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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
III – TERMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE III 
Contabilidade e Analise de Custos 
 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá – MT 
2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
INTRODUÇÃO 
 
 A automação das empresas, a informatização, e o desenvolvimento tecnológico, já tornam 
possível a produção e venda de qualquer produto ou serviço. Mas, produzir somente atendendo aos 
padrões adequados de qualidade, não é tudo. Agora, vender essa produção ou serviço com lucro é o 
aspecto fundamental em qualquer atividade com fins lucrativos. No entanto, sabe-se que a 
lucratividade das empresas está intimamente ligada às técnicas empregadas na apuração e nas 
apropriações dos seus custos. É necessário que a administração empresarial tenha uma preocupação 
com o levantamento, o controle e o conhecimento dos seus custos. É através desta forma que 
administração alcança o seu objetivo principal que é redução de custo, e consequentemente, 
alcançando a meta principal em qualquer negócio, que é o lucro. 
 A administração deve ter um controle eficaz dos custos, e mantê-los dentro de um 
determinado limite para que sejam obtidos lucros adequados para o desenvolvimento da empresa; 
portanto, os custos tendem a crescer na medida em que a competição aumenta e que esta cresce 
em função das mudanças no comportamento da política de competição da nossa economia. 
 O controle de custos é uma função administrativa essencial para rentabilidade e 
sobrevivência das empresas. Dentro de um ambiente cada vez mais competitivo, o controle de 
custos da atividade emprerial, estabelecendo padrões de controle, e permitindo a elaboração de 
relatórios objetivos de acompanhamento, com análise de relatórios, bem como a análise de 
variações, contitui parte indispensável e importante, pois permite o controle das condições de 
eficiência técnica e econômica da empresa em cada período analisado, demonstrando as causas e os 
efeitos das alterações ocorridas no resultado da empresa. 
 Quando às variações indicam resultados desfavoráveis, a análise oferece elementos 
informativos para a possível correção de fatores negativos ou adoção de providências e medidas 
para manter as condições que o empresário considera normais. 
Conhecendo, e de posse destas informações, a direção da empresa estará apta a organizar melhor 
a sua política de utilização da sua capacidade de recursos, bem como zelar pela obtenção de maior 
lucratividade possível. 
 Hoje em dia, a administração precisa ter o conhecimento profundo dos seus custos que 
foram e constituem seu negócio, pois, a equipe gerencial precisa de registros e não só de relatórios 
de custos, mais também, relatório de lucro analítico, elaborados de forma sistemática e comparativa. 
Com base nesses registros e informações, é que a administração poderá conscientemente: 
 Fixar a meta de lucro da empresa; 
 Estabelecer os objetivos departamentais que orientam as atividades para atingir a meta 
final, ou seja, maior lucratividade e participação no desenvolvimento dos mercados e analisar e 
decidir sobre as mudanças de preço; 
 Alterações nas linhas de produtos, e até eliminação de produtos de baixa lucratividade. 
 Na situação atual que estamos passando, em uma economia estável e um 
mercado de competição de preços, qualquer redução de custos faz a diferença no resultado final do 
exercício, gerando ganhos, e possível aumento na situação liquida financeira da empresa. O controle 
de custos na empresas transformou-se em uma função administrativa importante e indispensável 
para direção, e de poder de decição na moderna Administração de hoje. 
 
O autor. 
____________________________________________________________________ 
Aroldo de Luna Cavalcanti, Contador, Pós-graduado em Finanças, Controladoria, e Auditoria, 
Didática para o Ensino Superior, Mestre em Gestão Financeira, e Doutorando em 
Contabilidade na Universidade Pública de Rosário Argentina. Atuou em vários grupos 
empresariais nacionais e multinacionais exercendo atividades em áreas estratégicas, tais como: 
Grupo SADIA, ALCAN ALUMINIO DO BRASIL S/A, CATERPILLA S/A, e PEPSI COLA. Ex-Auditor 
Chefe CEPROMAT, Ex-Auditor-Chefe da Secretaria de Infra Estrutura do Estado de Mato 
Grosso. Ex-Professor na UNIVAG, UFMT, ICE-MT, e Afirmativo. Atualmente, é Professor nos 
cursos de graduação e pós-graduação da UNIC-MT, Diretor Administrativo da AGER-MT 
(Agência Reguladora do Estado de Mato Grosso), Professor em vários cursos de pós-
graduação na grande Cuiabá, interior do Estado, e Rondônia. E-mail: haroldc11@hotmail.com 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
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Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 
 
1 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 Com o advento da Revolução Industrial e a consequente proliferação das empresas 
industriais, a Contabilidade viu-se às voltas com problema de adaptar, adequar os 
procedimentos de apuração de resultado em empresas comerciais (que apenas revendiam 
mercadorias compradas de outrem) para as empresas industriais (que adquiriam matérias-
primas e utilizavam fatores de produção para transformá-las em produtos destinados à 
venda). Para solucionar este problema a contabilidade passou a usar o mesmo esquema 
para apuração de resultado, substituindo o item compras pelo pagamento dos fatores que 
entravam na produção do produto industrializado, e o ramo da Contabilidade que 
controlavam todos esses gastos (custos de produção) passou a se chamar Contabilidade 
de Custos. 
1.1- EMPRESA INDUSTRIAL 
 
 Empresa Industrial é a que transforma matérias-primas em produtos acabados, para 
a satisfação das necessidades humanas, com a finalidade de lucro. 
 Essa atividade de transformação denomina-se produção industrial ou processo de 
fabricação. Ex: Indústria de transformação, Indústria de beneficiamento, de montagem de 
peças, de restauração ou recondicionamento, etc, que diferencia as empresas industriais 
dos demais tipos de empresas são as atividades operacionais de produção que se 
caracterizam pela transformação de matérias-primas em produtos industrializados. Essa 
atividade de transformação denomina-se produção industrial ou processo de fabricação. 
Entretanto, não é apenas a transformação que caracteriza a produção industrial, ela pode 
ocorrer em função da transformação, do beneficiamento, da montagem de peças, da 
restauração etc. 
 
Indústria de transformação: a transformação das matérias-primas pode ocorrer por 
vários processos. Ex: indústrias de móveis de madeira (a partir da madeira, fabricam 
mesas, dormitórios, cadeiras, etc), indústrias siderúrgicas (transformam minérios de ferro 
em lingotes), indústrias petrolíferas (a partir do petróleo, produzem gasolina, óleo, gás, 
parafina etc). 
 
Industria de beneficiamento: a atividade de beneficiamento é a operação que visa 
modificar, aperfeiçoar e até mesmo dar uma melhor aparência no produto sem que haja 
uma transformação no processo natural do mesmo. Ex: empresas beneficiadoras de arroz 
(apenas retiram as cascas e impurezas). Existem indústrias que se especializam no 
beneficiamento de peças para outras indústrias, isto é, recebem peças inacabas e 
aperfeiçoam através de polimentos, etc. 
 
Indústrias de montagem de peças: o produto final desse tipo de indústria, resulta de 
peças produzidas normalmente pelas indústrias de transformação. Ex: indústrias 
automobilísticas, de rádios, de aparelhos de televisão, de relógios etc. 
 
Indústrias de restauração ou recondicionamento: são aquelas cujas atividades se 
concentram na recuperação de produtos usados ou mesmo deterioradas. Ex: indústrias 
que retificam motores, recondicionamento de peças etc. Considerando a
natureza dos 
produtos que fabricam, podemos encontrar inúmeros tipos de indústrias, como por 
exemplo: 
 Indústrias de produtos metalúrgicos 
 Indústrias de produtos mecânicos 
 Indústrias de móveis de aço 
 Indústrias têxteis 
 Indústrias automobilísticas 
 Indústrias de vidros 
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 Indústrias de cimento 
 Indústrias farmacêuticas etc. 
 
1.2 - ESQUEMA COMPARATIVO ENTRE EMPRESAS 
Atividades das Empresas 
 Comerciais...................................= Comprar e Vender 
 Prestadoras de Serviços..............= Prestar Serviços 
 Industriais....................................= Comprar, Transformar e Vender 
 
Componentes dos Custos nas Empresas. 
 Comerciais = (CMV) Custos das Mercadorias Vendidas . 
 Prestadoras de Serviços (CSP) = Custo dos Serviços Prestados . 
 Industriais (CPV) = Custo dos Produtos Vendidos. 
 
 1.3 - CONCEITOS E DEFINIÇÃO 
 
 “Contabilidade de custos é o processo ordenado de usar os princípios 
da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal 
maneira que , com os dados da produção e das vendas , se torne possível à 
administração utilizar as contas para estabelecer os custos de produção e de 
distribuição, tanto por unidade como pelo total, para um ou para todos os produtos 
fabricados ou serviços prestados e os custos das outras diversas funções do 
negócio, com a finalidade de obter operação eficiente, econômica e lucrativa.”(W.B 
Lawrence). 
 
 A Contabilidade de Custos ou Contbilidade Industrial é um ramo da Contabilidade 
aplicado às empresas industriais que consiste na técnica utilizada para identificar, 
mensurar, registrar e informar os Custos dos Produtos Vendidos, com a finalidade de se 
apurar resultados e valorizar os estoques. 
 Quando falamos em CUSTO INDUSTRIAL, estamos nos referindo aos 
procedimentos contábeis e extracontábeis necessários para se conhecer o quanto custou 
para a empresa industrial à fabricação dos seus produtos através do processo industrial. 
 
1.4 - OBJETIVOS 
 
 A contabilidade de custos deve atender a três objetivos básicos: 
1-Determinação do lucro utilizando os dados dos registros convencionais de contabilidade, 
ou compilando-os de maneira diferente para que sejam mais úteis à administração; 
 
2-Controle das operações e dos estoques, estabelecimento de padrões e orçamentos 
comparações entre o custo real e o orçado e ainda previsões; 
 
3-Tomada de decisões, formações de preços, quantidade a ser produzida, que produto 
produzir, corte de produtos, comprar ou fabricar. 
 
1.5 - FINALIDADES 
 
 A finalidade básica da contabilidade de custos é servir de instrumento que 
possibilite à administração da empresa - gerenciar suas atividades produtivas, comerciais e 
financeiras. 
Como exemplos de finalidades da contabilidade de custos, podemos enumerar: 
 
 Formação de preço de venda baseando no custo de reposição da matéria 
prima e respectivos custos de fabricação atualizados. 
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 Custo de fabricação por produto. 
 Representatividade de cada componente do custo de fabricação no produto 
final. 
 Determinação da margem de lucro. 
 Aumento/diminuição de volume de fabricação de produtos de acordo com a 
margem de lucro. 
 Determinação do valor mínimo de vendas necessário para se cobrirem os 
custos de produção (ponto de equilibrio). 
 A contabilidade de custos foi inicialmente desenvolvida para fornecer dados de 
custos apropriados ás demonstrações financeiras (contábil)segundo os princípios 
fundamentais de contabilidade, porém teve uma importante evolução nas últimas décadas, 
tornando-se uma grande ferramenta utilizada pela contabilidade gerencial. 
 
1.6 - PRINCIPIOS FUDAMENTAIS DE CONTABILIDADE APLICADOS EM CUSTOS. 
 
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das 
doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento 
predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à 
Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das 
Entidades. 
 
São Princípios Fundamentais de Contabilidade: 
 
I - o da ENTIDADE; 
II - o da CONTINUIDADE; 
III - o da OPORTUNIDADE; 
IV - o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: 
V - o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; 
VI - o da COMPETÊNCIA e 
VII - o da PRUDÊNCIA. 
 
1.6.1 - PRINCIPIO DA ENTIDADE 
 
 O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade 
e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio 
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma 
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou 
finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não 
se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou 
instituição. Ex.: Em uma atividade rural os gastos originados pelo negócio (entidade 
contábil) devem ser separados dos gastos do ruralista (proprietário), especialmente quando 
este residir na propriedade rural. 
 
1.6.2 - O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE 
 
 A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou 
provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações 
patrimoniais, quantitativas e qualitativas. Ex.: Uma fábrica amplia ou constrói seu parque 
industrial, com investimentos próprios e de terceiros considerando a continuidade, o 
andamento dos negócios, o prosseguimento de suas atividades. 
 
 
 
 
 
1.6.3 - O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE 
 
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 O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e 
à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja 
feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as 
originaram. Ex.: Nascimento ou morte de animal do rebanho, transformação da matéria-
prima e produto acabado. 
 
 
1.6.4 - O PRINCÍPlO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL 
 
 Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das 
transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão 
mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando 
configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE. Ex.: A aquisição de 
uma máquina industrial em dólar deve ser contabilizada, feita a paridade cambial, em reais. 
Os ativos são registrados pelo valor de entrada: valor da nota fiscal ou custo de produção. 
 
1.6.5 - O PRINCÍPlO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 
 
 Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser 
reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos 
valores dos componentes patrimoniais. Atualmente o Governo Federal extinguiu a correção 
monetária nos registros contábeis oficiais nas entidades, deixando de atribuir, inclusive, 
índices para tanto. Em termos de contabilidade gerencial podemos manter os controles 
internos com as variações da nossa moeda (inflação). 
 
1.6.6 - O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA 
 
 As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do 
período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, 
independentemente de recebimento ou pagamento. Ex.: despesas administrativas, 
comerciais, tributárias. 
A apuração do resultado na contabilidade de custos somente é feita após a venda do 
produto, quando o lucro é reconhecido. 
 
1.6.7 - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA 
 
 O
Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os 
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem 
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem 
o patrimônio líquido. Ex.: para a avaliação de estoques, deve ser utilizado o menor valor 
entre o CUSTO e o VALOR DE MERCADO (de venda). Em uma situação dúbia no cálculo 
de juros de empréstimos, contabilizaremos a dívida pelo maior valor. Sempre, devemos 
antecipar prejuízos, porém, nunca, antecipar lucros. 
 
1.7 - CONVENÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS A CUSTOS 
 
1.7.1 - CONSISTENCIA: Dentre os vários critérios existentes para o registro contábil, a 
entidade deve escolher um deles e adotá-lo de forma consistente, não sendo permitida a sua 
mudança em cada período. Entretanto, se por motivo de força maior for necessário a 
alteração de critério, este deve ser evidenciado nas Notas Explicativas constantes das 
Demonstrações Contábeis. 
1.7.2 - MATERIALIDADE: Deve ser analisado o binômio: CUSTO x BENEFÍCIO. Os itens 
considerados irrelevantes (de pequeno valor monetário) não devem consumir muito recursos 
da entidade para sua apropriação. 
 
2 - ELEMENTOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS. 
 
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 Os elementos formadores de custos, abordados pela Contabilidade de Custos, sempre 
apresentam dificuldades de entendimento, distinguir certos elementos em custos ou 
despesas é sempre uma tarefa um tanto que difícil para os profissionais da área. 
 Para tanto, será conveniente apresentarmos alguns conceitos e distinções de certos 
termos usados pela Contabilidade de Custos; como “Custo, Gasto, Despesa etc.”. 
CUSTO – O Professor Eliseu Martins, define “Custo é um gasto relativo à bem ou serviço 
utilizado na produção de outros bens ou serviços”. 
Custo é o que se gasta na fábrica, no processo produtivo, e que vai para o estoque, ou seja, 
após concluído a produção, o total desses gastos será ativado, será o valor do estoque 
contábil. 
CUSTO PRIMÁRIO - (direto) - é a soma do material direto com a mão-de-obra direta. 
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO - (conversão) - é a soma da mão-de-obra direta mais os 
custos indiretos de fabricação. 
CUSTO DO PRODUTO - (custo de produção) - são elementos do custo de produção e que 
não causam nenhum impacto no lucro enquanto o produto não for vendido, pois estão 
ativados no estoque, tornando-se despesa quando da venda do produto. Ex: MD, MOD e 
CIF. 
CUSTO DO PERÍODO - (despesas )- são as despesas do exercício, que são apropriadas em 
função do período e não do produto; não são usadas na apuração do custo do produto pois 
não são gastos da área de produção. Ex: Despesas Administrativas, comerciais e tributárias. 
São chamadas também de Despesas de pós-fabricação. 
GASTO - É um sacrifício financeiro com que a empresa arca par a obtenção de um de um 
bem ou serviços qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega 
de ativo (normalmente dinheiro). Só existe gasto no ato da passagem para a propriedade da 
empresa de bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o reconhecimento contábil 
da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento. 
DESEMBOLSO - Significa o pagamento pela aquisição de um bem pela prestação de 
serviços. Podendo ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento à vista) ou depois 
(pagamento à prazo). 
INVESTIMENTO - Significa também um gasto, mas que será ativado em função da vida útil 
do bem adquirido ou dos benefícios que poderá gerar no futuro. 
DESPESA - É o sacrifício feito para se obter uma receita, e que vai para o resultado 
exatamente para ao se deduzi-la das receitas, fazer aparecer o lucro ou prejuízo. 
RECEITA - Significa a entrada de dinheiro ou direitos a receber, correspondente 
Normalmente à venda de bens ou serviços. 
PERDA - É o consumo de bens ou serviços de forma anormal ou involuntária. 
GANHO - É o resultado favorável, resultante de transações ou eventos não relacionados às 
operações normais da empresa. 
LUCRO/PREJUIZO - É a diferença positiva/negativa entre receita e despesa, ganhos e 
perdas. 
 
3. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
 
3.1 - COM RELAÇÃO AOS PRODUTOS 
 
3.1.1 - CUSTOS DIRETOS: 
 
 Compreendem os gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de 
fabricação aplicados diretamente no produto. São facilmente identificados no produto. Não 
necessitam de critério de rateio. Ex.: Sapataria. Matéria-prima: couro: materiais secundários: 
cola, linha, salto de borracha, fivela etc.; mão-de-obra: pessoal e encargos sociais 
relativamente à produção. 
 
 
3.1.2 - CUSTOS INDIRETOS: 
 
 Compreendem os gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de 
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fabricação aplicados indiretamente no produto. A distribuição denomina-se rateio e o critério 
escolhido para essa distribuição é a base de rateio. 
Exemplo prático: Uma fábrica de móveis de aço fabricou 250 unidades durante o mês, sendo 
50 armários de 4 gavetas. No período foram os seguintes custos de produção: 
 Matéria-prima – facilmente identificáveis as quantidades e valores aplicados em cada 
produto. 
 Materiais secundários – 85% desses materiais contêm relação que facilita a perfeita 
identificação em cada produto; 15% não há como identificar porquanto foram usados em 
vários produtos. 
 Material de embalagem - facilmente identificável em relação a cada produto. 
 Mão-de-obra do pessoal da fábrica – 75% identificável em relação ao produto e 25% 
relativos à mão-de-obra da chefia, sem condições de identificação. 
 Mão-de-obra dos supervisores de fábrica – impossível identificar por produto. 
 Depreciação de máquinas – feita mensalmente, pelo método linear, e quase todos os 
produtos utilizaram as máquinas. 
 Energia Elétrica – embora existam medidores em algumas máquinas, não foi possível a 
identificação por produto. 
 Aluguel de fábrica - impossível a identificação por produto. 
 Outros gastos de fabricação – não houve separação por produto. 
Assim, temos: 
Custos diretos: matéria-prima, materiais secundários (85%), material de embalagem e 
mão-de-obra do pessoal de fábrica (75%). 
Custos indiretos: materiais secundários (15%), mão-de-obra do pessoal da fábrica (25%), 
mão-de-obra da supervisão da fábrica, depreciação das máquinas. Energia elétrica, aluguel 
da fábrica e outros gastos de fabricação. 
 
3.2 - COM RELAÇÃO AO VOLUME DE PRODUÇÃO 
 
3.2.1 - CUSTOS FIXOS: Independem do volume de produção do período; não se alteram 
em função do volume da produção. Estão relacionados com os Custos Indiretos de 
Fabricação, por não guardarem proporção com as quantidades fabricadas. Ex.: aluguel de 
fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos de supervisores da fábrica etc. 
3.2.2 - CUSTOS VARIÁVEIS: Variam em função das quantidades produzidas. Têm relação 
direta com os Custos Diretos de Fabricação. Ex.: matéria-prima. 
3.2.3 - CUSTOS SEMIFIXOS: São custos fixos que possuem uma parcela variável. 
Ex.: energia elétrica – a parte fixa independe da produção do período, definida em 
função do potencial do consumo instalado; a parte variável é de acordo com o 
volume produzido, isto se for possível medir a parte variável. 
3.2.4 - CUSTOS SEMIVARIÁVEIS: São os custos variáveis que possuem uma parcela fixa. 
Ex.: a mão-de-obra aplicada na produção é variável em função das quantidades produzidas 
e a mão-de-obra da supervisão da fábrica é fixa, pois independe do volume produzido. 
 
3.3 - OUTRAS EXPRESSÕES TÉCNICAS – ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DA 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) 
ESTOQUE INICIAL DE MATÉRIAS-PRIMAS: representa o saldo do estoque final de 
matérias-primas existentes ao final do período anterior. 
COMPRAS DE MATÉRIAS-PRIMAS: refere-se ao valor líquido
(mais Fretes e Seguros, 
menos Compras anuladas e Descontos incondicionais obtidos, além dos Impostos e Taxas) 
obtidos das compras de matérias-primas do período. 
CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS: o somatório do estoque inicial de 
matérias primas e as matérias-primas passíveis de transformação no período. 
ESTOQUE FINAL DE MATÉRIAS-PRIMAS: representa o saldo do estoque final de 
matérias-primas existentes ao final do período. 
CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS: compreende o Custo das Matérias-primas 
Disponíveis menos o Estoque Final de Matérias-primas. 
CUSTOS PRIMÁRIOS: compreende os gastos com matérias-primas mais os gastos com 
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mão-de-obra direta. Difere dos custos diretos porque não inclui os materiais secundários e 
os materiais de embalagem, ainda que aplicados diretamente no produto. 
OUTROS CUSTOS DIRETOS: compreendem os materiais secundários, materiais de 
embalagem, outros materiais e os gastos gerais de fabricação diretos. 
MATERIAIS SECUNDÁRIOS: são materiais acessórios que com as matérias-primas, 
formam os produtos. 
MATERIAIS DE EMBALAGEM: materiais para embalar o produto acabado. 
OUTROS MATERIAIS: referem-se a outros materiais diretos. 
GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO DIRETOS: são os gastos gerais de fabricação 
aplicáveis nos produtos. 
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO: compreende a soma dos gastos que a empresa teve com 
a produção em determinado período. Para se obter o valor deste custo, não são 
considerados os gastos com materiais, pois deve ser considerado somente o esforço 
dispendido pela empresa na fabricação de seus produtos. 
CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO: compreende o custo primário mais os outros custos 
diretos. 
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO: compreende os materiais indiretos, a mão-de-
obra indireta e os gastos gerais de fabricação indiretos. 
CUSTO DE PRODUÇÃO NO PERÍODO: também conhecido por Custo de Fabricação do 
Período, compreende a soma de todos os custos incorridos na produção do período dentro 
da fábrica. 
ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO: representa o saldo do estoque 
final de produtos em elaboração existentes ao final do período anterior. 
CUSTO DE PRODUÇÃO: compreende o Custo de Produção do Período mais o Estoque 
Inicial de Produtos em Elaboração. 
ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO: representa o saldo do estoque final 
de produtos em elaboração existentes ao final do período. 
CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA NO PERÍODO: compreende o Custo de Produção 
menos o Estoque Final de Produtos em Elaboração. 
ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS: representa o saldo do estoque final de 
produtos acabados existentes ao final do período anterior. 
CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS PARA VENDA: compreende o Custo da 
Produção Acabada no Período mais o Estoque Inicial de Produtos Acabados. 
ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS: representa o saldo do estoque final de 
produtos acabados existentes ao final do período. 
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS: compreende o Custo dos Produtos Disponíveis 
para Venda menos o Estoque Final dos Produtos Acabados. Refere-se aos custos incorridos 
na fabricação de bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter Custos de 
Produção de vários períodos. 
 
3.4 – ESTRUTURA DO CPV (CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS) 
 
ESTRUTURA DO CPV - CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
 
01. Estoque Inicial de Matérias-primas 
02. (+) COMPRAS de Matérias-primas 
03. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS 
04. (-) Estoque Final de Matérias-primas – Devolução MP 
05. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS 
06. (+) Mão-de-obra Direta 
07. (=) CUSTO PRIMÁRIO 
08. (+) Outros Custos Diretos: 
09. 8.1 Materiais secundários 
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10. 8.2 Materiais de embalagem 
11. 8.3 Outros Materiais diretos 
12. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO 
13. (+) Custos Indiretos de Fabricação: 
14. 10.1 Materiais indiretos 
15. 10.2 Mão-de-obra indireta 
16. 10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos (GGF) 
17. (=) CUSTOS DE PRODUÇÃO DO PERÍODO 
18. (+) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração 
19. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO 
20. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração 
21. (=) CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA NO 
PERÍODO 
 
22. (+) Estoque Inicial de produtos Acabados 
23. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS PARA 
VENDA 
 
24. (-) Estoque Final de Produtos Acabados 
25. (=) CPV - CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
 
CUSTEIO - É o método de apropriação dos custos ao produto, podem ser: 
 
a) - CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Na contabilidade de custos tradicional todos os gastos 
de fabricação são incluídos no custo de um produto para fins de valorização dos estoques. 
Excluem-se apenas os gastos não fabris considerados como despesas do período. 
b) - CUSTEIO DIRETO - Neste método somente os custos variáveis de produção são 
atribuídos aos produtos fabricados. A principal distinção de custos nessa sistemática é o 
tratamento dado aos custos fixos de produção que são considerados como custos do 
período necessários para manter a estrutura de produção, quer os produtos sejam 
elaborados ou não. Os gastos não fabris também são tratados como despesas do período. 
 
3.5 - ASPECTOS RELEVANTES ENTRE CUSTOS DE PRODUÇÃO E DESPESAS DO 
PERÍODO. 
 
 É importante notar que custos e despesas não são sinônimos, pois os custos 
estão diretamente relacionados ao processo de produção de bens ou serviços. Enquanto 
os produtos ficam estocados os custos são ativados, parecem no balanço (como estoques) 
e não na determinação de resultados, e só fazem parte do cálculo do lucro ou prejuízo 
quando da sua venda, passando então a figurar na demonstração do resultado. 
 Por outro lado, as despesas que se referem a gastos administrativos com vendas 
e também as despesas financeiras, possuem natureza não fabril, integrando a 
demonstração do resultado do exercício do período em que incorrem. 
 Os gastos incorridos até o momento em que o produto está pronto para a venda 
são custos, a partir daí devem ser considerados como despesas. Na prática podem 
aparecer problemas para que se faça uma separação clara e objetiva entre custos e 
despesas, porem algumas regras podem ser seguidas: 
 
Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (Conservadorismo e 
Materialidade). 
Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a 
11 
 
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característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados apenas como 
despesa na sua íntegra (Conservadorismo). 
Valores cujo rateio é extremamente arbitrário também devem ser considerados como 
despesas do período. 
 
 Somente os valores relevantes que têm visível e claramente uma parte 
relacionada com os custos e outra com as despesas por critérios não muito arbitrários é 
que devem ser divididos nos dois grupos. 
 Um exemplo claro são os gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos 
produtos, que podem ter os dois tratamentos: ou como despesas do período em que 
incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem 
elaborados futuramente. As duas alternativas são aceitas pelo imposto de renda no Brasil, 
mas a primeira (despesa) evita problemas de arbitrariedade e de rateio nos períodos 
seguintes, evita a amortização integral num único período em caso de insucesso da 
pesquisa e é a tendência do entendimento dos auditores independentes. 
 Deve-se atentar também que nem todos os gastos dentro da produção são 
custos, pois quando ocorre o uso das instalações, equipamentos e mão-de-obra não 
destinados à venda, devem ser considerados como despesas do período. 
 
3.6 - ELEMENTOS FORMADORES DOS CUSTOS
Os elementos que contribuem para a formação dos custos de produção, são 
vários, mas passaremos a enumerar apenas os principais, que contribuem para o 
entendimento geral do assunto, sendo: 
 
MATÉRIA-PRIMA - “é o elemento que sofrerá transformação ou agregação, para o 
surgimento de outro bem diferente. É adquirida de outras empresas ou é proveniente de 
fase ou fases anteriores de produção ou é um bem natural, isto é, com custo zero “. (Dutra, 
1996). 
 Quando oriunda de outras empresas ou de fases anteriores, o seu valor 
representa o somatório das remunerações percebidas por cada classe de pessoas 
envolvidas no processo produtivo de todas as fases ou empresas anteriores à que se está 
apurando o custo. 
MÃO-DE-OBRA - é o elemento que atua sobre a matéria-prima para a obtenção de outro 
bem, quer transformando, quer agregando várias matérias-primas. 
 
