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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 1 AULA 04 – ORÇAMENTO PÚBLICO 1 – LEGISLAÇÃO DE DIREITO ORÇAMENTÁRIO Quem já estudou direito constitucional sabe que no Brasil vige o princípio da hierarquia constitucional, pois temos um modelo de constituição rígida, onde a carta política está localizada no ápice do ordenamento jurídico, motivo pelo qual todas as normas infraconstitucionais devem a ela se adequar. Além de rígida, a nossa constituição é analítica, ou seja, adentra em vários aspectos da vida estatal de forma minuciosa. Assim, o ordenamento orçamentário pátrio é altamente calcado em sua matriz constitucional que está nos artigos 165 a 169. O estudante deve ler atentamente estes artigos para se situar na questão orçamentária nacional. Além da Constituição, outra fonte importante para o direito orçamentário pátrio é a Lei 4.320/64, Lei de Normas Gerais de Orçamento e Contabilidade Pública. A Lei 4.320/64, que se aplica à administração pública das três esferas e dos três poderes, foi publicada originalmente como lei ordinária, entretanto, em face de atual constituição exigir para as matérias que ela regulamenta lei complementar, a Lei 4.320/64 foi recepcionada no novo ordenamento jurídico da CF de 1988 como lei complementar. Senão vejamos: “Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, LDO e da LOA” É bom ter atenção a este fato. A Lei 4320/64 é uma lei ordinária, mas tem status de lei complementar, o que significa que só pode ser alterada por lei complementar e não mais, desde a vigência da nova constituição, por lei ordinária nem por medida provisória. A Lei 4320/64 não se aplica às empresas estatais que não recebam recursos da União para a sua manutenção ou para investimentos, que estão submetidas à Lei 6404/76 (Lei das sociedades anônimas – SA). Cumpre ressaltar que as leis orçamentárias (lei orçamentária anual, lei de diretrizes orçamentárias e plano plurianual) são leis ordinárias, mas possuem rito processual de tramitação e aprovação no Poder Legislativo diverso do das demais leis ordinárias, como veremos no tópico sobre o Ciclo Orçamentário. A título de exemplo dessas diferenças, podemos citar o fato de que os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais, apresentados pelo chefe do executivo, serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum, ao passo que as leis ordinárias são apreciadas, separadamente, em cada uma das casas. Além disso, é preciso lembrar que a CF/88 veda a edição de medida provisória sobre planos plurianuais (PPA), diretrizes orçamentárias (LDO), orçamentos anuais (LOA) e créditos adicionais especiais e suplementares (art. 62, § 1º, I, d). Assim, matérias orçamentárias não podem ser regulamentadas por medida provisória, exceto a abertura de créditos extraordinários para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 2 calamidade pública. Os créditos extraordinários podem, nos termos da Lei 4.320/64, como veremos no tópico sobre o princípio da legalidade à frente, ser abertos por decretos em Estados e Municípios. A lei delegada, sem exceções, não pode tratar destes assuntos. Resumindo: 1) A Lei 4.320/64, editada como lei ordinária, hoje trata de normas gerais de direito financeiro e, como tal, foi recepcionada como lei complementar pelo atual ordenamento jurídico constitucional, não podendo mais ser alterada por lei ordinária ou medida provisória. 2) O PPA, LDO e LOA são leis ordinárias, em que pese terem tramitação e aprovação no Congresso Nacional diversa das leis ordinárias comuns: por exemplo, serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum, ao passo que as leis ordinárias são apreciadas, separadamente, em cada uma das casas. É vedada a edição de medida provisória sobre questão orçamentária, à exceção de créditos extraordinários. Lei delegada também não pode tratar de assuntos orçamentários. 1.1 - INSTRUMENTOS NORMATIVOS DO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO (Artigos 165 a 169 da Constituição Federal) A Constituição Federal estabelece três instrumentos legais de planejamento, em seu artigo 165: “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais”. IMPORTANTE: O PPA e a LDO são inovações da CF/88. Cabe a lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, LDO e da LOA. Os projetos de lei desses instrumentos de planejamento são de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo, ou seja, somente o Presidente da República, no caso da União, os governadores e os prefeitos, nos casos dos Estados e Municípios respectivamente, podem encaminhá-los ao Congresso Nacional. IPC – A CF/88 veda a edição de medida provisória sobre: PPA, LDO, LOA e créditos adicionais especiais e suplementares (art. 62, § 1º, I, d). Assim essas matérias não podem ser regulamentadas por MP, exceto abertura de créditos extraordinários para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as ATENÇÃO: Os projetos do PPA, LDO e LOA são de iniciativa exclusiva do chefe do poder executivo. PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 3 decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. A lei delegada, sem exceções, não pode tratar destes assuntos. