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* Princípios fundamentais da Homeopatia Farmacêutica homeopata: Keila Furbino * Princípios fundamentais da Homeopatia Lei da Similitude Experimentação no homem são Doses Mínimas ou infinitesimais * História da Semelhança Inicia-se com a própria história da humanidade e com seu personagem central – o ser humano. Criacionismo : o homem foi criado a imagem e semelhança de um Ser Superior. Evolucionismo :ao contrário, a evolução progressiva de mamíferos inferiores culminou com o aparecimento do Ser Humano. * História da Semelhança Independente da aceitação de uma ou outra teoria, pode-se considerar que os seres humanos se diferenciam dos outros seres por apresentarem potencialidades e faculdades específicas, principalmente a inteligência. * História da Semelhança Experiência do Chimpanzé e uma criança. Caixa A, B, C, D Doce na caixa A * História da Semelhança Somente o ser humano poderia conceber a idéia de semelhança, que é uma relação entre seres, coisas ou idéias. * História da Semelhança O conhecimento sensível e empírico do meio ambiente próximo ou do Universo, é necessário um contato entre o sujeito observador e o objeto observado. Órgãos dos sentidos: tato, audição, visão , olfato e paladar A reação sensorial depende muito mais do órgão que reage do que da natureza do excitante. * Lei da Similitude Similia Similibus Curentur Uma droga reconhecidamente eficiente no tratamento da malária era capaz de provocar sintomas semelhantes aos da malária num indivíduo sadio. “A enfermidade é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes que a produzem, o paciente volta da enfermidade a saúde.” * Lei da Similitude Princípio da causalidade: “ Todo fenômeno tem uma causa” Princípio da identidade: “ O que é, é; o que não é, não é” As leis naturais são descritivas: toda ação corresponde a uma reação de igual intensidade, na mesma direção e no sentido oposto. Isso é a relação com a experimentação de onde são observados os fenômenos e sua inter-relação * Lei da Similitude Uma determinada substância, dada a indivíduos aparentemente sadios, mas susceptíveis, produz um conjunto de sinais e sintomas. Esta mesma substância, preparada segundo uma farmacotécnica específica, produzirá a cura em indivíduos doentes que apresentarem os sinais e sintomas semelhantes àqueles apresentados anteriormente. * Experimentação no Homem São O princípio da similitude carrega consigo a necessidade da experimentação das substâncias no homem são para o delineamento das indicações curativas dos agentes terapêuticos. * Experimentação no Homem São “ Não há outro caminho para averiguar os efeitos peculiares dos medicamentos sobre o estado do homem que administrá-lo em doses moderadas a pessoas sãs a fim de descobrir que mudanças, sintomas e sinais produzem na saúde física e na saúde mental...” Organon&108 * A auto-experimentação com a China officinalis Hahnemann insatisfeito com o mecanismo de atuação desta planta utilizada no tratamento da malária na época, julgando-a ineficiente. Resolve experimentar a droga em si próprio, num plano de ingestão de duas doses diárias de 4 dracmas (1 dracma=3,24g) da China, passando a assinalar sintomas de esfriamento de extremidades, prostração geral, sonolência, pulsações na cabeça, rubor facial e sede. * A auto-experimentação com a China officinalis Quadro este que ,embora sem a febre característica, trazia aparência global da febre intermitente, em paroxismo de 3 a 4 horas de duração e que, quando dissipado, reaparecia desde que nova dose de quina fosse ingerida. Desta experiência adveio o raciocínio de que a China officinalis atua na febre intermitente pela sua capacidade de produzir quadro semelhante em organismos sadios. * Experimentação de novas drogas Hahnemann experimenta em si próprio cerca de cinquenta substâncias, inclusive tóxicas e venenos, catalogando o poder farmacodinâmico ( e curativo ) de cada um. Das doses subtóxicas passa ao emprego das grandes diluições. * Experimentação de novas drogas A experimentação no próprio ser humano não é ao acaso, é uma pesquisa metódica, guiada por princípios científicos, partindo-se de drogas conhecidas e que não tem o esclarecimento da ação e nem para qual doença essa pode curar. * A escolha do indivíduo experimentador no século XVII : Médico dotado de boa saúde; Indivíduo apto a analisar suas sensações e isento de preconceitos, O método de pesquisa requeria um número grande de indivíduos, Sexo masculino e feminino, Todas as constituições dos indivíduos, O experimentador não deveria ser pago, Durante a experimentação os indivíduos não poderiam com trabalhos fadigantes de corpo e espírito, orgias e paixões desenfreadas * A escolha do indivíduo experimentador no século XVII : - Indivíduos deveriam evitar substâncias com ação medicinal; A dose da substância