GASTOS GERAIS - são todos os elementos necessários direta ou indiretamente, mediata 
ou imediatamente à elaboração dos bens e não classificados em nenhuma das duas 
categorias anteriores. 
 A matéria-prima é considerada como custo básico e a mão-de-obra e os gastos 
gerais são considerados como custos de transformação, tendo em vista que a atuação 
deles sobre a matéria-prima é que a transforma em outros bens. Em consequência destes 
três elementos podemos chegar a um novo conceito de custo, que pode ser definido como 
“valor da matéria-prima somado a todos os valores agregados a ela e necessários à 
obtenção de novos bens”. Rene G.Dutra. 
 Podemos então concluir que a equação abaixo, definida como a equação de 
custo, expressa claramente o conceito de custo, apresentado anteriormente: 
CUSTO = MP+MO+GGF 
Custo de Produção do Período: é a soma dos custos incorridos no período dentro da 
fábrica. 
Custo da Produção Acabada: é a soma dos custos contidos na produção acabada no 
período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em 
unidades que só foram completadas no presente período. 
Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos incorridos na fabricação dos bens que 
só estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os 
itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. 
12 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 
3.7 - CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
 
 Para classificar ou elencar determinados custos, o profissional da área necessita 
acima de tudo, conhecer a realidade com que está trabalhando, ou seja, a empresa, o seu 
produto, enfim, deverá se amparar de informações que permitam tomar as decisões 
corretas. Existem vários tipos de custos, tantas quantas forem às necessidades gerenciais. 
O Contador de custos estabelece e prepara tipos de custos diferentes que vão atender ás 
diferentes finalidades da administração. Essas informações nada mais são do que a 
constatação da veracidade do conceito moderno de custos segundo o qual existem “custos 
diferentes para atender finalidades diferentes”. 
 
A) - QUANTO À UNIDADE DO PRODUTO 
 
CUSTOS DIRETOS OU PRIMÁRIO: são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos 
produtos. São os materiais diretos usados na fabricação do produto e a mão-de-obra 
direta. Os custos diretos têm a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira 
objetiva. Por exemplo: a madeira para fabricar móveis, os salários de todos os operários 
que trabalham diretamente no produto. 
Materiais diretos - ou matérias-primas são os materiais que realmente entram no produto 
acabado e deste se tornam parte. 
Mão-de-obra direta - é a mão-de-obra aplicada diretamente para converter matéria-prima 
em produto acabado. 
CUSTOS INDIRETOS: são aqueles que apenas mediante aproximação podem ser 
atribuídos aos produtos por algum critério de rateio. 
Incluem-se nos materiais indiretos, os diretos por natureza, mas irrelevantes ou de difícil 
mensuração. São exemplos de materiais indiretos: (cola e verniz, consumidos na 
fabricação de móveis),a mão-de-obra indireta (chefia, supervisão, operários que cuidam da 
manutenção de equipamentos) e os demais custos de fabricação (seguros, impostos, 
aluguel da fábrica). 
TRANSFORMAÇÃO - também chamados custos de conversão ou custos de agregação): 
representam o esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. São todos os 
custos de produção, exceto as matérias-primas, os componentes adquiridos prontos e as 
embalagens compradas. Portanto, compreendem a mão-de-obra direta e os custos 
indiretos de fabricação. 
B) - QUANTO AO COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AO VOLUME DE ATIVIDADE 
 
FIXOS - são os custos que num certo período de tempo e numa certa capacidade instalada 
não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Dividem-se em: 
Custo fixo de capacidade: é o custo relativo às instalações da empresa e reflete a própria 
capacidade instalada, como depreciação, amortização etc. 
Custo fixo operacional: é o relativo às operações das instalações da companhia, como 
seguro, imposto predial etc. 
 
VARIÁVEIS - são os custos que variam conforme as quantidades produzidas se modificam 
em proporção direta à quantidade produzida. 
SEMIFIXOS - são os custos fixos que podem variar de tempo em tempo, como aluguel 
reajustado, depreciação quando se muda de critério de cálculo etc. 
SEMIVARIÁVEIS - são os custos variáveis que não acompanham linearmente a variação 
da produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de estreitos limites. Exemplo: 
contratação de supervisores. 
 
As despesas também seguem a mesma classificação e divisão, em fixas e variáveis: 
DESPESAS FIXAS - são as despesas que não variam em função do volume das vendas. 
13 
 
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Exemplo: despesas de administração, despesas de propaganda, salários fixos dos 
vendedores etc. 
DESPESAS VARIÁVEIS - são as despesas que variam de acordo com o volume das 
vendas. Exemplos: comissões de vendedores, despesas de entrega etc. 
C) - QUANTO À CONTROLABILIDADE: 
 
CONTROLÁVEIS: quando os itens de custo podem ser controlados por alguém dentro de 
sua escala hierárquica. Podem ser previstos, realizados e organizados pelo responsável 
daquela unidade, o qual poderá ser cobrado por desvios apurados. 
NÃO CONTROLÁVEIS: quando fogem ao controle do chefe do departamento, como por 
exemplo, o salário do chefe. 
 
D) - PARA DECISÕES ESPECIAIS: 
 
INCREMENTAIS: serão os custos como os quais a empresa deverá arcar adicionalmente 
por ter tomado ou vir a tomar uma decisão. 
DE OPORTUNIDADE: é o benefício que empresa deixa de ter por ter escolhido uma 
alternativa e não outra 
EVITÁVEIS: são aqueles que serão eliminados se a empresa deixar de executa alguma 
atividade. 
INEVITÁVEIS: são aqueles custos que independentemente da decisão a ser tomada, os 
custos continuam. 
E) - QUANTO Á BASE MONETÁRIA: 
 
HISTÓRICOS: são os custos originais da época em que ocorreu a compra, pela nota fiscal. 
HISTÓRICOS CORRIGIDOS: são os custos traduzidos para o valor monetário atual, 
atualizados por algum índice de correção. 
CORRENTES (ou de reposição): é o custo para repor um item no total. Exemplos: 
matéria-prima, equipamentos etc. 
ESTIMADOS: custos previstos, olhando para o futuro. 
CUSTO-PADRÃO: custo estimado com maior eficiência, o custo ideal a ser perseguido 
numa empresa. 
 
4 - MÉTODOS DE CUSTEIO DOS CUSTOS 
 
4.1- Custeio 
 Custeio significa método de apropriação dos custos aos produtos fabricados. 
 
 4.1.1 - CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
 
 Custeio por Absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela 
empresa, de todos os custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam 
diretamente vinculados ao produto, quer se refiram à tarefa de produção em geral e só 
possam ser alocados aos bens fabricados, de forma indireta, isto é, mediante rateio.
Passam a integrar o valor contábil dos produtos acabados, neste método de 
custeio, tanto os custos que são variáveis (que só existem quando cada unidade é feita) 
quanto os fixos (que independem de cada unidade, relacionando-se mais com a criação 
das condições de se produzir). 
 No Custeio por Absorção é como se a empresa estivesse separada em duas 
partes: a fábrica e a atividade comercial; e é como esta última adquirisse da fábrica os 
produtos por ela elaborados por um valor tal que cobrisse tudo o que a fábrica tenha gasto 
para produzi-los. 
 Este tipo de Custeio é o único aceito pela Auditoria Externa, porque atende aos 
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princípios contábeis da realização da receita, da competência e da confrontação. Além 
disso, é o único aceito pela legislação do Imposto de Renda (Receita Federal- Parecer 
Normativo n167 06/79). 
 A empresa industrial que mativer sistema de contabilidade de custos integrado e 
coordenado com o restante da escrituração durante todo o período-base poderá utilizar os 
custos assim obtivos para avaliar os estoques. Neste caso, de acordo com o artigo 183 do 
RIR/94, o custo de produção deverá compreender obrigatoriamente: 
 
 O custo de aquisição de matérias-primas e outros bens consumidos na produção; 
 Custo do pessoal na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e 
guarda das instalações de produção; 
 Os custos de locação, manutenção e reparos e os encargos de depreciação dos 
bens aplicados na produção; 
 Os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção. 
 
 A Receita Federal, através do Parecer Normativo n167 06/79, define Sistema de 
Contabilidade de Custo Integrado e Coordenado com o restante da escrituração como 
aquele que, cumulativamente: 
 
 a) Seja apoiado em valores originados da escrituração contábil (MD+MOD+CIF); 
b) Permita a determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques de 
matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados. 
c) Seja apoiado em livros auxiliares, ou fichas, ou formulários contínuos, ou mapas e 
apropriação ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles 
constantes da escrituração principal; 
d) Permita avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período-base da 
apropriação de resultados segundo os custos efetivamente incorridos. 
 O RIR/94, em seus artigos 185 e 186, estabelece que, para as empresas que 
tenham sistemas de custos integrados e coordenados com o restante da escrituração, o 
valor dos bens existentes no encerramento do período-base poderá ser o custo médio ou o 
dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente. 
 
4.1.2 - ELEMENTOS DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
 
 No Custeio por Absorção, ao se avaliar os estoques dos produtos acabados 
(bem como dos ainda e, elaboração),tem-se de fazer a inclusão não só dos chamados 
custos diretos como dos custos indiretos. 
 
Custos Diretos - já vistos anteriormente, são aqueles que podemos identificar como 
pertencendo a este ou aquele produto, pois há como mensurar-se quanto pertence a cada 
um ,de uma forma bem objetiva e direta. É o caso das matérias-primas, das embalagens, 
dos componentes da mão-de-obra direta (se de fato há verificação e medição de quanto se 
está gastando em cada produto), dos serviços executados por terceiros, da energia elétrica 
consumida (quando há medidores que identificam quanto se está consumindo em cada 
item)etc. São apropriados aos produtos sem que seja necessário fazer rateios e não 
oferecem dúvidas quanto a serem deste ou daquele item que está sendo produzido. 
 
Custos Indiretos de Fabricação - também chamados de Gastos Gerais de Fabricação: 
são aqueles incorridos dentro do processo de produção mas que, para serem apropriados 
aos produtos, nos obrigam ao uso de rateios. Estes são artifícios que usamos para 
distribuir os custos que não conseguimos ver com objetividade e segurança a quais 
produtos se referem. Com base neles, estimamos o quanto deve ir de depreciação, do 
custo com o pessoal que não trabalha diretamente sobre o produto, da energia elétrica que 
não medimos, quanto é consumida por cada ítem, do aluguel, dos materiais consumidos 
na fábrica, mas que não se consegue relacioná-los diretamente com o produto (como 
combustíveis, lubrificantes, higiene, limpeza etc). 
 Existem muitos custos que poderiam ser mensurados e identificados com cada 
15 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
produto, mas que, por sua irrelevância, ou pela dificuldade de se fazer a medição, ou 
ainda, pelo quanto se gastaria para fazer todo o controle, acabam sendo considerados 
como indiretos e, por isso, rateados. É o caso do consumo de alguns materiais, como 
brocas, serras, produtos químicos, ou então a energia elétrica e outros. Às vezes até o 
custo com o pessoal direto da produção (que está de fato produzindo cada item) acaba, ou 
por ser pequena monta em relação aos custos totais ou até por certa desorganização da 
empresa, por ser rateado ao invés de medido, o que faz com que se esteja transferindo 
esse tipo de custo do grupo dos diretos para o dos indiretos, reduzindo a confiabilidade dos 
valores obtidos como custo final de fabricação de cada bem. 
 
 
4.1.3 - O QUE COMPÕE O CUSTO DE PRODUÇÃO NO CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
 
 Praticamente já se enumerou a maior parte dos custos que, no Custeio por 
Absorção, serão “absorvidos” pelo produto acabado. Mas há ainda alguns itens que 
precisam ser tratados com maior delicadeza. Está incluso neste rol, também, tudo o que se 
gasta com a administração da produção (chefia ou supervisão da fábrica), compra e 
recepção de materiais, departamento de programação e controle da produção, 
almoxarifado de matérias-primas e demais itens de consumo industrial (incluindo os de 
higiene, limpeza etc), transporte do pessoal da fábrica, portarias e guardas de todas a 
planta industrial, depreciação de todos os móveis, equipamentos, veículos, instalações e 
outros imobilizados de uso no processo de fabricação, aluguel e arrendamento mercantil, 
manutenção etc. Ainda devem ser incorporados como custo as amortizações de valores 
relacionados com a produção, como gastos de pesquisa e desenvolvimento de produtos 
novos anteriormente diferidos, exaustão dos recursos naturais que estejam sendo 
utilizados na fabricação, como no caso de jazidas, minas, florestas etc. 
 Enfim, tudo que esteja sendo sacrifício incorrido para que se produzam bens 
deve ser atribuído como custo desses mesmos bens, quer o relacionamento entre o gasto 
e o produto seja direto ou indireto. 
 
4.1.4 - O QUE NÃO COMPÕE O CUSTO DE PRODUÇÃO NO CUSTEIO POR 
ABSORÇÃO 
 
 Tudo o que a empresa estiver sacrificando, mas que estiver relacionado com a 
administração geral da empresa, com o esforço de vendas e como o uso de capitais de 
terceiros, deve ser tratado diretamente como despesas, não incorporando o custo do 
produto fabricado. Assim os honorários da diretoria, do conselho de administração, os 
gastos como os departamentos de contabilidade geral, de finanças, orçamentos, 
marketing, vendas, distribuição etc., são diretamente descarregados para o resultado do 
período. As despesas com variações monetárias, juros, descontos de duplicatas e demais 
encargos financeiros também vão para o resultado. 
 Cabe aqui ressaltar que, no caso das despesas financeiras em sentido amplo, 
os princípios contábeis fazem com que assim sejam conceituados (isto é, como despesas, 
não como custos), mesmo aqueles derivados de financiamento de matérias-primas, de 
capital de giro para sustentar a produção, de equipamentos e móveis de utilização
industrial etc.. Os encargos financeiros não aumentam o valor dos ativos e representa o 
quanto se está deixando de obter de lucro (ou tendo-se de acréscimo ao prejuízo), por não 
se estar utilizando o capital próprio. Por não representarem gastos relativos aos ativos, e 
sim derivados dos passivos, e por não agregarem valor aos bens que financiam, são 
tratados como despesas. 
 
 
 
 
Exemplo: 
 A empresa “S/A” nos anos de 2006 e 2007, vende 100.000 unidades a R$ 6,00 cada uma. 
Os custos são os mesmos nos dois anos: R$ 3,00 de Custo Variável pôr unidade e R$ 
16 
 
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90.000,00 de Custos Fixos Totais. Não existe estoque inicial em 2006 e foram produzidas 
100.000 unidades, em 2007 foram produzidas 150.000 unidades, ficando a empresa com 
um estoque final de 50.000 unidades. 
 
 D.R. E (DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO) ANO 2010 
 
Vendas (100.000 und. X 6,00) R$ 600.000,00 
(-) CPV - Custos variável (100.000 und x 3,00 R$ 300.000,00 
(-) Custos fixos (90.000,00) R$ 90.000,00 
(=) Lucro R$ 210.000,00 
 
D.R. E (DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO) ANO 2007 
 
Vendas (100.000 und. X 6,00) R$ 600.000,00 
(-) CPV = 100.000 x (150.000 und x 3,00 + 
90.000,00/ 150.000 un) 
R$ 360.000,00 
(=) Lucro R$ 240.000,00 
 (*) Estoque final de 50.000 und. No valor de R$ 180.000,00. 
 
4.2 - CUSTEIO VARIÁVEL (OU DIRETO). 
 
 É um tipo de custeamento que consiste em considerar como custo de 
produção do período apenas os custos variáveis incorridos. Os custos fixos, pelo fato de 
existirem mesmo que não haja produção, não são consideradas como custos de produção 
e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. 
 Desse modo, o custo dos prodtos vendidos- CPV e os Estoques Finais de 
Produtos em elaboração e produtos acabados só conterão custos variáveis. A legislação 
fiscal brasileira não admite a determinação dos custos dos produtos pôr esse método de 
custeio. 
 O Custeio Variável fere os princípios contábeis da realização, competência e 
confrontação, porque os custos fixos são reconhecidos como despesas mesmo que nem 
todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. É o método de custeio indicado para 
tomada de decisão dos administradores da indústria. 
 
D.R. E (DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO) ANO 2006 
 
Vendas (100.000 und. X 6,00) R$ 600.000,00 
(-) CPV = Custos variável (100.000 und x 
3,00) 
R$ 300.000,00 
(=) Margem de contribuição R$ 300.000,00 
(-) Custos fixos (90.000,00) R$ 90.000,00 
(=) Lucro R$ 210.000,00 
 
D.R. E (DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO) ANO 2007 
 
Vendas (100.000 und. X 6,00) R$ 600.000,00 
(-) CPV = Custos variável (100.000 und x 
3,00) 
R$ 300.000,00 
(=) Margem de contribuição R$ 300.000,00 
(-) Custos fixos (90.000,00) R$ 90.000,00 
(=) Lucro R$ 210.000,00 
(*) Estoque final de 50.000 und. No valor de R$ 150.000,00. 
 
 Nos exemplos acima vimos que pelo Custeio pôr Absorção o aumento nas 
quantidades produzidas aumenta o llucro (embroa a empresa não tenha aumentado suas 
vendas) enquanto que no Custeio Variável o lucro permaneceu constante nos dois anos. A 
17 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
diferença entre os Lucros apurados pelos dois métodos em X2 é exatamente a diferença 
nos estoques. 
 
 
Resumo: 
 
Lucro pelo Custeio por absorção 2002 R$ 240.000,00 
(-) Diferença nos estoques (150.000,00-180.000) R$ (30.000,00) 
(=) Lucro pelo custeio variável 2003 R$ 210.000,00 
 
 A diferença nos estoques pelos dois métodos é devido ao Custo Fixo. 
 
 
4.3 - CUSTEIO PADRÃO (CUSTO-PADRÃO) 
 
 Custeio Padrão é o método pelo qual o custo dos produtos vendidos é 
determinado com base em padrão. Esse método de custeio é admitido pela legislação 
fiscla brasileira, de acordo com o Parecer Normativo nº 167 06/79, desque que o padrão 
incorpore todos os elementos constitutivos do custeio pôr absorção, ou seja, custos diretos 
e indiretos, fixos e variáveis, e que a avaliação dos estoques na data do encerramento do 
exercício social não seja discrepante da que seria obtida com o emprego do custo real. 
 No custeio padrão é obrigatório o rateio das variações verificadas entre o 
custo padrão e o custo real. 
 As diferenças entre o custo-padrão e o custo real são objetos de análise da 
contabilidade de custos, com o objetivo de ocntrole de gastos e medida de eficiência. 
 
4.3.1- OBJETIVOS DO CUSTEIO PADRÃO 
 
 O objetivo principal da utilização do sistema de custeio padrão é o controle 
dos custos, ou seja, com base nas metas fixadas para condições normais de trabalho é 
possível: 
 
 Apurar os desvios do realizado em relação ao previsto. 
 Identificar as causas dos desvios. 
 Adotar as medidas corretivas para não-reincidência de erros ou para melhoria do 
desempenho. 
 
4.3.2 - CUSTO- PADRÃO 
 
 O Custo – Padrão é um custo estabelecido pela empresa como meta para os 
produtos de sua linha de fabricação, levando-se em consideração as características 
tecnológicas do processo produtivo de cada um, a quantidade e os precos dos insumos 
necessários para a produção e o respectivo volume desta. 
 Assim, define-se o padrão para os gastos com materiais, mão-de-obra e 
gastos gerais de fabricação. 
 
4.3.3 - CUSTO- REAL 
 
 O Custo Real é o custo efetivo incorrido pela empresa num determinado 
período de produção. Se o Custo real for superior ao Custo Padrão, a variação (diferença) 
ai ocorrida seria considerada DESFAVORÁVEL, uma vez que o custo efetivo foi maior que 
o estabelecido como meta para a empresa. Se ocorrer o contrário, o Custo real ser inferior 
ao custo –Padrão, a variação será considerada como FAVORÁVEL, uma vez que a 
empresa apresentou custo menor do que o estabelcido como meta. 
 Custo Padrão maior Custo Real = FAVORÁVEL 
 Custo Padrão menor Custo Real = DESFAVORÁVEL 
 
18 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
4.3.4 - CUSTO PADRÃO COMO CONTROLE DE CUSTOS 
 
 O Custo-Padrão é um instrumento muito poderoso para que a empresa tenha 
controle sobre os seus custos, comparando os que deveriam ser (custo-padrão) como os 
que efetivamente ocorreram (Custo real). Desta comparação,a empresa industrial, ao 
analisar as razões das diferenças entre os dois tipos de custo, pode descobrir: 
 
 Se está utilizando um volume maior de materiais do que deveria; 
 Se pagou preço adequado pôr estes materiais; 
 Se está havendo um volume grande de estragos e perdas além do que se poderia 
esperar; 
 Se a produtividade da mão-de-obra está aumentando ou diminuindo, etc,. 
 
 Além disso, o que é talvez o mais importante, ao detectar as ineficiências, a 
empresa terá diante de si um quadro adequado para determinar de que forma poderá 
cortar custos e aumentar a sua lucratividade. 
 
 4.3.5 - CONTABILIZAÇÃO DO CUSTO-PADRÃO 
 
 Pelo apresentado anteriormente, ficou claro que a maior utilidade do Custo-
Padrão é servir como parâmetro para o CONTROLE dos Custos Reais e como instrumento 
para a empresa detectar suas ineficiências. 
 
 Para atingir este objetivo, não há necessidade de o Custo-Padrão servir de 
base para os lançamentos contábeis da empresa. A comparação entre o Custo real e o 
Custo-Padrão pode ser feita de forma extra-contábil, através de relatórios especiais. 
 Entretanto, há empresas que preferem controlar as variações entre o Custo 
Real e o Custo Padrão na própria
contabilidade. Existem várias maneiras de se fazer isso 
e estas formas de custeamento são denominados de Custeio-Padrão. Assim, caso a 
empresa efetue sua escrituração com base em custo padrão, deverá, necessariamente, 
apurar as variações e efetuar os ajustes nos estoques e no custo dos produtos vendidos., 
ajustando-os ao Custo Real, conforme dispoõe o Parecer Normativo CST n167 06/79 
(Receita Federal). 
 
5 - DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 
5.1- O QUE É UM DEPARTAMENTO E COMO SE CLASSIFICA. 
 
 O departamento é um conjunto de atividades dentro do processo de fabricação, 
que envolve mão-de-obra, máquinas e ferramentas, cumprindo sua etapa neste processo. 
As empresas, de maneira geral, elaboram múltiplos produtos que são fabricados em 
departamentos formalizados ou não. Então dá-se o nome de departamento a esse 
conjunto de atividades que envolve um produto ou vários, ou seja o produto tem que 
passar por várias etapas para ser concluído. Estes departamentos podem ser classificados 
em: 
 
5.1.1- A CLASSIFICAÇÃO DO DEPARTAMENTO NUMA INDÚSTRIA 
 
Departamento de Produção - por onde o produto passa (este departamento promove 
modificações diretas sobre o produto); 
Departamento de Serviços – normalmente este departamento presta serviços aos 
departamentos de produção não atuando diretamente sobre o produto. 
 Os Departamentos de Produção (também conhecido por Produtivos) têm seus 
custos jogados sobre os produtos já que estes passam inclusive fisicamente por eles. 
 Os Departamentos de Serviços (geralmente não tem seus custos apropriados 
diretamente aos produtos, pois estes não passam por eles. Por viverem esse 
Departamento para a prestação de serviços a outros Departamentos, têm seus custos 
19 
 
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transferidos para os que deles se beneficiarem (departamento de produção) e seus custos 
são rateados aos produtos. 
 O Custo Departamental é um sistema de atribuição dos Custos Indiretos de 
Fabricação aos produtos pôr Departamentos, onde a margem de erro na atribuição desses 
custos se torna bem menor. 
 
5.1.2 - CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS EM RELAÇÃO AO DEPARTAMENTO. 
 
A) Custos Específicos: São os custos que podem ser diretamente identificados e 
objetivamente mensurados em relação ao Departamento. 
B) Custos Comuns: São os custos que, podem ou não serem diretamente identificados, 
podem ou não serem ser objetivamente mensurados em relação ao Departamento. 
Qualquer tentativa de alocação de tais custos aos Departamentos tem de ser feita de 
forma estimada e de maneira arbitrária. 
 
 
5.1.3 - OBJETIVO DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO. 
 
São dois os objetivos da Departamentalização dos custos: 
A) Obter um melhor controle dos custos; 
B) Determinação mais precisa dos custos dos produtos. 
 O objetivo de melhor controle dos custos é atingido porque a Departamentalização 
torna a incorrência dos cusots de produção no âmbito do Departamento como sendo de 
responsabilidade do respectivo chefe ou superior. 
 A determinação mais precisa do custo dos produtos ocorre porque a 
Departamentalização diminui a arbitrariedade critérios de rateio dos “CIF”. Há basicamente 
dois motivos para esta maior precisão: 
A) Alguns custos, embora sejam indiretos em relação aos produtos, são diretos, ou seja, 
podem ser diretamente atribuíveis, em relação aos Departamentos; 
B) Nem todos os produtos passam pôr todos os Departamentos e, caso passem, o fazem 
em proporções diferentes. 
 
5.1.4 - MÉTODO DE RATEIO DO CIF NA DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 
 Para que se rateiem os Custos Indiretos de Fabricação gerados nos 
Departamentos de Serviços, existem vários métodos que podem ser adotados, mas entre 
eles o que é mais utilizado é o Método da Hierarquização ou dos Degraus 
 O Método da Hierarquização ou dos Degraus – consiste em fixar um ordem de 
prioridade entre os Departamentos de Serviços, a partir dessa hierarquização rateiam-se 
os Custos gerados nos Departamentos de Serviços entre eles. Pôr este método, o 
Departamento que tiver seus custos transferidos não receberá custos de outros 
Departamentos, ainda que tenha sido beneficiado pelos serviços de algum deles. 
 
5.1.5 - CRITÉRIOS DE RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS 
 
 Para efetuar o rateio dos CIF que são indiretos em relação aos Departamentos e 
dos que representam custos comuns a todos eles, cada empresa deve estudar a sua 
situação específica para escolher critérios adequados que efetivamente reflitam a carga de 
custos que devam ser descarregados em cada um deles. 
 
 
 
 
 
5.1.6 - SEQUÊNCIA LÓGICA DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DEPARTAMENTAIS. 
 
A sequência lógica de alocação dos custos departamentais é a seguinte: 
20 
 
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A) Identificar os custos indiretos que podem ser atribuidos diretamente aos 
Departamentos de Serviços e de Produção; 
B) Ratear os custos comuns entre todos os Departamentos de Serviços e de Produção; 
C) Alocar os custos dos Departamentos de Serviços para Departamentos de Produção, 
segundo uma ordem pré-determinada (hierarquização); 
D) Uma vez todos os custos alocados aos Departamentos de Produção, dividí-los entre os 
produtos segundo algum critério de rateio. 
 
Exemplo: 
Suponhamos uma empresa que produza três produtos, A,B e C e que tenha já alocados a 
eles os seguintes Custos Diretos. 
 Produto R$ Valor 
Produto A R$ 500.000,00 
Produto B R$ 300.000,00 
Produto C R$ 450.000,00 
Total R$ 1.250.000,00 
 
Os Custos Indiretos que deverão ser alocados são os seguintes: 
Conta R$ Valor 
Depreciação de equipamentos R$ 200.000,00 
Manutenção de equipamentos R$ 350.000,00 
Energia elétrica R$ 300.000,00 
Supervisão da fabrica R$ 100.000,00 
Outros custos indiretos R$ 200.000,00 
Total R$ 1.150.000,00 
 
Nota-se uma grande preponderância de Custos Indiretos ligados a equipamentos 
(depreciação, manutenção, energia), então se decide fazer a distribuição aos produtos 
com base no tempo de horas-máquinas que cada um leva para ser feito. 
Produto A 400 horas-maquinas 40% 
Produto B 200 horas-maquinas 20% 
Produto C 400 horas-maquinas 40% 
Total 1000 horas-maquinas 100% 
Então a atribuição dos Custos Indiretos e o cálculo do Custo Total ficaria assim distribuída: 
Custo Indireto médio por hora-máquina = R$ 1.150.000/1000 hm= R$ 1.150/hm 
 
Quadro1 - de alocação das horas-máquinas. 
Produtos Custos indiretos Custos diretos Total 
Produto A R$ 460.000,00 40% R$ 500.000,00 R$ 960.000,00 
Produto B R$ 230.000,00 20% R$ 300.000,00 R$ 530.000,00 
Produto C R$ 460.000,00 40% R$ 450.000,00 R$ 910.000,00 
Total R$ 1.150.000,00 100% R$ 1.250.000,00 R$ 2.400.000,00 
 Até o presente momento, poderíamos dizer que alocamos ao produtos todos os 
custos de produção. Entretanto, ao analisar mais detalhadamente o processo de produção, 
se verifica que apesar de os totais de horas-máquinas consumidas serem corretos, existe 
uma grande disparidade entre os produtos pelo seguinte: o produto A gasta um total de 
400 hm, mas distribuídas nos setores de Corte, Montagem e Acabamento, enquanto que o 
Produto B só passa pelo Corte,não necessitando nem de Montagem nem de Acabamento, 
e o Produto D só passa exatamente pôr esses dois últimos setores, não precisando 
passar pelo Corte. Portanto a distribuição correta destas horas máquinas seria: 
 
 
 Quadro 2 
Produto Corte Montagem Acabamento Total 
Produto A 100 hs 50 hs 250 hs 400 hs 
21 
 
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Produto B 200 hs - - 200 hs 
Produto C - 250 hs 150 hs 400 hs 
Total 300 300 hs 400 hs 1.000 hs 
Para completar a análise, verifica-se, também que o gasto com os Custos Indiretos de 
Produção não é uniforme entre
os setores, distribuindo-se: 
 Quadro 3 
Contas Corte Montagem Acabamento Total 
Depreciação R$ 100.000,00 R$ 30.000,00 R$ 70.000,00 R$ 200.000,00 
Manutenção R$ 200.000,00 R$ 30.000,00 R$ 120.000,00 R$ 150.000,00 
Energia R$ 60.000,00 R$ 40.000,00 R$ 200.000,00 R$ 300.000,00 
Supervição R$ 50.000,00 R$ 20.000,00 R$ 30.000,00 R$ 100.000,00 
Outros C.I R$ 40.000,00 R$ 30.000,00 R$ 130.000,00 R$ 200.000,00 
Total R$ 450.000,00 R$ 150.000,00 R$ 550.000,00 R$ 1.150.000,00 
Custo médio 
por hs maq. 
450.000/300 
 = 1500,00 
150.000/300 
 = 500,00 
550.000/400 
 = 1.375,00 
1.150.000,00/1000 = 
1.150,00 
Agora podemos fazer uma apropriação dos Custos Indiretos de forma mais adequada, 
levando em conta o tempo de cada produto em cada Departamento - Quadro 2, e o Custo 
por hora-máquina de cada Departamento – Quadro 3. 
 
