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Repensando a datação da Esfinge David Billington Tradução: Cláudio Monteiro Duarte O que se segue é uma versão revista de meu artigo para a World History Association (Associação de História do Mundo) sobre a controvérsia da Esfinge, que foi publicado no World History Bulletin (Boletim de História do Mundo), vol. 11, n.º 1 (primavera/verão de 1994), p. 1-4. A controvérsia da Esfinge Um grupo de pesquisadores descobriu evidências físicas de que a grande esfinge de Gizé, Egito, pode ser até duas vezes mais velha do que se acreditava, ou ter pelo menos metade a mais da idade que lhe é atribuída. Uma datação entre 5000 e 7000 a.C. ou mais subverte a cronologia estabelecida para a história da civilização. Em resposta, os arqueólogos “jogaram pedras” nos geólogos, os historiadores se viram envolvidos, e a Esfinge, tendo-nos revelado um segredo, nos desafia a decifrar outros ainda maiores. A descoberta teve início meio século atrás, com a obra de um esquecido erudito francês, R. A. Schwaller de Lubicz (1891-1962). Entre 1937 e 1952, Schwaller empreendeu uma pesquisa no templo egípcio de Luxor. Suas medidas da planta baixa e outras observações detalhadas das ruínas revelaram relações geométricas previamente insuspeitadas. Estas foram confirmadas por arqueólogos franceses. Schwaller encontrou relações similares em outros locais. Ele publicou seus achados em 1949 e em 1957, num trabalho mais completo.[1] Um colaborador do Journal of Near Eastern Studies (Revista de Estudos do Oriente Próximo) aconselhou seus colegas leitores a atentarem bem para a obra de Schwaller, que desafiava a noção da inferioridade matemática egípcia e sugeriu uma nova dimensão às crenças religiosas egípcias.[2] Mas Schwaller foi recebido com oposição por causa do sentido especulativo que ele atribuiu à arquitetura e às inscrições egípcias, e outros eruditos menosprezaram seus achados. Schwaller notou uma curiosa anomalia física no complexo das pirâmides em Gizé. A erosão na Esfinge, observou ele, era completamente diferente da erosão observável nas outras estruturas. Schwaller sugeriu que a causa da erosão na Esfinge era a água e não a areia trazida pelo vento. Naquele tempo, ninguém entendeu as implicações desta observação e ela passou grandemente despercebida até os anos 70, quando o egiptologista independente John Anthony West levantou novamente a questão.[3] O que hoje é a cabeça da Esfinge já foi provavelmente uma elevação da rocha. O corpo do monumento, com seus 73 m na forma de um leão reclinado contemplando o oriente, foi escavado de um leito calcário da planície de Gizé, deixando um recinto aberto à sua volta. Um pequeno templo, o “Templo da Esfinge”, ergue-se diante do monumento. Este e outro templo adjacente, voltado para o sul, conhecido como o “Templo de Khafra do Vale”, situava-se originalmente próximo ao rio Nilo. O Templo do Vale está no ponto extremo de um longo calçamento de 487,7 m que leva ao Templo Mortuário diante da Pirâmide de Khafra (Quéfren). A Esfinge e o Templo do Vale consistem de imensos blocos de calcário extraídos do recinto em torno e cobertos com granito de Aswan. A nordeste da pirâmide de Khafra está a Grande Pirâmide de Khufu (Quéops) e a sudeste está a Pirâmide de Menkaura (Miquerinos). Calçamentos também ligam as pirâmides de Khufu e Menkaura aos templos do vale junto ao antigo Nilo. Arqueólogos atribuem a Esfinge ao governante Khafra, da IV dinastia do Antigo Império, que reinou em meados de 2500 a.C.[4] West comparou a erosão na Esfinge, em seus templos, e nas paredes do seu recinto com a erosão de outras estruturas na planície de Gizé. Na Esfinge e nas paredes circunvizinhas, a rocha estava seriamente erodida, dando-a uma aparência solene. As extremidades eram arredondadas e profundas fissuras eram visíveis. Nas outras estruturas da planície, as superfícies mostravam apenas a erosão mais abrupta do vento e da areia. O Egito experimentou chuvas torrenciais de chuva nos milênios que marcaram o período pós-glacial, quando o regime temperado de chuvas deslocou-se para o norte. Com algumas interrupções este período durou de cerca de 10000 a 5000 a.C., transformando o Saara, de uma savana verde, em um deserto. Um período mais curto de chuvas durou de cerca de 4000 a 3000 a.C., declinando pelos meados do terceiro milênio.