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Cadeia de Acessibilidade Integral Professora: Cristianne de M Guerra 2012.2 CADEIA DE ACESSIBILIDADE INTEGRAL Fonte: CREA -PE ESPAÇO URBANO Deve proporcionar entorno agradável e cômodo, levando-se em conta três princípios normativos básicos: • Possibilidade de chegar a todos os lugares e edifícios públicos e privados • Possibilidade de entrar em todos os edifícios públicos e privados • Possibilidade de utilizar todas as instalações públicas e privadas do entorno e do próprio entorno CABEZAS, G., CÁRDENAS, J. de. Accesibilidad Urbanística. In: Curso básico sobre accesibilidad (con seguridad) del medio físico; Selección de Materiales. 7.ed. Madrid: Real Patronato de Prevención y de Atención a Personas con Minusvalía, 1999. pp. 67-104. ESPAÇO URBANO - requisitos • Acessibilidade. Os edifícios e lugares públicos devem ser projetados de forma a serem acessíveis para todas as pessoas independentemente do grau de incapacidade ou idade • Circulação. A rede viária deve ser projetada de forma tal que permita a todos os usuários circularem livremente e chegar ao maior numero possível de lugares e edifícios • Utilização. O entorno deve ser projetado de forma que possa ser usado, desfrutando e utilizado por todo mundo • Orientação. Os assentamentos urbanos devem ser projetados de forma que seja fácil orientar-se e encontrar, sem problemas, o caminho que conduza mais diretamente ao lugar que se queira ir • Segurança. No entorno projetado a mobilidade deve ser máxima com o menor risco para a saúde e a integridade física • Funcionalidade. Os espaços urbanos e os lugares de trabalho o de lazer devem ser projetados de forma que as pessoas portadoras de deficiência, inclusive os mais afetados, os idosos e as crianças possam participar e utilizar-los sem restrições CABEZAS, CÁRDENAS (1999, pp. 67-104) www.walkinginfo.com www.walkinginfo.com Centro histórico de Vancouver (Canadá) outubro/2011 Calçada do Fórum de Vancouver (Canadá) outubro/2011 Fórum de Vancouver (Canadá) outubro/2011 Vancouver (Canadá) outubro/2011 O transporte é a essência da economia moderna e da vida social. Sem ele, a pessoa não pode participar. Se trata, em suma, de um fator chave para o objetivo da mobilidade e do ganho de um meio físico acessível a todos. UBIERNA, J. A. J. Diseño Universal; factores clave para la accesibilidad. Castilla-La Mancha: Ed. COCEMFE, 1997 Dois tipos de atuação paralelos: • Planejar e construir novos sistemas de transporte de forma que sejam acessíveis • Reabilitar e adaptar, de forma progressiva, os sistemas de transporte existentes, suprimindo os obstáculos que dificultem o seu uso pelas pessoas com alguma redução de mobilidade TRANSPORTES Grupo de usuários: • Pessoas que podem utilizar o transporte público convencional: a adaptação do transporte público as necessidades das pessoas com mobilidade e comunicações reduzidas facilitaria a utilização de qualquer usuário e significaria uma melhora de conforto e qualidade de serviço • Pessoas que somente podem utilizar os transportes públicos se estes estão totalmente adaptados a suas necessidades: A adaptação do transporte, tanto de sua infra-estrutura, do material móvel, como do limite entre ambos abriria novas possibilidades de deslocamentos • Pessoas que não podem utilizar o transporte público a não ser que esteja adaptado: Para estas pessoas, com um grau severo de redução em sua mobilidade, é necessário oferecer um serviço especial de transporte “porta a porta” e que lhes facilite uma atenção qualificada TRANSPORTES www.globalride-sf.org/phtos.html Projeto para estação para TRO no Recife Metrô de São Paulo, estação Sé abril/2012 A obtenção da acessibilidade nos edifícios de uso público há de ter em conta um adequado desenho de estacionamentos e dos acessos ao interior da edificação, soluções livres de barreiras tanto no deslocamento horizontal como no vertical dentro do edifício, sanitários acessíveis e espaços reservados devidamente acondicionados em locais de espetáculos, aulas e outros análogos [...] Pode surgir a tentativa de fazer acessível um edifício ou conjunto de edifício de interesses históricos; nesses casos há de se partir baseado no respeito pelo homem e por suas obras, e de outro pelo fato de que estes edifícios ou recintos só podem