Quadro 4 
Produto Corte Montagem Acabamento Total 
Produto A 100 X 1500,00 = 
R$ 150.000,00 
50 X 500,00 = 
R$ 25.000,00 
250 X 1.375,00 
= R$ 343.750,00 
518.750,00 
Produto B 200 X 1500,00 = 
R$ 300.000,00 
- - 300.000,00 
Pruduto C - 250 X 500 = 
R$ 125.000,00 
150 X 1375,00 = 
206.250,00 
331.250,00 
TOTAL R$ 450.000,00 R$ 150.000,00 R$ 550.000,00 R$ 1.150.000,00 
 
Podemos fazer uma comparação entre os valores dos Custos Indiretos alocados a cada 
produto sem a Departamentalização (uso de uma única taxa horária para todos) e com a 
Departamentalização (uma taxa para cada departamento), usando os Quadros 1 e 4.. 
Quadro 5 
 Custos Indiretos 
Produto Sem departamento Com 
departamento 
Diferença 
A R$ 460.000,00 R$ 518.750,00 R$ 58.750,00 12,8% 
B R$ 230.000,00 R$ 300.000,00 R$ 70.000,00 30,4% 
C R$ 460.000,00 R$ 331.250,00 R$ 128.750,00 28,0% 
Total R$ 1.150.000,00 R$ 1.150.000,00 R$ - - 
 Se analisarmos o quadro “Diferença”, verificamos o grau de distorção existente 
entre as duas formas, e, apesar de quaisquer arbitrariedades ocorridas na forma de 
apropriação por hora-máquina, é claro que na alocação com base na 
Departamentalização estarão sendo cometidas menos injustiças e diminuídas as chances 
de erros maiores. Aprofundando ainda mais a nossa análise, poderíamos dizer que se a 
empresa analisasse a lucratividade de seus produtos ou tentasse administrar seus preços 
de venda com base em seus custos de produção, verificaria então que, com base na 
Departamentalização, precisaria aumentar os dos Produtos A e B, diminuindo o de C. 
 
 
 
 
 
6. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO OU CIF. 
 
6.1 - CONCEITO DE GGF (GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO) 
22 
 
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 Os “GGF” compreendem todos os gastos deocrrentes do processo de fabricação 
que não correspondam à mão-de-obra e aos gastos com materiais. 
 Os GGF mais comuns são: aluguel da fábrica, depreciação, serviços de terceiros, 
telefone, etc. 
 
6.2 - CLASSIFICAÇÃO DOS GGF. 
 
GGF Diretos - são os gastos que incidem diretamente na fabricação, sendo facilmente 
identificadas as suas quantidades e os seus valores em relação aos produtos. 
GGF Indiretos - sempre que não houver meis seguros que permitam perfeita identificação 
do gastos em relação dos produtos, esses gastos são considerados Indiretos. A 
apropriação dos GGF Indiretos ao custo de fabricação dos produtos é feita pôr meio de 
rateio. Vários são os critérios que podem ser utilizados. Não existe regra geral que possa 
ser adotada pôr todas as empresas. Cada caso deve ser analisado isoladamente. 
Entretanto, a base mais indicada para o rateio, sempre que possível, é o valor do custo 
primário (material direto mais mão-de-obra direta). 
 
6.3 - RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS (GGF). 
 
Rateio- são artifícios utilizados pela contabilidade de custos, para permitir a distribuição 
com menor grau de subjetividade dos custos que não são identificáveis diretamente, ou 
mensuráveis objetivamente em relação aos produtos. 
 Custos Indiretos ou Gastos Gerais de Fabricação, já visto anteriormente,são os 
custos incidentes no processo de produção. São todos os gastos necessários para se 
produzir determinado bem cuja incidência no valor do bem não é tão evidente quanto ao 
custo da mão-de-obra e da matéria-prima empregados diretamente na produção. 
 O conceito de Custos Indiretos é derivado da dificuldade de identificá-los com os 
departamentos ou produtos específicos e, portanto, só podem ser atribuída aos produtos 
de forma indireta, mediante rateios, estimativas, previsão de comportamento de custos etc. 
Todas essas formas de distribuição contem, em menor ou maior grau, certo subjetivismo; 
portanto, a arbitrariedade sempre vai existir nessas alocações,sendo que às vezes ela 
existirá em nível bastante aceitável,e em outras oportunidades só a aceitamos por não 
haver alternativas melhores. 
 Os primeiros passam para se fazer o rateio dos custos indiretos é a separação 
entre Custos e Despesas. As despesas não entram no custo de produção, por isso vão ser 
descarregadas diretamente no Resultado do período, sem serem alocadas aos produtos. 
Já os custos, onde temos os diretos e indiretos, já vistos anteriormente, deverão seguir 
critérios diferenciados de alocação. Os custos diretos são apropriados diretamente aos 
produtos, enquanto que os indiretos, estes sim apresentam sérios problemas na hora de 
serem apropriados aos produtos, visto que não se relacionam diretamente com os 
mesmos. Devido a essa complexidade na relação com os produtos, não se sabendo quem 
consumiu mais, ou o que foi mais consumido por este ou aquele produto, é que se usa o 
critério chamado de “rateio”, ou seja, esses custos indiretos serão alocados aos produtos 
através de rateios, com base em: 
 Unidades produzidas 
 Total do material direto; (valor) 
 Total da mão-de-obra direta; (valor) 
 Horas de uso direto das máquinas; 
 Área ocupada pela fábrica e outros; 
 Nº de funcionários; 
 M3 de ar comprimido; 
 QWH- hora (energia elétrica) ou HP; 
 
7. ANÁLISE E CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS COM MATERIAIS 
 
7.1- CONCEITO DE MATERIAIS 
23 
 
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 Os materiais compreendem os bens utilizados no processo de fabricação, podendo 
ou não integrar o produto fabricado. 
 
7.2- CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
 
Materiais Diretos: São considerados Diretos os materiais que, entrando no processo de 
fabricação, integram o produto, como a matéria-prima, o material secundário e o material 
de embalagem. 
Matéria-prima: são os materiais principais e essenciais que entram em maior quantidade 
na fabricação do produto. Ex: Para uma indústria de confecção a matéria-prima é o é o 
tecido. 
Materiais Secundários: são os materiais que entram em menor quantidade na fabricação 
do produto. Esses materiais são aplicados juntamente com a matéria-prima, 
complementando-a ou a mesmo dando o acabamento necessário ao produto. Ex: Para a 
indústria de confecção o material secundário é o zíper, linha, botão etc. 
Materiais de Embalagem: são os materiais destinados a embalar os produtos, antes que 
eles saiam da área de produção. 
Materiais Indiretos: São considerados indiretos os materiais utilizados no processo de 
fabricação de maneira indereta, isto é, aqueles que não integram o produto, como os 
combustíveis e lubrificantes utilizados na manutenção das máquinas, materiais de limpeza, 
etc. 
 
7.3 - CUSTOS DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS. 
 
 Este custo compreende todos os gastos efetivamente incorridos para colocação 
dos materiais em condição de uso, ou seja: 
a) O valor de aquisição dos materiais; neste valor devem estar incluídos todos os 
impostos incidentes sobre a compra e excluídos os recuperáveis. 
 De acordo com a legislação do Imposto de Renda (IN nº 051/78),
o IPI e o ICMS 
pagos na aquisição de insumos da produção industrial (matérias-primas, materiais 
secundários e embalagens), não devem integrar o respectivo custo, quando forem 
recuperáveis mediante crédito no Livro de Registro de Entradas de Mercadorias- Modelo I. 
 
b) As despesas com fretes e seguros, se cobrados em separado do valor dos materiais 
devem ser arcados pelo comprador. 
 
7.4 - COMPRAS COM CRÉDITO DO IMPOSTO. 
 
 Nos casos em que a empresa industrial pode compensar o valor do ICMS e do IPI 
pago nas compras dos materiais aplicados na produção, o valor desses impostos deve ser 
excluído do valor total da Nota Fiscal. Na compra, o valor do ICMS e IPI quando 
recuperáveis representam direito para a empresa industrial, por isso debita-se a conta 
ICMS a Recuperar e IPI a Recuperar no Ativo Circulante ou ICMS C/C e IPI C/C. 
 
7.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS SAÍDAS DE MATERIAIS DO ALMOXARIFADO 
PARA A PRODUÇÃO 
 
 Tendo em vista que a empresa industrial poderá adquirir um mesmo tipo de material 
em datas diferentes, pagando por eles preços variados, para determinar o Custo desses 
materiais estocados, bem como o Custo dos materiais que forem transferidos para a 
produção, precisamos adotar algum critério. 
 A atual legislação do imposto de renda vigente no Brasil permite a utilização dos 
seguintes critérios de valorização e controle dos estoques: 
 Custo Específico, 
 PEPS 
 Custo médio poderado móvel. 
24 
 
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a) Custo Específico - por este critério, atribui-se a cada unidade de estoque o preço 
efetivamente pago por ela. Só é possível aplicar este critério para materiais de fácil 
identificação física, ou então nos casos em que o material é adquirido e aplicado 
integralmente na produção de um produto, através de uma ordem de produção. 
b) PEPS - Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair. Adotando este critério, a saída do 
material será avaliada pelo custo das aquisições mais antigas e, portanto, o estoque final 
remanescente estará avaliado pelo custo das aquisições mais recentes. 
 As transferências para a produção é sempre feita pelo Custo das primeiras aquisições, 
guardadas as devidas proporções em relação às quantidades adquiridas e seus 
respectivos custos. 
c) Custo Médio Ponderado Móvel - por este critério, os materiais estocados serão 
sempre avaliados pela média dos custos de aquição, sendo esses custos atualizados após 
cada compra efetuada. O cálculo é simples: basta somar os custos anteriores aos custos 
da aquisição atual e dividir o valor encontrado nessa soma pela quantidade de unidades 
existentes, mais as quantidades da última compra, obtendo-se assim o preço médio. 
 
7.6 - INVENTÁRIO DE MATERIAIS 
 
 Inventário Periódico: o Inventário Periódico é aquele realizado no final de um período, 
geralmente no final do ano. Se a empresa adota o Inventário periódico, fazendo 
levantamento físico somente no final do período, para avaliar os materiais deverá recorrer 
às últimas Notas Fiscais de compras, onde se atribuirá aos materiais em estoques os 
Custos mais recentes (PEPS). 
 Inventário Permanente: O Inventário Permanente é aquele que exige a utilização de 
fichas de controle individualizado ou sistema informatizado dos itens em estoque na 
empresa e para avaliar os respectivos materiais em estoque, basta ser contabilizado, uma 
vez que, os estoques são atualizados constantemente sempre qie ocorrer uma compra ou 
uma requisição (Custo Médio Ponderado Móvel). 
 
7.7- PERDAS DE MATERIAIS 
 
Perdas Normais de Materiais: As perdas normais são aquelas inerentes ao processo 
produtivo e, por este motivo, fazem parte do custo dos produtos fabricado, pois constituem 
–se num sacrifício necessário para a obtenção deste último. Ex: evaporação, problemas 
de cortes etc. 
Perdas Anormais de Materiais: As perdas anormais caracterizam-se por ser aleatórias e 
involuntárias, isto é, não são previsíveis no processo de fabricação e, pôr isso mesmo, 
deixam de fazer parte do custo de fabricação. Essas perdas são consideradas despesas 
do período, não sendo incorporadas ao custo de fabricação. Ex: perda de matérias-primas 
químicas em função de uma inundação da fábrica. 
 
a) - Processos Sucessivos (Contínuos) 
 
 Os processos sucessivos correspondem ao processamento contínuo (em 
cadeia), 
onde no final do processo apuram-se os produtos acabados. Normalmente, a matéria-
prima entra no início do processo fabril e vai sofrendo transformações até chegar aos 
produtos finais. Portanto, os produtos em cada processo vão incorporando os custos 
acumulados pôr centro de custo (processo) até o final do processamento. 
 
Exemplo: Indústrias de refino de petróleo, químicas etc. 
 
 
b) - Processos Paralelos 
 
 São processos em que a companhia tem diversas linhas de produção que não se 
25 
 
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agrupam ao longo do processo. Normalmente é fabricado apenas um produto em cada 
linha de produção, ou seja, a matéria-prima trabalhada não será utilizada com outras 
matérias-primas de outros processos para se ter um produto acabado. 
 Os processos paralelos, apesar de serem distintos, podem ser complementares 
para fabricação dos produtos acabados. Normalmente independe um do outro, cada um 
recebe matéria-prima diferente, bem como o produto final é diferente. Exemplificando: 
temos a produção de peças/componentes a serem utilizados na montagem de um produto 
acabado. Consequentemente, os custos de cada processo são agregados aos respectivos 
produtos acabados. 
 
8. ALGUNS PROBLEMAS ESPECIAIS COM O MATERIAL. 
 
8.1- DESPERDÍCIOS 
 
 Os desperdícios com material, durante o processo de fabricação, sofrem dois 
tratamentos contábeis distintos, em função de sua origem. 
 
8.1.1- PERDAS NORMAIS 
 
 São as perdas inerentes e já previstas dentro do processo de fabricação, tais 
como: 
 Evaporação; 
 Reações químicas (fusão de produtos); 
 Perdas no corte. 
Os custos das perdas destes materiais devem fazer parte do custo total de produto 
fabricado. Realizam-se melhoreste objetivo dividindo-se o custo total do material levado à 
produção pelo número de unidades, quilos etc, de “produção boa”. 
 
8.1.2- PERDAS ANORMAIS (INVOLUNTÁRIAS) 
 
São as perdas involuntárias ou extraordinárias ao processo normal de fabricação, tais 
como: 
 Perda nas produções pôr falta de energia elétrica; 
 Perda de produção pôr incêndio, enchentes; 
 Perda de produção pôr greve etc; 
 Produtos defeituosos pôr falha no processo (máquina/homem). 
 Os custos decorrentes dessas perdas devem ser contabilizados contra o 
resultado do exercício, pois não devemos onerar o custo unitário da “produção boa”, uma 
vez que as perdas ocorreram pôr motivos alheios ao processo normal de fabricação. 
 
 
8.1.3- ASPECTOS FISCAIS RELACIONADOS ÀS PERDAS. 
 
 As perdas anormais do processo de produção contínua, debitadas diretamente 
ao resultado do execício, só poderão ser consideradas como dedutíves para efeito de 
apuração do lucro real (fiscal) caso a companhia comprove as perdas efetivas através de 
relatório interno da produção apontando as quantidades e razões pelas quais ocorreram as 
perdas. 
 
8.1.4- CO-PRODUTOS, SUBPRODUTOS E SUCATAS. 
 
 Muitos processos de fabricação dão origem a mais de um “artigo” derivados de uma 
única ou de várias matérias-primas. Desconsiderando-se o produto principal, o resto da 
produção pode ser classificada e avaliada da seguinte maneira: 
 
a) Co-produto 
 
26
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 São dois ou mais produtos gerados do mesmo processo, que respondem 
substancialmente para o faturamento da Companhia e derivam de um único conjunto de 
custos de produção. 
 Como os co-produtos são gerados da mesma matéria-prima, temos o problema 
de como ratear os custos com matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação 
dos produtos fabricados. Podemos destacar os seguintes critérios de apropriação dos 
custos de produção: 
 
 b) Subprodutos 
 
 Subprodutos são itens sempre produzidos durante o processo normal de 
produção, que possuem mercado de venda, mas que as receitas geradas nas vendas são 
irrelevantes em comparação com o faturamento dos produtos acabados. 
 Com relação ao custo, não recebe o custo durante o processo de produção, 
porém devemos adotar o seguinte procedimento para contabilizarmos tal item: O 
subproduto deve ser avaliado pelo valor de mercado ou de venda, considerando-se uma 
redução do custo de fabricação, no mesmo período em que o produto principal da empresa 
for fabricado. 
 
Esquema de contabilização. 
 
Custo de produção Sub-produto Caixa/bancos Produto acabado 
100.000 100 (a) (a) 100 100(b) (b) 100 (c) 90.900 
 
90.900 90.900 
 
Pela valorização do subproduto, com base no preço líquido de venda estimado no período 
de produção. 
O crédito é efetuado contra custos de produção, em razão de ser uma efetiva redução de 
custos do período. 
 
Pela venda efetiva do subproduto. 
Pela apropriação do custo de produção aos produtos acabados. Devemos também lembrar 
que o valor de venda cretidato ao custo de produção deve estar líquido das despesas 
necessárias para comercialização, tais como: comissões, impostos; fretes etc. 
 
c) Sucatas 
 
 Normalmente, um sistema de produção contínua gera sucatas, decorrentes ou 
não do processo produtivo normal. 
 Os resultados decorrentes das vendas destes itens são geralmente irrelevantes 
para as empresas. Pôr este motivo é tido como prática contábil reconhecer tais valores 
como receita não operacional. 
 
9. SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS 
 
9.1.1- SISTEMA DE CUSTOS POR ORDEM DE PRODUÇÃO 
 
 O sistema de acumulação de custos é baseado no procedimento por ordem de 
fabricação. Adotado por empresa industrial que trabalha sob regime de encomenda 
especifica dos clientes. 
 O sistema de custo por O.P é um sistema no qual cada elemente de custo é 
acumulado serparadamente, segtundo ordem de fabricação, emitidas pela área industrial 
de serviços ou comercial. 
 
Caracteristicas 
 
27 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 O custeamaneto é empregado em empresas onde a produção é descontinua e 
cujos produtos, lotes ou serviços podem ser prerfeitamente identificados no processo de 
fabricação ou de realização do serviços. 
 Isso é muito comum em empresas que produzem produtos ou serviços não 
padronizados ou não repititivo. 
 O sistema é burocrático. Ele exige uma adequada organização administrativa e 
fabril. Todas as transações são operações comuns que se relacionam indistintamente a 
cada um dos produtos ou serviços, deverão ser controladas cuidadosamente para que se 
faça sua identificação estimada pelo melhor método possível. O sistema é minucioso. 
 
9.1.2 - SISTEMA DE CUSTOS POR PROCESSO 
 
 O sistema consiste em acumular os custos ocorridos no período. Os custos 
acumulados no processo operacional, são divididos pela produção. O processo pode ser 
uma fase, uma seção, um departamento ou uma unidade de produção. 
 
Características básicas 
 
 Processo continuo de produção 
 Custos diretos (materiais e mão de obra direta) são debitados diretamente ao 
processo, enquanto que as despesas de fabricação são, incialmente, acumuladoas por 
natureza e depois, através de rateios, são acrescentadas ao processo. 
 Os processos, em termos de contabilidade, são subcontas da conta geral produtos em 
processos. O que sai de um processo para o outro é considerado produto acabado no 
processo que envia e material direto para o processo que recebe. 
 
9.1.3 - SISTEMA DE CUSTEAMENTO PELA RESPONSABILIDADE 
 
 O sistema consiste na acumulação de custos por responsabilidade, os custos são 
lançados por centro (departamento, seções, setores, etc). O sistema de custo é feito sob 
medida para cada empresa, porque os custos e as despesas são acumulados e relatados 
por nível gerencial de responsabilidade; cada encarregado por uma área (centro) é 
responsável pelos custos controláveis debitados a sua área. Portanto, logo se deduz que o 
sistema de custos se baseia na organização da empresa, quando esta identifica as áreas 
de responsabilidade e seus encarregados. 
 
10. PONTO DE EQUILÍBRIO 
 
10.1 - ANALISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO 
 
 Quando um empreendedor resolve montar um negócio, provavelmente passará 
um período em que as receitas geradas pelas vendas sejam insuficientes para cobrir seus 
custos e despesas. O negócio estará no prejuízo. À medida que o tempo passa, a 
tendência é de redução do prejuízo, até que este desapareça, entrando em uma nova fase, 
ou seja, o negócio passa a gerar lucros. 
 No entanto, vamos muitas empresas que quebram por falta de lucros ou mesmo, 
por um lucro insuficiente para recuperar os investimentos realizados. Pode ser que o 
empreendedor detenha a tecnologia para fabricar determinado produto, e o faz com 
qualidade, porém o volume de vendas se revela insuficiente. Isso pode conseguência da 
falta de visão sobre o mercado, incluindo aí fornecedores, concorrência e consumidores. 
Ao descobrir que necessitaria de um volume maior de vendas, declara “há, se eu 
soubesse, não teria inicado...”. A determinação de qual é o volume precisaria produzir e 
vender o teria ajudado a decidir sobre a implantação do empreedimento ou então buscar 
alternativas. Essa informação seria o Ponto de Equilíbrio. 
 
 Além disso, conhecer a técnica de cálculo do Ponto de Equilíbrio permite simular 
os efeitos de decisões a serem tomadas sobre redução ou aumento de atividades, de 
28 
 
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preços, de custos etc. 
 
 E o que é o Ponto de Equilíbrio? Nada mais é do que aquele momento em 
que a empresa não apresenta lucro nem prejuízo. Esse momomento é aquele em que 
foi atingido um nível de vendas no qual as receitas geradas são suficientes apenas para 
cobrir os custos e as despesas. O lucro começa a ocorrer com vendas adicionais, após ter 
atingido o Ponto de Equilíbrio. 
 
 Para encontrar o Ponto de Equilíbrio, t emos que saber verificar primeiro a 
Margem de Contribuição. A Margem de Contribuição é a diferença entre o preço de venda 
e os custos e despesas variáveis. 
 
 Fórmula para calcular a margem de contribuição: 
 
MC = PV - CV- DV 
 
 Podemos dizedr que ela representa a contribuição dos produtos para cobertura 
dos custos e despesas fixas. Quando o montante de margem de contribuição se iguala ao 
montante de custos e despesas fixas, temos o Ponto de Equilíbrio. 
 Assim, qualquer produto cujo prelo de venda seja superior aos seus custos e 
despesas variáveis contruibui, primeiramente, para a cobertura dos custos e despesas 
fixos e, depois, para o lucro. 
 Certamente, em uma empresa existirão produtos capazes de proporcionar 
melhores margens de contribuição que outros, no entanto, o fato de haver margem de 
contribuição, já é uma condição para se chegar ao Ponto de Equilíbrio. 
 
Exemplo: 
 
 Considere uma empresa que produz e vende 10 unidades mensais do produto X, 
com os seguintes dados: 
 
Preço de venda unitário R$ 8.000,00 
Custos e despesas variáveis unitários R$ 4.000,00 
Custos e despesas fixos mensais R$ 20.000,00
Seu resultado seria: 
Receita de vendas R$ 80.000,00 
(-) Custos e despesas variáveis R$ 40.000,00 
(=) Margem de Contribuição R$ 40.000,00 
(-) Custos e despesas fixos R$ 20.000,00 
(=) Lucro Operacional 20.000,00 
 
No exemplo, a margem de contribuição de cada unidade é de R$ 4.000,00 como são 
vendidas 10 unidades, temos um total de R$ 40.000,00 (4.000,00 x 10und), valor que 
supera os custos e despesas fixos em R$ 20.000,00. Nesse caso, são necessário 5 
margens de contribuição para cobrir os custos e despesas fixas (5 x 4.000,00 = 20.000,00), 
ou seja, para atingir o Ponto de Equilíbrio. As margens de contribuição das 5 unidades 
adicionais são lucro. 
 
 
10.2 - FÓRMULAS PARA O CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO 
 
 O equilíbrio ocorre quando a soma das margens de contribuição dos produtos 
vendidos se iguala aos custos e despesas fixos do período. Em uma situação de produto 
único, é necessário determinar quantas margens de contribuição são necessárias para 
igualarem-se ao montante de custos e despesas fixas. 
 
 Assim, podemos determinar a quantidade de produtos (ou de margens de 
29 
 
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contribuição) que proporciona essa situação, por intermédio da aplicação da seguinte 
fórmula: 
 
PE = CF + DF CF + DF 
 Pv unit – CV – DV Mc unitária 
 
Utilizando os dados do exemplo anterior, temos: 
 
 
PE = 20.000,00 20.000,00 
 8.000,000 – 4.000,00 4.000,00 
 
Também, o valor do Ponto de Equilíbrio pode ser calculado mediante a aplicação da 
seguinte fórmula: 
 
PE = CF + DF 
 
 CV – DV 
 1 (-) Pv unit. 
 
No exemplo anterior temos: 
 
PE = 20.000,00 
 
 4.000,00 
 1 - 8.000,00 = R$ 40.000,00 
 
10.3 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PONTO DE EQUILIBRIO 
 
 
 
GRÁFICO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UM 
DETERMINADO PRODUTO
RECEITA/CUSTO
80.000,00
60.000,00
20.000,00
1 2 3 4 5 108
PONTO 
EQUILIBRIO
AREA DOS 
CUSTOS 
VARIÁVEIS
ÁREA DOS CUSTOS 
FIXOS
LINHA CUSTOS 
FIXOS 
LINHA CUSTOS 
TOTAIS
LINHA DA 
RECEITA
ÁREA DO 
LUCRO
ÁREA 
PREJUÍZO
9
40.000,00
60 7
 
 
 
 
 
Observa-se que, no nível de 05 unidades o resultado é nulo, ou seja, tem-se o Ponto de 
equilíbrio. 
 
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Para representar graficamente o Ponto de Equilíbrio, traçamos as retas representativas do 
Custo + Despesas Total e da Receita Total. Note que exatamente na quantidade 5 
ocorrerá o cruzamento delas. 
 
OUTRO CASO: 
 
Para facilitar a representação gráfica, construímos uma tabela dos custos, como segue: 
 
Qtde Custos + 
desp. 
fixas 
Custos + 
desp. Var. 
Custo total Receita total Resultado 
0 20.000,00 0,00 20.000,00 0,00 (20.000,00) 
1 20.000,00 4.000,00 24.000,00 8.000,00 (16.000,00) 
2 20.000,00 8.000,00 28.000,00 16.000,00 (12.000,00) 
3 20.000,00 12.000,00 32.000,00 24.000,00 (8.000,00) 
4 20.000,00 16.000,00 36.000,00 32.000,00 (4.000,00) 
5 20.000,00 20.000,00 40.000,00 40.000,00 0,00 
6 20.000,00 24.000,00 44.000,00 48.000,00 4.000,00 
7 20.000,00 28.000,00 48.000,00 56.000,00 8.000,00 
8 20.000,00 32.000,00 52.000,00 64.000,00 12.000,00 
9 20.000,00 36.000,00 56.000,00 72.000,00 16.000,00 
10 20.000,00 40.000,00 60.000,00 80.000,00 20.000,00 
 
Observa-se que, no nível de 05 unidades o resultado é nulo, ou seja, tem-se o Ponto de 
equilíbrio. 
 
Para representar graficamente o Ponto de Equilíbrio, traçamos as retas representativas do 
Custo + Despesas Total e da Receita Total. Note que exatamente na quantidade 5 
ocorrerá o cruzamento delas. 
 
10.4 - CONCLUSÃO SOBRE PONTO DE EQUILIBRIO 
 
 O ponto de equilíbrio (ou de ruptura, como querem alguns autores) representa, 
por definição, aquele nível de volume de vendas no qual a receita da empresa igualará os 
seus custos totais. Vale dizer qualquer nível de vendas inferior ao do chamado ponto de 
equilíbrio significara prejuízo para a empresa, representanndo, inversamente, lucro, 
qualquer nível de venda acima desse mesmo ponto. 
 O ponto de equilíbrio pode ser facilmente determinado através de procedimento 
gráfico ou aritmético, a partir das informações geradas por um sistema de custos que 
possibilite uma distinção satisfatória entre custos fixos (ou invariáveis ou de estrutura) e 
custos variáveis (ou proporcionais). 
 
 
Mais exemplo..... Veja !!!!! 
 
