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OBRIGAÇÕES – AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES QUANTO AO OBJETO OBRIGAÇÃO POSITIVA DE DAR É aquela em que o sujeito passivo compromete-se a entregar alguma coisa certa ou incerta. Há a intenção de transmissão de propriedade de uma coisa móvel ou imóvel. Ex. contrato de compra e venda. Ob. Específica de DAR coisa certa Ob. Genérica de DAR coisa incerta OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA. Art. 233 a 242, CC. Tb denominada obrig. específica. O devedor se obriga a entregar coisa especificada, individualizada. Ex. compra e venda. O credo aqui não é obrigado a receber outra coisa, ainda q mais valiosa. Art. 313, CC. Abrange o acessório das coisas. Art 233. Se eu vender uma vaca, se perceber se a vaca está prenha, o bezerro é acessório. Este segue o principal. O cumprimento se dá pela tradição. A entrega da coisa. Regra de inadimplemento da ob. Sem culpa, resolve-se a ob. Sem pagto das perdas e danos. Se descumpriu com culpa, paga a ob. Com perdas e danos. No caso da vaca, devolvo oq foi pago e se ela seria exposta, pago perdas e danos. Ob. De restituir é ob. De dar coisa certa. Art. 238. O credor sofre a perda. Cômodos obrigacionais. Art. 237. São as vantagens produzidas pela coisa. Até a tradição a coisa pertence ao devedor. Ex. se eu percebo q a vaca está prenha, é um melhoramento e posso cobrar por isso. Exs de animais são mto comuns nas provas. Astreintes ou preceito cominatório. Art. 461-A, CPC. Se eu não entrego o boi vc entra com uma ação para forçar a entrega e o juiz fixa astreintes, multa diária. Essa regra não vale para obr. Pecuniária. OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA. Art. 243 a 246. Não foi feita a escolha do objeto, chamada Tb de ob. Genérica. Tem um objeto indeterminado. Coisa incerta tem obj. indeterminável. Art. É determinável pq somente é indicado por gênero e quantidade, falta indicação posterior qto a qualidade q cabe ao devedor, em regra. A coisa incerta não quer dizer qq coisa, mas indeterminada mas suscetível de determinação futura. Concentração. Ato jurídico unilateral. Em regra cabe as partes estebelecer a quem cabe a escolha, do contrario cabe ao devdor. Art. 244. Na escolha tem q haver um meio termo. Ex. de dar coisa certa, já se escolheu o boi. Coisa incerta. 1 boi, da minha Cia de rodeio. Principio da equivalência das prestações. Não podem escolher o melhor e nem o pior. E nada impede q a escolha seja feita por um terceiro. Determinada a coisa a ob. Passa a ser de dar coisa certa. Regras anteriores. OBS. 246. Antes da escolha não pode o devedor alegar perda da coisa. O gênero nunca perece, se não há escolha a parte não pode alegar q houve perecimento, só espécie perece. Ex. do boi. OBRIGAÇÃO POSITIVA DE FAZER. Art. 247 a 249. A ob. De fazer é constituída pela prestação de serviço ou execução de uma tarefa. Se o dev. Não puder cumprir haverá inadimplemento, se for o devedor o respons. Responderá ele por perdas e danos. Se não há culpa, resolve-se a obr. Sem pgto de inden. Ex. contrato elaboração de um quadro por pinto famoso. Recebeu não pintou. Devolve e paga perdas se a pessoa ia expor o quadro. Mas se o pinto morre ou adoece não há culpa. So devolve o dinheiro. Ob. De fazer FUNGÍVEL. Substituível. É aquela em q a tarefa pode ser realizada pelo dev. ou outra pessoa. Obrigação de fazer é convertida em ob. De pagar. Ex. contrato pintor, este se nega. Ação de ob. De fazer. Peço astreintes. Mas tenho opção de entrar com ação p o pinto obrigar o aprendiz a fazer o quadro. Mas se eu ia expor e daí peço perdas e danos Ob. De fazer INFUNGÍVEL. A prestação só pode ser executada pelo próprio devedor. É uma ob. Personalíssima ou intuitu personae, havendo a recusa ao cump desta ob. Com culpa o devedor deve pagar perdas e danos. Art. 247, CC. Não se pode constranger fisicamente devdor executado, mas posso pleitear astreintes. Multa periódica q geralmente é diária (ou multa penitenciaria) penalidade imposta ao devdor. Multa vai sendo acrescida enqto a obrig. não é constituída. Não há limite para essas astreintes. CDC. Muito comum no BR. Empresa de plano de saúde, empresa se nega a dar guia de internação. Ingresso com ação d ob. De fazer p o paciente ser internado. Decreta-se astreintes. Se o familiar morre, pleitea-se perda s edanos e não ob de fazer. Art. 84. Astreintes na relação de consumo. OBS. INOVAÇÃO CRITICADA NA DOTRINA. Qto a ob de fazer fung. 2498.