q) p q p →→→→ q q →→→→ p (p →→→→ q) ^ (q →→→→ p) p ↔↔↔↔ q (p →→→→ q) ^ (q →→→→ p) ⇔⇔⇔⇔ (p ↔↔↔↔ q) V V V V V V V V F F V F F V F V V F F F V F F V V V V V Logo: A proposição P é logicamente equivalente à proposição Q, ou seja, (P ≡≡≡≡ Q), sempre que o bicondicional (P ↔↔↔↔ Q) é uma tautologia. TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 19 � (p ^ q) ⇔⇔⇔⇔ ∼ ∼ ∼ ∼ (~p v ~q) p q p ^ q ~ p ~q ~p v ~q ~(~p v~q) p ^ q ⇔⇔⇔⇔ ~(~p v~q) V V V F F F V V V F F F V F F V F V F V F V F V F F F V V V F V Como (p ^ q) ↔ ∼↔ ∼↔ ∼↔ ∼(~p v ~q) é uma tautologia, então (p ^ q) ⇔⇔⇔⇔ ∼ ∼ ∼ ∼(~p v ~q), isto é, ocorre a equivalência lógica. 3.2.1. Propriedades Reflexiva: P(p, q, r, ...) ⇔⇔⇔⇔ P(p, q, r, ...) Simétrica: Se P(p, q, r, ...) ⇔⇔⇔⇔ Q(p, q, r, ...) então Q(p, q, r, ...) ⇔⇔⇔⇔ P(p, q, r, ...) Transitiva: Se P(p, q, r, ...) ⇔⇔⇔⇔ Q(p, q, r, ...) e Q(p, q, r, ...) ⇔⇔⇔⇔ R(p, q, r, ...) então P(p, q, r, ...) ⇔⇔⇔⇔ R(p, q, r, ...) Observações: Temos que P (p, q, r,...) ⇔⇔⇔⇔ Q(p, q, r,...) se e somente se a bicondicional P(p, q, r,...) ↔ Q(p, q, r,...) é uma tautologia. Portanto a toda equivalência lógica corresponde uma bicondicional tautológica e vice-versa. Exemplo: A bicondicional (p ^ q → r) ↔ (p → (q → r)) é uma tautologia então p ^ q → r ⇔⇔⇔⇔ p → (q → r) Observação: Os símbolos “ ↔ “ e ⇔⇔⇔⇔ são distintos, pois o primeiro é de operação lógica (aplicado às proposições p e q dá a nova proposição p ↔ q, enquanto que o segundo é de relação (estabelece que a bicondicional P(p, q, r, ...) ↔ Q(p, q, r,...) é uma tautologia). 3.2.2. Proposições associadas a uma condicional Dada a condicional p→q, chamam-se proposições associadas a p→q, as três seguintes proposições condicionais que contêm p e q: � Proposição recíproca de p → q : q → p � Proposição contrária ou inversa de p → q : ~p → ~q � Proposição contrapositiva (contrária da recíproca, denominada contra-recíproca de p→q) de p → q : ~q → ~p TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 20 As tabelas-verdade dessas quatro proposições são: p q ~p ~q p → q q → p ~p → ~ q ~q → ~p V V F F V V V V V F F V F V V F F V V F V F F V F F V V V V V V e demonstram as duas importantes propriedades: � A condicional p → q e a sua contrapositiva ~q → ~p são equivalentes, isto é, p → q ⇔⇔⇔⇔ ~q → ~p. � A recíproca q → p e a contrária ~p → ~q da condicional p → q são equivalentes, isto é, q → p ⇔⇔⇔⇔ ~p → ~q � Também se diz que p → q é a direta em relação às associadas. 3.2.3. Negação conjunta de duas proposições Chama-se negação conjunta de duas proposições p e q a proposição “não p e não q”, isto é, simbolicamente ~p ^ ~q. A negação conjunta de duas proposições p e q também se indica pela notação “ p ↓ q ”. Portanto, temos: Notação: p ↓ q ⇔⇔⇔⇔ ~p ^ ~q Tabela-verdade: p q ~p ~q p ↓ q V V F F F V F F V F F V V F F F F V V V 3.2.4. Negação disjunta de duas proposições Chama-se negação disjunta de duas proposições p e q a proposição “não p ou não q”, isto é, simbolicamente ~p v ~q. A negação disjunta de duas proposições p e q também se indica pela notação “ p ↑ q “. Notação: p ↑ q ⇔⇔⇔⇔ ~p v ~q Tabela-verdade: p q ~p ~q p ↑ q V V F F F V F F V V F V V F V F F V V V TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 21 Observação: Os símbolos “ ↑ “ e “ ↓ “ são chamados conectivos de Scheffer. 4. ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES 4.1. PROPRIEDADES DA CONJUNÇÃO Sejam p, q e r proposições simples quaisquer e sejam t e c proposições também simples cujos valores lógicos respectivos são V(t) = V(verdade) e V(c) = F(falsidade). 4.1.1. Idempotente: p ^ p <=> p Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p ^ p e p, ou seja, a bicondicional p ^ p ↔ p é tautológica: p p ^ p p ^ p ↔ p Assim, por exemplo, temos: (i) x ≠ 1 ^ x ≠ 1 <=> x ≠ 1 (i i) x < 0 ^ x < 0 <=> x < 0 4.1.2. Comutativa: p ^ q <=> q ^ p Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p ^ q e q ^ p, ou seja, a bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica: p q p ^ q q ^ p p ^ q ↔ q ^ p 4.1.3. Associativa: (p ^ q) ^ r <=> p ^ (q ^ r) Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições (p ^ q) ^ r e p ^ (q ^ r): p q r p ^ q (p ^ q) ^ r q ^ r p ^ (q ^ r) Observa-se que a bicondicional (p ^ q) ^ r <=> p ^ (q ^ r) é tautológica. 