Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Universidade de Sa˜o Paulo - Departamento de Economia EAE 5811 - Econometria I Prof. Dr. Ricardo Avelino 1o Semestre de 2007 Lista de Exerc´ıcios 4 - Soluc¸o˜es Monitoras: Paula Pereda Jaqueline de Oliveira 1. Na˜o e´ verdade que JnX j=1 Xnj = op(1) quando n → ∞. Para provarmos tal resultado, precisaremos das seguintes fo´rmulas de progressa˜o aritme´tica limi- tada: JX j j=1 = J(J + 1) 2 ou JX j2 j=1 = J(J + 1)(2J + 1) 6 ou JX j3 j=1 = · J(J + 1) 2 ¸2 Note que ∞X j=1 y = lim n→∞ nX j=1 y Para escolher o Xjn do contra-exemplo, considere g uma varia´vel aleato´ria limitada superiormente (por exemplo, seguindo uma distribuic¸a˜o Unif(a, b)) di- vidida por n (o que e´ condic¸a˜o suficiente, mas na˜o necessa´ria, para obtermos a propriedade desejada de op(1)) ou mesmo uma constante finita dividida por n, para simplificar mais ainda o problema. Multiplique este resultado por a, onde a pode ser j, j2 ou j3, para aplicarmos as fo´rmulas acima mencionadas. A primeira parte da prova consiste em relembrar que op(1) + op(1) = op(1) e aplicar recursivamente por J finitas vezes. Para a segunda parte, a estrate´gia e´ usar Jn = n e as fo´rmulas da PA acima. Se voceˆ escolher uma varia´vel aleato´ria com suporte superior, pegue o ı´nfimo (g∗, que seria a constante, caso esta fosse escolhida no in´ıcio) para limitar a somato´ria e escreva: JnX i=j aXn = JnX i=j a g n ≥ JnX j=1 a g∗ n = g∗ n JnX j=1 a = g∗ n A Como A depende do a escolhido, utilizaremos os seguintes casos: a = j ou j2 ou j3. Assim, temos: JnX i=j Xn Jn ≥ 1 Jn g∗ n Jn(Jn + 1) 2 = g∗ 2 (Jn + 1) n 1 JnX i=j Xn Jn ≥ 1 Jn g∗ n Jn(Jn + 1)(2Jn + 1) 6 = g∗ 6 (Jn + 1)(2Jn + 1) n JnX i=j Xn Jn ≥ 1 Jn g∗ n · Jn(Jn + 1) 2 ¸2 = Jng∗ n · (Jn + 1) 2 ¸2 Quando Jn = n, temos: JnX i=j Xn Jn ≥ g ∗ 2 (n+ 1) n = g∗ 2 µ 1 + 1 n ¶ JnX i=j Xn Jn ≥ g ∗ 6 (n+ 1)(2n+ 1) n JnX i=j Xn Jn ≥ g∗ · (n+ 1) 2 ¸2 Tomando o limite das expresso˜es acima, para nenhuma delas o termo da esquerda converge diretamente para zero, portanto temos treˆs exemplos que na˜o sa˜o op(1) 2. A ide´ia desta prova e´ mostrar que: se Xn a.s.→ X, enta˜o Xn p→ X; e se Xn p→ X ra´pido o suficiente, enta˜o Xn a.s.→ X. ⇒ Suponha que Xn a.s.