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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO TECNOLÓGICO/DPTO. DE ENGª CIVIL INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS PREDIAIS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Prof° Dr. Mario Tachini UNIDADE: INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA NORMAS: 1) Instalações prediais de água fria - NBR 5626/98. 2) Sistemas prediais de água fria – tubos e conexões de PVC 750 kPa, com junta soldável – requisitos - NBR 5648/99 A) Terminologia: 1 - Ramal predial - tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial (hidrômetro) 2 - Alimentador predial: tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador do reservatório 3 - Conjunto elevatório: sistema de elevação de água. 4 - Barrilete: conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição 5 - Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais 6 - Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais 7 - Sub-ramais: tubulação que liga o ramal à peça de utilização 8 - Ponto de utilização: extremidade de jusante do sub-ramal. 2 B) CONDIÇÕES GERAIS São instalações que compõem o conjunto de canalizações, conexões, aparelhos para o suprimento de água em prédios, armazenamento e distribuição aos pontos de consumo. 1. Projeto deve ser elaborado, supervisionado e de responsabilidade de profissionais de nível superior, legalmente habilitado pelas leis do país. 2. AS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA devem: a) garantir o fornecimento de forma contínua com pressão e velocidade adequadas; b) preservar rigorosamente a qualidade da água; c) preservar o máximo conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos níveis de ruído. 3 3. Desenvolvimento do Projeto: deve ser conduzido em conjunto com os projetos de arquitetura, estrutural e de fundações do edifício. 4. Os equipamentos e os reservatórios devem ser adequadamente localizados tendo em vista as suas características funcionais, a saber: - espaço, iluminação, ventilação, proteção sanitária, operação e manutenção. 5. Será permitida a localização de tubulações solidárias à estrutura se não forem prejudicadas pelos esforços ou deformações próprias dessa estrutura (melhor sua total independência). 6. O projeto de I.A.F. deve conter: - memorial descritivo e justificativo, cálculos, especificação dos materiais e equipamentos a serem utilizados, esquemas hidráulicos, desenhos isométricos, detalhes construtivos. 7. Partes principais de uma I.A.F. de distribuição indireta: a) Sub-sistema de Alimentação: ramal predial, micromedição (hidrômetro) e ramal de alimentação, b) Sub-sistema de Reservação: reservatório inferior, instalação de recalque, reservatório superior; c) Sub-sistema de Distribuição Interna: barrilete, colunas, ramais de distribuição, sub-ramais ou ligações dos aparelhos, d) Aparelhos Sanitários. Escala de Projeto - 1 : 50 ou 1 : 100 Detalhes - 1 : 25 ou 1 : 20 4 C) Sistemas de Abastecimento e Distribuição: Sistema direto de distribuição - A alimentação da rede interna de distribuição é feita diretamente pelo alimentador ou ramal predial. Requer abastecimento público com continuidade, abundância e pressão suficiente (AF 2). Sistema indireto de distribuição - adota-se reservatórios para fazer frente à intermitência ou irregularidade no abastecimento de água e as variações de pressão na rede pública decorrente das variações horárias de consumo (AF 3). 