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1 Ciência Política Mario Guide “Partidos na Republica II” Graduação: Direito Semestre: Segundo SANTANA DE PARNAIBA 2013/11 2 Sumário Introdução................................................................................................................ .....3 1. Patriarcalismo e Caudilhismo.............................................................................................4 2. PDS, UDN, PSB, PTB, PCB.....................................................................................5 3. Sistemas Partidários no Brasil (1965 a 1979)..................................................7 3.1. Unipartidarismo Estadual....................................................................................7 3.2. Bipartidarismo (1966-1979).................................................................................7 3.3. Pluripartidarismo ou Multipartidarismo (1979-...)..................................................7 Conclusão.................................................................................................................... .8 Bibliografia....................................................................................................................9 3 INTRODUÇÃO Iremos ver nesse trabalho os paridos na segunda republica e os acontecimentos da época, que corresponde ao período de 1945 a 1988. É neste período que se consolida a Industrialização e a urbanização no Brasil. Na segunda república podem ser vistos três momentos distintos de formação partidária. O primeiro momento é o da Republica Liberal, Quarta República ou República Populista, que corresponde à quarta formação partidária, (1945 a 1965). Neste momento há um pluralismo de partidos no Brasil. O segundo momento é a quinta formação partidária que compreende aos anos de 1965 a 1979, e é conhecido como Quinta República ou Ditadura Militar e classificado como Bipartidarismo artificial. O terceiro e ultimo momento corresponde ao inicio da seta formação partidária que se inicia no ano de 1979 e passa pela Nova República que se inicia no ano de 1985. 4 1. PATRIARCALISMO E CAUDILHISMO O patriarcalismo rural é a dependência politica da população rural; e o caudilhismo eleitoral nada mais é do que a dependência politica da população urbana, ou seja, os dois são basicamente a mesma coisa, a única coisa que os diferenciam é o meio onde se estabelecem. No caso da população urbana, há uma autoconfiança maior, entretanto isso não impede que votem da mesma forma que rural que se deixa levar pela confiança no indivíduo e no que ele diz. A diferença básica entre o coronel e o caudilho, é que o primeiro se impõe pela força e pelo medo, enquanto o segundo se impõe pelo carisma e pela liderança no sentido de salvador da pátria. Tanto um quanto outro se manifestaram no Brasil. 5 2. PDS, UDN, PSB, PTB, PCB Foi na conjuntura final do Estado Novo que foram criados os principais partidos políticos brasileiros atuantes da década de 1940 à de 1960: a União Democrática Nacional (UDN), o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). A lei eleitoral de maio de 1945, elaborada sob a supervisão do ministro da Justiça Agamenon Magalhães, determinou a constituição de partidos de caráter nacional, o que rompia com a tradição regionalista da política partidária brasileira. A UDN foi fundada no dia 7 de abril de 1945, reunindo diversas correntes que nos anos anteriores haviam-se colocado em oposição à ditadura do Estado Novo. Setores liberais que desde 1943, com o lançamento do Manifesto dos Mineiros, vinham se manifestando pelo fim do regime ditatorial, se articularam para lançar a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes à presidência da República. Para dar sustentação a essa candidatura foi criada a UDN, que num primeiro momento constituiu uma ampla frente anti-Vargas. Participaram da fundação da UDN setores oligárquicos desalojados do poder pela Revolução de 1930, representados por figuras como o baiano Otávio Mangabeira, o paulista Júlio Prestes ou o ex-presidente Artur Bernardes, e por clãs políticos estaduais como os Konder, de Santa Catarina, ou os Caiado, de Goiás. Ingressaram também na UDN outros setores oligárquicos que só romperam com Vargas no decorrer da década de 1930, como José Américo de Almeida, Juarez Távora, Antônio Carlos, Juraci Magalhães, Carlos de Lima Cavalcanti e Flores da Cunha. Havia ainda liberais históricos, como os irmãos Virgílio e Afonso Arinos de Melo Franco, Raul Pilla, Pedro Aleixo, Odilon Braga, Milton Campos, entre outros. Finalmente, estiveram entre os