[5] West concluiu então que as enchentes da transição pós-glacial causaram o desgaste que se vê apenas no complexo da Esfinge, o que significa que a Esfinge tinha que ter sido esculpida antes ou durante a transição.[6] Os arqueólogos ortodoxos se recusaram sequer a considerar a hipótese de West. Mas em 1990 West convenceu Robert M. Schoch, um geólogo da Universidade de Boston, a examinar a questão. Curioso, Schoch concordou e os dois visitaram Gizé em junho de 1990. Os arqueólogos aceitam que o complexo da Esfinge situa-se próximo aos antigos níveis da cheia do Nilo e que a enchente provavelmente atingia a base da Esfinge ocasionalmente. Contudo, os níveis da cheia declinaram desde os tempos do Antigo Império.[7] Schoch observou que a erosão era mais séria nas partes superiores da Esfinge e nas paredes do seu recinto, não ao redor da base, onde as enchentes deveriam ter atingido o monumento. Esse desgaste da parte superior era típica de erosão por pluviosidade, assim como os padrões ondulantes de erosão e as fissuras na Esfinge e nas paredes em torno. Schoch notou que os blocos de calcário na Esfinge e no Templo do Vale de Khafra estavam erodidos similarmente e que algumas das pedras de revestimento pareciam ter sido encaixados nos blocos erodidos atrás deles. Inscrições sugerem que as pedras de revestimento datam do Antigo Império, o que significa que as paredes originais devem ter se erodido muito tempo antes.[8] Numa segunda viagem a Gizé em abril de 1991, West e Schoch levaram Thomas Dobecki, um geofísico de Houston, Texas, para fazer um estudo sísmico das fundações do recinto da Esfinge a fim de determinar se a rocha subjacente mostrava evidência de desgaste por precipitação. O grau de erosão subterrânea poderia ser medido emitindo ondas sonoras nas camadas profundas da rocha. Com a permissão da Organização de Antigüidades Egípcias, o grupo realizou os testes com as ondas sonoras no piso do recinto da Esfinge. Schoch e Dobecki descobriram que o piso desse recinto em frente e nos lados da Esfinge estava desgastado até uma profundidade de 1,83 m a 2,43 m. Eles também descobriram que o fundo do recinto estava desgastado apenas até a metade dessa profundidade. Schoch concluiu que o piso atrás da Esfinge pode ter sido escavado durante o Antigo Império, mas que os lados e a frente do monumento eram duas vezes mais velhos. Pressupondo um padrão linear de desgaste, Schoch estimou a datação da Esfinge e da maior parte do recinto entre 5000 e 7000 a.C., bem mais que a datação de 2500 suposta pela arqueologia. Schoch notou que o desgaste pode ter sido não-linear, decrescendo à medida que aumentava a profundidade por causa da massa de rocha acima. Com este fator, a Esfinge pode ser significativamente mais antiga que 7000 a.C.[9] Os egiptologistas datam a Esfinge da época de Khafra a partir de diversos tipos de evidência. Uma estela do Novo Império, do reinado de Tutmósis IV (1401-1391 a.C.), ergue-se em frente ao monumento, e uma inscrição, meio apagada desde aquela época, contém a primeira sílaba do nome Khafra. Estátuas de Khafra encontradas em seu Templo do Vale também parecem associar o complexo com Khafra, e supôs-se que a cabeça da Esfinge era a sua. Finalmente, o calçamento que leva à Pirâmide de Khafra adentra no Templo do Vale de Khafra.[10] Havia alguma incerteza sobre a datação mesmo antes de West ter aberto a questão. Os egiptologistas concordam que obras de reparo para preencher fissuras ou para proteger áreas corroídas no monumento aconteceram no Novo Império por volta de 1400 a.C.