5 Requisitos Básicos: a) Tipo de Edificação: • Número de usuários, • Taxa de ocupação. b) Abastecimento de Águas: • Público, • Particular (poço, fonte). c) Sistema de Abastecimento: • Direto (pressão), • Indireto. 6 D) CONSUMO DE ÁGUA NOS PRÉDIOS 1 - Critério Para Previsão: depende naturalmente da destinação ou finalidade do prédio cuja necessidade de abastecimento se está procurando determinar (ver Tabelas 1 e 2): Tabela 1 – Estimativa de consumo diário de água (continua) Tipo de Prédio Unidade Consumo (L/dia) 1. Serviço doméstico Apartamento Per capita 200 Apartamento de luxo Por dormitório 300 a 400 Por quarto empregada 200 Residência de luxo Per capita 300 a 400 Res. Médio valor Per capita 150 Res. populares Per capita 120 a 150 Alojamento provisório Per capita 80 Piscina domiciliar lâmina de água 2 cm/dia 2. Serviço público Ambulatórios Per capita 25 Cavalariças Por cavalo 100 Cinemas, teatros Por lugar 2 Creches Per capita 50 Edifícios Públicos / Comerciais Por ocupante efetivo 50 (**) Escolas, internatos Per capita 150 Escolas, por período (até 3) Por aluno 50 (**) Escolas, período integral Por aluno 100 Escritórios Por ocupante efetivo 50 (**) Estações ferroviárias, rodoviárias e metroviárias Passageiro 25 (**) Garagens e postos de serviços Por automóvel Por caminhão 100 150 Hospitais e casas saúde Por leito 250 Hotéis com Cozinha e Lavanderia Por hóspede 300 (**) Hotéis sem Cozinha e Lavanderia Por hóspede 120 Igrejas Por lugar 2 Lavanderias Por kg de roupa seca 30 Lava-rápidos automáticos de veículos Por automóvel 250 (*) Mercados Por m2 de área 5 Oficinas de costura Per capita 50 (**) Oficinas de reparo de automóveis Por automóvel 300 (**) Orfanatos - Asilos - Berçários Per capita 150 (**) Postos de abastecimento e serviço automotivos Por automóvel 150 (*) Presídios Per capita 300 (**) Quarteis Per capita 150 Restaurantes e similares Por refeição 25 Rega de jardins Por m2 de área 1,5 3. Serviço industrial Fábricas (uso pessoal) Por operário 70 a 80 Fábrica com restaurante Por operário 100 Fonte: MACINTYRE, Archibald Joseph (1986). Instalações Hidráulicas, 2ª ed., Guanabara Dois, Rio de Janeiro. 7 (*) TOMAZ, Plínio (2000). Previsão de consumo de água. Interface das instalações prediais de água e esgoto com os serviços públicos. São Paulo: Comercial Editora Hermano & Bugelli Ltda. (**) Valores atribuídos pela comissão da Sabesp que elaborou a Norma Técnica Sabesp NTS 181 - Dimensionamento do ramal predial de água, cavalete e hidrômetro – Primeira ligação. Procedimento (São Paulo, 2012, Rev 3). Disponível: www.google.com. Acesso em 24/06/2013). Tabela 2 – Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local Natureza do local Taxa de ocupação Prédios de apartamentos Duas pessoas/dormitório Prédios de escritórios de: - uma só entidade locadora Uma pessoa / 7 m2 de área - mais de uma entidade locadora Uma pessoa / 5 m2 de área Restaurantes Uma pessoa / 1,50 m2 de área Teatros e cinemas Uma cadeira para cd 0,70 m2 de área Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa / 2,50 m2 de área Lojas (pavimentos superiores) Uma pessoa / 5,0 m2 de área Supermercados Uma pessoa / 2,50 m2 de área Shopping center Uma pessoa / 5,0 m2 de área Museus Uma pessoa / 5,5 m2 de área Fonte: MACINTYRE, Archibald Joseph (1986). Instalações Hidráulicas, 2ª ed., Guanabara Dois, Rio de Janeiro. 