A Indústria de Produtos Eletrônicos Mangabeira & Sampaio S/A, fabricou 40.000 
unidades de componentes eletrônicos durante o mês de abril de 2009. Comercializou 
30.000 unidades, e obteve os seguintes custos e despesas durante o mês: 
Custos variáveis R$ 20,00 – Despesas variáveis: R$ 20,00 
Custos Fixos: 100.000,00 – Despesas fixas: 100.000,00 
O preço de venda unitário é R$ 50,00 
 
Aplicar a fórmula: 
 
P.E = CF + DF P.E = CF + DF 
 Pv unit – CV – DV Mc unitária 
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Veja o demonstrativo do ponto de equilíbrio, o momento em que a empresa alcança 
o ponto de equilíbrio. Onde, os custos totais + as despesas totais estão no mesmo 
patamar da receita. Logo abaixo, o gráfico. 
 
 
DEMONSTRAÇAO DO PONTO DE EQUILIBRIO 
Qtd 
Vend 
Preço 
Venda 
Custos 
Fixo 
Despesas 
Fixas 
CV 
 
DV 
 
CV+DV 
Totais 
Custos/Desp. 
Totais 
Receita/Lucro/Prej 
 
 
 
0 50,00 100.000,00 100.000,00 0,00 0,00 0,00 200.000,00 0,00 -200.000,00 
1 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 40,00 200.040,00 50,00 -199.990,00 
1000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 40.000,00 240.000,00 50.000,00 -190.000,00 
5000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 200.000,00 400.000,00 250.000,00 -150.000,00 
10000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 400.000,00 600.000,00 500.000,00 -100.000,00 
11000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 440.000,00 640.000,00 550.000,00 -90.000,00 
12000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 480.000,00 680.000,00 600.000,00 -80.000,00 
13000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 520.000,00 720.000,00 650.000,00 -70.000,00 
14000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 560.000,00 760.000,00 700.000,00 -60.000,00 
15000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 600.000,00 800.000,00 750.000,00 -50.000,00 
19999 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 799.960,00 999.960,00 999.950,00 -10,00 
20000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 800.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 0,00 
25000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 1.000.000,00 1.200.000,00 1.250.000,00 50.000,00 
30000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 1.200.000,00 1.400.000,00 1.500.000,00 100.000,00 
40000 50,00 100.000,00 100.000,00 20,00 20,00 1.600.000,00 1.800.000,00 2.000.000,00 200.000,00 
 
 
VEJA O GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GRÁFICO PONTO DE EQUILÍBRIO 
RECEITA/CUSTO
2.000.000,00
1.800.000,00
1.000.000,00
200.000,00
10.000 20.000 40.000
PONTO 
EQUILIBRIO
AREA DOS 
CUSTOS/DESP 
VARIÁVEIS
ÁREA DOS CUSTOS 
FIXOS
LINHA CUSTOS 
FIXOS 
LINHA CUSTOS 
TOTAIS
LINHA DA 
RECEITA
ÁREA DO 
LUCRO
ÁREA 
PREJUÍZO
30.0000
 
 
 
11. ANÁLISE DE CASOS DE FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 
 
11.1 - CONCEITO 
 
 O problema da formação
dos preços está ligado às condições de mercado, às 
características da concorrência, aos custos, ao nível de atividade e à remuneração do 
capital investido (lucro). 
 
O cálculo do preço de venda deve levar a um valor: 
 
 Que traga à empresa a maximização dos lucros; 
 Que possa manter a qualidade, atender aos anseios do mercado àquele preço 
determnado; 
 Que melhor aproveite os níveis de produção etc. 
 
Condições que devem ser observadas na formação do preço de venda: 
 
 Forma-se um preço base; 
 Critica-se o preço-base à luz das características existentes do mercado, como 
preço dos concorrentes, volume de vendas, prazo, condições de entrega, 
qualidade, assistência técnica atc; 
 Testa-se o preço às condições do mercado, levando-se em consideração as 
relações custo/volume/lucro e demais aspectos econômicos e financeiros da 
empresa; 
 Fixa-se o preço mais apropriado com condições diferenciadas para atender: 
 
a) Volumes diferentes 
b) Prazos diferentes de financimanto de vendas 
c) Descontos para prazo mais curtos 
d) Comissões s/ vendas para cada condição 
 
 
 
 
33 
 
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11.2 - FATORES QUE INTERFEREM NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 
 
Na missão de formar preços, devem ser levados em consideração os seguintes 
fatores: 
 A quantidade do produto em relação às necessidades do mercado 
consumidor; 
 A existência de produtos substituitos a preços mais competitivos; 
 A demanda esperada do produto; 
 O mercado de atuação do produto; 
 Os níveis de produção e de vendas que se pretende ou que se pode operar; 
 Os custos de fabricar, administrar e comercializar o produto; 
 Os níveis de produção e de vendas desejados etc. 
 
11.3 - FORMAÇÃO DO MARK-UP 
 
Definição 
 
 O mark-up é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a 
formação do preço de venda. 
 
 
11.4 - FINALIDADE DO MARK-UP 
 
O mark-up tem por finalidade cobrir as seguintes contas: 
 
 Impostos sobre vendas; 
 Comissão de vendas; 
 Margem de lucro ou de contribuição 
 
11.5 - CASO ILUSTRATIVO DE ANÁLISE DE PREÇOS 
 
A Metalúrgica Aço Bom deseja alterar sua tabela de preço de venda de parafuso de 
aço, e dispõe das seguintes informações: 
 
 Os custos diretos para produzir e vender, para pagamento a vista: R$ 12,00 kg; 
 Impostos incidentes sobre vendas para pagamento a vista: 20%; 
 Ganho marginal desejado: 16%; 
 Volume previsto de venda: 500 kg: 
 Custos fixos do período: R$ 1.000,00 
 
Pede-se: 
 
1) O preço por kg, para venda a vista e financiado em 30 ou 60 ou 90 dias, 
considerando custo financeiro à razão de 3% ao mês. 
 
Solução: 
 
 a) Formação do preço de venda a vista (PVV) – mark-up na forma horizontal: 
 
PVV = R$ 12,00/KG + 0,16 PVV + 0,20 PVV 
PVV – 0,36 PVV = 12,00 
PVV (1- 0,36) = R$ 12,00 
 
PVV = R$ 12,00 = R$ 12,00 
 1 – 0,36 0,64 
 PVV = R$ 18,75/kg 
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Portanto, o preço para recebimento a vista é de R$ 18,75 por KG. 
 
 
b) Formação do preço de venda a vista tomando-se com base o mark-up na forma 
vertical: 
 
 Preço de venda a vista (PVV) 100% 
(-) Impostos e taxas a vista (20%) 
(-) Ganho marginal (16%) 
(=) Mark-up-divisor 64% 
(=) Mark-up mutiplicador (100%-64%) 1,5625 
 
Preço de venda a vista com base no mark-up divisor: 
 
PV = R$ 12,00 kg = R$ 18,75 
 0,64 
 
 
Preço de venda a vista com base no mark-up multiplicador: 
 
PV = R$ 12,00 kg x 1,5625 
PV = R$ 18,75 
 
 
c) Formação do Preço de Venda financiado para recebimento a prazo (PVP) 
 
Venda financiada em 30 dias 
 
PV P 30D = PV (1 + i)n 
 
PV P = R$ 18,75 (1 + 0,03)1 
PV P = R$ 18,75 x 1,03 
PV P = R$ 19,31 
 
Venda financiada em 60 dias 
 
PV P 60D = PV (1 + i)n 
 
PV P = R$ 18,75 (1 + 0,03)2 
PV P = R$ 18,75 x 1,0609 
PV P = R$ 19,89 
 
Venda financiada em 90 dias 
 
PV P 90D = PV (1 + i) n 
 
PV P = R$ 18,75 (1 + 0,03)3 
PV P = R$ 18,75 x 1,092727 
PV P = R$ 20,49 
 
Portanto, se os preços financiados para recebimento a prazo forem para recebimento em 
30, 
60 ou 90 dias, os valores serão respectivamente de R$ 19,31, R$ 19,89, e R$ 20,49. 
 
 
35 
 
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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS – MÉTODOS DE CUSTOS E FÓRMULAS 
 
12.1 - RESUMO GERAL 
 
1) Sistema de acumulação de custos 
a) Sistema de custos por ordem de produção 
b) istema de custos por processo 
c) Sistema de custos pela responsabilidade 
 
2) Tipos de custos 
a) Custos reais 
b) Custos padrão 
c) Custos estimados 
 
3) Critério de custeio 
a) Custos por absorção 
b) Custos diretos ou variáveis 
 
4) Critério de análise 
a) Custeio baseado em atividade (ABC) 
b) Unidade de esforços de produção 
 
12.2 – FÓRMULAS DIVERSAS PARA CÁLCULAR O P.E 
 
a) Margem de contribuição unitária = MCu = PV - CV – DV 
 
b) Margem de contribuição total = = MCt = RT - CVT – DVT 
 
c) Ponto de equilíbrio em quantidade = PE = CF + DF 
 MCu 
 
d) Ponto de equilíbrio em valor = PE = CF + DF 
 %MC 
 
e) Ponto de equilibrio + lucro desejado = PE = CF + DF + LD 
 MCu 
 
f) % Margem de contribuição = MC/RECEITA X 100 
 
g) Ponto de equilíbrio com lucro desejado em % em relação a receita = R = 
Lucro em % em relação a receita + custo variável em relação a receita + 
custo fixo (R = L/R + CV/R+C.FIXO) 
 
h) Margem de segurança: = RT – RE / RT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O rendimento de um boi – dados de peso vivo, das carcaças e dos sub-produtos. 
Analise do curral da fazenda ao frigorifico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O RENDIMENTO DE BOI APÓS O ABATE 
 
1 – Desdobramento de peso de um boi em seus vários componentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boi gordo, na fazenda 
468kg 
100% 
Boi gordo, na entrada do 
frigorífico 
440 kg 
94% 
Carcaça quente 
255 kg 
54,5% 
Carne Industrial 
7,3 kg 
1,6% 
Miúdos e glândulas 
12,9 kg 
2,8% 
Sangue 12 kg 
Ossos 18kg 
Gorduras 18 kg 
10,2% 48 kg 
Couro, mocotós, intestinos, 
bucho, etc. 
65kg 
13,9% 
Conteúdo do bucho e das 
estrias 
37 kg 
7,9% 
37 
 
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Quebras nos currais 10 kg 
Na matança 5 kg 
3,2% 15 kg 
 
 
 
2 – Desdobramento do peso de carcaça em carne limpa, gordura e ossos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carcaça resfriada 
250 kg 
100% 
Traseiro especial 
2X60 = 120 kg 
48% 
Dianteiro 
2X 47,5 = 95 kg 
38 % 
Ponta de agulha 
2X17,5 = 35 kg 
14% 
Corte sem osso, aparado 
Kg 
Filé 4,4 
Contrafilé 14,4 
Alcatra 11,5 
Coxão mole 16,4 
Coxão duro 11,0 
Patinho 10,0 
Lagarto 4,6 
Capa e aba 3,6 
Músculo 7,6 
Retalhos 6,0 
Gordura 9,4 
Ossos 21,0
 
 
Corte sem osso, aparado 
Kg 
Acém 15,0 
Pescoço 12,8 
Cupim 2,4 
Peito 10,8 
Paleta
19,2 
Músculo 5,8 
Retalhos 3,2 
Gordura 7,8 
Ossos 18,0 
 
 
 
 
 
Carne 28,0 kg 
Gordura 1,4 kg 
Ossos 5,6 kg 
38 
 
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3 – Rendimento em carne de matança de um boi de 468 kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – Rendimento em miúdos e glândulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – Rendimentos obtidos em farinha para ração animal e sebo, apartir de 48 kg de 
subprodutos frescos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Kg 
Carne de cabeça 2,6 
Sangria 1,8 
Fraldinha 1,2 
Lombinho 0,8 
Outras 0,9 
 
 
Carne Industrial ou de matança 
7,3 kg 
1,6% 
Miúdos e glândulas 
12,9 kg – 2,8 % 
Fígado 5,0 kg 
Coração 1,4 kg 
Língua 1,2 kg 
Rabo 1,4 kg 
Miolo 0,4 kg 
Rins 0,7 kg 
Pulmão 2,4 kg 
Pâncreas 32 g 
Tireóides 32 g 
Adrenais 25 g 
Hipófise 2 g 
Sangue, ossos e gorduras para 
graxaria 
48 kg 
10,2% 
Farinha de sangue 2 kg 
Farinha de carne e ossos 11 kg 
Sebo 16 kg 
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6 – Rendimentos de diversos subprodutos elaborados no abatedouro apartir de 65 kg de 
subprodutos frescos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Couro, Mocotós, buchos, 
etc 65 kg 
13,9% 
Couro aparado 33,00 kg 
Bucho alvejado 4,50 kg 
Buchinho 2,00 kg 
Canelinha 0,90 kg 
Casco e chifre 1,10 kg 
Mucosa e tripa 1,40 kg 
Bílis 0,40 kg 
Medula 0,20 kg 
Crina 40 kg 
Bexiga 1 unidade 
Tripas 1 unidade 
 
 
 
 
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13 – EXERCÍCIOS DIVERSOS 
 
Exercício nº 001/2011 
 
1. A Industria Nakatani restringiu sua linha de produção a um único produto. Assim sendo, a 
energia elétrica gasta em sua fábrica será considerada. 
a) Custo indireto variável; 
b) Custo indireto fixo; 
c) Custo fixo direto; 
d) Custo direto variável; 
2. O aluguel do imóvel onde está instalada uma indústria sofre reajuste a cada três meses e o 
custo industrial é anual. Esse gasto representa um: 
a) Custo variável; 
b) Custo fixo; 
c) Custo semifixo; 
d) Custo direto. 
3. A EMPRESA Ormond Ltda, apura seus custos através dos departamentos A, B, e C, 
apropria o valor das despesas com consumo de energia elétrica levando-se em conta que: 
 O departamento A opera com 5 maquinas; 
 O departamento B opera com o dobro de máquinas, em relação ao departº A; 
 O departamento C não opera máquinas 
 As máquinas são iguais entre si e registraram o mesmo consumo, no período. 
Sabendo-se que os custos de energia elétrica, no período, foram de R$ 150.000,00, a 
contabilidade industrial apropriou: 
a) 50.000,00 em A 75.000,00 em B e 25.000,00 em C; 
b) 150.000,00 em A e 150.000,00 em B; 
c) 50.000,00 em A e 150.000,00 em B; 
d) 75.000,00 em A e 75.000,00 em B; 
e) 50.000,00 em A e 100.000,00 em B; 
4. Qual dos itens seguintes não representa um custo fixo: 
a) Energia elétrica; 
b) Aluguel da fábrica; 
c) Salários de departamento de controle de qualidade; 
d) Seguro da fábrica. 
5. A fabrica de cimento Andreotti, contrata uma empresa de transporte coletivo para transportar 
seu pessoal para trabalhar em sua jazida, de onde extrai calcário para produção de cimento. 
Os gastos com os serviços contratados serão apropriados, em relação à produção de 
cimento, como: 
a) Custo de mão-de-obra 
b) Custo de matéria-prima 
c) Custo de serviços de terceiros 
d) Despesas gerais de produção 
e) Custo de veículos. 
6. O custo indireto a ratear, da Indústria Bento S/A, entre dois produtos A e B fabricados, 
totalizaram R$ 3.900,00. O rateio é realizado com base nas horas-maquinas (h.m) 
trabalhadas pra cada produto, de forma linear: 1.200 h.m para A e 2.400 h.m para B. Caso 
sejam produzidas 1.000 unidade do produto A e o custo unitário direto seja R$ 2,50 por 
peça, então o custo unitário total obtido para o produto A será de: 
a) 3,80 
b) 4,10 
c) 1,30 
d) 2,60 
e) 2,50 
7. O gasto do departamento de faturamento, a depreciação das maquinas da produção, a 
compra de matéria-prima, o tempo do pessoal em greve (remunerado), são respectivamente: 
a) Despesas, perda, ativo e custo; 
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Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
b) Despesas, ativo, perda e custo; 
c) Despesas, custo, ativo e perda; 
d) Despesas, custo, perda, ativo; 
e) Despesas, ativo, custo e perda 
9. Marque a alternativa incorreta: 
a) Custos fixos, custos variáveis, correspondem à classificação dos custos, em relação ao 
volume de produção. 
b) Custos fixos são custos que independem do volume produção. 
c) Os custos variáveis são custos que não variam proporcionalmente com o volume de 
produção. 
d) Custos variáveis são custos que mantém a taxa de proporcionalidade. 
10. Os custos indiretos são: 
a) Apropriados aos produtos na proporção exata de sua alocação a cada unidade de produto 
fabricado. 
b) Apropriados aos produtos através de rateio, adotando-se critérios proporcionais para atribuir-
se estes custos às diversas unidades produzidas. 
c) Apropriados aos produtos sempre que a empresa industrial optar pela incorporação destes 
custos aos diferentes tipos de produtos fabricados pela empresa. 
d) Apropriados aos produtos através de rateio, exclusivamente no caso em que a empresa 
produz apenas um tipo único de produto. 
11. Sempre que um gasto não puder ser identificado facilmente em relação a cada produto, esse 
gasto será: 
 a) Custo Direto de Fabricação. 
 b) Materiais secundários 
 c) Investimento. 
 d) Gastos Gerais de Fabricação (CIF) 
12. A atribuição dos Custos Indiretos de Fabricação aos produtos é feita por meio de: 
 a) Critérios fixos. 
 b) Cálculos percentuais. 
 c) Rateio por critérios estimados ou arbitrados. 
 d) Atribuindo-se diretamente aos produtos. 
13. Custos Diretos em relação aos produtos são: 
 a) Custos Fixos. 
 b) Custos Variáveis. 
 c) Custo de Fabricação. 
 d) Custos das matérias-primas 
14. Os gastos com bens de uso denominam-se: 
 a) Desembolso. 
 b) Investimentos. 
 c) Custos. 
 d) Despesas. 
 15. A Industria SERAFIM S/A previu que gastaria 15 quilos de matéria-prima, a um custo de R$ 
45.000,00 o quilo, para roduzir uma unidade de determinado produto. Ao final do período, 
constatou que, embora tivesse economizado 20% no preço do material, havia um gasto de 
20% a mais de material que o previsto. A variação do custo Padrão da empresa é: 
a) Desfavorável em R$45.000,00 
b) Desfavorável em R$27.000,00 
c) Favorável em R$27.000,00 
d) Favorável em R$45.000,00 
 
"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos." 
(Eduardo Galeano - escritor uruguaio) 
 
 
 
 
 
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Exercício nº 002/2011 
 
1) No dia 31 de Março de 2010, A Industria Paião S/A apresentou o seguinte movimento 
em relação ao mês para produzir 6.000 kg de Picanha maturada: 
Contas Valor 
Matérias primas - compras 6.000,00 
Materiais de embalagem – consumo na produção 1.000,00 
Material de limpeza – consumo na produção 1.500,00 
Material diversos produção - consumo na produção 1.000,00 
Despesas administrativas 6.000,00 
Impostos
sobre vendas 20.390,00 
Mão-de-obra direta 2.500,00 
Mão-de-obra indireta 1.700,00 
Despesas de marketing 3.500,00 
Energia elétrica - consumido na produção (DIRETO) 1.000,00 
Água – consumido na produção 500,00 
Aluguel da fabrica – parte da produção 1.200,00 
Depreciação equipamento da produção – na produção 1.000,00 
Serviços de terceiros – consumido na produção 1.000,00 
 
Estoques: Valor 
Estoque de material prima – inicial 3.000,00 
Estoque de matérias-primas – final 2.100,00 
Estoque de produto acabado – inicial 1.000,00 
Estoque produto elaboração – inicial 500,00 
Estoque de produto acabado final 4.000,00 
Estoque de produto elaboração – final 1.000,00 
 
Vendas realizadas R$ 110.000,00 
 
1) Qual é o valor do custo primário? R$ 9.400,00 
2) Qual é o valor do custo direto de fabricação? R$ 10.400,00 
3) Qual é o valor do custo indireto de fabricação? R$ 8.900,00 
4) Qual é o valor do custo de produção do período (CPP) R$ 19.300,00 
5) Qual é o valor custo da produção acabada no período? (CPA) R$ 18.800,00 
6) Qual é o lucro bruto? R$ 73.810,00 
 
 "As aparências não se enganam. A gente é que se engana com as aparências." 
 (Alexandre Brito) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esquematização para elaboração do custo de uma empresa que produz um produto 
ou serviço pelo método do inventario periódico. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
CUSTOS R$ VALOR TOTAL 
 1. (=) Estoque inicial de Matérias-primas R$ 3.000,00 
 2. (+) Compras de Matérias-primas R$ 6.000,00 
 3. (=) CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS R$ 9.000,00 
 4. (-) Estoque Final de Matérias-primas (-) Devolução MP R$ (2.100,00) 
 5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS R$ 6.900,00 
 6. (+) Mão-de-obra Direta R$ 2.500,00 
 7. (=) CUSTO PRIMÁRIO R$ 9.400,00 
 8. Custos diretos de fabricação: R$ 
 8.1 Materiais Secundários (temperos, açúcar, condimentos, etc) R$ 
 8.2 Outros Custos diretos (energia, outras materiais diretos, etc) R$ 1.000,00 
 9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO R$ 10.400,00 
10. Custos Indiretos de Fabricação: R$ 
 10.1 Materiais Indiretos (embalagem, e outros) 1.000+1000+1500 R$ 3.500,00 
 10.2 Mão-de-obra Indireta R$ 1.700,00 
 10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos (seguro, aluguel, 
depreciação, controle de qualidade, etc) 1.200+1000+1000+500 
R$ 3.700,00 
 11. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO R$ 19.300,00 
 12. (+) Estoque Incial de Produtos em Elaboração R$ 500,00 
 13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 19.800,00 
 14. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração R$ (1.000,00) 
 15. (=) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADO NO PERÍODO R$ 18.800,00 
 16. (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 1.000,00 
 17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS P/ VENDA R$ 19.800,00 
 18. (-) Estoque Final de ProduTos Acabados R$ (4.000,00) 
 19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 15.800,00 
 
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 
Vendas liquReceita Total R$ 110.000,00 
(-) Deduções s/ vendas (Imposto e devoluções e abatimentos) R$ (20.390,00) 
(=) Receita Liquida R$ 89.610,00 
(-) Custos dos Produtos Vendidos (CPV) R$ (15.800,00) 
Lucro Brut (=) Lucro Bruto R$ 73.810,00 
(-) Despesas administrativas+Vendas+Financeiras R$ 9.500,00 
(=) Lucro liquido/Prejuizo R$ 64.310,00 
 
 
 
 
 
 
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Exercício nº 003/2011 
 
1) No dia 31 de julho de 2010, A Industria de Doces Malafaia S/A apresentava o seguinte 
movimento em relação ao mês para produzir 30.000 kg de paçoquinha: 
Contas Valor 
Amendoinm - compras 15.000,00 
Materiais de embalagem – consumo na produção (CIF) 2.000,00 
Material de limpeza – consumo na produção (CIF) 1.500,00 
Material secundarios (açúcar, e outros ingredientes) 6.000,00 
Despesas administrativas 8.000,00 
Despesas de pessoal 5.000,00 
Mão-de-obra direta 6.500,00 
Mão-de-obra indireta 4.000,00 
Despesas de marketing 5.000,00 
Energia elétrica - consumido na produção (direto) 1.000,00 
Impostos sobre vendas 16.320,00 
Água – consumido na produção (CIF) 2.000,00 
Aluguel da fabrica – parte da produção (CIF) 1.200,00 
Depreciação equipamento da produção – na produção (CIF) 1.000,00 
Serviços de terceiros – consumido na produção (CIF) 1.000,00 
 
Estoques: Valor 
Estoque de amendoim – inicial 4.000,00 
Estoque de amendoim – final 5.000,00 
Estoque de produto acabado – inicial 4.000,00 
Estoque produto elaboração – inicial 2.000,00 
Estoque de produto acabado – paçoquinha - final 2.000,00 
Estoque de produto elaboração – final 1.000,00 
 
Vendas realizadas Quantidade vendida 10.000 kg vlr. 80.000,00 
 
1) Qual é o valor do custo primário? R$ 20.500,00 
2) Qual é o valor do custo de produção do período (CPP) R$ 40.200,00 
3) Qual é o valor custo da produção acabada no período? (CPA) R$ 41.200,00 
4) Qual é custo unitário de fabricação 41.200/30.000 R$ 1,37 
5) Qual é o lucro bruto R$ 20.480,00 
6) Qual é o lucro liquido R$ 2.480,00 
 
"Cada um tem um papel único na vida. Todo mundo, especialmente você, é indispensável." 
(Nathaniel Hawthorne) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esquematização para elaboração do custo de uma empresa que produz um produto 
ou serviço pelo método do inventario periódico. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
CUSTOS R$ VALOR TOTAL 
 1. (+) Estoque inicial de Matérias-primas R$ 4.000,00 
 2. (+) Compras de Matérias-primas R$ 15.000,00 
 3. (=) CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS R$ 19.000,00 
 4. (-) Estoque Final de Matérias-primas (-) Devolução MP R$ (5.000,00) 
 5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS R$ 14.000,00 
 6. (+) Mão-de-obra Direta R$ 6.500,00 
 7. (=) CUSTO PRIMÁRIO R$ 20.500,00 
 8. Custos diretos de fabricação: R$ 
 8.1 Materiais Secundários (temperos, açúcar, condimentos, etc) R$ 6.000,00 
 8.2 Outros Custos diretos (energia, outras materiais diretos, etc) R$ 1.000,00 
 9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO R$ 27.500,00 
10. Custos Indiretos de Fabricação: R$ 
 10.1 Materiais Indiretos (embalagem, e outros) R$ 3.500,00 
 10.2 Mão-de-obra Indireta R$ 4.000,00 
 10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos (seguro, aluguel, 
depreciação, controle de qualidade, etc) 2.000+1200+1000+1000 
R$ 5.200,00 
 11. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO R$ 40.200,00 
 12. (+) Estoque Incial de Produtos em Elaboração R$ 2.000,00 
 13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 42.200,00 
 14. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração R$ (1.000,00) 
 15. (=) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADO NO PERÍODO R$ 41.200,00 
 16. (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 4.000,00 
 17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS P/ VENDA R$ 45.200,00 
 18. (-) Estoque Final de Produos Acabados R$ (2.000,00) 
 19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 43.200,00 
 
 
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 
Vendas liquReceita Total R$ 80.000,00 
(-) Deduções s/ vendas (Imposto e devoluções e abatimentos) R$ (16.320,00) 
(=) Receita Liquida R$ 63.680,00 
(-) Custos dos Produtos Vendidos R$ (43.200,00) 
Lucro Brut (=) Lucro Bruto R$ 20.480,00 
(-) Despesas administrativas+Vendas+Financeiras R$ (18.000,00) 
(=) Lucro liquido/Prejuizo R$ 2.480.00 
 
 
 
 
 
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Exercício nº 004/2011 
 
1) A Indústria Schorro Ltda no final do mês tem a seguinte situação: Os custos indiretos a ratear, entre 
dois produtos Hamburguer e Almôndegas fabricados, totalizaram R$ 100.000,00. O rateio é pela 
proprocionalidades (base) nas horas-maquinas (h.m) trabalhada pra cada produto, de forma linear: 
4.000 h.m para Hambúrguer
e 3.000 h.m para Almondegas. Qual é custo unitário de cada produto, 
caso sejam produzidas 15.000 Kg do produto hambúrguer, 10.000 kg de almôndegas, e o custo direto 
de cada produto seja respectivamente R$ 4,50, e 3,00, qual é o valor unitário de cada produto? 
2) No dia 28 de fevereiro de 2011, A empresa Antonio Santos Ltda apresentou o seguinte movimento em 
relação ao mês para produzir 30.000 kg de chocolate: 
Contas Valor 
Chocolate – compras 20.000,00 
Materiais de embalagem – consumo na produção (CIF) 2.000,00 
Material de limpeza – consumo na produção (CIF) 1.500,00 
Material secundarios (açúcar, e outros ingredientes) 6.000,00 
Mão-de-obra direta 6.500,00 
Mão-de-obra indireta 4.000,00 
Vendas 70.000,00 
Impostos sobre vendas 14.455,00 
Energia elétrica - consumido na produção (direto) 1.000,00 
Água – consumido na produção (CIF) 2.000,00 
Aluguel da fabrica – parte da produção (CIF) 1.200,00 
Depreciação equipamento da produção – na produção (CIF) 1.000,00 
Serviços de terceiros – consumido na produção (CIF) 1.000,00 
 
Estoques: Valor 
Estoque de chocolate – inicial 4.000,00 
Estoque de chocolate – final 5.000,00 
Estoque de produto acabado - chocolate – inicial 4.000,00 
Estoque produto elaboração – inicial 2.000,00 
Estoque de produto acabado – chocolate - final 2.000,00 
Estoque de produto elaboração – final 1.000,00 
 
Responda: 
1) Qual é o valor do custo de produção do período R$ 
2) Qual é o valor custo da produção acabada no período? R$ 
3) Qual é custo unitário de fabricação R$ 
 