fundadores do partido até mesmo alguns grupos e personalidades de esquerda, como Silo Meireles, rompido com o PCB em virtude da aproximação desse partido com Vargas, e socialistas como Hermes Lima, Domingos Velasco e João Mangabeira, aglutinados na chamada Esquerda Democrática. Essa frente ampla começou a dissolver-se, contudo, ainda durante o ano de 1945. Em Minas Gerais, o grupo ligado ao antigo PRM, liderado por Artur Bernardes, optou por organizar o Partido Republicano (PR), enquanto no Rio Grande do Sul foi criado o 6 Partido Libertador, dirigido por Raul Pilla. PR e PL, entretanto, mantiveram seu apoio à candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes. No ano seguinte, a Esquerda Democrática abandonaria a UDN para organizar o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Até a sua extinção em 1965, o partido esteve no centro dos principais acontecimentos da vida política do país. Caracterizou-se pela defesa da democracia liberal e pelo combate aguerrido às correntes getulistas. O Partido Social Democrático (PSD) foi fundado no dia 17 de julho de 1945 sob o comando dos interventores estaduais nomeados por Vargas durante o Estado Novo, entre os quais se destacaram Benedito Valadares, de Minas Gerais; Fernando Costa, de São Paulo; Ernani do Amaral Peixoto, do Rio de Janeiro; Nereu Ramos, de Santa Catarina, e Agamenon Magalhães, de Pernambuco. Sua criação esteve relacionada às articulações das lideranças ligadas a Vargas para se contrapor ao lançamento da candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes pela UDN. Dessas iniciativas surgiria a candidatura presidencial do general Eurico Dutra, ex-ministro da Guerra de Vargas. Em seu programa o PSD defendia a legislação trabalhista e a intervenção do Estado na economia. A primeira comissão diretora do partido era composta por Getúlio Vargas (presidente), Benedito Valadares (1º vice-presidente) e Fernando Costa (2º vice-presidente). Na prática, porém, Vargas jamais assumiu suas funções, que a princípio ficaram a cargo de Benedito Valadares em caráter interino. Em seguida, a presidência do PSD foi exercida por Nereu Ramos (1947- 49), Cirilo Júnior (1949-51) e Ernani do Amaral Peixoto (1951-65). As eleições presidenciais realizadas em dezembro de 1945 tiveram como vencedor o general Dutra, candidato do PSD. O partido não conquistou, contudo, uma supremacia clara no governo Dutra, que preferia declarar-se "presidente de todos os brasileiros". Ainda assim, o PSD exerceu ampla hegemonia sobre a política brasileira entre 1945 e 1965: além de eleger dois presidentes da República e um grande número de governadores, manteve sempre a maioria na Câmara dos Deputados e no Senado e foi o partido que mais indicou ministros no período. Durante sua existência, o aliado preferencial do PSD foi o PTB, enquanto seu grande rival foi a UDN. 7 3. SISTEMAS PARTIDÁRIOS NO BRASIL (1965 a 1979) 3.1. UNIPARTIDARISMO ESTADUAL Era um sistema em que praticamente todos os políticos giravam em torno do governo estadual e a favor do governador, cada estado do país era representado por um único partido. 3.2. BIPARTIDARISMO (1966-1979) Após o Golpe Civil Militar de 1964, os partidos políticos foram novamente proibidos. O Ato Institucional número 1 cassou os direitos civis de 100 pessoas, a maioria políticos, o que enfraqueceu em demasia a oposição ao novo regime imposto. Em 1966, com o lançamento do AI-2, foi instituído o Bipartidarismo, onde a situação se organizou em torno da ARENA e a oposição ingressou no MDB. 3.3. PLURIPARTIDARISMO OU MULTIPARTIDARISMO (1979-...). Em 1979, após a Anistia, os partidos políticos foram autorizados a funcionar. Nasceram assim, a maioria dos partidos que hoje estão em atividade. Curiosidade: A partir desta época, muitos partidos mudaram de nome, cores e bandeiras, porém seus números se mantêm os mesmos. . 8 CONCLUSÃO Pode-se concluir que, o sistema partidário brasileiro passou por diversas modificações no decorrer dos anos, em sua estruturação como a mudança entre unipartidarismo, bipartidarismo e pluripartidarismo, também passou por crises representativas. Pensando nas consequências boas das crises partidárias, podemos dizer que elas fizeram com que as pessoas tivessem a conscientização dos seus direitos e lutaram para a melhoria do sistema no decorrer dos anos e aumentou o envolvimento dos cidadãos nas decisões politicas e sociais da sociedade em que vivem. 9 Sites Consultados http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos37- 45/QuedaDeVargas/PartidosPoliticos. http://www.historialivre.com/brasil/partidos_politicos.pdf