§ único. É uma espécie de autotutela, justiça com as próprias mãos. Muitos abusos vão surgir desse dispositivo. Ex. pintor coloco arma na cabeça do pintor. Juiz deve atentar para q se a pessoa abusar deste direito, caberá reparação por perdas e danos. Abuso de direito. Art. 187, CC. DIFERENÇA ENTRE DAR COISA CERTA E OBRIGAÇÃO DE FAZER. Ob de Dar. O devedor não precisa faze-la previamente, na ob de fazer o devdor deve confeccionar a coisa PA depois entregar. Ex. quadro pronto. DAR. Quadro a pintar, FAZER. O dar não é fazer. Dar. Há tradição, q pode ser feita por qq pessoa. Fazer. Só o devdor pode fazer. OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. O conteúdo é uma abstenção. OBRIGAÇÃO NEGATIVA. Não há ob de não dar, so de não fazer. É sempre pessoa, infungível. So pode ser cumprida pelo devdor, é personalíssima e indivisivel. Ex. funcionário de empresa A, a emp B que contrata-lo. Posso mudar de emprego. Mas emp. B quer dados da emp. A, quebrando com sigilo industrial. Ok pode ir p empresa B, MAS vc assinara contrato de sigilo. Se revela os dados, a empresa A entra com ação de ob de não fazer. Astreintes podem ser fixadas aqui Tb. Se já contou tudo. Pleitea-se indenizaçao por perdas e danos. Art. 251. § único. NOVIDADE. Aqui valem as mesmas criticas anteriores. Autotutela civil. Ex. vou matar ex func da minha empresa. Judiciário tem q estar atento. QUANTO AOS ELEMENTOS Temos q analisar a estrutura da ob. OB SIMPLES. Ob comum. É aquela q apresenta os elementos mínimos obrigacionais. Um credor, um devedor e uma prestação no meio. Menor numero possível dos elementos. Hj são raras essas ob. OB COMPOSTA Mais de um credor e ou mais de um devedor e ou mais de uma prestação. Mais de um objeto. Ob composta objetiva Mais de um sujeito ob composta subjetiva OB COMPOSTA OBJETIVA Cumulativa. Ou conjuntiva. São aquelas cxompostas por multiplicidade de prestações. Devendo o suj passivo entregar ou cumprir todas. Ex. tenho q entregar o boi e pintar o quadro. Se so entrego o boi, descumpro o contrato e pago perdas e danos. Alternativa. Há multiplicidade de objetos mas não estão ligadas por conjunção aditiva mas sim disjuntiva. Conjunção ‘ou’. Devdor se desonera com o cumprimento de somente uma dxas prestações. Não é dar coisa incerta. Tb tenho escolha, mas aqui cabe ao devdor em regra. Art. 252, CC. Se uma das ob se tornou enexequivel, subsistira a outra, passando a ob a ser simples. REDUÇÃO DO OBJETO OBRIGACIONAL. Art., 253. Ex. vou entregar o boi ou pintar o quadro. Mas se fica paraplegico, entrega só o boi. Contrato estimatorio. 534 a 537. Contrato novo no CC. RESTAURANTE. Ou te pago pelas bebidas. Art. 255 e 256. Com culpa ou sem culpa. NÃO CONFUNDIR COM Ob facultativa q é simples. Há só um objeto. E o devdor oferece uma sgeunda opção q oo credor pode ou não aderir. Ex. lhe vendo um boi, se quiser pode pegar um outro boi. Não há um dever há uma faculdade. OB COMPOSTAS SUBJETIVAS POLEMICO TEMA. OB solidárias art. 264 a 285. Quando há pluralidade de credores e / ou devedores. Havendo varuos devedores, todos respondem solid. O credor pode escolher só um devedor. Solidariedade passiva. Art. 585. Resp. solidaria de comodatários no comodato. Bem fung em empréstimo. Já a solid ativa, pluralidade de credores, ex. art. 2º da lei 8245/91. Locação. Só um credor pode exigir a prestação. Solidariedade mista ou recíproca. Pode ser conv (mais comum) ou legal. Locação. P. ex. OBS. Art. 265. SOLIDARIEDADE NÃO SE PRESUME. RESULTA DA LEI OU DA VONTADE DAS PARTES. (OAB) Fiador em regra não é devdor solidario. Art. 827. Ele tem o beneficio de ordem. Mas pode renunciar e pode assumir a divida. Solidariedade ativa. 267 a 274. Regras. 1) cada um dos credores pode exigir a prestação por inteiro. Agora se um credor ingressa em juízo, haverá prevenção judicial. Ou seja, so esse pode satisfazer a divida. O devedor pode pagar a divida a qq um, enqto não for demanadado em juízo, do contrario so pode apagar aquele. 2)quem receber o pagto responde aos outros credores pelas partes q lhes caibam. Art. 272. 3) se um dos credores falecer o seu crédito passa aos herdeiros. Solidariedade Passiva. 275 a 285 Se o credor recebe parcialmente de 1, os demais pagam o resto. Se um devedor falecer, cada herdeiro so responde por sua cota da divida. Exceção. Se a ob for indivisível. Um boi p ex. q esta só com um herdeiro. O pato feito por um devedor ou a remissão obtida só aproveita ao devedor beneficiado. 277. Nenhuma clausula pode agravar os demais devedores. Art. 278. Sem culpa dos devedores, resolve se a ob. Com culpa de um, a solid permanece p todos, mas só o culpado paga perdas e danos. 279. Ex. 1 credor, 2 locatarios. Se há incêndio so responde quem agiu. O culpado pelo atraso responde pela mora. 280. 281. exceção pessoal. Defesa personalíssima de uma pessoa. 1 q foi induzido a erro, ou com dolo. Abate-se o valor do debito daquele lesado. Se o devedor é um locatário e o fiador paga, pode cobrar dos locatários. 10 mil , 5 mil de cada. Morrendo um dos co devedores desaparece a divida em relação amo herdeiros. Renuncia: o credor não quer credito. Remissão: perdoa e a outra parte concorda.