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Prova de Biologia Celular (2) – 20/04/2012 1a – Microscopia Eletrônica de Transmissão por Contrastação Positiva. 1b - A: A imagem mostra uma micrografia eletrônica de transmissão. Nessa técnica, o material é, inicialmente, fixado com glutaraldeído e tetróxido de ósmio. Posteriormente, desidrata-se a amostra gradualmente com álcool ou cetona. Em seguida, o material é inserido em resina e levado ao ultramicrótomo, onde ele é fatiado. A fatia resultante do processo é colocada em tela de cobre ou níquel para visualização no aparelho 1c – O princípio da microscopia eletrônica é o fluxo de elétrons pelos componentes celulares da amostra. 1d – Microvilosidades. 1e – As microvilosidades são projeções de membrana estruturadas internamente por feixes de actina ancorados em uma rede de actina presenta no córtex da célula. 2a – Figura A: Microscopia Eletrônica de Varredura. Figura B: Microscopia Óptica de Contraste de Interferência Diferencial. Figura C: Microscopia Eletrônica de Transmissão por Contrastação Positiva. 2b – Estereocílios. 2c – Estereocílios são projeções da membrana plasmática, que, internamente, são estruturados por feixes de actina. Sua principal função é o aumento da superfície de contato para maximização da absorção das células, facilitando o transporte de água e moléculas. São encontrados em células epiteliais dos epidídimos e dos canais deferentes. Além disso, pode exercer função sensorial graças a sua flexibilidade, como ocorre nos estereocílios da orelha interna. 3a – Figuras A e B: Microscopia Eletrônica de Transmissão por Criofratura. Figura C: Microscopia Eletrônica de Transmissão por Imunolocalização com Ouro. 3b – Microscopia Eletrônica de Transmissão de uma célula preparada pela técnica de criofratura. Na região convexa, em A, é vista a face protoplásmica da membrana celular, enquanto que a concavidade da imagem B remete à face extracelular da membrana. 3c – São partículas de ouro coloidal. Anticorpos que reconhecem a substância a ser localizada como antígeno são marcados com ouro para posterior visualização da região de interação antígeno-anticorpo no microscópio eletrônico de transmissão, no qual as partículas de ouro estarão visíveis, indicando, portanto, a localização e o contorno da substância buscada. 4a – Filamentos de Actina. Formados por 2 filamentos torcidos que se agrupam em feixes localizados principalmente no córtex da célula, próximo à membrana plasmática. São responsáveis por determinar a forma da célula e seu movimento, uma vez que estão envolvidos com o processo de projeção da membrana, seja pela emissão de pseudópodos para fagocitose (células fagocíticas profissionais), seja formando microvilosidades para aumentar superfície de absorção (epitélios intestinais). 4b – Microtúbulos. Formados pela associação de 13 protofilamentos compostos de dímeros de alfa/beta tubulina. Essas estruturas são longas, cilíndricas e consideradas mais rígidas do que os filamentos de actina. Possuem uma extremidade associada a um centrossoma (centro organizador de microtúbulos) e tem como principal função a determinação do posicionamento das organelas e o transporte interno. Além disso, também está associado à formação do fuso mitótico, estrutura importante para a divisão equitativa do material genética na divisão celular. 4c – Filamentos Intermediários. São compostos por proteínas de filamentos intermediários, as quais pertencem a uma grande e heterogênea família. Um filamento intermediário é muito resistente e flexível, uma vez que é formado a partir de subunidades de fibras alongadas com fortes contatos laterais. Por isso, estão espalhados por todo o citoplasma, garantindo resistência mecânica às células e ao epitélio como um todo, sobretudo em junções aderentes na região cortical (desmossomos e hemidesmossomos). Além disso, também está presente na face interna do envoltório nuclear, compondo a lâmina basal, que dá resistência ao envoltório e serve de sítio de ancoramento para a heterocromatina.