pura utilizada era moderada; Avaliados os sintomas subjetivos, psíquicos, presentes em todas as enfermidades com riqueza de detalhes observados e ditos pelos indivíduos, como quando estão em cotidiano comendo, andando, falando, agravação ou melhora. * Experimentação no Homem São A experimentação com a China proporcionou a primeira patogenesia. Ao conjunto de manifestações apresentadas pelo indivíduo sadio e sensível, durante a experimentação de uma droga, é dado o nome de Patogenesia. A Matéria Médica é a reunião dos quadros experimentais devidamente catalogados. * Doses Mínimas Medicamento diluído e dinamizado Hahnemann, diluía as substâncias com as quais trabalhava, na tentativa de suavizar os sintomas de intoxicação dos indivíduos sadios durante a experimentação, bem como os sintomas de agravação nos indivíduos sadios e também os sintomas despertados na agravação de pacientes que ele tratava, através da lei dos semelhantes, eram sintomas muito fortes em intensidade e duração. * Doses Mínimas Hahnemann utilizando a lei dos semelhantes e as substâncias medicamentosas em doses terapêuticas constatou com a experimentação da quina em doses terapêuticas um quadro de intensa febre alta, tremores, calafrios, sudorese: INTOXICAÇÃO * Doses Mínimas “ Em curas homeopáticas, a experiência nos ensina que as doses extraordinariamente pequenas de medicamentos são suficientes para vencer e remover a moléstia natural. A diluição do medicamento não implica na diminuição dos sintomas, estes permanecem inalterados e os agravamentos sim, diminuem.” * Doses Mínimas Quanto mais as substâncias eram diluídas e homogeneizadas, maior era seu potencial de cura. Houve uma diminuição da intensidade das agravações iniciais seguida de melhora mais rápida e cura. * Diferença do Comportamento de uma mesma substância dependendo da dose GRANDES DOSES Ópio – Depressor do SNC Sono comatoso Relaxante muscular Atropina – Dilatação da pupila Arsênico – Hemólise maciça Quinina – dificulta a circulação e a respiração * Diferença do Comportamento de uma mesma substância dependendo da dose Pequenas Doses Ópio – Estimula atividade intelectual, atividade nervosa e muscular Atropina – Retração da pupila Arsênico – Estimula a hematopoiese Quinina –Acelera a circulação, estimula respiração e aumenta apetite * Claude Bernard Em 1813-1878, dependendo da dose, algumas substâncias comportam-se de modo diferente. Afirmava que: “Toda substância que em pequena dose excita as propriedades ou as funções de um elemento anatômico, em alta dose anula-as”. * Exemplo de comportamento mediante uma droga ponderal Nux vômica pequena quantidade ao homem é letal e ao porco por exemplo, não acontece nada. Aconitum pequena quantidade ao cão e ao gato nada causa, no lobo causa hiperemia da mucosa gástrica e para o homem é letal. * Lei de Arndt-Schulz: Em um experimento com leveduras, um fisiologista e um farmacologista puderam concluir: “ Toda excitação provoca numa célula um aumento ou uma diminuição de sua função fisiológica, proporcional à intensidade fraca ou forte da excitação.” * Doses Mínimas Assim, pequenas excitações provocam a atividade vital da célula, as médias excitações aumentam a atividade vital, as fortes excitações diminuem a atividade vital e as excitações exageradas a abolem, a exemplo da experiência com as amebas. * Exemplo das Amebas Se der um pequeno estímulo na superfície das amebas, apresentam uma reação de fuga ou de agressão por meio da emissão de pseudópodes, se o estímulo for cada vez mais forte, num certo momento as amebas param de reagir, por inibição. * Homeopatia X Alopatia Os medicamentos convencionais atuam como exagerados excitadores e abolem a atividade vital do organismo. Consequentemente anulam as reações sintomáticas, sintomas e sinais do paciente,inibem a reação do organismo frente à enfermidade. * Homeopatia X Alopatia As pequeníssimas doses, funcionando como pequenas excitações, os medicamentos homeopáticos excitam a atividade vital, a reação sintomática, estimulando os mecanismos defensivos e curativos. * Correntes Terapêuticas Unicismo – Prescrição de apenas um medicamento homeopático por vez. Pluralismo – Prescrição de dois ou mais medicamentos em frascos separados, que podem ser administrados em horários diferentes ou não. Complexismo – Prescrição de formulações contendo dois ou mais medicamentos homeopáticos associados em um mesmo frasco. * Similimum É o medicamento que cobre a sintomatologia da entidade clínica e da entidade individual nos seus mais amplos e complexos aspectos. É a identidade do indivíduo. * Bibliografia HAHNEMANN, S.C. Organon da Arte de Curar. São Paulo, Robe Editorial, 2001 KOSSACK-ROMANACK, A. Homeopatia em 1000 Conceitos. São Paulo, ELCID, 2003 NASSIF, M. Regina Galante. Compêndio de Homeopatia. São Paulo, Robe Editorial, 1997 * Muito Obrigada e Feliz Natal!