[11] Isto significa que em pouco mais de um milênio a erosão na Esfinge atingiu proporções tais que requeriam argamassamento protetor e cobertura parcial. O passadiço que leva ao Templo Mortuário de Khafra não estava desgastado como o complexo da Esfinge, e as outras evidências ligando Khafra ao complexo eram circunstanciais. A sílaba khaf, por exemplo, poderia ter outros significados. West explorou uma peça das supostas evidências. Com a ajuda de um artista da polícia da cidade de Nova York, o sargento Frank Domingo, West comparou a cabeça da Esfinge com uma conhecida cabeça de Khafra. O sargento Domingo gerou perfis das duas cabeças por computador e a mão, e achou uma estrutura facial muito diferente no perfil da Esfinge comparada ao perfil de Khafra. A diferença é facilmente vista em fotografias das duas cabeças.[12] West e Schoch apresentaram suas evidências, que causaram um choque considerável, num encontro da Sociedade Geológica da América em San Diego, em 23 de outubro de 1991.[13] Ao invés de encontrar falhas óbvias em seus resultados, um número de geólogos resolveu apoiá-lo. Em entrevistas nos jornais e em correspondências privadas, porém, outros geólogos levantaram duas objeções. Um questionou se os dados da refração sísmica não coincidiram com uma flutuação natural na própria camada de rocha. De fato, o perfil sísmico não seguiu a tendência natural da rocha.[14] O outro geólogo propôs que a Esfinge inteira, e não apenas sua cabeça, era uma elevação natural da rocha. Uma tal elevação, conhecida em geologia como “yardang”, pode ter sido erodida por milênios antes de ser esculpida. Mas o padrão de estratificação do corpo da Esfinge e dos blocos do tempo adjacente correspondiam ao padrão do leito escavado. Eles tinham sido claramente escavados da planície assim como o piso do recinto em torno. Somente a cabeça poderia ser uma elevação natural. Schoch acredita que a cabeça, que era muito pequena em proporção ao corpo, foi provavelmente re-esculpida em tempos históricos, a partir de uma cabeça de leão anterior.[15] Quando os achados começaram a se tornar públicos, alguns arqueólogos negaram a possibilidade de uma datação anterior. “Simplesmente não há como ser verdade”, replicou um erudito, que apontou a ausência de uma civilização ou Estado conhecidos, em um período tão recuado.[16] “Já não há grandes surpresas nos esperando”, declarou um outro estudioso.[17] A Associação Americana para o Progresso da Ciência marcou um encontro para debater a questão em seu encontro anual, em Chicago, em 7 de fevereiro de 1992.[18] Uma grande autoridade sobre a Esfinge, Mark Lehner, diretor do Centro Americano de Pesquisas no Cairo, defendeu que a Esfinge datava do Antigo Império. Ele foi apoiado por um geólogo, K. Lal Gauri, da Universidade de Louisville, que tinha estudado a Esfinge por uma década. Robert Schoch e Thomas Dobecki defenderam seus resultados, apontando para uma datação anterior. Após reafirmar as razões usuais para datar a Esfinge da época de Khafra, Lehner levantou a questão básica colocada por seus colegas arqueólogos: onde estava a civilização que teria que ter existido para esculpir a Esfinge e construir os templos tantos milênios antes do Antigo Império? A arqueologia não encontrou evidências tão antigas de civilização no Egito. Os egípcios da era de transição pós-glacial eram “caçadores e coletores” primitivos que não poderiam ter construído tal monumento.[19] Gauri distribuiu um pequeno paper que atribuía a erosão da Esfinge principalmente a efeitos geoquímicos, associados ou com a infiltração de água a partir do solo ou com a condensação e evaporação atmosférica, que ocorriam mesmo no clima seco da área.[20] Mas em seu próprio paper, Schoch contemplava esta objeção. Até recentemente, o lençol d’água estava muito abaixo do piso da Esfinge para representar um fator sério. Havia evidência de danos por condensação na Esfinge e nos templos, mas tais danos eram comuns a todas as estruturas da planície de Gizé e constituíam o tipo menos sério de desgaste, e não poderiam responder pela natureza e severidade dos padrões de erosão na Esfinge e em seus templos.