 "Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo de plantamos" 
 (Provérbio chinês) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esquematização para elaboração do custo de uma empresa que produz um produto 
ou serviço pelo método do inventario periódico. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
CUSTOS R$ VALOR TOTAL 
 1. (+) Estoque inicial de Matérias-primas R$ 
 2. (+) Compras de Matérias-primas R$ 
 3. (=) CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS R$ 
 4. (-) Estoque Final de Matérias-primas (-) Devolução MP R$ 
 5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS R$ 
 6. (+) Mão-de-obra Direta R$ 
 7. (=) CUSTO PRIMÁRIO R$ 
 8. Custos diretos de fabricação: R$ 
 8.1 Materiais Secundários (temperos, açúcar, condimentos, etc) R$ 
 8.2 Outros Custos diretos (energia, outras materiais diretos, etc) R$ 
 9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO R$ 
10. Custos Indiretos de Fabricação: R$ 
 10.1 Materiais Indiretos (embalagem, e outros) R$ 
 10.2 Mão-de-obra Indireta R$ 
 10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos (seguro, aluguel, 
depreciação, controle de qualidade, etc) 
R$ 
 11. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO R$ 
 12. (+) Estoque Incial de Produtos em Elaboração R$ 
 13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 
 14. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração R$ 
 15. (=) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADO NO PERÍODO R$ 
 16. (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 
 17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS P/ VENDA R$ 
 18. (-) Estoque Final de Produos Acabados R$ 
 19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 
 
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 
Vendas liquReceita Total R$ 
(-) Deduções s/ vendas (Imposto e devoluções e abatimentos) R$ 
(=) Receita Liquida R$ 
(-) Custos dos Produtos Vendidos R$ 
Lucro Brut (=) Lucro Bruto R$ 
(-) Despesas administrativas+Vendas+Financeiras R$ 
(=) Lucro liquido/Prejuizo R$ 
 
 
 
 
 
 
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Exercício nº 005/2011 
 
Com os dados abaixo responda as alternativas 01, 02, e 03. 
Em 31 de agosto de 2010, a empresa Industrial Oliveira Melo S/A, apresentou o seguinte 
movimento em relação ao mês para produzir 20.000 de almôndegas: 
Estoques Inicial Final 
Matéria primas 1.000,00 4.000,00 
Produtos em elaboração 2.000,00 3.000,00 
Produtos acabados 1.000,00 4.500,00 
Custos incorridos no mês 
Compras de matérias primas 20.000,00 
Mão de obra direta 25.000,00 
Custos Indiretos de fabricação 40.500,00 
Vendas realizadas no mês 
Vendas de produtos 100.000,00 
 
 
01) O (CPV) custo dos produtos vendidos foi de: 
CPV = EIMP+CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA 
CPV = 1000 + 20.000 – 4.000 + 25.000 + 40.500 + 2.000 – 3000 + 1000 – 4500 
CPV = 78.000,00 
 
02) O valor do custo de produçao: 
 
CP = EIMP+CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE 
CP = 1.000 + 20.000 – 4000 + 25.000 + 40.500 + 2000 
CP = 84.500,00 
 
03) O custo da produção acabada do período foi de: 
 
 CPA = EIMP+CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE – EFPE 
 CPA = 1.000 + 20.000 – 4000 + 25.000 + 40.500 + 2000 – 3000 
 CPA = 81.500,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
Com os dados abaixo responda as alternativas 04, 05, e 06. 
Em 31 de maio de 2010, a empresa Industrial Carrijo Ferraz S/A, apresentou o seguinte 
movimento em relação ao mês: 
 
Estoques Inicial Final 
Matéria primas 900,00 950,00 
Produtos em elaboração 300,00 250,00 
Produtos acabados 1.200,00 400,00 
Custos incorridos no mês 
Mão de obra direta 860,00 
Custos Indiretos de fabricação 1.250,00 
Vendas realizadas no mês 
Vendas de produtos 9.610,00 
Lucro Bruto nas vendas 5.000,00 
 
04) O custo dos produtos vendidos foi de: 
Achando o cpv (por diferença) 9610,00 – 5000,00 = 4.610,00 
a) R$ 4.060,00 
b) R$ 4.610,00 
c) R$ 9.610,00 
d) R$ 2.510,00 
CPV = EIMP + CMP – EFMP + MOD 
CPV = 900 +? - 950 
05) O valor do custos compras de matérias-primas foi de: 
a) R$ 900,00 
b) R$ 950,00 
c) R$ 2.400,00 
d) R$ 1.700,00 
 
Achando a compra: 
CPV = EIMP + CMP - EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA 
CPV = 900 + ? – 950 + 860 + 1250 + 300 – 250 + 1200 – 400 
CPV = 2910,00 LEMBRANDO QUE ESSE VALOR ESTA SEM A COMPRA MP 
COMPRAS = CPV (4610,00) – SOMA SEM A COMPRA (2810,00) = 1.700,00 
 
06) O custo da produção acabada no período foi de: 
a) R$ 3.810,00 
b) R$ 4.060,00 
c) R$ 3.760,00 
d) R$ 5.010,00 
“Estamos todos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo.” 
(Cora Coralina) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
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Esquematização para elaboração do custo de uma empresa que produz um produto 
ou serviço pelo método do inventario periódico. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
CUSTOS R$ VALOR TOTAL 
 1. (+) Estoque inicial de Matérias-primas R$ 900,00 
 2. (+) Compras de Matérias-primas R$ 1.700,00 
 3. (=) CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS R$ 2.600,00 
 4. (-) Estoque Final de Matérias-primas (-) Devolução MP R$ (950,00) 
 5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS R$ 1.650,00 
 6. (+) Mão-de-obra Direta R$ 860,00 
 7. (=) CUSTO PRIMÁRIO R$ 2.510,00 
 8. Custos diretos de fabricação: R$ 
 8.1 Materiais Secundários (temperos, açúcar, condimentos, etc) R$ 
 8.2 Outros Custos diretos (energia, outras materiais diretos, etc) R$ 
 9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO R$ 2.510,00 
10. Custos Indiretos de Fabricação: R$ 
 10.1 Materiais Indiretos (embalagem, e outros) R$ 
 10.2 Mão-de-obra Indireta R$ 
 10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos (seguro, aluguel, 
depreciação, controle de qualidade, etc) 
R$ 1.250,00 
 11. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO R$ 3.760,00 
 12. (+) Estoque Incial de Produtos em Elaboração R$ 300,00 
 13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 4.060,00 
 14. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração R$ (250,00) 
 15. (=) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADO NO PERÍODO R$ 3.810,00 
 16. (+) Estoque Inicial
de Produtos Acabados R$ 1.200,00 
 17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS P/ VENDA R$ 5.010,00 
 18. (-) Estoque Final de Produos Acabados R$ (400,00) 
 19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 4.610,00 
 
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 
Vendas liquReceita Total R$ 
(-) Deduções s/ vendas (Imposto e devoluções e abatimentos) R$ 
(=) Receita Liquida R$ 
(-) Custos dos Produtos Vendidos R$ 
Lucro Brut (=) Lucro Bruto R$ 
(-) Despesas administrativas+Vendas+Financeiras R$ 
(=) Lucro liquido/Prejuizo R$ 
 
 
 
 
 
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 Exercicio 006/2011 
 
01) A contadora Suianny Ormond, para elaborar os custos do mês, extraiu informações do 
balancete de verificação e dos levantamentos apontados na produção. A empresa Sucos Vida 
produziu de 25.000 litros de concentrado de laranja no de janeiro de 2011, e apresentou o 
seguintes custos: 
Estoques Inicial Final 
Matéria primas 20.000,00 5.000,00 
Produtos em elaboração 12.000,00 500,00 
Produtos acabados 40.000,00 30.000,00 
Custos incorridos no mês 
Compras de matéria prima 80.000,00 
Outros custos diretos 40.000,00 
Mão de obra direta 60.000,00 
Custos Indiretos de fabricação 50.000,00 
Vendas realizadas no mês 
Vendas de produtos 300.000,00 
A) O (CPV) custo dos produtos vendidos foi de: 
CPV = EIMP + CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA 
CPV = 20.000 + 80.000 – 5000 + 60.000 + 40.000 + 50.000 + 12.000 – 500 + 40.000 – 
30.000 = 266.500,00 
C) O valor do custo de produção do período: 
CPP = EIMP + CMP – EFMP + MOD + CD + GGF 
CPP =20 .000 + 80.000 – 5000 + 60.000 + 40.000 + 50.000 = 245.000,00 
C) O custo da produção acabada no período foi de: 
CPA = EIMP + CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE – EFPE 
CPA = 20.000 + 80.000 – 5000 + 60.000 + 40.000 + 50.000 + 12.000 – 500 = 256.500 
D) Qual é o custo de produção? 
CP = EIMP + CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE 
CP = 20.000 + 80.000 – 5000 + 60.000 + 40.000 + 50.000 + 12.000 = 257.000,00 
E) Qual é custo unitário de fabricação? 
CTunt = CPA/QTD = 256.500/25.000 = 10,26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
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Esquematização para elaboração do custo de uma empresa que produz um produto 
ou serviço pelo método do inventario periódico. 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
CUSTOS R$ VALOR TOTAL 
 1. Estoque Inicial de Matérias-primas 
R$ 
 
 2. (+) Compras de Matérias-primas R$ 
 3. (=) CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS R$ 
 4. (-) Estoque Final de Matérias-primas (-) Devolução MP R$ 
 5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS R$ 
 6. (+) Mão-de-obra Direta R$ 
 7. (=) CUSTO PRIMÁRIO R$ 
 8. Custos diretos de fabricação: R$ 
 8.1 Materiais Secundários (temperos, açúcar, condimentos, etc) R$ 
 8.2 Outros Custos diretos (energia, outras materiais diretos, etc) R$ 
 9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO R$ 
10. Custos Indiretos de Fabricação: R$ 
 10.1 Materiais Indiretos (embalagem, e outros) R$ 
 10.2 Mão-de-obra Indireta R$ 
 10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos (seguro, aluguel, 
depreciação, controle de qualidade, etc) 
R$ 
 11. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO R$ 
 12. (+) Estoque Incial de Produtos em Elaboração R$ 
 13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 
 14. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração R$ 
 15. (=) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADO NO PERÍODO R$ 
 16. (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 
 17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS P/ VENDA R$ 
 18. (-) Estoque Final de Produos Acabados R$ 
 19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 
 
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 
Vendas liquReceita Total R$ 
(-) Deduções s/ vendas (Imposto e devoluções e abatimentos) R$ 
(=) Receita Liquida R$ 
(-) Custos dos Produtos Vendidos R$ 
Lucro Brut (=) Lucro Bruto R$ 
(-) Despesas administrativas+Vendas+Financeiras R$ 
(=) Lucro liquido/Prejuizo R$ 
"Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe." 
(Tertuliano) 
 
 
53 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
02) Dados da empresa Industrial Moraes Fernandes Ltda, relativo um período de 
produção: 
Estoque inicial de produtos em processo R$ 15.200,00 
Estoque inicial de produtos prontos R$ 14.500,00 
Produção acabada no period CPA R$ 40.100,00 
Custos dos produtos vendidos CPV R$ 38.900,00 
Custo de Fabricação do período CPP R$ 37.000,00 
Logo os estoques finais de produtos em elaboração e de produtos acabados apontaram os 
seguintes valores, respectivamente: 
a) R$ 15.700 e R$ 12.100 
b) R$ 12.100 e R$ 15.700 
c) R$ 30.000 e R$ 11.100 
d) R$ 17.100 e R$ 25.700 
Para responder as questões 03, 04 e 05 utilize as informações abaixo: 
Custo indireto de fabricação 
R$ 5500,00 
Matéria-prima adquirida no período R$ 20.000,00 
Mão-de-obra direta R$ 6.500,00 
Matéria-prima devolvida no período R$ 7.000,00 
Estoque inicial de produtos acabados R$ 11.000,00 
Estoque inicial de produto em elaboração R$ 3.000,00 
Estoque inicial de matéria prima R$ 5.000,00 
No fim do mês, constatou-se a existência dos seguintes 
estoques. 
R$ ///////////////// 
Estoque final de produtos em andamento R$ 1.000,00 
Estoque final de matéria-prima R$ 3.000,00 
Estoque final de produtos acabados R$ 5.000,00 
03) O custo de produção apurado no período foi de: CPP 
a) 29.000,00 
b) 27.000,00 
c) 38.000,00 
d) 34.600,00 
CPP = EIMP + CMP – EFMP – DVMP + MOD + CD + GGF 
CPP = 5.000 + 20.000 – 3.000 – 7000 + 6500 + 5500 = 27.000,00 
 
04) O custo da produção acabada no período foi de: CPA 
a) 29.000,00 
b) 30.000,00 
c) 36.000,00 
d) 26.400,00 
CPA = EIMP + CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE – 
EFPE 
CPA = 27.000 + 3000 – 1000 = 29.000,00 
 
05) O custo da produção vendida no período foi de: CPV 
a) 40.000,00 
b) 23.000,00 
c) 35.000,00 
d) 25.400,00 
CPV = EIMP + CMP – EFMP + MOD + CD + GGF + EIPE – 
EFPE + EIPA – EFPA 
CPV = 29.000 + 11.000 – 5000 = 35.000,00 
 
 
 
 
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Esquematização para elaboração do custo de uma empresa que produz um produto ou 
serviço pelo método do inventario periódico. 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
CUSTOS R$ VALOR TOTAL 
 1. Estoque Inicial de Matérias-primas 
R$ 
 
 2. (+) Compras de Matérias-primas R$ 
 3. (=) CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS R$ 
 4. (-) Estoque Final de Matérias-primas (-) Devolução MP R$ 
 5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS R$ 
 6. (+) Mão-de-obra Direta R$ 
 7. (=) CUSTO PRIMÁRIO R$ 
 8. Custos diretos de fabricação: R$ 
 8.1 Materiais Secundários (temperos, açúcar, condimentos, etc) R$ 
 8.2 Outros Custos diretos (energia, outras materiais diretos, etc) R$ 
 9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO R$ 
10. Custos Indiretos de Fabricação: R$ 
 10.1 Materiais Indiretos (embalagem, e outros) R$ 
 10.2 Mão-de-obra Indireta R$ 
 10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos (seguro, aluguel, 
depreciação, controle de qualidade, etc) 
R$ 
 11 
O DO PERÍODO (CPP) 
R$ 37.000,00 
 12. (+) Estoque Incial de Produtos em Elaboração R$ 15.200,00 
 13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 52.200,00 
 14. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração R$ (12.100,00) 
 15. (=) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADO NO 
PERÍODO 
R$ 40.100,00 
 16. (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 14.500,00 
 17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS P/ VENDA R$ 54.600,00 
 18. (-) Estoque Final de Produos Acabados R$ (15.700,00) 
 19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 38.900,00 
 DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 
Vendas liquReceita Total R$ 
(-) Deduções s/ vendas (Imposto e devoluções e abatimentos) R$ 
(=)
Receita Liquida R$ 
(-) Custos dos Produtos Vendidos R$ 
Lucro Brut (=) Lucro Bruto R$ 
(-) Despesas administrativas+Vendas+Financeiras R$ 
(=) Lucro liquido/Prejuizo R$ 
 ____"Lembre-se de que a resposta de ontem pode não ter nada a ver com o problema de hoje" 
 (Don Ward) 
] 
]] 
 
 
55 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 
 
Para responder às questões de nº 06 a 08, observe os seguintes dados da empresa 
Silva Colonga, no período de 2010: 
Contas R$ Valor 
Matérias-primas compradas R$ 24.000,00 
Depreciação de equipamentos de produção R$ 400,00 
Despesas de entrega R$ 400,00 
Depreciação de equipamento de entrega R$ 200,00 
Despesas financeiras R$ 520,00 
Estoque final de matérias-primas R$ 10.000,00 
Mão-de-obra direta R$ 12.000,00 
Materiais consumidos na fábrica indiretos R$ 8.000,00 
Despesas administrativas R$ 3.600,00 
Despesas de material de escritório R$ 480,00 
Mão-de-obra indireta R$ 6.000,00 
Vendas R$ 31.000,00 
Estoque final de produtos acabados R$ 16.160,00 
Outros estoques R$ 0,00 
06) A partir dos dados da empresa acima, constatamos que: 
a) O lucro bruto operacional é de R$ 3.380,00 
b) O lucro liquido operacional é de R$ 1.560,00 
c) O custo dos produtos vendidos é de R$ 15.000,00 
d) O custo total da produção do período é de R$ 20.000,00 
e) Os custos indiretos são no valor de R$ 13.000,00 
 
DRE 
VENDAS 31.000 
(-) CPV (24.240,00) 
(=) LUCRO = 6.760,00 
(-) DESPESAS = (5200,00) 
(=) LUCRO LIQUIDO = 1560,00 
 
07) O total de custos indiretos da empresa é de: 
 a) 14.400,00 
 b) 14.000,00 
 c) 6.400,00 
 d) 8.400,00 
08) A conta produtos em andamento (produto em elaboração) da empresa acumulará um total 
(antes do encerramento) de: 
a) 40.000,00 
 b) 48.400,00 
 c) 48.000,00 
 d) 40.400,00 
_______“Prudência é saber distinguir as coisas desejáveis das que convém evitar.”(Cícero) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercício nº 007/2011 
A empresa Bordim S/A produtora de produtos alimentícios, para produzir e comercializar 
seus produtos no mês de Janeiro de 2011 teve os seguintes custos e despesas conforme o 
balancete de verificação abaixo: 
Balancete de verificação da empresa Bordim S/A EM 31.01.2011 
Caixa R$ 10.000,00 
Água p/ produção R$ 60.000,00 
Banco R$ 40.000,00 
Capital social R$ 321.000,00 
COFINS s/ vendas R$ 15.000,00 
Despesas administrativas R$ 20.000,00 
Fornecedores R$ 60.000,00 
Despesas vendas R$ 80.000,00 
Energia elétrica na produção R$ 100.000,00 
ICMS s/ vendas R$ 120.000,00 
Impostos a recolher R$ 160.000,00 
Imobilizado R$ 160.000,00 
Matérias primas R$ 600.000,00 
Outros custos industriais R$ 120.000,00 
PIS s/ vendas R$ 6.000,00 
Salários da administração geral R$ 80.000,00 
LPA R$ 100.000,00 
Salários da fabrica R$ 230.000,00 
Vendas R$ 1.000.000,00 
TOTAL GERAL R$ 0-,00 
Pede-se: 
 Apropriar os custos de diretos para os Produtos conforme quadro n. 01; 
 Apropriar os custos indiretos para os Produtos em relação MOD (quadro n. 02); 
 Elaborar os mapa da folha 2 e efetuar a contabilização e montar o Balanço patrimonial 
em 31.01.2011. 
Informações para as apropriações dos custos diretos : 
Produtos Mão-de-obra direta Matéria-prima Energia direta 
Calabreza 36.000,00 260.000,00 30.000,00 
Almondegas 40.500,00 140.000,00 20.000,00 
Hamburguer 13.500,00 200.000,00 15.000,00 
Quantidade produzida e quantidades vendidas em kilos 
Produtos Qtd/Produzida Qtd/Vendida Preço de venda 
Calabreza 45.000kg 40.000kg 12,50kg 
Almondega 60.000kg 35.000kg 9,85kg 
Hamburguer 30.000kg 12.937,50kg 12,00kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS - QUADRO N. 01 
CONTAS Calabreza Almond Hambur. INDIRETO TOTAL 
Água para producao 60.000 60.000,00 
Energia elétrica 30.000 20.000 15.000 35.000 100.000,00 
Matéria Prima 260.000 140.000 200.000 - 600.000,00 
Outros custos 
industrial 
- - - 120.000 120.000,00 
Salário da fabrica 36.000 40.500 13.500 140.000 230.000,00 
 
 
TOTAL GERAL 326.000 200.500 228.500 355.000 1.110.000,00 
APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS EM RELAÇÃO A MÃO-DE-OBRA: Qd N. 
02 
MÃO-DE-OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS 
PRODUTOS VALOR %
% 
 
% 
VALOR dos custos indiretos 
Calabreza 36.000,00 40 142.000,00 
Almondega 40.500,00 45 159.750,00 
Hamburger 13.500,00 15 53.250,00 
TOTAL 90.000,00 100 355.000,00 
Custo total ( Diretos + custos indiretos apropriados aos produtos): Qtd N.3 
PRODUTOS CUSTOS 
DIRETO 
CUSTOS 
INDIRETO 
QUANTIDADE 
PRODUZIDA. 
PREÇO/MD 
CUSTO 
VALOR 
TOTAL 
Calabreza 326.000 142.000 45.000 10,40 468.000,00 
Almondegas 200.500 159.750 60.000 6,00 360.250,00 
Hamburger 228.500 53.250 30.000 9,39 281.750,00 
TOTAL 755.000 355.000 1.110.000,0 
MAPA DE VENDAS DOS PRODUSTOS - QUADRO N. 04 
Produto Quantidade Preço venda Vlr. Total 
Calabreza 40.000 12,50 500.000,00 
Almondegas 35.000 9,85 344.750,00 
Hamburger 12.937,50 12,00 155.250,00 
TOTAL 1.000.000,00 
 MAPA DOS CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) - QUADRO N. 05 
Produto Quantidade Preço Custo Vlr. Total 
Calabreza 40.000 10,40 416.000,00 
Almondegasa 35.000 6,00 210.000,00 
Hamburger 12.937,50 9,39 121.483,12 
TOTAL 747.483,12 
“Mais vale uma pequena chama que aqueça do que um grande fogo que queime.” 
(Provérbio Escocês) 
D – CPV............................ 747.483,12 
C – CALABREZA.... 416.000,00 
C- ALMONDEGAS 210.000,00 
C – HAMBURGUER 121483,12 
 
 
 
 
 
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ROTEIRO PARA CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS E 
ENCERRAMENTO DO EXERCICIO: 
 
1) TRANSF. ENERGIA DIRETA P/ PRODUTOS: 
 
D- CALABREZA 30.000,00 
D-ALMONDEGAS 20.000,00 
D- HAMBURGUER 15.000,00 
C- ENERGIA ------65.000,00 
 
2) TRANS MATERIA PRIMA P OS PRODUTOS: 
D- CALABREZA 260.000,00 
D- ALMONDEGAS 140.000,00 
D-HAMBURGUER 200.000,00 
C-MATERIA PRIMA 600.000,00 
 
3) TRANS SALÁRIO (MOD) P/ OS PRODUTOS 
D-CALABREZA 36.000,00 
D-ALMONDEGAS 40.500,00 
D-HAMBURGUER 13.500,00 
C-SALARIO FABRICA 90.000,00 
 
4) TRANSF DOS CIF PARA OS PRODUTOS 
 
D- CALABREZA 142.000,00 
D-ALMONGEGAS 159.750,00 
D-HAMBURGUER 53.250,00 
C- AGUA P/ PRODUÇÃO 60.000,00 
C- ENERGIA ELETRICA 35.000,00 
C- OUTROS CUSTOS INDUSTRIAIS 120.000,00 
C-SALARIO DA FABRICA 140.000,00 
 
 
 
 
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5) BAIXA DO ESTOQUE (CPV) 
D – CPV.....................747.483,12 
C – CALABREZA.... 416.000,00 
C- ALMONDEGAS 210.000,00 
C – HAMBURGUER 121483,12 
6)TRANSF DAS DESPESAS E DO CPV PARA ARE: 
 
D- ARE.............................. 1.068.483,12 
C- CPV 747.483,12 
C- CONFINS S/ VENDAS 15.000,00 
C-DESP ADMINISTRATIVAS 20.000,00 
C-DESP VENDAS 80.000,00 
C-ICMS S/ VENDAS 120.000,00 
C-PIS S/ VENDAS 6.000,00 
C-SALARIO DA ADMINISTRAÇÃO 80.000,00 
 
7)TRANSFERENCIA DA RECEITA (VENDAS) PARA O ARE: 
 
D-VENDAS 
C- ARE.........1.000.000,00 
 
 
8) TRANSFERENCIA DO RESULTADO (ARE) PARA O LPA: 
 
D – LPA 
C- ARE... 68.483,12 
 
 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL Bordim S/A EM 31.01.2011 
ATIVO VALORES PASSIVO VALORES 
CAIXA R$ 10.000,00 FORNECEDOR 60.000,00 
BANCO R$ 40.000,00 IMPOSTO 
RECOLHER 
160.000,00 
ESTOQUE 
CALABREZA R$ 52.000,00 PATRIMONIO LIQ. 
ALMONDEGAS R$ 150.250,00 
HAMBURGUER R$ 160.266,88 CAPITAL 321.000,00 
 LPA 31.516,88 
IMOBILIZADO R$ 160.000,00 
TOTAL R$ 572.516,88 572.516,88
60 
 
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Exercício nº 008/2011 
1) A empresa Paiva Rocha S/A, industrializou no mês de janeiro de 2011, 400.000 litros de suco 
de laranja, 450.000 litros de acerola, 180.000 de ameixa. Analise as contas de custos e 
despesas, e efetue a apropriação dos custos aos respectivos produtos mencionados: 
Matérias Primas consumida R$ 410.000,00 
Manutenção de veículos das vendas R$ 25.000,00 
Vendas R$ 833.000,00 
Depreciação equipamento da fabrica R$ 35.000,00 
Propaganda R$ 10.000,00 
LPA R$ 115.000,00 
Manutenção equipamento da fabrica R$ 8.000,00 
Seguro da fabrica R$ 20.000,00 
Seguro sobre produtos acabados R$ 16.000,00 
Caixa R$ 5.000,00 
Aluguel da fabrica R$ 15.000,00 
Material de embalagem da fabrica R$ 50.000,00 
Salário da administração geral R$ 24.000,00 
Banco do Brasil R$ 3.500,00 
Impostos sobre vendas R$ 135.000,00 
Maquinas e equipamentos R$ 60.000,00 
Capital Social R$ 171.214,50 
Salários dos vendedores R$ 35.000,00 
ICMS s/ vendas R$ 107.610,00 
Confins sobre vendas R$ 18.990,00 
PIS s/ vendas R$ 4.114,50 
Outros materiais usados na fabrica R$ 22.000,00 
Salários – mão-de-obra direta (composição abaixo) R$ 210.000,00 
Manutenção de veículo da fabrica R$ 15.000,00 
Energia elétrica da fabrica R$ 160.000,00 
TOTAL GERAL R$ 2.508.429,00 
 Pede-se: 
 Separar os custos de produção das despesas e apropriar aos produtos; 
 Apropriar os custos diretos aos produtos; 
 Apropriar os custos indiretos aos produtos pela proporcionalidade da mão de obra direta; 
 Matéria prima: Suco de laranja 181.000,00, acelora 178.000,00 e ameixa 51.000,00; 
 Mão-de-obra direta: Suco de Laranja R$ 46.800,00, Acelora R$ 49.200,00, e Ameixa R$ 
24.000,00; 
 Energia direta Suco de laranja R$ 40.0000,00 Acelora R$ 50.000,00 e Ameixa R$ 
30.000,00; 
 Apurar o resultado do mês de janeiro de 2011. 
Vendas no mês 
250.000 litros de concentrado de laranja no valor R$ 375.000,00, 135.000 litros de acerola no 
valor R$ 244.000,00, e 110.000 litros de ameixa no valor R$ 214.000,00. 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 01 - Apropriação dos custos diretos aos produtos 
CUSTOS DE 
PRODUÇÃO 
SUCO 
LARANJA 
SUCO 
ACEROL
A 
SUCO 
AMEIXA 
CUSTOS 
INDIRETO 
TOTAL 
Materia prima 181.000,00 178.000,00 51.000,00 - 410.000,00 
Deprec. Equi fabrica 35.000,00 35.000,00 
Manut equip fabri 8.000,00 8.000,00 
Seguro da fabrica 20.000,00 20.000,00 
Aluguel da fabrica 15.000,00 15.000,00 
Material de emb fabr 50.000,00 50.000,00 
Outro mat. Usado fab 22.000,00 22.000,00 
Salario fabrica 46.800,00 49.200,00 24.000,00 90.000,00 210.000,00 
Manut veic fabrica 15.000,00 15.000,00 
Energia elétrica 40.000,00 50.000,00 30.000,00 40.000,00 160.000,00 
TOTAL GERAL 267.800,00 277.200,00 105.000,00 295.000,00 945.000,00 
Quadro 02 - Apropriação dos custos indiretos em relação a mão-de-obra direta: 
MÃO-DE-OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS 
PRODUTOS 
VALOR DA MOD 
% VALOR 
LARANJA 46.800,00 
ACEROLA 49.200,00 
AMEIXA 24.000,00 
TOTAL 120.000,00 
Quadro 03 - Custo total (Custos diretos + custos indiretos apropriados aos produtos): 
PRODUTOS CUSTOS 
DIRETOS 
CUSTOS 
INDIRETOS 
QUANTIDADE 
PRODUZIDA. 
PREÇO 
CUSTO 
VALOR 
TOTAL 
LARANJA 
ACEROLA 
AMEIXA 
TOTAL 
 Quadro 04 - CALCULO – CPV (CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS) 
PRODUTOS QUANTIDA VENDIDA PREÇO MD. CUSTOS VALOR/TOTAL 
Laranja 
Acerola 
Ameixa 
TOTAL 
 