4.1.4. Identidade: p ^ t <=> p e p ^ c <=> c TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 22 Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p ^ t e p, p ^c e c, ou seja as bicondicionais p ^ t ↔ p e p ^ c ↔ c são tautológicas: p t c p ^ t p ^ c p ^ t ↔ p p ^ c ↔ c V V F F V F Estas propriedades exprimem que t e c são respectivamente elemento neutro e elemento absorvente da conjunção. 4.2. PROPRIEDADES DA DISJUNÇÃO Sejam p, q e r proposições simples quaisquer e sejam t e c proposições também simples cujos valores lógicos respectivos são V(verdade) e F(falsidade). 4.2.1. Idempotente: p v p <=> p Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p v p e p, ou seja, a bicondicional p v p ↔ p é tautológica: p p v p p v p ↔ p Assim, por exemplo, temos: I. x ≠ 0 v x ≠ 0 <=> x ≠ 0 II. x ≤ 1 v x ≤ 1 <=> x ≤ 1 4.2.2. Comutativa: p v q <=> q v p Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p ^ q e q ^ p, ou seja, a bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica: p q p v q q v p p v q ↔ q v p 4.2.3. Associativa: (p v q) v r <=> p v (q v r) Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições (p v q) v r e p v (q v r): p q r p v q (p v q) v r q v r p v (q v r) Observa-se que a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v r) é tautológica. TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 23 4.2.4. Identidade: p v t <=> t e p v c <=> p Demonstração – Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p v t e p, p v c e c, ou seja as bicondicionais p v t ↔ t e p v c ↔ p são tautológicas: p t c p v t p v c p v t ↔ t p v c ↔ p V V F F V F Estas propriedades exprimem que t e c são respectivamente elemento neutro e elemento absorvente da disjunção. 4.3. PROPRIEDADES DA CONJUNÇÃO E DA DISJUNÇÃO Sejam p, q e r proposições simples quaisquer. 4.3.1. Distributivas: I. p ^ (q v r) <=> (p ^ q) v (p ^ r) II. p v (q ^ r) <=> (p v q) ^ (p v r) Demonstração: I. Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p ^ (q v r) e (p ^q) v (p ^ r): p q r q v r p ^ (q v r) p ^ q p ^ r (p ^q) v (p ^ r) Observa-se que a bicondicional p ^ (q v r) ↔(p ^ q) v (p ^ r) é tautológica. II. Analogamente, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p v (q ^ r) e (p v q) ^ (p v r): p q r q ^ r p v (q ^r) p v q p v r (p v q) ^ (p v r) Observa-s que a bicondicional p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r) é tautológica. 4.3.2. Absorção: I. p ^ (p v q) <=> p II. p v (p ^ q) <=> p TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 24 Demonstração – (I) Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p ^ (p v q) e p , ou seja, a bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica: (II) Analogamente, são idênticas as tabelas-verdade das proposições p v (p ^q) e p, ou seja, a bicondicional p v (p ^ q) ↔ p é tautológica: 4.3.3. Regras de De Morgan I. ~(p ^ q) <=> ~p v ~q II. ~(p v q) <=> ~p ^ ~q Demonstração: (I) Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das proposições ~(p ^ q) e ~p v ~q: Observa-se que a bicondicional ~(p ^ q) ↔ ~p v ~q é tautológica. (II) Analogamente, são idênticas as tabelas-verdade das proposições ~(p v q) e ~p ^ ~q Observação: As regras de De Morgan mostram como é possível definir a conjunção a partir da disjunção e da negação, ou a disjunção a partir da conjunção e da negação: p ^ q <=> ~(~p v ~q) p v q <=> ~(~p ^ ~q) 4.4. NEGAÇÃO DA CONDICIONAL Como p → q <=> ~p v q, temos: ~(p → q) <=> ~(~p v q) <=> ~ ~p ^ ~q Ou seja: ~(p → q) <=> p ^ ~q TR JHMHRMHMMMMMMMMMMMM MMMMM MM MMM MM MMMMMMM MMMMMMMM MMMMM MUJNV MMTY/ Lógica Matemática e Computacional Prof.: Gleide Nolasco Pág. 25 Esta equivalência também é demonstrada pelas tabelas-verdade das proposições ~(p → q) e p ^ ~q, que são idênticas: p q p → q ~(p → q) ~q p ^~q Observação: A condicional p → q não goza das propriedades idempotente, comutativa e associativa, pois, as tabelas-verdade das proposições p → p e p; p → q e q → p; (p→ q) → r e p → (p → r) não são idênticas. 4.5. NEGAÇÃO DA BICONDICIONAL Como p ↔ q <=> (p → q) ^ (q → p) temos: (p ↔ q) <=> (~p v q) ^ (~q v p) E portanto: ~(p ↔ q) <=> ~(~p v q) v ~(~q v p) ~(p ↔ q) <=> (~~ p ^ ~q) v (~~q ^~p) Ou seja: ~(p ↔ q) <=> (p ^ ~q) v (~p ^q) Esta equivalência também é demonstrada pelas tabelas-verdade das proposições ~(p ↔ q) e (p ^ ~q) v (~p ^q), que são idênticas: As tabelas-verdade das proposições ~(p ↔ q) , p ↔ ~q e ~p ↔ q são idênticas: Observação: A bicondicional p ↔ q não se aplica mas propriedades idempotente, pois, não são idênticas as tabelas-verdade das proposições p ↔ p e p, mas goza das propriedades comutativa e associativa.