ser preservados se são usados e contemplados... Nessas situações há de se buscar soluções que se entreguem plenamente e que criem uma harmonia visual UBIERNA, 1997 EDIFICAÇÃO Em relação aos custos com o processo de construção/adaptação à acessibilidade: O projeto que for concebido adequado às condições de acessibilidade sofrerá um acréscimo de 1% do valor da obra, e, por outro lado, se precisar ser adequado depois de construído esse valor poderá alcançar 25% National Comission on Architectural Barriers to Rehabilitation of the Handicapped, 1968 EDIFICAÇÃO Adaptados: Se considera um espaço, uma instalação ou um serviço adaptado, quando se ajusta aos requisitos funcionais e dimensionais que garantam sua utilização, de forma autônoma e com comodidade, por parte das pessoas em situação de limitação ou com mobilidade reduzida. Praticáveis: Se considera um espaço, uma instalação ou um serviço praticável, quando, sem ajuste a todos os requisitos citados, não impeça sua utilização de forma autônoma as pessoas em situação de limitação ou com mobilidade reduzida. Convertíveis: Se considera um espaço, uma instalação ou um serviço convertível, quando, mediante modificações que não afetam a sua configuração essencial, podem transformar-se, em no mínimo praticáveis UBIERNA J. A. J., coord. Manual de Accesibilidad Integral; guía para la aplicación del Código de Accesibilidad de Castilla-La Mancha. Castilla-La Mancha: Junta de comunidades de Castilla-La Mancha, Consejería de Bienestar Social, 1999 TIPOS DE ESPAÇO Uma cidade amável, que tem em conta todos os seus cidadãos, é uma cidade compreensível, que contenha mensagens simples, sistemas de informação e de sinalização dispostos de forma tal que possam ser captados por pessoas com problemas de comunicação sensorial, de percepção e de pessoas desorientadas. UBIERNA, 1997 • Para as pessoas com deficiência visual é fundamental uma cidade ordenada, com uma disposição sistemática e racional do mobiliário. • Para as pessoas surdas ou hipo-acústicas, as mensagens de texto têm uma importância análoga a um rampa bem desenhada para uma pessoa com cadeiras de rodas. • Para muitas pessoas, uma cidade poluída, agressiva e tensa torna-se confusa e insegura. Ao contrário de uma cidade limpa, bem ordenada e com sinalização clara, torna-se mais compreensível e aberta a todos. COMUNICAÇÃO E PERCEPÇÃO Telefone público no metrô de São Paulo, estação Brigadeiro abril/2012 Marco Normativo: Lei de Acessibilidade Soluções Técnicas Vontade Política Experiência e Pragmatismo Dotação de meios Teoria Prática Situação atual: A pessoa se adapta ao entorno Objetivo: O entorno se adapta às necessidades das pessoas O SALTO QUALITATIVO DA ACESSIBILIDADE 1. Projetar o entorno tendo em conta os requerimentos de qualquer situação pessoal 2. Evitar ou reduzir ao máximo os atritos entre as pessoas e o entorno 3. Garantir uma malha de mobilidade e acessibilidade 4. Integrar os requerimentos de acessibilidade dentro de um conjunto de especificações e critérios de projeto, e não utilizar-los como um acréscimo 5. Utilizar soluções técnicas adequadas para a acessibilidade. São medidas que melhoram de forma direta a qualidade do entorno, e reportam a um benefício comum para o conjunto da população 6. Evitar, a todo custo, um enfoque simplista na questão da acessibilidade. Além da rampa, utilizar um conjunto muito diverso de soluções técnicas e possibilidades de projeto UBIERNA, 1997 RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS 7. Para garantir o êxito das soluções em acessibilidade, deve-se abordar o tema sob dois enfoques complementares: • Perspectiva do conjunto; • Atenção nos detalhes. 8. Elaborar Planos Integrais de Acessibilidade para abordar de forma rigorosa a melhoria da acessibilidade de um sistema, como um critério de equilíbrio e de máxima eficácia 9. Torna-se fundamental, na esfera municipal: • Contemplar a acessibilidade desde as autoridades de planejamento • Dispor de regulamentos municipais em acessibilidade • Proporcionar uma adequada formação, ou contar com uma linha de assessoramento técnico, em acessibilidade 10. Estabelecer uma fluida coordenação entre as diversas áreas e serviços municipais implicados no tema da acessibilidade, assim como garantir uma eficaz colaboração entre instituições. UBIERNA, 1997