Quadro 05 – DRE 
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – Janeiro/2011 
RECEITA BRUTA – VENDAS R$ 
DEDUÇÕES 
(-) Impostos s/ vendas R$ 
(=) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA R$ 
(-) CPV (Custo dos produtos vendidos) R$ 
LUCRO BRUTO R$ 
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS, FIN, E DES VENDAS R$ 
(=) LUCRO OPERACIONAL R$ 
"É triste falhar na vida; porém, mais triste é não tentar vencer" (Roosevelt) 
62 
 
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Exercício nº 009/2011 
A empresa Dias Oliveira S/A, industrializou no mês de julho de 2010, 50.000 kg de 
hamburguer, 180.000 kg de calabreza, e 210.000 kg de salsicha. Analise as contas de custos 
e despesas abaixo e aproprie aos produtos produzidos os custos de produção. 
CONTAS R$ VALOR 
Caixa R$ 25.000,00 
COFINS s/ vendas R$ 45.870,00 
Depreciação equipamento da fabrica R$ 80.000,00 
Despesas de viagem de vendas R$ 15.000,00 
Energia elétrica da fabrica (composição abaixo) R$ 150.000,00 
ICMS s/ vendas R$ 259.930,00 
Custos manutenção da fabrica R$ 50.000.00 
Custos manutenção de veículos da fabrica R$ 45.000,00 
Matéria prima (composição abaixo) R$ 600.000,00 
PIS s/ vendas R$ 9.938,50 
Banco do Brasil R$ 80.000,00 
Despesas com propaganda R$ 10.000,00 
Provisão para devedores duvidosos R$ 10.000,00 
Salário da administração R$ 25.000,00 
Salário dos empregados da fabrica - (composição abaixo) R$ 200.000,00 
Salários dos vendedores R$ 35000,00 
Seguro da fabrica R$ 25.000,00 
Seguro sobre produto acabados R$ 25.000,00 
Tempero p/ uso industrial (consumo na produção) R$ 20.000,00 
Capital social R$ 81.738,50 
Fornecedores R$ 50.000,00 
Impostos a pagar R$ 50.000,00 
Vendas de Produtos R$ 1.529.000,00 
Total Geral R$ 3.421.477,00 
Informações adicionais: 
 Apropriar os custos de diretos para os Produtos Hamburguer, Calabreza, Salsicha . pela 
proporção da mão de obra direta; 
 Matéria prima: calabreza 180.000,00; hambúrguer 200.000,00, salsicha 220.000,00; 
 Mão-de-obra direta: Para o Hamburguer R$ 42.000,00, Calabreza 67.000,00, e Salsicha 
R$ 41.000,00. 
 Energia elétrica direta: Para o Hamburguer R$ 38.000,00, Calabreza 40.000,00, e Salsicha 
R$ 27.000,00. 
 Vendas no mês: 30.000 kg de hamburguer valor R$ 560.000,00, 90.000 kg de Calabreza 
valor 476.000,00, e 85.000 kg de salsicha no valor de R$ 493.000,00. 
Quadro 01 - Apropriação dos custos diretos aos produtos 
CUSTOS DE 
PRODUÇÃO 
HAMBURGUER CALABREZA SALSICHA CUSTOS 
INDIRETO 
TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL GERAL 
63 
 
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2 - Apropriação dos custos indiretos pela proporcionalidade da mão-de-obra: 
MÃO-DE-OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS 
PRODUTO VALOR % VALOR 
HAMBURGUER 
CALABREZA 
SALSICHA 
TOTAL 
3 - Custo total ( Diretos + custos indiretos apropriados aos produtos): 
PRODUTOS CUSTOS 
DIRETO 
CUSTOS 
INDIRETO 
Qtd 
PRODUZIDA. 
PREÇO/MD 
CUSTO 
VALOR 
TOTAL 
HAMBURGER 
CALABREZA 
SALSICHA 
TOTAL 
4 – CÁLCULO – CPV (CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS) 
PRODUTOS QUANTIDA VENDIDA PREÇO MD. 
CUSTOS 
VALOR/TOTAL 
HAMBURGUER 
CALABREZA 
SALSICHA 
TOTAL 
 
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – Julho de 2010 
RECEITA BRUTA – VENDAS R$ 
DEDUÇÕES 
(-) ICMS S/ VENDAS/PIS S/ VENDAS/CONFINS R$ 
(=) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA R$ 
(-) CPV (Custo dos produtos vendidos) R$ 
LUCRO BRUTO R$ 
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS R$ 
(=) LUCRO OPERACIONAL R$ 
"Quanto melhor é um homem, menos maldade vê nos outros." 
(Cicero 106 a 43 A C) 
 
Exercicio 0010/2011 
 
A empresa Soares Azevedo S/A, para produzir e comercializar seus produtos no mês de 
Abril de 2011, teve os seguintes custos e despesas conforme o balancete de verificação 
abaixo do Saldo do Balancete de verificação da empresa Souza Azevedo S/A EM 
30.04.2011 
Caixa R$ 10.000,00 
Água p/ produção R$ 60.000,00 
Banco R$
40.000,00 
Capital social R$ 321.000,00 
COFINS s/ vendas R$ 15.000,00 
Despesas administrativas R$ 20.000,00 
Fornecedores R$ 60.000,00 
Despesas vendas R$ 80.000,00 
Energia elétrica R$ 100.000,00 
ICMS s/ vendas R$ 120.000,00 
Impostos a recolher R$ 160.000,00 
Imobilizado R$ 60.000,00 
64 
 
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Matérias primas R$ 600.000,00 
Outros produtos industriais R$ 120.000,00 
PIS s/ vendas R$ 6.000,00 
Salários da administração geral R$ 80.000,00 
Salários da fabrica R$ 230.000,00 
Vendas R$ 1.000.000,00 
TOTAL GERAL R$ 3.082.000,00 
Pede-se: 
 Apropriar os custos de diretos para os Produtos conforme quadro n. 01; 
 Apropriar os custos indiretos para os Produtos em relação MOD (quadro n. 02); 
 Elaborar os mapa da folha 2 e efetuar a contabilização e elaborar o Balanço patrimonial em 
30.04.2011. 
Informações para as apropriações dos custos diretos : 
Produtos Mão-de-obra direta Matéria-prima Energia direta 
Calabreza 36.000,00 260.000,00 30.000,00 
Almondegas 40.500,00 140.000,00 20.000,00 
Hamburguer 13.500,00 200.000,00 15.000,00 
Quantidade produzida e quantidades vendidas em kilos 
Produtos Quantidade/Produzida Quantidade/Vendida Preço de venda 
Calabreza 45.000kg 40.000kg 12,50kg 
Almondegasa 60.000kg 35.000kg 9,85kg 
Hamburguer 30.000kg 12.937,50kg 12,00kg 
Apropriação dos custos diretos - QUADRO N. 01 
CONTAS CALABREZA ALMONDEGAS HAMBURGUER INDIRETO TOTAL 
 
 
 
 
 
 
TOTAL GERAL 
 
 
 
 
Apropriação dos custos indiretos em relação proporcionalidade da mão-de-obra direta – Qdo 02 
MÃO-DE-OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS 
PRODUTOS VALOR % VALOR 
Calabreza 
Almondegas 
Hamburger 
TOTAL 
Custo total ( Diretos + custos indiretos apropriados aos produtos): Quadro n. 03 
PRODUTOS CUSTOS 
DIRETO 
CUSTOS 
INDIRETO 
QUANTIDADE 
PRODUZIDA. 
PREÇO/MD 
CUSTO 
VALOR 
TOTAL 
Calabreza 
Almondegas 
Hamburger 
TOTAL 
 
 
65 
 
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Mapa de custos dos produtos vendidos - QUADRO N. 04 
Produto Quantidade Preço Custo Vlr. Total 
Calabreza 
Almondegasa 
Hamburger 
TOTAL 
 
"A realidade se forma em volta do compromisso". 
(Kobi Yamada) 
 
Nome:___________________________________________________________________________+ 
01) A empresa PRECZEWSKI S/A, para produzir e comercializar seus produtos no mês de agosto de 2010 teve os 
seguintes custos e despesas conforme o balancete de verificação abaixo: 
Saldo do Balancete de verificação da empresa PRECZEWSKI S /A EM 31.08.2010 
Caixa R$ 489.000,00 
Água p/ produção R$ 100.000,00 
Capital social R$ 400.000,00 
Impostos sobre vendas R$ 141.000,00 
Fornecedores R$ 60.000,00 
Despesas vendas R$ 80.000,00 
Energia elétrica R$ 100.000,00 
Impostos a recolher R$ 160.000,00 
Imobilizado R$ 60.000,00 
Matérias primas R$ 600.000,00 
Outros custos na produção R$ 120.000,00 
Despesas administrativa Gerais R$ 100.000,00 
Salários da fabrica R$ 230.000,00 
Vendas R$ 1.400.000,00 
TOTAL GERAL R$ 4.040.000,00 
Informações para as apropriações dos custos diretos : 
Produtos Mão-de-obra direta Matéria-prima Energia direta 
Calabreza 30.000,00 260.000,00 30.000,00 
Almondegas 30.000,00 140.000,00 20.000,00 
Hamburger 30.000,00 200.000,00 15.000,00 
Quantidade produzida e quantidades vendidas em kilos 
Produtos Quantidade/Produzida Quantidade/Vendida Preço de venda 
Calabreza 45.000kg 40.000kg 15,00kg 
BAlmondegasa 60.000kg 45.000kg 10,00kg 
Hamburger 60.000kg 35.000kg 10,00kg 
Apropriação dos custos diretos aos produtos - QUADRO N. 01 
CONTAS CALABREZA ALMONDEGAS HAMBURGER INDIRETO TOTAL 
 
 
 
 
 
 
TOTAL GERAL 
Apropriação dos custos indiretos pela proporcionalidade da mão-de-obra direta – Qdo 02 
MÃO-DE-OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS 
PRODUTOS VALOR % VALOR 
Calabreza 
Almondegas 
Hamburger 
TOTAL 
66 
 
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Custo total ( Diretos + custos indiretos apropriados aos produtos): Quadro n. 03 
PRODUTOS CUSTOS 
DIRETO 
CUSTOS 
INDIRETO 
QUANTIDADE 
PRODUZIDA. 
PREÇO/MD 
CUSTO 
VALOR 
TOTAL 
Calabreza 
Alçllmondegas 
HVamburger 
TOTAL 
Mapa de custos dos produtos vendidos - QUADRO N. 05 
Produto Quantidade Preço Custo Vlr. Total 
Calabreza 
Almondegasa 
Hamburger 
TOTAL 
Pede-se: Ajude a contadora Luciana de Oliveria Melo a elaborar da questão anterior: Os custos dos produtos; 
Contabilização dos custos (diário); e encerrar e elaborar o Balanço Patrimonial. 
 
02) A contadora Rosi Delma para elaborar os custos dos produtos, baseou-se nas informações do balancete de 
verificação e dos levantamentos apontados pela produção. A empresa produziu 35.000 kg de Massa para Bolo Especial 
e apresentou os seguintes custos: 
Estoques Inicial Final 
Matéria primas 20.000,00 5.000,00 
Produtos em elaboração 15.000,00 2.000,00 
Produtos acabados 40.000,00 15.000,00 
Custos incorridos no mês 
Compras de matéria prima 80.000,00 
Outros custos diretos 40.000,00 
Mão de obra direta 60.000,00 
Custos Indiretos de fabricação 80.000,00 
Vendas realizadas no mês 
Vendas de produtos 300.000,00 
A) Qual é o valor dos custos dos produtos fabricados (CPA)? 
B) Qual é o valor dos custos dos produtos vendidos (CPV)? 
Esquematização para elaboração do custo de uma empresa que produz um produto ou serviço pelo método do 
inventario periódico. 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
CUSTOS R$ VALOR/TOTAL 
1. (+) Estoque incial de material prima R$ 
 2. (+) Compras de Matérias-primas R$ 
 3. (=) CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS R$ 
 4. (-) Estoque Final de Matérias-primas (-) Devolução MP R$ 
 5. (=) CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS R$ 
 6. (+) Mão-de-obra Direta R$ 
 7. (=) CUSTO PRIMÁRIO R$ 
 8.1 Outros Custos diretos (energia, outras materiais diretos, etc) R$ 
 9. (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO R$ 
10. Custos Indiretos de Fabricação: R$ 
10.1 GGF (MAO-Indireta, seguro, aluguel, depreciação, C. Qde, etc) R$ 
 11. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO R$ 
 12. (+) Estoque Incial de Produtos em Elaboração R$ 
 13. (=) CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 
 14. (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração R$ 
67 
 
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 15. (=) CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADO NO PERÍODO R$ 
 16. (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 
 17. (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS P/ VENDA R$ 
 18. (-) Estoque Final de Produos Acabados R$ 
 19. (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 
“Deus nunca nos dá problemas, cujas soluções não estão ao nosso alcance.” (J.Paul Schmitt) 
 
Exercício 011/2011 
A empresa Borges Carvalho S/A, industrializa e comercializa durante o para o mês de julho de 2010, teve os seguintes 
custos e despesas conforme o balancete de verificação abaixo: 
 Saldo do Balancete de verificação EM 31.07.2011 
Caixa R$ 50.000,00 
Água p/ produção R$ 40.000,00 
Banco R$ 60.000,00 
Estoque de Matéria Prima R$ 1.200.000,00 
Estoque de Embalagem R$ 569.500,00 
Manutenção fabrica R$ 80.000,00 
Imposto a recolher R$ 649.500,00 
Capital social R$ 380.500,00 
Depreciação equipamento fabrica R$ 5.000,00 
COFINS s/ vendas R$ 90.000,00 
Temperos e outros na produção R$ 270.000,00 
Matéria primas R$ 500.000,00 
Imobilizado R$ 240.000,00 
Despesas administrativas R$ 30.000,00 
Despesas vendas R$ 16.000,00 
Energia elétrica R$ 200.000,00
ICMS s/ vendas R$ 510.000,00 
Fornecedores R$ 250.000,00 
Outros produtos industriais p/ produção R$ 80.000,00 
PIS s/ vendas R$ 19.500,00 
Salários da administração R$ 40.000,00 
Salários da fabrica R$ 280.000,00 
Vendas R$ 3.000.000,00 
TOTAL GERAL R$ 8.560.000,00 
Pede-se: 
 Apropriar os custos de diretos para os Produtos conforme quadro n. 01; 
 Apropriar os custos indiretos para os Produtos em relação MOD (quadro n. 02); 
 Elaborar os mapa da folha 2 e efetuar a contabilização e montar o Balanço patrimonial em 31.07.2011 e 
o DRE. 
Informações para as apropriações dos custos diretos: 
Produtos Mão-de-obra 
direta 
Matéria-prima Energia direta Acessorios 
Filé de Peixe 60.000,00 120.000,00 40.000,00 100.000,00 
Peixe empanado 80.000,00 150.000,00 50.000,00 60.000,00 
Peixe c/ cabeça 100.000,00 230.000,00 70.000,00 110.000,00 
Quantidade produzida e quantidades vendidas em peças: 
Produtos Quantidade/Produzida Quantidade/Vendida Preço de venda 
Filé de Peixe 30.000 20.000 20,00 
Peixe empanado 60.000 40.000 30,00 
Peixe c/ cabeça 40.000 35.000 40,00 
 
 
 
 
 
68 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
Apropriação dos custos diretos - QUADRO N. 01 
CONTAS Filé de 
 Peixe 
Peixe 
 empanado 
Peixe com 
cabeça 
INDIRETO TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL GERAL 
Apropriação dos custos indiretos em relação a mão-de-obra: QUADRO N.02 
MÃO-DE-OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS 
PRODUTO R$ % R$ 
Filé de Peixe 
Peixe empanado 
Peixe com cabeça 
TOTAL 
Custo total ( Diretos + custos indiretos apropriados aos produtos): Quadro 03 
PRODUTOS CUSTOS 
DIRETO 
CUSTOS 
INDIRETO 
QUANTIDADE 
PRODUZIDA. 
PREÇO/MD. 
CUSTO 
VALOR 
TOTAL 
Filé de Peixe 
Peixe empanado 
Peixe c/ cabeça 
TOTAL 
Mapa de vendas dos produtos - QUADRO N. 04 
Produto Quantidade Preço venda Vlr. Total 
Filé de Peixe 
Peixe empanado 
Peixe c/ cabeça 
TOTAL 
Mapa de custos dos produtos vendidos - QUADRO N. 05 
Produto Quantidade Preço Custo Vlr. Total 
Filé de Peixe 
Peixe empanado 
Peixe c/ cabeça 
TOTAL 
D.R.E – QUADRO N. 6 
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – Julho de 2011 
RECEITA BRUTA – VENDAS R$ 
DEDUÇÕES 
(-) ICMS S/ VENDAS/PIS S/ VENDAS/CONFINS R$ 
(=) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA R$ 
(-) CPV (Custo dos produtos vendidos) R$ 
LUCRO BRUTO R$ 
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS R$ 
(=) LUCRO OPERACIONAL R$ 
"Quando estiver em dúvida, não faça nada; apenas fique em silêncio” (White Eagle) 
69 
 
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Exercício 0012/2011 
 
A empresa PAIVA ROCHA S/A, para produzir e comercializar seus produtos durante o 
mês de fevereiro de 2011, utilizou os custos de produção e despesas conforme o 
balancete de verificação abaixo: 
Saldo do Balancete de verificação da empresa em 28/02/2011 
Caixa R$ 30.000,00 
Água p/ produção R$ 40.000,00 
Banco R$ 600.000,00 
Capital social R$ 100.000,00 
COFINS s/ vendas R$ 88.800,00 
Lucro ou prejuízo R$ 10.000,00 
Despesas administrativas R$ 30.000,00 
Imobilizado R$ 600.000,00 
Despesas vendas R$ 100.000,00 
Corante p/ produção R$ 90.000,00 
Energia elétrica R$ 150.000,00 
ICMS s/ vendas R$ 503.200,00 
Impostos a recolher R$ 593.924,00 
Matérias primas R$ 900.000,00 
Outros produtos industriais R$ 80.000,00 
PIS s/ vendas R$ 1.924,00 
Salários da administração geral R$ 150.000,00 
Salários da fabrica R$ 300.000,00 
Vendas R$ 2.960.000,00 
TOTAL GERAL R$ 7.327.848,0 
Pede-se: 
 Apropriar os custos de diretos para os Produtos conforme quadro n. 01; 
 Apropriar os custos indiretos para os Produtos em relação MOD (quadro n. 02); 
 Elaborar os mapa da folha 2 e efetuar a contabilização e montar o Balanço patrimonial em 
28.02.2011. 
Informações para as apropriações dos custos diretos: 
Produtos Mão-de-obra direta Matéria-prima Energia direta 
Magarrão Esp. 90.000,00 300.000,00 40.000,00 
Massa de bolo 40.000,00 200.000,00 60.000,00 
Massa de lazanha 80.000,00 400.000,00 30.000,00 
Quantidade produzida e quantidades vendidas em kilos 
Produtos Quantidade/Produzida Quantidade/Vendida Preço de venda 
Magarrão esp. 60.000 50.000 20,00 
Massa de bolo 70.000 60.000 16,00 
Massa de lazanha 40.000 40.000 25,00 
Apropriação dos custos diretos - QUADRO N. 01 
CONTAS Magarrão M. Bolo M. Lazanha INDIRETO TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL GERAL 
 
 
70 
 
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Apropriação dos custos indiretos em relação a mão-de-obra: QUADRO N.02 
MÃO-DE-OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS 
PRODUTO R$ % VALOR 
Magarrão esp. 
Massa de bolo 
Massa lazanha 
TOTAL 
Custo total ( Diretos + custos indiretos apropriados aos produtos): Quadro 03 
PRODUTOS CUSTOS 
DIRETO 
CUSTOS 
INDIRETO 
QUANTIDADE 
PRODUZIDA. 
PREÇO/M
D.CUSTO 
VALOR 
TOTAL 
Magarrão esp. 
Massa de bolo 
Massa lazanha 
TOTAL 
Mapa de vendas dos produtos - QUADRO N. 04 
Produto Quantidade/vda Preço 
venda 
Vlr. Total 
Magarrão esp. 
Massa de bolo 
Massa de lazanha 
TOTAL 
Mapa de custsos dos produtos vendidos - QUADRO N. 05 
Produto Quantidade/vda Preço 
Custo 
Vlr. Total 
Magarrão esp. 
Massa de bolo 
Massa de lazanha 
TOTAL 
"Não há que ser forte. Há que ser flexível” 
(Provérbio Chines) 
 
Exercício n. 013/2011 
 
01) A Industria Dias Oliveira S/A no mês de junho de 2010, produz 100.000 KG de Hamburguer, e vende 
80.000 kg ao preço unitário de R$ 15,00. 
Os gastos do período são 
 Custos fixos……….. 400.000,00 
 Seguro da Fabrica... 50.000,00 
 Despesas Fixas….... 100.000,00 
 Custos variáveis…… 2,50 por kg 
 Despesas variaves.. 1,00 kg. 
 Não havia estoque inicias e todas as unidades iniciadas foram completadas no período 
Responda 
 
1) Se a empresa utilizar o Sistema de Custeio por absorção, qual é o valor do lucro líquido Elabore uma 
DRE. 
2) Caso a empresa utilize o sistema de custeio direto ou variável, qual é o valor do lucro Elabore uma 
DRE. 
 
 
 
 
71 
 
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COMPARATIVO DO RESULTADO ENTRE OS MÉTODOS 
DESCRIÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO 
ABSORÇAO DIRETO OU VARIAVEL 
Qtd. Vendida>>>>>>>>>>>>> KG KG 
Custo médio por >>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
Receita total (Qtd x preço venda)>>> R$ 
(-) Impostos s/ vendas>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Receita Liquida>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) CPV (Qtd vendida x custo) >>>>>>R$ 
(=) Lucro Bruto>>>>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Fixas>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Custos Fixos (despesas)>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Variáveis>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Lucro Antes IR>>>>>>>>>>>>>>> R$ 
 
SALDO ESTOQUE KG: Vlr: Vlr: 
02) VALADARES Só Frios no mês de junho de 2010, produz 100.000 KG de Presunto defumado, e 
vende 80.000 kg ao preço unitário de R$ 45,00. 
Os gastos do período são 
 Custos fixos……….. 180.000,00 
 Seguro sobre produtos acabados R$ 100.000,00 
 Custos variáveis…… 20,00 por unidade 
 Despesas fixas…….. 100.000,00 
 Despesas c/ vendas 10,00 por unidade 
 Não havia estoque inicias e todas as unidades iniciadas foram completadas no 
período 
Responda 
1. Se a empresa utilizar o Sistema de Custeio por absorção, qual é o valor do lucro líquido 
Elabore uma DRE. 
2. Caso a empresa utilize o sistema de custeio direto ou variável, qual é o valor do lucro 
Elabore uma DRE. 
COMPARATIVO
DO RESULTADO ENTRE OS MÉTODOS 
DESCRIÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO 
ABSORÇAO DIRETO OU VARIAVEL 
Qtd. Vendida>>>>>>>>>>>>> KG KG 
Custo médio por >>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
Receita total (Qtd x preço venda)>>> R$ 
(-) Impostos s/ vendas>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Receita Liquida>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) CPV (Qtd vendida x custo) >>>>>>R$ 
(=) Lucro Bruto>>>>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Fixas>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Custos Fixos (despesas)>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Variáveis>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Lucro Antes IR>>>>>>>>>>>>>>> R$ 
SALDO ESTOQUE KG: Vlr: Vlr: 
________“Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo. (Norman Vincent Peale) 
72 
 
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Estudo de caso: 
 
03) A Industria Alimentos GARCIA S/A no mês de abril de 2010, produz 80.000 KG de Calabreza 
Resfriada, e comercializa 50.000 ao preço unitário de R$ 20,00. 
Os gastos do período são 
 
Gastos Valor Gastos Valor 
Seguro da Fabrica 50.000,00 Materia prima kg produzido 3,00 
Salario da manutenção 
produção 
60.000,00 Condimentos por kg 
produzido 
1,50 
Aluguel da fabrica 20.000,00 Mao-de-obra direta 2,00 
Depreciação de maquinas 
fabrica 
30.000,00 Mao-de-obra indireta (fixa) 100.000,00 
Amortização de investimentos 
na produção 
10.000,00 Despesas com vendas fixas 40.000,00 
Despesas com vendas variáveis 1,50 Seguro sobre produtos 
acabados 
60.000,00 
Impostos sobre vendas 20,65% Outras custos Fixos 100.000,00 
 Não havia estoque inicias e todas a unidade iniciadas foram completadas no 
período 
Responda 
a) Se a empresa utilizar o Sistema de Custeio por absorção, qual é o valor do lucro líquido Elabore 
uma DRE. 
 
b) Caso a empresa utilize o sistema de custeio direto ou variável, qual é o valor do lucro Elabore 
uma DRE. 
 
COMPARATIVO DO RESULTADO ENTRE OS MÉTODOS 
DESCRIÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO 
ABSORÇAO DIRETO OU VARIAVEL 
Qtd. Vendida>>>>>>>>>>>>> KG KG 
Custo médio por >>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
Receita total (Qtd x preço venda)>>> R$ 
(-) Impostos s/ vendas>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Receita Liquida>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) CPV (Qtd vendida x custo) >>>>>>R$ 
(=) Lucro Bruto>>>>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Fixas>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Custos Fixos (despesas)>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Variáveis>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Lucro Antes IR>>>>>>>>>>>>>>> R$ 
 
SALDO ESTOQUE KG: Vlr: Vlr: 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
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PARA PENSAR 
Considerando as informações abaixo responda às questões 04, 05 e 06: 
A empresa CRUZ DE MALTA, recebe um pedido especial de 2.600 unidades do produto Chocolate 
Diamante cx c/ 20 unidades, no mês de Junho de 2011, de um cliente do exterior. Sua capacidade ociosa 
é de 2.080 caixas. Para atender esse pedido, a empresa teria que reduzir para 12.480 caixas as venda 
no mercado interno. O preço de venda que o cliente está disposto a pagar por este pedido é de R$65,00 
a unidade. A empresa fabrica 13.000 caixas por mês e apresenta os seguintes custos unitários de 
produção: 
 Custos Variáveis Proporcionais R$ 46,80 
 Custos Fixos R$ 26,00 
 Custo Total R$ 72,80 
 Preço de Venda Unitário R$ 91,00 
04) O lucro do mês, caso a empresa aceite o pedido de encomenda especial, será de: 
b) R$ 132.496,00 
c) R$ 260.936,00 
d) R$ 308.256,00 
e) R$328.536,00 
05) O lucro do mês, caso a empresa não aceite o pedido de encomenda especial, será de: 
a) R$ 213.616,00 
b) R$ 236.600,00 
c) R$ 551.616,00 
d) R$ 574.600,00 
06) O lucro do mês, caso a empresa venda toda a capacidade de produção a preços normais, será 
de: 
a) R$ 260.936,00 
b) R$ 283.920,00 
c) R$ 328.536,00 
d) R$ 351.520,00 
__________"Não, não tenho caminho novo. O que tenho novo é o jeito de caminhar.” 
 (Thiago Mello) 
 
Exercício nº 014/2011 
 
1) A Industria M. PAIXÃO S/A, no mês de abril de 2011, produz 20.000 aparelho de plasma resolução 
MBY 32”, e comercializou 16.000 ao preço unitário de R$ 750,00. 
Os gastos do período são 
Gastos Valor Gastos Valor 
Seguro da Fabrica 140.000,00 Tubo de plasma por PC 200,00 
Salario da manutenção 80.000,00 Componentes electronics por pç 120,50 
Controle de qualidade 120.000,00 Mao-de-obra direta por PC 38,50 
Depreciação de maquinas fabrica 35.000,00 Mao-de-obra indireta (fixa) 600.000,00 
Amortização de investimentos na 
produção 
100.000,00 Despesas com vendas fixas 120.000,00 
Despesas com vendas variáveis 1,50 Seguro sobre produtos 
acabados 
50.000,00 
Impostos sobre vendas 20,65% Comissão de vendedores s/ 
vendas 
1,5% 
 Não havia estoque inicias e todas as unidades iniciadas foram completadas no período 
 
 
 
 
74 
 
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COMPARATIVO DO RESULTADO ENTRE OS MÉTODOS 
DESCRIÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO 
ABSORÇAO DIRETO OU VARIAVEL 
Qtd. Vendida>>>>>>>>>>>>> KG KG 
Custo médio por >>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
Receita total (Qtd x preço venda)>>> R$ 
(-) Impostos s/ vendas>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Receita Liquida>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) CPV (Qtd vendida x custo) >>>>>>R$ 
(=) Lucro Bruto>>>>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Fixas>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Custos Fixos (despesas)>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Variáveis>>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Lucro Antes IR>>>>>>>>>>>>>>> R$ 
 
SALDO ESTOQUE KG: Vlr: Vlr: 
 
2) A Industria SALETE, fabricou e comercializou 5.000 motores no mês de junho de 2010, e 
obteve os seguintes custos de produção e despesas de comercialização no mês: 
 Custos variáveis/despesas variáveis: 40% da receita 
 Custos fixos total: R$ 500.000,00 
 Receita total: R$ 7.500.000,00 
a) Margem de contribuição por unidade? 
b) Margem de contribuição total? 
c) Quanto representa a margem de contribuição por 1 (hum) real de receita? 
________“Pensar para acertar. Calar para resistir. Agir para vencer.” 
 (Renato Kehl) 
 
Exercício nº 015/2011 
 
01) A Industria Alimentos PAIVA ROCHA S/A no mês de abril de 2010, produz 100.000 KG de 
Hamburguer, e comercializa 80.000 ao preço unitário de R$ 15,00. 
Os gastos do período são 
Gastos Valor Gastos Valor 
Custos de manutenção 60.000,00 Materia prima kg produzido 4,00 
Salario do pessoal da limpeza 60.000,00 Tempero e condimentos por kg 0,50 
Salario do Pessoal do C. qualidade 30.000,00 Mao-de-obra direta por kg 2,50 
Depreciação de maquinas fabrica 20.000,00 Mao-de-obra indireta (fixa) 120.000,00 
Amortização na produção 10.000,00 Despesas com vendas fixas 50.000,00 
Despesas variáveis s/ vendas 2% Seguro sobre produtos 
acabados 
20.000,00 
Impostos sobre vendas 20,65% Outras custos Fixos 90.000,00 
 Não havia estoque inicias e todas as unidades iniciadas foram completadas no 
período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
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COMPARATIVO DO RESULTADO ENTRE OS MÉTODOS 
DESCRIÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO 
ABSORÇAO DIRETO OU VARIAVEL 
Qtd. Vendida>>>>>>>>>>>>> KG KG 
Custo médio por >>>>>>>>>>>>>>>R$ 
Receita total (Qtd x preço venda)>> R$ 
(-) Impostos s/ vendas>>>>>>>>>>R$ 
(=) Receita Liquida>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) CPV (Qtd vendida x custo) >>>>R$ 
(=) Lucro Bruto>>>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Despesas Fixas>>>>>>>>>>>>>R$ 
(-) Custos Fixos (despesas)>>>>>>R$ 
(-) Despesas Variáveis>>>>>>>>>>>R$ 
(=) Lucro Antes IR>>>>>>>>>>>>> R$ 
 
SALDO ESTOQUE KG: Vlr: Vlr: 
 
Verifique!!!! 
 
a) Usando as informações acima, calcular a margem de contribuição do produto por unidade. 
 