2 - Numero Mínimo de Aparelhos p/ Diversas Serventias: a) Nas escolas: - um Lv/30 alunos nas escolas primárias; - um Lv/50 alunos nas escolas secundárias; - um VS para 50 alunos, tanto primário como secundário. b) Instalações provisórias de canteiros de obras: deve-se prever pelo menos 01 VS e 01 Mictório para cada 30 operários. Obs.: Verificar os aparelhos para os portadores de necessidades especiais. E) Dimensionamento do Alimentador Predial O abastecimento da rede deve ser contínuo e suficiente para atender ao consumo diário do prédio no período de 24 horas. 8 86.400 / Cd = Q onde: Q = vazão mínima, m3/s; Cd = consumo diário, m3/d Velocidade máxima : 1.0 m/s Velocidade mínima : 0.6 m/s Pela equação da continuidade, Q = V . A, determina-se o diâmetro do alimentador predial. Q = V . ( pipipipi . Dn2 ) / 4 Dmin = ¾ " ou 25 mm (Diâmetro externo – DE) Tabela 3 – Dimensões dos tubos de PVC TABELA DE DIMENSÕES DE TUBOS DE PVC ROSCÁVEL SOLDÁVEL BITOLA DE (mm) ESPESSURA BITOLA DE (mm) ESPESSURA 1/2 21,0 2,6 1/2 20 1,5 3/4 26,5 2,9 3/4 25 1,7 1 33,2 3,5 1 32 2,1 1.1/4 42,0 3,7 1.1/4 40 2,4 1.1/2 48,0 4,4 1.1/2 50 3,0 2 60,0 4,7 2 60 3,3 2.1/2 75,5 4,7 2.1/2 75 4,2 3 88,3 4,8 3 85 4,7 4 113,1 5,0 4 110 6,1 9 Figura – Instalação de Hidrômetros Individuais (Fonte: Tachini) Tabela 4 – Tubos de Aço Galvanizado ou Preto com Costura Diâmetro Diâmetro (DE) (mm) Leve DIN 2440 DIN 2441 Polegada DN (mm) Espessura (mm) Espessura (mm) Espessura (mm) 1/2 15 21,3 2,25 2,65 3,25 3/4 20 26,9 2,25 2,65 3,25 1 25 33,7 2,65 3,25 4,05 1. 1/4 32 42,4 2,65 3,25 4,05 1. 1/2 40 48,3 3,00 3,25 4,05 2 50 60,3 3,00 3,65 4,50 2.1/2 60 76,1 3,35 3,65 4,50 3 75 88,9 3,35 4,05 4,85 3.1/2 85 101,6 3,75 4,05 - 4 100 114,3 3,75 4,50 5,40 5 125 139,7 4,25 4,85 5,40 6 150 165,1 4,25 4,85 5,40 Fonte: Catálogo Mercante Tubos e Aços Ltda. 10 F) Reservação A reservação total a ser acumulada nos reservatórios inferiores e superiores não pode ser inferior ao consumo diário, sem considerar a reserva técnica de incêndio. “Para o volume máximo de reservação, recomenda-se que sejam atendidos dois critérios: garantia de potabilidade da água nos reservatório no período de detenção médio em utilização normal e, em segundo, atendimento à disposição legal ou regulamento que estabeleça volume máximo de reservação” (NBR 5626/98, p.10). Reservatório Superior = 2/5 do consumo diário + RTI + RAC RTI = reserva técnica de incëndio (Volume mínimo = 5.000 litros) RAC = reserva para ar condicionado (SE HOUVER - SEPARADO) Reservatório Inferior = 3/5 do consumo diário + acréscimos (a critério da situação). OBSERVAÇÕES: Prever mais de um compartimento ou célula para edificações multifamiliares, públicas, comerciais. Reservatório Inferior: � Cuidado com o material – contaminação; � Deve ser facilmente inspecionável; � Material deve haver proteção anticorrosão, se for o caso; � Res. Apoiado ou Enterrado, deve ser construído dentro de um compartimento próprio, que permita a inspeção e manutenção, com um afastamento mínimo de 60cm entre as faces externas do res. (laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento. O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade e por bombeamento. Reservatório Superior: � O reservatório superior deve ficar com o fundo no mínimo 80 cm acima do piso do compartimento, para facilitar acesso aos barriletes e tubulações de limpeza. 