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais, apresentados pelo chefe do executivo, serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 1.1.1 - Plano Plurianual – PPA A lei que instituir o plano plurianual deverá estabelecer, de forma regionalizada: DOM. - as Diretrizes - os Objetivos e - as Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. FIQUE LIGADO, é importante decorar o DOM, pois os examinadores tentam confundir os candidatos trocando as finalidades do PPA com as da LDO. O PPA é doutrinariamente conhecido como o planejamento estratégico de médio prazo da administração pública brasileira. ATENÇÃO CONCURSEIRO! Quando as bancas examinadoras falam em planejamentos estão se referindo ao PPA e quando falam em orçamento estão se referindo à LOA. A elaboração dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais, assim como a elaboração das leis de diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais, serão realizados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. No caso da União, o projeto do PPA será encaminhado, pelo presidente ao legislativo, até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial, ou seja, até 31 de agosto do primeiro ano de mandato. Os Estados, o Distrito Federal e os municípios poderão fixar, nas suas constituições e leis orgânicas, respectivamente, prazo diverso do estabelecido na Constituição Federal, em caso omisso deverá ser obedecido o prazo estabelecido na CF/88. O poder legislativo deverá devolver o PPA aprovado para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12, conforme artigo 57, da CF/88). Atenção: o período de encerramento da sessão legislativa foi alterado recentemente pela EC 50/2006. FIQUE LIGADO! Legislatura - Período de 4 anos (parágrafo único, art. 44, CF) Sessão Legislativa - Será de 02 de fevereiro a 22 de dezembro (art. 57, CF). PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 4 Período Legislativo - 1º período: vai de 02 de fevereiro a 17 de julho (art. 57, CF). 2º período: vai de 1º de agosto a 22 de dezembro (art. 57, CF). O projeto do PPA poderá receber emendas dos parlamentares, apresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde receberão parecer, que depois de votado na comissão, será apreciado pelo Congresso Nacional na forma de regimento comum. A vigência do PPA é de quatro anos, porém inicia-se no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, e termina no primeiro ano do mandato subseqüente. Assim, apesar da duração do plano plurianual ser de quatro anos não coincide com o mandato do chefe do Poder Executivo. O objetivo dessa metodologia é assegurar um mínimo de continuidade administrativa. VEJA COMO ESTE ASSUNTO JÁ FOI COBRADO EM PROVAS! (CESPE – ACE/TCU – 2004) Instituído pela Constituição Federal de 1988, o plano plurianual, de vigência coincidente com a do mandato do chefe do Poder Executivo, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Afirmativa incorreta, a vigência do PPA não coincide com a do mandato do chefe do Poder Executivo. VIGÊNCIA DO PPA 2008 – 2011 Vigência do Mandato atual 1º Ano 2007 2º Ano 2008 3º Ano 2009 4º Ano 2010 Novo mandato Vigência do PPA atual 1º Ano 2008 2º Ano 2009 3º Ano 2010 4º Ano 2011 Vigência do PPA anterior 1º Ano 2004 2º Ano 2005 3º Ano 2006 4º Ano 2007 1.1.2 - Lei De Diretrizes Orçamentárias – LDO A lei de diretrizes orçamentárias conterá, segundo o art. 165 da Constituição Federal: � as metas e prioridades (MP) da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente; � orientará a elaboração da lei orçamentária anual, e MUITO COBRADO EM CONCURSOS: o presidente da república pode encaminhar mensagem ao Congresso Nacional, propondo modificações no projeto do PPA, enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 5 � disporá sobre as alterações na legislação tributária e � estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A LDO, inovação da Constituição Federal de 1988, é o instrumento norteador da LOA, ela é responsável pela conexão entre o plano estratégico das ações governamentais (plano plurianual) e o plano operacional (orçamento anual). O encaminhamento da LDO, pelo chefe do Poder executivo, ocorrerá até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, até o dia 15/04, e será devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, que ocorre no dia 17/07, que não será encerrada sem a aprovação do projeto. A doutrina majoritária defende que a vigência da LDO é anual, ou seja, vigora por um período de 12 meses, porém muitos entendem que a LDO possui eficácia formal por mais de um ano, tendo em vista que ela começa a vigorar no segundo período legislativo de cada ano e vai até o término do período legislativo seguinte. No congresso nacional, o projeto da LDO poderá receber emendas dos parlamentares, desde que compatíveis com o PPA. As emendas serão apresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMPOF, onde receberão parecer prévio para serem submetidas ao plenário do congresso, na forma de regimento comum. O Presidente da República, a exemplo do que ocorre no PPA, também poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no projeto da