Exercício nº 016/2011 
 
01) A Indústria de Suco L. MELO S/A, fabricou e comercializou 10.000 galões de 20 lt de 
concentrado de laranja no mês de julho de 2010, e obteve os seguintes custos
de produção e 
despesas de comercialização no mês: 
Custos variáveis R$ 20,00 despesas variáveis: R$ 10,00 
Custos Fixos: 200.000,00 
O preço de venda unitário é R$ 60,00 
 
Pede-se: 
a) Qual é custo unitario pelo método custo variavel? b) Qual é custo unitário pelo método de absorção? 
Qual é à margem de contribuição? Qual é ponto de equilíbrio? Elaborar a prova (demonstração de 
resultado) do ponto de equilíbrio? 
 
02) O frigorífico ORMOND S/A, comprou no mês junho de 2010 300 bois vivos, a preço de R$ 
1.000,00 cada, com ICMS incluso 17%. Durante o processo de abate dos animais, a empresa 
incorreu nos seguintes custos operacionais 
Mão-de-obra direta R$ 120.000,00 
Outros custos diretos variáveis R$ 15.000,00 
Custos indiretos de produção fixos R$ 20.000,00 
Despesas administrativas/vendas fixas R$ 15.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
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Preço de venda por produto 
Cortes do Traseiro KG PVenda 
File mignon 4,40 24,90 
Contra filé 14,40 12,60 
Capa e aba 3,60 10,90 
Coxão mole 16,40 13,95 
Coxão duro 11,00 11,80 
Lagarto 4,60 12,40 
Patinho 10,00 13,50 
Alcatra 11,50 15,00 
Musculo 7,60 6,00 
Retalho traz 6,00 6,50 
Gordura 9,40 0,40 
Ossos 21,00 0,40 
 
 
 
Corte do Dianteiro kg Pvenda 
Acém 15,00 13,00 
Cupim 2,40 7,00 
Paleta 19,20 7,00 
Peito 10,80 6,00 
Musculo 5,80 5,50 
Pescoço 12,80 8,00 
Retalho 3,20 6,50 
Gordura 7,80 0,40 
Ossos 18,00 0,40 
 
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Ponta de agulha KG Pvenda 
Costela 28,00 7,50 
Gordura 1,40 0,40 
Ossos 5,60 0,40 
 
Sub-Produtos kg Pvenda 
Figado 5,00 3,50 
Coração 1,40 3,00 
Lingua 1,20 2,50 
Rabada 1,40 6,00 
Outros miúdos 3,90 0,60 
Sangue, osso, e gordura 12,80 0,70 
Couro, Mocoto e Bucho 65,00 0,70 
Elaborar os Custos dos cortes bovinos: 
 
A empresa atribui custos de produção pelo método de apropriação dos custeio direto, usando 
usando o critério da base no valor total da participação das vendas de cada produto 
MAPA DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS PELA DAS PARTICIPAÇÕES DAS VENDAS DE 
CADA PRODUTO 
Produtos Vendas/KG R$/Unit Total/vendas Par(%) Custo/Produto Custo Unit. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL GERAL 
"Quem vive temeroso, nunca será livre". (Horácio) 
78 
 
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Exercício nº 017/2011 
 
01) A Indústria de Produtos Eletrônico LAZZAROTTO S/A, fabricou 50.000 unidades de 
componentes eletrônicos durante o mês de abril de 2009. Comercializou 30.000 unidades, e 
obteve os seguintes custos e despesas durante o mês: 
Custos variáveis R$ 20,00 e Despesas variáveis: R$ 20,00 
Custos Fixos: 100.000,00 e Despesas fixas: 100.000,00 
O preço de venda unitário é R$ 50,00 
Pede-se: 
a) Qual é custo unitario pelo método custo variavel? b) Qual é custo unitário pelo método de 
absorção? c) Qual é à margem de contribuição? d) Qual é ponto de equilíbrio? e) Qual é margem de 
segurança? f) Elaborar a prova do ponto de equilíbrio. g) Elabora o gráfico demonstrando o ponto de 
equilíbrio. 
 
02) Com os dados abaixo da empresa L.SILVA S/A, determinar as vendas médias em 
quantidade no ponto de equilíbrio: 
 Custos fixo total R$ 1.800.000 / ano 
 Custo variável R$ 40,00 / unidade 
 Preço de venda R$ 60,00 / unidade 
a) 6.500 unidades/mês; 
b) 7.000 unidades/mês; 
c) 8.500 unidades/mês; 
d) 7.500 unidades/mês; 
e) 8.000 unidades/mês. 
 
 03) Se a empresa industrial Moraes Fernandes Ltda tivesse seu custo variável nas 
seguintes proporções em relação às vendas: 
Matéria-prima 30% 
Mão-de-obra direta 15% 
Custos indiretos variáveis 10% 
Despesas variáveis 8% 
Qual seria seu custo fixo, sabendo-se que a empresa precisa faturar R$ 8.000.000/mês para 
atingir o ponto de equilíbrio? 
a) R$ 2.960.000;. 
b) R$ 3.060.000; 
c) R$ 3.160.000; 
d) R$ 2.900.000; 
e) R$ 2.860.000. 
04) A empresa Navarros Ltda apresentou as seguintes informações: 
Vendas totais R$ 900.000 
Custos fixos R$ 150.000 
Custos variáveis R$ 200.000 
Despesas fixas R$ 120.000 
Despesas variáveis R$ 60.000 
A margem de contribuição total é de: 
a) R$ 700.000; 
b) R$ 640.000; 
c) R$ 550.000; 
d) R$ 750.000; 
e) R$ 620.000; 
 
________“Todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos vemos o mesmo horizonte.” 
 (Konrad Adenauer) 
 
 
79 
 
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Exercício n. 018/2011 
 
01) Considerando a demonstração de resultado a seguir e sabendo-se que a empresa 
TOPANOTTI quer um lucro de 20% sobre as vendas, qual o volume de vendas 
necessários? 
Vendas R$ 40.000 
Custos Variáveis R$ 24.000 
 
Margem de Contribuição R$ 16.000 
Custos fixos R$ 6.000 
Lucro Operacional R$ 10.000 
a) R$ 32.000; 
b) R$ 30.000; 
c) R$ 22.000; 
d) R$ 23.200; 
e) R$ 24.000. 
02) A Empresa Calongo, produz e vende 40 unidades mensais de um determinado 
produto, apurando os dados abaixo: 
Preço de venda unitário R
$ 
32.000,00 
Custos e despesas variáveis unitários R
$ 
16.000,00 
Custos e despesas fixas R
$ 
80.000,00 
Demonstração de Resultados 
Receita de Vendas R
$ 
1.280.000,00 
(  ) Custos e Despesas Variáveis R
$ 
640.000,00 
( = ) Margem de Contribuição R
$ 
640.000,00 
(  ) Custos e Despesas Fixas R
$ 
80.000,00 
( = ) Resultado Operacional R
$ 
560.000,00 
Com base nesses dados, indique respectivamente: 
 o ponto de equilíbrio, em unidades e; 
 o valor da receita necessária para se obter um lucro líquido de 10% sobre a Receita 
de Vendas. 
a) 5 unidades e R$ 640.000,00 
b) 40 unidades e R$ 1.280.000,00 
c) 5 unidades e R$ 200.000,00 
d) 40 unidades e R$ 640.000,00 
03) A empresa E. ANDRADE S/A, na produção de 100.000 unidades de um produto X, são 
incorridos custos variáveis de R$ 1.500.000,00, sendo os custos fixos de R$ 900.000,00 e o 
preço unitário de venda de R$ 25,00. Indique o ponto de equilíbrio: 
A) 120.000 unidades. 
B) 90.000 unidades. 
C) 60.000 unidades. 
D) 50.000 unidades. 
04) Considere a empresa STEFANELLO, fabrica 5.000 unidades mensais do produto filtro 
de linha XP e que apresenta os seguintes custos unitários para esta produção: 
 Custos variáveis = R$ 18,00 
 Custos fixos = R$ 10,00 
 Custo total = R$ 28,00 
80 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 O preço de venda unitário é R$ 35,00 
Esta empresa, no início de março, recebe um pedido de 1.000 unidades deste produto de um 
cliente no exterior. No entanto, sua capacidade ociosa é de 800 unidades. Para atender esse 
pedido, teria que reduzir temporariamente para 4.800 unidades as vendas no mercado interno. O 
preço de venda que o cliente está disposto a pagar por este pedido é de R$ 25,00 a unidade. 
Caso aceite o pedido, o lucro do mês será: 
a) R$ 35.000.00 
b) R$ 45.600.00 
c) R$ 38.600.00 
d) R$ 31.200.00 
05) Quando aumenta o custo fixo total: 
a) o ponto de equilíbrio aumenta, em quantidade e valor, e o preço de venda
se mantém 
constante; 
b) o ponto de equilíbrio não se altera; 
c) há um aumento do ponto de equilíbrio que não pode ser compensado com o aumento 
no preço de venda; 
d) altera apenas a margem de contribuição; 
e) o custo variável diminui. 
06) A Industria J.Almeida apresentou R$ 66.000,00 de custos fixos e R$ 192.000,00 de 
custos variáveis, tendo produzido 2.400 unidade. Considerando que a margem de 
contribuição unitária é de R$ 40,00 o preço de venda unitário e o ponto de equilíbrio são 
respectivamente: 
a) R$ 188 e 1.650 unidades; 
b) R$ 115 e 822 unidade; 
c) R$ 188 e 822 unidade; 
d) R$ 120 e 1.650 unidade; 
e) R$ 120 e 1.880 unidade. 
07) Uma empresa industrial EJ SILVA S/A apresenta os seguintes Custos de Produção, 
para 1.300 unidades: 
 Custos Fixos Totais R$ 9.000,00 
 Custos Variáveis Unitário R$ 80,00 
 O preço Unitário de venda é de R$ 100,00. 
 A margem de contribuição unitária e o ponto de equilíbrio são respectivamente: 
a) R$ 20 e 546 unidade: 
b) R$ 8 e 546 unidades; 
c) R$ 6 e 119 unidades; 
d) R$ 17 e 450 unidades; 
e) R$ 20 e 450 unidades. 
08) Uma empresa industrial MA SANTOS apresentou as seguintes informações em um 
período: 
 Receitas de Vendas R$ 900.000,00 
 Custos fixos R$ 240.000,00 
 Custos Variáveis R$ 330.000,00 
 A margem de contribuição é: 
a) R$ 570.000; 
b) R$ 660.000; 
c) R$ 330.000; 
d) R$ 330.000; 
e) R$ 620.000. 
09) A empresa industrial L. SOARES S/A adota o método de custeio por absorção apresentou 
um estoque final de 600 unidades de produtos acabados, no valor total de R$ 75.000,00. Se o 
custo variável unitário é de 90,00 e o preço de venda unitário é de R$ 170,00 qual a parcela de 
custos fixos absorvida por unidade estocada? 
a) R$ 175,00 
b) R$ 125,00 
c) R$ 45,00 
d) R$ 35,00 
81 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
e) R$ 170,00 
10) São conhecidos os seguintes dados da empresa industrial N. SOUZA RODRIGUES: 
 Quantidade produzida e vendida: 80.000 unidades 
 Preço de venda unitário R$ 50,00 
 Custo variável Total R$ 3.200.000,00 
 Lucro do Exercício R$ 240.000,00 
O ponto de equilíbrio e o índice de margem de segurança sobre vendas são respectivamente: 
a) 50.000 unidades e 75%; 
b) 80.000 unidades e 25%; 
c) 56.000 unidades e 30%; 
d) 60.000 unidade e 33%; 
e) 48.000 unidades e 40%. 
11) A empresa industrial M. SANTOS tem R$ 400.000,00 de custos fixos e R$ 800.000,00 de 
custos variáveis. Sabendo que o preço de venda é de R$ 120,00 qual é o ponto de equilíbrio 
em unidades? 
a) 11.000 
b) 10.500 
c) 9.500 
d) 9.000 
e) 10.000 
12) A empresa industrial E. ANDRADE apresenta os seguintes dados: 
 Produção 4.000 unidades 
 Custos fixos totais R$ 350.000,00 
 Custos variáveis unitário R$ 350,00 
 Preço Unitário de venda R$ 600,00 
 A margem de contribuição unitária e o ponto de equilíbrio são respectivamente: 
a) R$ 300 e 1.400 unidades; 
b) R$ 250 e 1.400 unidades; 
c) R$ 350 e 1.600 unidades; 
d) R$ 320 e 1.400 unidades; 
e) R$ 250 e 1.600 unidades. 
13) A empresa D. MARIA & IRMÃOS para produzir 150.000 unidades tem R$ 2.400.000 de 
custos variáveis totais e R$ 1.200.000 de custos fixos. Sabendo-se que o preço de venda é de 
R$ 31 por unidade, qual é o ponto de equilíbrio em R$? 
a) R$ 3.720.000; 
b) R$ 1.860.000; 
c) R$ 2.480.000; 
d) R$ 2.325.000; 
e) R$ 4.650.000; 
14) Dados da empresa industrial SALETE S/A: 
 Custos fixos R$ 800.000,00 
 Custos variáveis 60% s/ as vendas 
 Qual o ponto de equilíbrio em R$? 
a) R$ 3.000.000; 
b) R$ 2.500.000; 
c) R$ 2.000.000 
d) R$ 3.500.000; 
e) R$ 1.500.000. 
15) A empresa Leite Natural NAVARROS utiliza mensalmente 120 mil caixas Tetra Pak para 
embalagem do seu produto in natura. Este gasto é considerado 
a) Custo fixo 
b) Custo indireto de fabricação 
c) Custo variável direto 
d) Custo de transformação 
_____“Ambição é o caminho para o sucesso. Persistência é o veículo no qual se 
chega lá.” (Bill Eardley) 
 
82 
 
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Exercício nº 019/2011 
 
01) A empresa C.MARTINS S/A apresenta os seguintes dados: 
 Produção e venda 140.000 unidades 
 Custos fixos totais R$ 200.000,00 
 Custos variáveis unitário R$ 6,00 
 Preço Unitário de venda R$ 8,00 
Pede-se: 
 
A) Margem de contribuição unitária. 
B) Ponto de equilíbrio 
C) Margem de segurança 
D) Elaborar o prova do ponto de equilíbrio 
E) Gráfico 
 
02) Com as informações da empresa acima, qual seria a receita necessária para se obter um 
lucro líquido de 20% sobre a Receita de Vendas... ? Elaborar a prova do ponto de equilíbrio. 
 
03) Utilizando os dados acima, qual seria a receita necessária para obter um lucro desejado de R$ 
60.000,00? 
 
______"Não podemos fazer muito sobre a extensão de nossas vidas, mas podemos fazer 
muito sobre a largura e a profundidade delas." (Evan Esar) 
 
Execício nº 020/2011 
 
01) A empresa industrial CARRIJO apresenta os seguintes dados: 
 Produção e venda R$ 20.000 unidades 
 Custos fixos totais R$ 200.000,00 
 Despesas fixas: R$ 200.000,00 
 Custos variáveis unitário R$ 4,00 
 Preço Unitário de venda R$ 8,00 
Pede-se: 
a) Margem de contribuição unitária; 
b) Ponto de equilíbrio em valor; 
c) Margem de segurança; 
d) Elaborar o prova do ponto de equilíbrio; 
e) Gráfico 
02) A empresa J.MARA S/A apresenta duas propostas de orçamento para o segundo semestre de 
2010. 
 Orçamento 1 % Orçamento 2 % 
Vendas R$ 5.700.000,00 100 R$ 7.200.000,00 100 
Custos Variáveis R$ 3.500.000,00 61 R$ 4.200.000,00 58 
Margem Contribuição R$ 2.200.000,00 39 R$ 3.000.000,00 42 
Custos Fixos R$ 1.000.000,00 18 R$ 1.800.000,00 25 
Lucro Líquido R$ 1.200.000,00 21 R$ 1.200.000,00 17 
 Os pontos de equilíbrio dos respectivos orçamentos, em valores monetários, são: 
a) R$ 1.754.385,00 e R$ 2.500.000,00 
b) R$ 1.639.344,30 e R$ 3.103.448,30 
c) R$ 2.564.102,60 e R$ 4.285.714,30 
d) R$ 2.857.142,00 e R$ 4.285.714,00 
03) Uma empresa PRECZEWSKI LTDA apresenta uma proposta para manter o mesmo nível de 
estoque no início e no final do mês. Os custos fixos estimados, para o mês, são de R$ 
720.000,00 e os custos variáveis unitários estimados são R$ 35,00 a unidade. A empresa 
espera que 150.000 unidades sejam vendidas ao preço de R$ 50,00 por unidade. A quantidade 
máxima de vendas, dentro do mês, é de 175.000 unidades. 
83 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
O Índice de Margem de Contribuição e a Margem de Contribuição Unitária esperada, são: 
a) 18% e R$ 10,89 
b) 18% e R$ 15,00 
c) 30% e R$ 10,20 
d) 30% e R$ 15,00 
04) A empresa BORGES CARVALHO apresenta os seguintes dados no orçamento do 2º. 
semestre de 2010: 
Preço de Venda Unitário R$ 33,40 
Custo Variável Unitário R$ 28,80 
Custos Fixos R$ 384.000,00 
Para gerar o lucro operacional de R$ 30.000,00 são necessárias: 
a) 45.000 unidades. 
b) 76.957 unidades. 
c) 83.478 unidades. 
d) 90.000 unidades. 
05) A empresa NAKATANI MORENO obteve os seguintes números no mês de Setembro/2010: 
 Vendas R$ 120.000,00 
 Custos Variáveis R$ 60.000,00 
 Custos fixos R$ 40.000,00 
 Lucro Operacional R$ 20.000,00 
Para mês de outubro/2010 a empresa espera um aumento nos custos fixos de 20%, e um lucro 
no valor de R$ 30.000,00. Qual é o volume de vendas?? 
a) R$ 156.000,00 
b) R$ 180.000,00 
c) R$ 240.000,00 
d) R$ 300.000,00 
Analise a demonstração de resultado do exercício
da empresa Almeida Dias S/A – marco de 2010 – 
Reponda as alternativas de 06 a 08. 
Contas Valor AV 
1- Receita de Vendas 3.000.000,00 100% 
1.1 (-) ICM s/vendas (510.000,00) 
1.2.(-) PIS/COFINS (109.500,00) 
2- Vendas Líquidas 2.380.500,00 
3- (-) Custos Mercadoria Vendidas (780.500,00) 
4- Lucro Bruto 1.600.000,00 
5-(-) Total Despesas Variável (400.000,00) 
5.1- Despesas Comissão (150.000,00) 
5.2- Despesas Propaganda (200.000,00) 
5.3- Despesas entregas (50.000,00) 
6-(-) Total Despesas Fixas (800.000,00) 
6.1- Salários (200.000,00) 
6.2- Depreciação/Amortização (40.000,00) 
6.3-13º Salário (16.000,00) 
6.4- Férias (80.000,00) 
6.5- Seguros (34.000,00) 
6.6- Refeições (130.000,00) 
6.7- Depreciação/amortização (30.000,00) 
6.8- Outras despesas administrativas (270.000,00) 
7- Lucro operacional Liquido 400.000,00 
Responda: 
06) Qual é o valor da margem de contribuição? 
a) 1.300.000,00 
b) 400.000,00 
c) 1.000.000,00 
d) 1.200.000,00 
 
84 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
07) Qual é quantidade e valor da receita de equilíbrio? 
a) 2.000.000,00 
b) 1.500.000,00 
c) 2.500.000,00 
d) 4.000.000,00 
08) Qual é a Margem de segurança? 
 
R 
 
 
Exercício 021/2011 
 
01) No mês de fevereiro a empresa PAIVA ROCHA, comprou um produto por R$ 200,00. Qual seria o 
preço de venda do produto utilizando o método do Mark-up, e aplicando no custo do produto 20,65% 
de impostos, 10% de despesas variáveis, e 20% de margem sobre o preço de venda? 
 
02) O Frigorífico Naxtt S/A no mês de junho de 2010, produz 80.000 KG de almôndegas, e vende toda 
a sua produção ao preço unitário de R$ 20,00. 
 
Os gastos do período são 
 Custos fixos……….. 300.000,00 
 Custos variáveis…… 40% do preço de venda 
 Despesas c/ vendas 20% do preço de venda 
Pede-se: 
 
a) Para a alcançar o ponto de equilíbrio, qual é o volume necessário? 
b) Qual é a margem de contribuição? 
c) Qual é a margem de segurança? 
03) Um empreendedor está estudando a implantação de uma fabrica de bexigas. Planeja produzir 
38.000 duzias, os custos e preço de venda para esta operação são: 
 Preço de venda: R$ 5,00 dúzia 
 Custos variáveis: R$ 3,00 dúzia 
 Despesas variáveis: R$ 1,00 dúzia 
 Custos fixos: 15.000,00 
 Despesas fixas: 5.000,00 
Pede-se: 
a) Calcular a margem de contribuição 
b) Calcular o ponto de equilíbrio 
c) O valor da receita de equilíbrio 
d) Calcular a margem de segurança 
04) A empresa J.ALMEIDA para fabricar e comercializar 20.000 unidades do produto Mini Sistem 
a empresa tem os seguintes dados: 
Custos Variáveis R$ 120,00/unid. 
Custos Fixos R$ 400.000/mês 
Despesas Variáveis R$ 80,00/unid. 
Despesas Fixas R$ 200.000/mês 
Preço de venda R$ 250,00 por unidade 
Pede-se: 
a) Calcular a margem de contribuição 
b) Calcular o ponto de equilíbrio 
c) Calcular a receita de equilíbrio 
d) Elaborar o gráfico 
e) Calcular a margem de segurança 
 
 
85 
 
Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
05) – A Empresa Santos Fogos de Artifícios SERAFIM S/A industrializa e comercializa vários 
produtos, conforme o quadro o quadro abaixo: 
Produtos Qtd vendidas Preços 
Vendas 
Custos variáveis + despesas 
Variáveis. 
Produção A 50.000 35,00 15,00 
Produção B 40.000 45,00 25,00 
Produção C 20.000 30,00 20,00 
Produção D 45.000 30,00 15,00 
Produção E 25.000 35,00 15,00 
Total 180.000 ////// 
Custos fixos + despesas fixas de produção: 300.000,00 
 
Pede-se: 
 Calcular o ponto de equilíbrio dos múltiplos produtos; 
 Elaborar a demonstração de resultado comprovando o P.E 
Para elaboração dos cálculos: 
Produto QTD AV 
% 
Preço/ 
vendas 
CV e 
DV 
MC % MC Ponderada Volume 
 PE 
 Por 
 Produto 
A 
B 
C 
D 
E 
TOTAL 
“Não se pode ser bom pela metade” 
(Tolstoi) 
 
Exercício nº 022/2011 
 
A Indústria Metalúrgica BORGES CARVALHO Ltda, no mês de maio de 2010 produziu e comercializou 
produtos. Analise o quadro abaixo e elabore os custos dos produtos utilizando o método de apropriação 
por departamento: 
1) Apurar os custos dos produtos: lançar os custos diretos; quantidades produzidas; conforme quadro 
abaixo: 
Produtos Qtd. Produzida Custos Diretos 
Vergalhão 160.000 kg 600.000,00 
Cantoneira 200.000 kg 600.000,00 
Arame Liso 200.000 kg 400.000,00 
Total 560.000 kg 1.600.000,00 
2) Transferir do quadro 01 os custos indiretos dos departamentos produtivos, com base na hora máquina utilizadas 
pelos departamentos: 
 Produto Preparação 
Tempero 
Coziment 
Resfriamento 
Embalagem 
Congelamento 
Total 
HS. Maq. 
Vergalhão 400 500 400 1.300 
Cantoneira 600 450 600 1.650 
Arame Liso 500 650 800 1.950 
Total 1500 1600 1800 4.900 
Quadro de apropriação dos custos: 
Custos 
Indiretos 
Administr. 
Geral 
Almoxarifa Preparação
/Fundição 
Cromeaçao
/Fundição 
Acabamen/
Pintura 
Controle e 
Qualidade 
Manut. 
Geral Total 
a) Aluguel 40.000,00 - - - - - - 40.000,00 
b) Energia 80.000,00 - 40.000,00 20.000,00 40.000,00 - - 180.000,00 
c) Mat. Ind. 40.000,00 30.000,00 40.000,00 60.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 290.000,00 
c) MO indireta 80.000,00 40.000,00 120.000,00 100.000,00 80.000,00 60.000,00 40.000,00 520.000,00 
c) Depreciação 60.000,00 - 40.000,00 20.000,00 40.000,00 20.000,00 20.000,00 140.000,00 
SOMA 300.000,00 70.000,00 240.000,00 200.000,00 200.000,00 120.000,00 100.000,00 1.230.000 
Transf. (A) (40.000) 4.000,00 8.000,00 8.000,00 12.000,00 4.000,00 4.000,00 
86 
 
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Transf. (B) (80.000) 8.000,00 16.000,00 32.000,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00 
Transf. (C) (180.000) 20.000,00 40.000,00 40.000,00 20.000,00 40.000,00 20.000,00 
SOMA 0,00 102.000,00 304.000,00 280.000,00 240.000,00 172.000,00 132.000,00 1.230.000 
1) Transf.Manut. - 20.000,00 40.000,00 40.000,00 30.000,00 2.000,00 (132.000,00 
2) Transf. 
Almx 
- (122.000,0 42.000,00 20.000,00 40.000,00 20.000,00 - 
3) Transf. C.Q - - 50.000,00 50.000,00 94.000,00 (194.000,00 - 
4) Transf. 
Saldo 
- - 436.000,00 390.000,00 404.000,00 - - 1.230.000 
Produtos 
Industrializados 
Qtd. 
Prod. 
 KG 
A 
Total 
Custos 
Diretos 
B 
 
 
 
C 
 
 
 
D 
 
 
 
E 
Total 
Custos 
Indiretos 
F=C+D+E 
Preço 
Médio 
Custos 
G=H/A 
Total 
Custos 
Produtos 
H=B+F 
Vergalhão 
Cantoneira 
alumínio 
 