11 � As tampas do reservatório superior deverão ser elevadas em pelo menos 4 cm do piso e nunca rente a este. Aviso, Extravasor e Limpeza: � Devem escoar livremente no espaço em lugar visível (servir de advertência). � Extremidade livre deve ser dotada de um crivo de tela de latão com 0.5 mm. � Diâmetro deve ser imediatamente superior ao diâmetro de entrada. G) Dimensionamento do Sistema de Recalque O sistema de recalque é composto da canalização de sucção e de recalque e do conjunto motobombas. Vazão horária mínima = 15% consumo diário Tempo máximo de funcionamento = 6.66 h Recomenda-se : - prédios de apartamentos e hotéis = 03 períodos de 1 h 30 min.; - prédios de escritórios = 02 períodos de 2 horas; - hospitais = 03 períodos de 02 horas; - industrias = 02 períodos de 02 horas cada. Diâmetro de recalque : Fórmula de Forchheimer = > D Q X= 13 4. sendo: D: Diâmetro da tubulação de recalque, metros; Q: descarga, m3/s; X : h / 24 horas; h: número de horas de funcionamento no período de 24 horas. 12 Diâmetro de Sucção: Um diâmetro superior ao diâmetro de recalque. Conjunto motobomba: Utiliza-se dois conjuntos sendo um de reserva P = (γ . Q . AMT) / ( η . 75) P - potência do motor (CV) γ - peso especifico do liquido bombeado, para água 1000 kgf/m3 Q - vazão em m3/s ATM - altura manométrica (m) η - rendimento do conjunto motobomba η = Pu Pm Pu - potência útil Pm - potência motriz O rendimento varia conforme o tipo da bomba, e para uma mesma bomba varia com a descarga, a altura manométrica e o número de rotações. η - 40 a 60% para bombas pequenas η - 70 a 75% para bombas médias Altura Manométrica Total (AMT): AMT = AMR - AMS AMT = (Hr + hr) - (+ - Hs - hs) Hs - altura de sucção (m) (positivo, se a bomba está afogada - abaixo da linha d´água) Hr - altura de recalque (m) hs - perda de carga total na sucção (m) hr - perda de carga total no recalque (m) 13 Sistemas Típicos de Sucção: a) Sistema pressurizado Hs MAS = - (Ps + Hs – hs) b) Sistema afogado (favorecido) Hs MAS = - ( + Hs – hs) c) Sistema desfavorecido Hs MAS = - ( - Hs – hs) Determinação das Perdas de Carga A NBR 5626/98 recomenda o emprego das fórmulas de Flamant e Fair- Whipple-Hsiao. h h hi d L= + Sendo: hd - perda de carga distribuída; hL - perda de carga localizada Ps MB MB MB 14 h k v gL = 2 2 ou h JL = lv Aço galvanizado: Formula de Fair-Whipple-Hsiao Q m s J m m D m( / ) . ( / ) ( ). .3 0 632 2 59627113= J = (Q/27,113)1,58 . D-4,11 Cobre e plástico : Formula de Fair-Whipple-Hsiao Q m s J m m D m( / ) . ( / ) ( ). .3 0 571 2 71455 934= J = (Q/55,934)1,75 . Dn-4,75 Tubos de parede lisas (PVC): fórmula de Flamant ( ) ( ) ( ) ( ) D m J m m V m s D m / . / 4 0 000135 7 4= • Para Azevedo Netto, com diâmetro acima de 2”, recomenda a fórmula de Hazen-Willians: J(m/m) = 10,643 . (Q / C) 1,85 . D – 4,87 15 Tabela 4 - Comprimentos equivalentes para PVC e Cobre. 16 Fenômeno de Cavitação : A cavitação é a formação de bolhas de vapor em todas as vezes em que há uma subpressão na tubulação em conseqüência ou da velocidade excessiva do rotor ou do excesso de altura de sucção. A uma pressão inferior à atmosférica a água normalmente ferve a temperaturas baixas e os vapores formados provocam corrosão nas tubulações, rotor e registros. NPSH - altura de sucção absoluta hsHsppNPSH viD −−+−= 17 onde: NPSHD disponível; pi - pressão na entrada da bomba (m); pv - pressão absoluta de vapor (m); Hs: altura de sucção; (+) = qdo a linha de centro da bomba estiver abaixo do nível do líquido, (-) = qdo a linha de centro da bomba estiver acima do nível do líquido. NPSH requerido < NPSH disponível (obtido em ábacos de fornecedores de conjuntos moto-bombas) H) Dimensionamento de Ramais, Sub-Ramais, Colunas e Barriletes: Vazões nos Pontos de Utilização (Sub-ramais) Vazão de