[21] Ao problema do contexto arqueológico para uma Esfinge mais antiga, Schoch replicou que centros urbanos já existiam no Mediterrâneo oriental, em Çatal Hüyük desde o sétimo milênio, e em Jericó desde o nono milênio antes de Cristo.[22] Em Jericó havia grandes muralhas de pedra e uma torre de nove metros. Nenhuma edificação do tipo foi encontrada no Egito mesmo, mas claramente havia civilização na região. Mais evidências devem estar debaixo de milênios de sedimentos do rio Nilo.[23] Os blocos de pedra em Jericó eram menores que os blocos de 100 toneladas usados para construir os templos da Esfinge. Mas os templos da Esfinge eram construções simples onde as pedras eram simplesmente sobrepostas. Os habitantes pré-históricos da Inglaterra foram capazes de erigir Stonehenge, erguendo pedras de 40 a 50 toneladas somente com a tecnologia de construção de uma sociedade neolítica.[24] Uma datação muito antiga para a Esfinge e seus templos não é impossível. Ao negar à Esfinge uma datação mais antiga, os egiptologistas negaram ao povo do Egito pré-histórico uma habilidade construtiva que ninguém nunca negou ao povo da Inglaterra pré-histórica. O encontro da AAAS (Associação Americana para o Progresso da Ciência) terminou em palavras que, segundo o New York Times, “alcançou a escorregadia fronteira da polidez científica”.[25] Um jornalista da revista Science, da AAAS, escreveu que Schoch “não convenceu muitos arqueólogos ou geólogos” de seus achados.[26] Na verdade, Schoch recebeu o apoio de geólogos após os encontros de outubro e fevereiro. Mesmo alguns arqueólogos aceitaram seus resultados geológicos sem aceitar a conclusão para onde apontam.[27] West passou os dezoito meses seguintes produzindo um documentário para a televisão que atraiu trinta milhões de espectadores quando foi ao ar nos Estados Unidos em 10 de novembro de 1993.[28] Os monumentos de Gizé são um assunto misterioso; provocam especulações desde há muito tempo. Os árabes chamam a Grande Esfinge de “pai dos terrores”, e muitos escritores ocidentais vêem qualquer coisa nas pirâmides, desde tumbas até sabedorias secretas.[29] John Anthony West sugere que uma datação da Era Glacial para a Esfinge levanta novamente a questão de uma civilização perdida da Idade do Gelo, possivelmente a Atlântida da antiga lenda.[30] As evidências datando a Esfinge de uma época mais remota não provam a lenda da Atlântida, mas se a hipótese de uma erosão por pluviosidade estiver correta, ela coloca em questão a cronologia aceita para a história da civilização africana e mundial. No mínimo, penso eu, a datação da Esfinge deve agora ser considerada uma questão em aberto. As evidências para uma Esfinge mais antiga levanta questões ainda mais profundas: se o complexo da Esfinge é tão velho, quem o construiu e por quê? Devemos ser mais cautelosos no que afirmamos sobre a primeira metade dos últimos dez mil anos? Nesse caso, como isto afetaria o que ensinamos sobre a segunda metade? Algumas respostas podem surgir nos próximos anos, quando novas descobertas forem examinadas e verificadas. Até lá, a Esfinge nos desafia a repensar nossa história e a manter nossa mente aberta. Notas l. R. A. Schwaller de Lubicz, Le Temple dans l'Homme (Cairo, 1949) e Le Temple de l'Homme (Paris, 1957). A enteada de Schwaller, Lucie Lamy, chefiou as medições em Luxor. 2. O artigo é de Bernard V. Bothmer, sobre o livro de R. A. Schwaller de Lubicz, Le Temple dans l'Homme, e foi publicado no Journal of Near Eastern Studies, Vol. 9, No. 2 (Abril de 1952), pp. 151-152. 3. John Anthony West apresentou a obra de Schwaller e levantou a questão da erosão da Esfinge em Serpent in the Sky: The High Wisdom of Ancient Egypt (New York, 1978; Wheaton , Illinois, 1993). 4. Para um conhecimento dos monumentos de Gizé, veja I. E. S. Edwards, The Pyramids of Egypt (Nova York e Londres, 1961, 1985). 5. Sobre a história climática do Egito no período holoceno, veja R. Said (ed) The Geology of Egypt (Rotterdam, 1990), pp. 487-507. 6. West, Serpent in the Sky (1993), pp. 186-189. 