Arame Liso 
Total Geral 
 
Exercicio 023/2011 
 
A empresa FRIGORICO BORDIM S/A, industrializou durante o mês de janeiro os seguintes produtos Calabreza, 
Almondegas, e Hamburguer. Analise os custos, diretos e indiretos utilizados na produção e efetuar 
apropriação dos custos aos produtos produzidono mês: 
1) Custos diretos e Quantidade Produzida 
Produtos Valor dos custos diretos Qtd. Produzida 
Calabreza 200.000,00 250.000 kg 
Almondegas 250.000,00 250.000 kg 
Hambúrguer 350.000,00 300.000 kg 
Total 800.000,00 800.000 Kg 
1) Custos Indiretos: 
Contas R$ Valor 
Aluguel R$ 40.000,00 
Energia R$ 200.000,00 
Materiais indiretos R$ 250.000,00 
Depreciação/amortização R$ 150.000,00 
Mão de obra indireta R$ 360.000,00 
Total R$ 1.000.000,00 
Para alocar os custos aos produtos, é necessário que sejam distribuídos aos Departamentos, fazendo uma 
investigação entre a ligação de cada custo ocorrido e o departamento onde foi incorrido. Após analise e verificou-
se: 
a) Aluguel - É um custo comum à fábrica toda, e há necessidade de adoação de algum critério para sua 
distribuição
ao diversos departamento. Trata-se de um custo comum, lançado diretamente na 
Administração geral. 
b) Energia - A empresa mantém medidores para consumo de força em alguns Departamentos e outros para o 
resto da empresa. Com isso, verificou- se o consumo de energia conforme o quando abaixo: 
Departamento R$ Valor 
Administração geral R$ 20.000,00 
Preparo/Cozimento R$ 40.000,00 
Cozimento/Resfriamento R$ 60.000,00 
Embalagem/Congelamento R$ 80.000,00 
Total R$ 200.000,00 
c) Materiais Indiretos- através da requisições foram consumidos nos seguintes departamentos: 
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Departamento R$ Valor 
Manutenção R$ 40.000,00 
Controle de qualidade R$ 20.000,00 
Administração geral da produção R$ 20.000,00 
Almoxarifado R$ 10.000,00 
Preparo/Tempero R$ 60.000,00 
Cozimento/Resfriamento R$ 50.000,00 
Embalagem/Congelamento R$ 50.000,00 
Total R$ 250.000,00 
d) Depreciação das máquinas e amortização: 
Contas R$ Valor 
Administração de produção R$ 10.000,00 
Preparo e tempero R$ 30.000,00 
Cozimento/ Resfriamento R$ 30.000,00 
Embalagem/Congelamento R$ 60.000,00 
Controle de qualidade R$ 10.000,00 
Manutenção R$ 10.000,00 
Total R$ 150.000,00 
 e) Mão-de-obra indireta apontada: 
Contas R$ Valor 
Administração geral R$ 60.000,00 
Almoxarifado R$ 40.000,00 
Preparo/Tempero R$ 60.000,00 
Cozimento/ Resfriamento R$ 40.000,00 
Embalagem/Congelamento R$ 80.000,00 
Controle de qualidade R$ 40.000,00 
Manutenção R$ 40.000,00 
Total R$ 360.000,00 
Apropriação Dos Custos Indiretos (residual) Alocados na Administração Geral. 
 a) Aluguel – ratear os custos em função da área ocupada por cada departamento, usando os percentuais: 
Almoxarifado 15% 
Preparo/Tempero 30% 
Cozimento/Resfriamento 15% 
Embalagem/Congelamento 20% 
Controle de qualidade 10% 
Manutenção 10% 
a) Energia- a parte não alocada distribuir usando os percentuais: 
Almoxarifado 10% 
Preparo/Tempero 20% 
Cozimento/Resfriamento 30% 
Embalagem/Congelamento 20% 
Controle de qualidade 10% 
Manutenção 10% 
b) Mão-de-obra indireta, material indiretos e depreciação/amortização: Distribuir proporcionalmente ao 
número de pessoas envolvidas na supervisão de cada departamento, usar o seguinte percentuais: 
Almoxarifado 10% 
Preparo/Tempero 20% 
Cozimento/Resfriamento 30% 
Embalagem/Congelamento 20% 
Controle de qualidade 10% 
Manutenção 10% 
 
 
 
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Transferência dos Custos Acumulados nos Departamentos: 
1) Rateio dos Custos da manutenção efetuar em função das horas trabalhadas pela manutenção: 
Preparo/Tempero 300 
Cozimento/Resfriamento 200 
Congelamento/Embalagem 250 
Controle de qualidade 150 
Almoxarifado 50 
TOTAL 950 
2) Rateio dos custos do almoxarifado: Distribuir os total dos custos do almoxarifado em função da porcentagem 
que representou o atendimento durante o mês: 35% para o departamentos Preparação/Tempero, 40% para 
o Cozimento/Resfriamento, e 25% para o Congelamento/Embalagem. 
3) Rateio dos custos do controle de qualidade: Este departamento faz testes por amostragem da qualidade dos 
trabalhos processados nos três departamentos de produção. A distribuição de seus custos é feita com base no 
número de testes feitos para cada um, e nesse período, verifica-se: 
 
Preparo/Tempero 400 
Cozimento/Resfriamento 600 
Embalagem/Congelamento 500 
Total 1500 
4) Transferir os custos para os produtos com base na hora máquina que cada um utilizou nos departamentos: 
 Produto Preparação 
Tempero 
Cozimento 
Resfriamento 
Embalagem 
Congelamento 
Total 
HS. Maq. 
Calabreza 400 500 400 1.300 
Almondegas 600 450 600 1.650 
Hambúrguer 500 650 800 1.950 
Total 1500 1600 1800 4.900 
5) Quadro de apropriação dos custos: 
Custos 
Indiretos 
Administr. 
Geral 
Almoxarifa Prepara 
Tempero 
Cozim. 
Resfriam 
Embal. 
Cong. 
C. Qual. Manutenção 
Total 
a) Aluguel 
b) Energia 
c) Mat. Ind. 
c) MO indireta 
c) Depreciação 
SOMA 
Transf. (A) 
Transf. (B) 
Transf. (C) 
SOMA 
1) Transf.Manut. 
2) Transf. Almx 
3) Transf. C.Q 
4) Transf. Saldo 
Produtos 
Industrializados 
Qtd. 
Prod. 
 KG 
A 
Total 
Custos 
Diretos 
B 
 
 
 
C 
 
 
 
D 
 
 
 
E 
Total 
Custos 
Indiretos 
F=C+D+E 
Preço 
Médio 
Custos 
G=H/A 
Total 
Custos 
Produtos 
H=B+F 
Calabreza 
Almondegas 
Hambúrguer 
Total Geral 
 
______"Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéias para mudar". 
 (Francis Bacon) 
 
 
 
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Fique ligado!!!! ___________Exemplo – Método do Sistema ABC 
 
CUSTOS ABC – COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS 
 
 
APLICAÇÃO DO MÉTODO ABC 
 
 A principal aplicação deste método é a possibilidade de um gerenciamento de custos consistente, 
tanto operacional como estratégico, apoiando a tomada de decisão. Mabberley (1992) cita que o ABC pode 
ser usado através de várias formas e destaca: o gerenciamento estratégico de custos, custeamento de 
produtos, rentabilidade de clientes e gerenciamento de custos operacionais. Kaplan (1991c) classifica os 
benefícios decorrentes da utilização do ABC em três grupos: melhoria de decisões, contínua melhoria de 
atividades para reduzir custos de overhead e facilidade de determinação de custos relevantes. 
 Atualmente, discute-se o ABM (Activity Based Management). Turney (1992b) ressalta que o ABC 
fornece a informação e o ABM usa essa informação nas várias análises projetadas para produzir melhoria 
contínua. Sakurai (1995) diz que o ABM é o uso do ABC para ajudar a organização a aumentar o valor dos 
seus produtos e serviços, incluindo análise de direcionadores de custo, análise de atividades e redução de 
custo. 
 
A ANÁLISE FUNCIONAL 
 
 Há, basicamente, três abordagens que já vêm sendo bastante utilizada para controlar e reduzir custos 
através do ABC: 
 
1-a análise do valor adicionado 
 Segundo Nakagawa (1994), o que se busca, através desta análise, é identifica se uma atividade 
adiciona (VAA-Value Added Activity) ou não valor (NVA-Non Value Activity) ao produto sob a óptica dos 
clientes. O que interessa fundamentalmente, nesta análise, entretanto, é a identificação de atividades que não 
adicionam valor, ou seja, aquelas que podem ser melhoradas, reorganizadas ou que não são essenciais em 
relação ao valor do produto. Tais atividades acabam tornando-se os objetivos prioritários de redução ou 
eliminação de custos, desde que não prejudiquem o valor do produto para o cliente. 
 
2-categorização de uma atividade: principal, de apoio e de desvio. – 
 
 Segundo Develin (1994), atividades principais são aquelas para as quais os grupos existem. Eles 
usam suas especialidades específicas, agregam valor à empresa e, portanto, fornecem um serviço para 
clientes internos e externos. As atividades de apoio, são aquelas pelas quais, tornam possíveis as existências 
das atividades principais. 
As atividades de desvio são causadas pelas inadequações, em algum lugar, dentro da empresa. 
 
3- mapeamento de processos de negócios 
 
 Segundo Nakagawa (1994), este mapeamento contém a descrição e o tempo gasto em cada uma das 
atividades dos departamentos e processos em que a empresa pretende aplicar o Kaizen e buscar a redução de 
custos, através da eliminação de desperdícios, na qual, permitirá identificar o que ocorre em cada uma das 
áreas
de custos indiretos, como: atividades realizadas em duplicidade, atividades desnecessárias e todas as 
formas de desperdícios. 
 
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO ABC 
 
 O processo de implantação do ABC pode sofrer variações dependendo das finalidades do método e 
das facilidades encontradas para o seu desenvolvimento. Contudo, de uma forma geral, pode-se definir as 
seguintes etapas para a sua implantação. 
 
1º ETAPA - definição da finalidade e das premissas do sistema 
 
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 A primeira fase deve contemplar a definição do objetivo do trabalho. Todo método de custo deve ser 
projetado de acordo com sua aplicação. Aqui será estabelecido o escopo do trabalho, seu alcance, seu 
nível de detalhe e o tipo de resultado esperado de acordo com o tipo de decisão aos quais o método deverá 
dar suporte. 
2º ETAPA-definição de atividades 
 
 A definição de atividades está intimamente relacionada com as definições da primeira etapa. Esta 
deve ser baseada em entrevistas com funcionários devidamente qualificados. O projetista do método deve 
fazer as diversas ligações entre atividades, desenhando processos e definindo atividades comuns. 
 
3º ETAPA-definição de direcionadores de custo 
 
 Durante a definição de atividades devem ser averiguados os fatores que as influenciam, para dar 
suporte à escolha de direcionadores de custo. Estes devem ser escolhidos, de acordo, tanto com o grau de 
correlação com a atividade, como também, com a facilidade e o custo de obtenção. Os métodos de teste de 
correlação podem variar desde simples observações até estudos de regressão, dependendo do tempo 
disponível e da dificuldade de definição dos direcionadores. 
 
4º ETAPA-definição dos possíveis objetos de custo 
 
 As causas das atividades devem ser mapeadas para que seja possível a construção do modelo geral 
de análise. Nesta etapa, devem ser visualizados os vários ramos de avaliação de resultados, conforme 
proposto por Cooper e Kaplan. 
 
5º ETAPA- custeamento de atividades 
 
 O custeamento de atividades deve ser feito com base na metodologia escolhida para atribuições de 
custos, ou seja, custos passados, custo padrão, custo desejado e etc. A forma de associação de custos as 
atividades passa pela definição da regra de consumo de recursos levantada quando da definição de 
atividades. 
 
6º ETAPA-medição dos direcionadores de custo 
 
Nesta etapa devem ser levantados os dados necessários e calculados os direcionadores de custo de cada 
atividade. 
 
7º ETAPA- custeamento de objetos 
 
 De posse de atividades, já quantificadas, e de valores dos direcionadores calculados é possível construir 
tabela de associação de atividades a objetos de custo. É válido lembrar, que nem sempre 100% das atividades 
é associável aos objetos, podendo existir capacidade ociosa e atividades de suporte 
 
8º ETAPA- análise dos resultados 
 
Nesta etapa é feita reavaliação do trabalho elaborado e com a compreensão das diversas formas de cálculos 
os resultados devem ser analisados. Dois tipos básicos de avaliações podem ser efetuados, dentre as muitas 
possibilidades de informações levantadas. A primeira refere-se ás atividades sem impacto no negócio, seu 
valor agregado e suas possíveis alternativas. A segunda trata da análise dos objetos de custo, podendo ser 
calculados resultados, através das várias vertentes 
 
 
 
 
 
 
 
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COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE CUSTOS 
 
5.1 – ESTUDO DE CASO 
 
A empresa GAMA S/A industrializa roupas feitas. Durante o mês de novembro de 2007, teve custos vários 
custos para produzi-los. 
Elaboramos os custos dos produtos pelos método: A) Absorção sem departamento B) com departamento 
C) custeamento ABC. 
 
A) CUSTOS POR ABSORÇÃO – SEM DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
Quadro 01 Quadro 02 
Produtos Vol. Prod 
Mensal 
Produtos Corte Acabamento 
Camisa 18.000 und Camisa 0,40 hs. 7.200 hs. 0,20 hs. 3.600 hs 
Vestidos 4.200 und. Vestidos 0,80 hs. 3.600 hs. 0,40 hs. 1.680 hs. 
Calças 13.000 und. Calças 0,90 hs 11.700 hs. 0,40 hs. 5.200 hs. 
Produtos Pv 
Unitário 
//////////////////
///////////////// 
Total 
De horas 
 
22.260 hs. 
/////////////////////
///////////////// 
 
10.480 hs 
Camisa R$ 10,00 
Vestidos R$ 22,00 
Calças R$ 16,00 
Quadro 03 Quadro 04 
Custos diretos Custos indiretos 
 Camisa Vestido Calça Aluguel R$ 24.000,00 
Tecidos 4,00 4,10 3,50 Energia elétrica R$ 42.000,00 
Aviamento 0,50 0,80 0,50 Sal. supervição R$ 25.000,00 
MOD 0,40 0,90 0,65 Mão-obra indireta R$ 35.000,00 
Total R$ 4,90 R$ 5,80 R$ 4,65 Depreciação R$ 32.000,00 
//////////////////// //////////// ////////////// //////////// Mat. de consumo R$ 12.000,00 
Despesas Seguro da fabrica R$ 20.000,00 
Desp. Adm. R$ 50.000,00 //////////// Total R$ 190.000,00 
Desp. Vendas R$ 43.000,00 //////////// 
Desp.com. R$ 24.020,00 //////////// 
Total R$ 117.020,00 /////////// 
#) Estamos supondo que toda a quantidade produzida foi vendida. 
Qd. 05 Custo MOD Qd. 06 Tx de aplic. 
CIF 
Qd. 07 Aplic. dos CIF 
Produtos Unit. 
R$ 
Valor 
Total 
Custos 
Indiretos 
Produtos Custos 
Ind.Unit 
Total dos custos 
ind.por produtos 
Camisa 0,40 7.200,00 190.000,00/ Camisa 3,91 70.396,00 
Vestidos 0,90 3.780,00 19.430,00x Vestidos 8,79 36.955,00 
Calças 0,65 8.450,00 Custo unit.produto Calças 6,35 82.656,00 
Total ////////// 19.430,00 /////////////////////////////// Total //////////// 190.000,00 
Nº 08 – Resumo – sem departamentalização 
Contas Camisas Vestidos Calças 
Preço de venda R$ 10,00 R$ 22,00 R$ 16,00 
Custos diretos 4,90 5,80 4,65 
Custos indiretos 3,91 8,79 6,35 
Custos total 8,81 14,59 11,00 
Lucro bruto unitário 1,19 7,41 5,00 
% Margem em Ordem Lucratividade 11,90% 33,69% 31,25% 
 
 
 
 
 
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Quadro 09 – Demonstração do resultado do exercício - sem departamentalização 
 Camisa Vestidos Calças Total 
1) Vendas 180.000,00 92.400,00 208.000,00 480.700,00 
2) CPV (d+e) 
a) Tecidos 72.000,00 17.220,00 43.500,00 134.720,00 
b) Aviamento 9.000,00 3.360,00 6.500,00 18.860,00 
c) MOD 7.200,00 3.780,00 8.450,00 19.430,00 
d) Sub-total custos diretos ( a+b+c) 88.200,00 24.360,00 60.450,00 173.010,00 
e) Custos indiretos 70..380,00 36.918,00 82.702,00 190.000,00 
3) Lucro Bruto (1-2) 21.420,00 31.122,00 64.848,00 117.390,00 
(-) Despesas administrativas ////////////// //////////////// //////////////// 50.000,00 
(-) Despesas comerciais e de 
vendas 
////////////// /////////////// //////////////// 67.020,00 
(=)Lucro antes imposto renda 370,00 
 
B) CUSTOS POR ABSORÇÃO – COM DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
Departamento envolvidos : 
De produção De apoio 
Corte e costura Compras 
Acabamento Almoxarifado 
 Adm. Produção 
 
Quadro 10 Mapa de rateio dos CIF aos departamentos de produção: 
ÁREA DE APOIO ÁREA DE PRODUÇÃO 
CUSTOS COMPRAS ALMOX ADM PROD. CORTE ACABAM. TOTAIS 
Aluguel 4.200,00 4.600,00 4.200,00 6.000,00 5.000,00 24.000,00 
Energia elétrica 6.500,00 5.500,00 5.000,00 14.000,00 11.000,00 42.000,00 
Salários super. 3.900,00 3.350,00 5.250,00 7.000,00 5.500,00 25.000,00 
MO indireta 5.000,00 3.400,00 6.700,00 12.000,00 7.900,00 35.000,00 
Depreciação 4.000,00 4.500,00 4.900,00 9.500,00 9.100,00 32.000,00 
Mat. Consumo 2.000,00 1.000,00 1.800,00 4.200,00 3.000,00 12.000,00 
Seguro fabrica 2.400,00 6.000,00 2.000,00 4.900,00 4.700,00 20.000,00 
Sub-total 28.000,00 28.350,00 29.850,00 57.600,00 46.200,00 190.000,00 
Transf compras (28.000,00) 6.000,00 5.000,00 9.500,00 7.500,00
- 
Transf almox. 0,00 (34.350,00) 8.000,00 11.950,00 14.400,00 - 
Sub-total 0,00 0,00 42.850,00 79.050,00 68.100,00 190.000,00 
Transf adm. Prod. 0,00 0,00 (42.850,00) 23.950,00 18.900,00 - 
Total dept° 0,00 0,00 0,00 103.000,00 87.000,00 190.000,00 
N° horas 
produtiva 
//////////////////
////////////// 
///////////////////
/////////////// 
/////////////////////
///////////////// 
22.260 HS 10.480 HS 
Custo por hora 
Em valor R$ 
//////////////////
////////////// 
///////////////////
/////////////// 
/////////////////////
///////////////// 
4,6271 8,3015 
 
Quadro 11 
Custos indiretos unitário por produto com base no tempo unitário de produção do Quadro 02. 
Produto Corte costura Acabamento Total 
Camisas 0,40 Hs 1,85 0,20 Hs. 1,66 3,51 
Vestidos 0,80 Hs 4,16 0,40 Hs 3,32 7,48 
Calças 0,90 Hs 3,00 0,40 Hs. 3,32 6,32 
 
 
 
 
 
 
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Quadro n. 12 – Resumo - Com departamentalização 
Custos Camisas Vestidos Calças 
Custos diretos (Q. 03) 4,90 5,80 4,65 
Custos indiretos (Q11) 3,51 7,48 6,32 
Custos total 8,41 13,28 10,97 
Preço de venda R$ 10,00 R$ 22,00 R$ 16,00 
Lucro bruto unitário 1,59 8,72 5,03 
% Margem em Ordem 
Lucratividade 
15,90% 39,63% 31,43% 
 
Quadro 13 – Demonstração do resultado do exercício – COM DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 Camisa Vestidos Calças Total 
Vendas 180.000,00 92.400,00 208.000,00 480.400,00 
Custos dos produtos vendidos 
Tecidos 72.000,00 17.220,00 45.500,00 134.720,00 
Aviamento 9.000,00 3.360,00 6.500,00 18.860,00 
MOD 7.200,00 3.780,00 8.450,00 19.430,00 
Sub-total custos diretos 88.200,00 24.360,00 60.450,00 173.010,00 
Corte e costura (Q10xQ2) 33.315,12 16.657,56 54.137,07 104.109,75 
Acabamento (Q10xQ2) 29.885,40 13.946,52 42.058,33 85.890,25 
Sub-total custos indiretos 63.200,00 30.604,08 96.195,40 190.000,00 
Lucro Bruto 28.599,48 37.435,92 51.354,60 117.390,00 
(-) Despesas administrativas ////////////// //////////////// ///////////////// 50.000,00 
(-) Despesas com. + vendas /////////////// /////////////// ///////////////// 67.020,00 
(=)Lucro antes imposto renda 370,00 
Aplicação do Sistema de custeamento ABC 
Identificação das atividades relevantes 
 Resume-se em identificar as atividades relevantes dentro de cada departamento. 
 Pode ocorrer de a empresa já possuir uma estrutura contábil que faça a apropriação de custos por centro de 
custos, por centros de trabalhos de atividades etc. 
 
Quadro 15 
Levantamento das atividades relevantes dos departamentos 
DEPARTAMENTOS ATIVIDADES 
Compras Comprar Materiais 
Desenvolver fornecedores 
Almoxarifado Receber Materiais 
Movimentar Materiais 
Adm. Produção Programar produção 
Controlar Produção 
Corte e Costura Cortar 
Costurar 
Acabamento Acabar 
Despachar Produtos 
Atribuição de custos às atividades 
 Custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenha-la. 
Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais. 
Materiais, depreciação, energia, uso de instalações etc. 
 Muitas vezes, é possível agrupar vários itens de custos em um só para refletir a natureza do gasto 
pelo seu total, como por exemplo: 
 Salários + encargos + benefícios = custo de remuneração 
 Aluguel + imposto predial + água + luz = custo de uso da instalações. 
 Telefone + fax + correio = hotel + refeições = custo das viagens 
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Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais critérios possível de acordo com a seguinte 
ordem de prioridade: 
1- Alocação direta 
2- Rastreamento e, 
3- Rateio 
Direta: identificação clara, direta e objetiva 
Rastreamento: é uma alocação com a base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência 
da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de 
primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de recursos para as atividades. 
Alguns exemplos desses direcionadores: 
 N. de empregados 
 Área de MOD hora- homem 
 Tempo de máquina de KWH 
 Quantidade do responsável pela área 
 
Rateio: Realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o 
rastreamento. 
Que é um direcionador de custos? 
Direcionador de custos é o fator que determina a ocorrência de uma atividade. Como as atividades exigem 
recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa de custos. 
 
Quadro 15 
Levantamento dos Custos das Atividades 
Departamentos Atividades Custos 
Compras Comprar materiais 
Desenvolver fornecedores 
Total...................................... 
R$ 16.000,00 
R$ 12.000,00 
R$ 28.000,00 
Almoxarifado Receber materiais.................. 
Movimentar materiais............ 
Total....................................... 
R$ 12.350,00 
R$ 16.000,00 
R$ 28.350,00 
Adm. Produção Programador Produção.......... 
Controlar produção................ 
Total...................................... 
R$ 16.000,00 
R$ 13.850,00 
R$ 29.850,00 
Corte e Costura Cortar..................................... 
Costurar................................. 
Total...................................... 
R$ 29.000,00 
R$ 28.600,00 
R$ 57.600,00 
Acabamento Acabar................................... 
Despachar Produtos............... 
Total...................................... 
R$ 14.000,00 
R$ 32.200,00 
R$ 46.200,00 
 Quadro 16 
Direcionadores de Custos das Atividades 
 Camisetas Vestidos Calças Total 
n. de pedidos compras 100 400 100 600 
n. de fornecedores 3 7 5 15 
n. de recebimentos 250 300 450 1000 
n. de requisições 1100 1100 800 3000 
n. de produtos 1 1 1 3 
n. de lotes 20 40 20 80 
Horas utilizadas p/ cortar 2400 hs 900 hs 2700 hs 6000 hs 
Horas utilizadas p/ costurar 3200 hs. 2100 hs 8000 hs 13300 hs 
Horas utilizadas p/ acabar 3000 hs 2800 hs 4200 hs 10000 hs 
Apontamento de tempo 25 hd 50 hs 25 hs 100 hs 
 Quadro 17 ( exemplo: a) 16.000/600=26,6666x100=2.666,66/18.000= 0,1481 
Custos Unitários 
 Camisetas Vestidos Calças 
Comprar materiais 0,1481 2,5397 0,2051 
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Desenvolver fornecedores 0,1333 1,3333 0,3077 
Receber materiais 0,1715 0,8821 0,4275 
Movimentar materiais 0,3259 1,3968 0,3282 
Programar produção 0,2963 1,2698 0,4102 
Cortar 0,6444 1,0357 1,0038 
Costurar 0,3823 1,0752 1,3233 
Acabar 0,2333 0,9333 0,4523 
Despachar produtos 0,4472 3,8333 0,6132 
TOTAL 2,9747 15,9480 5,3436 
 Quadro 18 
Resumo departamento com ABC 
 Camisetas Vestidos Calças 
Vendas 
Custos diretos 10,00 22,00 16,00 
Custos indiretos 4,90 5,80 4,65 
Custo total 2,97 15,95 5,35 
Lucro bruto unitário 7,97 21,75 10,00 
Margem % 2,13 0,25 6,0 
Ordem de lucratividade 21,30% 1,14% 37,50% 
 Quadro 19 
Demonstração do Resultado 
 Camisetas Vestidos Calças Total 
VENDAS 180.000,00 92.400,00 208.000,00 480.400,00 
Custos Prod.Vendidos 
Tecido 72.000,00 17.220,00 45.500,00 134.720,00 
Aviamentos 9.000,00 3.360,00 6.500,00 18.860,00 
Mão de Obra Direta 7.200,00 3.780,00 8.450,00 19.430,00 
Subtotal 88.200 24.360 60.450,00 173.010,00 
Comprar materiais 2.665,00 10.667,00 2.666,00 15.998,00 
Desenvolver Fornec. 2.399,00 5.600,00 4.001,00 12.000,00 
Receber materiais 3.087,00 3.70500 5.558,00 12.350,00 
Movimentar materiais 5.866,00 5.867,00 4.267,00 16.000,00 
Programar produção 5.333,00 5.333,00 5.333,00 15.999,00 
Controlar produção 3.463,00 6.925,00 3.461,00 13.849,00 
Cortar 11.599,00 4.350,00 13.050,00 28.999,00 
Costurar 6.881,00 4.516,00
17.202,00 28.599,00 
Acabar 4.199,00 3.920,00 5.879,90 13.998,90 
Despachar produtos 8.05000 16.100,00 8.057,10 32.207,10 
Subtotal atividades(cit) 53.542,00 66.983,00 69.475,00 190.0000,00 
(=) Lucro Bruto 
(-) Desp. administrativas /////////////// /////////////// ///////////////// 50.000,00 
(-) Despesas com vendas /////////////// //////////////// ///////////////// 67.020,00 
(=) Lucro antes I.R /////////////// //////////////// ///////////////// 370,00 
 
Quadro 20 
Resumo : Comparação das margens de Lucratividade por método 
Produção: Sem departº Com departº Método ABC 
Camisetas 11,90% (3) 15,98% (3) 21,30% (2) 
Vestidos 33,69% (1) 39,63% (1) 1,14% (3) 
Calças 31,25% (2) 31,43% (2) 37,7% (1) 
 
 
 
 
 
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Prof. Ms. Aroldo de Luna Cavalcanti 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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ATTIE, Willian, Auditoria Conceitos e Aplicações, São Paulo, Atlas, 1985. 
CARDOSO NETO, Felicíssimo. Contabilidade de Custos: sistemas, técnicas de apropriação e gestão. São 
Paulo: Saraiva, 1982. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Estruturação de Demonstrações Contábeis. 2. Ed. 
Brasília: CFC, 1993. 
_____. Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. São Paulo: 
Atlas, 1995. 
FRANCO, Hilário. Contabilidade Industrial: com apêndice de contabilidade agrícola. 8. ed. São Paulo, 
Atlas, 1982. 
IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade Gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1984. 
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LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: Planejamento, Implantação e Controle. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 1981. 
LOPES DE SÁ, Antonio. Introdução à Administração e Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: 
Tecnoprint, 1984. 
LOPES DE SÁ, Antonio & PADRONI, Giovanni. Administração, Organização e Contabilidade de Custos 
do Trabalho. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1984. 
LOPES DE SÁ, Antonio & LOPES DE SÁ, Ana Maria. Dicionário de Contabilidade. 8. ed. rev. apl. São 
Paulo: Atlas, 1994. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1982. 
NEVES, Silvério das & VICECONTI, Paulo Eduardo V. Contabilidade avançada e análise 
dasdemonstrações financeiras. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Frase, 1996. 
PADOVESE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. São 
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RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 
 
SITES IMPORTANTES 
 
www.cfc.org.br – Conselho Federal de Contabilidade 
www.audibra.org.br – Instituto dos Auditores Internos do Brasil 
www.ibracon.com.br – Instituto dos Auditores Indepedentes do Brasil 
www.cvm.gov.br – Comissão de Valores Mobiliários 
www.receita.fazenda.gov.br – Receita Federal 
www.fenacon.org.br – Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis 
www.sebrae.com.br – Serviços Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
 
SITES BIBLIOTECAS VIRTUAIS: 
 
bve.cibec.inep.gov.br - Biblioteca Virtual de Educação – BVE 
www.teses.usp.br – Biblioteca de Teses e Dissertações da USP 
www.mec.gov.br – Portal do Ministério da Educação

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