Dimensionamento do Barrilete e Colunas de Distribuição: � dimensionamento trecho por trecho, � recomenda-se para a estimativa dessas vazões, a aplicação da seguinte equação: Q = C p ∑ sendo: Q = L/s; C coeficiente de descarga = 0,30 l/s; ∑P = pesos correspondentes a todas as peças de utilização alimentadas através do trecho considerado. Velocidade Limite: a NBR 5626/98 recomenda que a velocidade seja ≤ 3,0 m/s. Contudo, não se recomenda adotar uma velocidade elevada, pois significa um excesso de perdas de carga e, diminuição da vida útil das tubulações (efeito abrasivo da água nas paredes). Assim, sugere-se o uso da equação: )(14 mDnV •= 18 Tabela – Velocidade limites DE (mm) DN (mm) Vmax (v=14.(Dn)1/2) (1) 20 15 1,71 25 20 1,97 32 25 2,21 40 32 2,50 50 40 2,80 60 50 3,00 75 60 3,00 85 75 3,00 110 100 3,00 Obs.: A equação (1) somente é utilizada para DE até 50 mm. Tabela 5 – Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão (L/s) Peso Bacia sanitária Caixa de descarga 0,15 0,3 Válvula de descarga 1,70 32 Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0 Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1 Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1 Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4 Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0 Lavatório Torneira ou misturador(água f.) 0,15 0,3 Mictório cerâmico Válvula descarga (c/sifão integ.) 0,50 2,8 Caixa descarga, registro de pressão ou válvula de descarga p/ mictório (s/sifão integrado) 0,15 0,3 Mictório calha Caixa descarga ou registro pres 0,15/m calha 0,3 Pia Torneira ou misturados (água f.) 0,25 0,7 Torneira elétrica 0,10 0,1 Tanque Torneira 0,25 0,7 Torneira jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4 Fonte: NBR 5626/98 19 Ábaco para o dimensionamento de tubulações de PVC Registros: A perda de carga em registros de pressão pode ser computada através da seguinte equação: ∆h = (8 x 10 6 . K . Q 2 . ¶ -2 . d -4) [∆h = (8 x 10 6 . K . Q 2 . ¶ -2 . d -4) /10] sendo: 20 ∆h é a perda de carga do registro, kgPa (1,0 m.c.a. = 10 kgPa) K é o coeficiente de perda de carga do registro Q é a vazão estimada na seção considerada, L/s d é o diâmetro interno da tubulação, em mm Segundo a NBR 10071/1994 – Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para instalações hidráulicas prediais – especificações. Tabela 6 – Valores máximos do coeficiente K da perda de carga DN K Faixa de vazão para determinação de K (L/s) 15 45 0,20 a 0,30 20 40 0,40 a 0,60 25 32 0,60 a 1,15 Fonte: NBR 10071/1994 PRESSÕES (NBR 5626/1998) a) Mínima: � em qualquer caso a pressão dinâmica não deve ser inferior a 10 kPa (1,0 m.c.a), com exceção da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor até o limite de 5 kPa; � VD para vaso sanitário deve ser >= 15 kPa; � Em qualquer ponto de rede predial de distribuição a pressão dinâmica não deve ser inferior a 5 kPa. b) Máxima: � Em condições estáticas, a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa; � A ocorrência de sobrepressões deve ser considerada no dimensionamento das tubulações até um limite de 200 kPa. 21 EXERCÍCIOS: 1. Para uma residência unifamiliar localizada no litoral, que dispõe de 4 quartos, definir o diâmetro do alimentador predial e a reservação. Critérios: (a) taxa de ocupação = 4 pessoas/quarto; (b) C = 200 L/pessoa . dia. Critérios: (a) taxa de ocupação = 4 pessoas/quarto; (b) C = 200 L/pessoa . dia. 2. Para um edifício residencial unifamiliar com 06 pavimentos de 8 