7. Sobre os níveis das cheias no antigo Egito, veja Karl W. Butzer, Early Hydraulic Civilization in Egypt: A Study in Cultural Ecology (Chicago e Londres, 1976), pp. 27-28. 8. O artigo preliminar de Schoch é: Robert M. Schoch, “How Old is the Sphinx? A Draft Status Report of 10 January 1992”, enviado por Schoch a este autor, em 28 de janeiro de 1992. Uma versão publicada apareceu como: Robert M. Schoch, "Redating the Great Sphinx of Giza," KMT: A Modern Journal of Ancient Egypt, Vol. 3, No. 2 (verão de 1992), pp. 52-59, 66-70. 9. Para os resultados sísmicos, veja Schoch, "How Old is the Sphinx?" pp. 17-19, e Thomas L. Dobecki e Robert M. Schoch, "Seismic Investigations in the Vicinity of the Great Sphinx of Giza, Egypt," Geoarchaeology, Vol. 7, No. 6 (1992), pp. 527-544. 10. Selim Hassan, The Sphinx: Its History in the Light of Recent Excavations (Cairo, 1949), pp. 88-91 ainda oferece o melhor sumário das evidências para uma atribuição a Khafra. Hassan alerta que as evidências são circunstanciais. 11. Para a história dos reparos na Esfinge, veja Mark E. Lehner, "The ARCE Sphinx Project: A Preliminary Report," American Research Center in Egypt Newsletter, No. 112 (1980), pp. 3-33. 12. Para as descobertas do sargento Domingo, veja West, Serpent in the Sky (1993), pp. 230-232. Para fotografias das duas cabeças, veja John Anthony West, The Traveler's Key to Ancient Egypt: A Guide to the Sacred Places of Ancient Egypt (Nova York, 1985), pp. 148-149. 13. Para um resumo da sua apresentação, veja R.M. Schoch and J.A. West, "Redating the Great Sphinx of Giza, Egypt," Annual Meeting, Geological Society of America, Vol. 23, No. 5 (1991), p. A253. 14. Veja Schoch, "How Old is the Sphinx?" p. 37-38. 15. Veja os comentários de Farouk El-Baz da Universidade de Boston e a resposta de Schoch em: Boston University Today, 11-17. Novembro de 1991, p. 7. 16. Veja The Los Angeles Times, 23 de outubro de 1991, p. A18. 17. Veja The Boston Globe, 23 de outubro de 1991, p. 8. 18. Tópicos do debate: "How Old is the Sphinx?" Abstracts of Papers, 1992 AAAS Annual Meeting (Washington, 1992), p. 202. The New York Times, 9 de fevereiro de 1992, p.34. "Sphinx Riddle Put to Rest?" Science, Vol. 255, No. 5046, 14 de fevereiro de 1992, p. 793. 19. The New York Times, 9 de fevereiro de 1992, p. 34. 20. Resumo dos papers, 1992 AAAS Annual Meeting, p. 202. 21. Schoch, "How Old is the Sphinx?" pp. 6-10. 22. Para Çatal Hüyük, veja J. Mellaart, Catal Huyuk: A Neolithic Town in Anatolia (Londres, 1967), e para Jericó, veja Katherine Kenyon, Archaeology in the Holy Land, 4th ed. (Londres e Nova York, 1979). Para um panorama dos estabelecimentos egípcios pré-históricos, veja William C. Hayes, Most Ancient Egypt, ed. Keith C. Seele (Chicago e Londres, 1964-65). 23. Resumo dos papers, 1992 AAAS Annual Meeting, p. 202. 24. Para uma reconstituição de como Stonehenge pode ter sido construído, veja R. J. C. Atkinson, Stonehenge (Londres, 1956), pp. 125-135. 25. The New York Times, 9 de fevereiro de 1992, p. 34. 26. “Sphinx Riddle Put to Rest?” Science, Vol. 255, No. 5046, 14 de fevereiro de 1992, p. 793. O artigo lembra que a datação por radio-isótopo não é possível. De fato, a análise por radio-isótopo das interações da superfície com radiações cósmicas, uma nova técnica, dataria a primeira exposição da rocha ao céu. O governo egípcio não autorizou a retirada de partículas dos monumentos de Gizé para a datação por radio-isótopo. 27. Veja as observações de Lanny Bell da Universidade de Chicago em: The Boston Globe, 23 de outubro de 1991, p. 8, e de John Baines da Universidade de Oxford em: The Independent [Londres], 14 de outubro de 1991, p. 17. 28. Transmitido pela rede NBC às 21:00h. O documentário ganhou o prêmio Emmy de 1993 por melhor pesquisa e uma indicação para melhor documentário. 29. Para um resumo das especulações sobre os monumentos de Gizé, veja Peter Tompkins, Secrets of the Great Pyramid (Harper and Row, Nova York, 1971). 30. Veja West, Serpent in the Sky (1993), pp. 215-220. �PAGE �1� �PAGE �1