LDO, enquanto não iniciada a votação na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. Com a edição da Lei complementar 101 de 04 de maio de 2000, a LDO teve a suas funções ampliadas, por força do artigo 4º, passando a ter maior relevância. Entre suas novas funções destacam-se: � equilíbrio entre receita e despesa; � critérios e formas de limitação de empenho, a ser verificado no final de cada bimestre quando se verificar que a realização da receita poderá comprometer os resultados nominal e primário estabelecidos no anexo de metas fiscais e para reduzir a dívida ao limite estabelecido pelo Senado Federal; � normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos orçamentários; � anexo de metas fiscais e de riscos. Destaque especial merece o § 1º, do artigo 4º, da LRF que define que Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais, que conterá as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. ASSUNTO RECORRENTE EM PROVAS DE CONCURSOS: a LDO deverá conter o anexo de metas fiscais e de riscos fiscais, também é bastante cobrado em concursos o conteúdo do anexo de metas fiscais. O § 2º do artigo 4º determina ainda que o anexo conterá: PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 6 � avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; � demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; � evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; � demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. � avaliação da situação financeira e atuarial dos: • regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; • demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; VIGÊNCIA DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO 17/07/X1 17/07/X2 1.1.3 - Orçamento Anual – LOA A lei orçamentária anual compreende a programação das ações a serem executadas, visando atingir as diretrizes, objetivos e metas estabelecidas no plano plurianual. É o cumprimento ano a ano das etapas previstas no PPA, em consonância com a LDO e com a LRF. A constituição federal trata dos orçamentos públicos anuais estabelecendo que a lei orçamentária compreenderá: � o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; � o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; � o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. IMPORTANTE! A lei de diretrizes orçamentárias conterá: Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 7 A constituição federal inovou ao criar três esferas de orçamento: esfera fiscal, de investimentos das empresas estatais e da seguridade social. O orçamento fiscal e o orçamento de investimento, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: � sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; � indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou � sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de naturezas financeiras, tributárias e creditícia, deverão acompanhar o projeto da lei orçamentária. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. O orçamento anual, em atendimento ao próprio princípio da anualidade, possui vigência anual, período também chamado de exercício financeiro, e que por força do artigo 34 da lei 4320/64, coincide com o ano civil. O prazo para encaminhamento, aprovação e sanção da LOA, coincide com o do PPA, isto é projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, 31/08, e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa, 22/12. IMPORTANTE: Caso o Presidente da República não encaminhe o projeto ao Congresso Nacional, qualquer parlamentar pode fazê-lo para sanar a omissão? Não, pois essa competência é exclusiva do Presidente da República. A proposta apresentada por parlamentar caracteriza inconstitucionalidade formal. MUITO COBRADO EM CONCURSO: o Congresso Nacional pode na própria LOA autorizar: a contratação de qualquer modalidade de operação de crédito; a abertura de crédito adicional suplementar; a realização de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária – ARO. PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 8 Com o artigo 5º, da LRF, a LOA ganha mais ênfase, passando a ter maior importância, de acordo com a LRF, a lei orçamentária deverá: � ser elaborada de forma compatível com o PPA, com a LDO, e com as normas da LRF; � conter demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO; � ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; � conter reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos; � Conter todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão; � conter separadamente, na lei orçamentária e na lei de crédito adicional, refinanciamento da dívida pública; MUITO IMPORTANTE: A reserva de contingência deverá estar contida na LOA e a sua forma de utilização e o montante serão estabelecidos na LDO. Ainda, segundo a LRF, é vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. VIGÊNCIA DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA 17/01/X1 31/12/X1 QUADRO DE ENCAMINHAMENTO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA PROJETOS DE LEI Envio ao CN Devolução p/sanção Lei orçamentária – Anual 31/08 22/12 Lei de Diretrizes Orçamentárias – Anual 15/04 17/07 Plano Plurianual – 04 anos 31/08 22/12