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TEORIA DA PRODUÇÃO A firma é a unidade de decisão que governa o lado da oferta do mecanismo de mercado. PRODUÇÃO: Pode ser definida como um processo pelo qual os insumos são transformados (ou processados) num produto HIPÓTESES · O know how tecnológico atual é perfeitamente conhecido entre as firmas que se dedicam à linha de produção em questão. · Para facilitar a análise gráfica em duas dimensões, supomos que só existem 2 insumos (Trabalho e Capital) e um produto. Isto equivale dizer (supor) que os processos de produção não exigem outros insumos como matérias-primas ou que todos eles exigem as mesmas quantidades de outros insumos por unidade de produto. · Um processo de produção ineficiente nunca será empregado (um processo é ineficiente se usar mais de alguns insumos sem usar menos de outros na produção de uma determinada quantidade de produto). Produção com um único insumo variável A forma e a posição da curva PT descrevem o estado da tecnologia. Por exemplo, a produtividade do trabalho, representada por PT2 é muito maior do que a apresentada por PT1. A disponibilidade de insumos melhores e/ou que contribuam melhor deslocará a curva do PT para cima. Então, uma curva de PT sempre pressupõe um dado estado da tecnologia e certas quantidades de outros recursos empregados no processo de produção. PRODUTO MARGINAL DO TRABALHO é o aumento da PT quando se aumenta o trabalho de 1 unidade – graficamente mostra a inclinação da curva PT. L PT PT2 PT1 Pmg = PT L PRODUTO MÉDIO DO TRABALHO indica a produção por unidade de trabalho, sendo obtido através da divisão de PT pela quantidade de trabalho. LEI DAS PROPORÇÕES VARIÁVEIS OU DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES “O Pmg de um insumo variável (que esteja sendo acrescentado a outros insumos fixos em quantidade) acabará declinando.” À medida que se acrescenta mais trabalho a uma quantidade fixa de outro insumo, capital, a proporção entre trabalho e o insumo fixo (razão trabalho/capital) chega a um ponto em que o Pmg do trabalho começa a declinar. · É preciso que exista pelo menos um insumo fixo. · Pode-se aplicar a lei mesmo que o PT e o PM e estejam ainda aumentando. · Supõe um dado estado de tecnologia. Pm = PT L PMg l ETAPAS DA PRODUÇÃO ETAPA I: Pmg atinge o máximo PM continua aumentando ETAPA II: PM e Pmg declinam PT aumenta numa taxa decrescente ETAPA III: Pmg é necessário e PT está declinando. · A etapa III é economicamente sem sentido, pois nenhum empresário que queira maximizar seus lucros contratará uma quantidade adicional de trabalho quando seu Pmg for negativo e seu PT declinar. · Mesmo que o trabalho seja gratuito, o produtor não empregará mais de a2 unidades de trabalho; mesmo que a terra seja gratuita, eles não ficará abaixo de a1, o início da etapa II. PT Pmg PM a1 b2 I II III Qt de trabalho · Fim da etapa III: o trabalho é relativamente mais barato em relação ao K. Então, para aumentar o PT, aumentar- se-á a quantidade de trabalho empregada (menores custos de produção para a firma) RENDIMENTOS DE ESCALA: Variações proporcionais em todos os insumos. RENDIMENTOS DE ESCALA: Respostas do produto quando todos os insumos variam em proporções iguais. Caso a variação proporcional do produto seja igual, maior ou menor que a variação proporcional de ambos os insumos, uma função de produção é classificada como de rendimentos de escala constantes, crescentes ou decrescentes. Fatores tecnológicos que contribuem para os rendimentos de escala crescentes: · Especialização cada vez maior do trabalho. · Uso de máquinas mais especializadas. · Determinada escala de operações ser mais eficientes. ISOQUANTA: Conjunto de pontos que traduzem a combinação de capital e trabalho que geram o mesmo nível de produção. ATENÇÂO: a isoquanta demonstra uma dada quantidade de produto produzida por várias combinações de 2 insumos, enquanto que uma curva de indiferença mostra várias combinações de bens que proporcionam o mesmo nível de satisfação. O gráfico anterior representa todas as combinações de fatores produtivos K e L sobre a curva Q1 permitem obter sempre a mesma quantidade de produto; o mesmo acontece na curva Q2. A curva Q1 é, portanto, uma isoquanta. As isoquantas são, desta forma, análogas às curvas de indiferença do consumidor (as quais apresentam combinações de bens que permitem a mesma utilidade): INCLINIÇÃO NEGATIVA Convexa em relação à origem, pelo fato de dois insumos não serem substitutos perfeitos. As isoquantas não podem interceptar-se ou tangenciar-se. Uma isoquanta mais afastada da origem representa um produto maior. Sua inclinação indica a taxa à qual um insumo pode ser substituído por outro alterar o produto. (Taxa marginal de substituição técnica).