apartamentos com 3 quartos, sem dependência de empregada, definir o diâmetro do alimentador predial, a reservação total, inferior e superior. Admitir que o edifício está localizado em Blumenau. Critérios: (a) Tempo de bombeamento = 5 horas; (b) C = 200 L/pessoa . dia; (c) taxa de ocupação = 4 pessoas/apartamento; (d) Majoração da reserva = 70% do Cd. 3. O empreendimento Sun Park possui 1 bloco de escritórios (Trade Center) com 6 salas/andar de 40 m2 ao longo de 13 pavimentos. Em outro bloco há um Flat (Hotel) com 96 apartamentos de 32 m2. Calcular o diâmetro do alimentador predial, o diâmetro de recalque e a reservação total, inferior e superior. Considerar para ambos: (a) Acréscimo de 50% do Cd; (b) Tempo de bombeamento = 4,5 horas. Obs.: considerar o empreendimento com micromedição independente. Critérios: (Flat)= C = 250 L/pessoa . dia; (c) taxa de ocupação = 2 pessoas/apartamento. (Trade Center) = C = 50 L/pessoa . dia; (c) taxa de ocupação = 1 pessoas/5 m2 de área. 4. Para um edifício residencial com 06 pavimentos de 8 apartamentos com 3 quartos, sem dependência de empregada, definir o diâmetro de recalque, e a altura manométrica, conforme a instalação, considerando toda canalização como sendo de PVC. 5. Para o exercício anterior, considere que a capacidade máxima do reservatório superior é de 25 % do total previsto, além da Reserva Técnica Inferior. Sendo assim, determine o diâmetro de recalque, e a altura manométrica, conforme a instalação, considerando toda canalização como sendo de PVC. 6. Um educandário possui os seguintes usuários: Período Alunos Funcionários Matutino 872 50 Vespertino 684 50 Noturno 1286 60 Determinar o diâmetro do alimentador predial e a reservação (Superior) 22 7. Você foi consultado por um escritório de arquitetura, que deseja saber a necessidade de reservação (total, inferior e superior) de um empreendimento comercial localizado no litoral Catarinense. Também será necessário definir o diâmetro do alimentador predial e os diâmetros de recalque e de sucção. Considere um incremento de 50% do consumo diário. Obs.: Você observou que no projeto arquitetônico o volume máximo útil do reservatório superior para a distribuição (consumo) é de 13.925 Litros (SEM CONSIDERAR A RTI). Assim, pense com clareza no tempo de bombeamento a ser adotado. Obs.: O tempo máximo de bombeamento é de 6,66 horas/dia Dados: (a) salas de cinema com 320 lugares. Sabe-se que estão previstas 4 sessões diárias. Consumo = 2 L/lugar; (b) praça de alimentação com previsão de 410 refeições diárias. Consumo = 25 L/refeição; (c) área útil de lojas igual a 2800 m2. Considere 01 pessoa/10 m2 de área e consumo de 30 L/ocupante. 8.Exercício Determinar o diâmetro da VRP Dados: 10 pavimentos; Ramal: BWC: chuveiro a gás, Vaso sanitário caixa acoplada, Lavatorio Vem do Res Superior Desnível: 40 m 2,8 m BWC (Ch, VS cx ac. Lv|) V R 23 Trecho Soma Vazão Dia Ábaco Dia Adotado Vel Dábaco Vel Dadot Comprim. Tubulação (m) J (unitária) Pesos (L/s) (mm) (mm) (m/s) (m/s) Real Equiv. Total (m/m) Tubulação Reg. Outros Total Disp.(mca) Jus.(mca) Obs: a unidade de pressão, segundo Norma NBR 5626/98 é kPa (10 kPa = 1,0 m.c.a) PressãoPerda de Carga (m) Trecho Soma Vazão Dia Ábaco Dia Adotado Vel Dábaco Vel Dadot Comprim. Tubulação (m) J (unitária) Pesos (L/s) (mm) (mm) (m/s) (m/s) Real Equiv. Total (m/m) Tubulação Reg. Outros Total Disp.(mca) Jus.(mca) Obs: a unidade de pressão, segundo Norma NBR 5626/98 é kPa (10 kPa = 1,0 m.c.a) PressãoPerda de Carga (m)