→ X. Enta˜o ∀ε > 0 : lim n→∞ P (w : |Xn −X| < ε, n ≥ N) = 1 (ver Teorema 5.14 - Cap.5 - Mittelhammer) Como |Xn −X| < ε, n ≥ N ⇒ sup |Xn −X| < ε, n = N,N + 1, ..., segue que: P (w : |Xn −X| < ε, n ≥ N) ≤ P (w : sup |Xn −X| < ε, n ≥ N) Como o lado esquerdo da equac¸a˜o tem valor limite de 1 ∀ε > 0, por con- vergeˆncia quase-certa segue que o lado direito tem valor limite igual a 1,∀ε > 0. Portanto, temos: lim n→∞ P (w : sup |Xn −X| < ε, n ≥ N) = 1 ⇐ 2 Pelo enunciado temos que: lim n→∞ P (w : sup |Xn −X| < ε, n ≥ N) = 1 ou, equivalentemente: lim n→∞ P (w : sup |Xn −X| > ε, n ≥ N) = 0 Se estas duas relac¸o˜es valem para o supremo, tambe´m valera˜o para toda a sequeˆncia com n ≥ N. Tomemos a segunda relac¸a˜o: lim n→∞ P (w : |XN −X| > ε, |XN+1 −X| > ε, ..., |Xn −X| > ε) = 0 → lim n→∞ P (w : |Xm −X| > ε) = 0∀m > N Portanto, se somarmos todas as probabilidades para m > N teremos o seguinte limite: lim n→∞ nX m=N P (w : |Xm −X| > ε) = 0 <∞ Como o limite da soma das probabilidades e´ finito, podemos utilizar o Lema de Borel-Cantelli (LBC) enunciado a seguir: - LBC: Se a soma das probabilidades da sequeˆncia de eventos (Yn) e´ finita, enta˜o a probabilidade de que, infinitamente, muitos dos eventos seja zero e´: P ( lim n→∞ supYn) = 0 Como o nosso evento {Yn} ≡ |Xn −X| > ε, n ≥ N, pelo LBC, teremos que: P ( lim n→∞ sup |Xn −X| > ε, n ≥ N) = 0 ou equivalentemente: P ( lim n→∞ sup |Xn −X| < ε, n ≥ N) = 1 Como lim n→∞ sup |Xn −X| < ε, n ≥ N ⇒ Limn→∞ |Xn −X| < ε, n ≥ N, temos que vale a seguinte desigualdade: P ( lim n→∞ sup |Xn −X| < ε, n ≥ N) ≤ P ( limn→∞ |Xn −X| < ε, n ≥ N) Portanto, 1 = P ( lim n→∞ sup |Xn −X| < ε, n ≥ N) ≤ P ( limn→∞ |Xn −X| < ε, n ≥ N) ≤ 1 ⇒ P ( lim n→∞ |Xn −X| < ε, n ≥ N) = 1 Como P ( lim n→∞ |Xn −X| < ε, n ≥ N)⇔ P ( limn→∞Xn = X,n ≥ N) 3 seque que P ³ lim n→∞ Xn = X ´ = 1 3. Sejam fλ0Xn(t) e fλ0X(t) as func¸o˜es caracter´ısticas de λ 0Xn e λ0X, respectivamente, onde: fλ0Xn(t) = E(exp itλ0Xn) = φλ0Xn(t) = φXn(tλ 0) Assintoticamente, temos que: lim n→∞ φλ0Xn(t) = limn→∞ E(expitλ 0Xn) = φλ0X(t) = E(exp itλ0X) Como φλ0X(t) e´ cont´ınua em t = 0, temos, pelo teorema de continuidade de Levy, que Xn d→ X ≡ lim n→∞ F (Xn) = F (X) 4 a) Pelo enunciado, temos que: T = P I(Y ≤ c) n E(T ) = P E(I(Y ≤ c)) n = X θ n = θ Portanto T e´ na˜o viesado. V (T ) = V µP I(Y ≤ c) n ¶ = X V (I(Y ≤ c)) n2 = X θ(1− θ) n2 = θ(1− θ) n b) Como Ti sa˜o i.i.d. e E(Ti) = θ, o Teorema do Limite Central de Lindberg- Levy implica que √ n( P Ti n − θ) d→ N (0, θ(1− θ)) c) Da Lei dos Grandes Nu´meros de Klinchines, segue que: T = X T i n p→ θ 5. a) Seja U = Φ Ã c− Y σ ! - Prova da consisteˆncia: p limU = p limΦ Ã c− Y σ ! = Φ Ã c− p lim(Y ) σ ! 4 onde Φ (.) e´ uma func¸a˜o continua com probabilidade 1. Como pela Lei Fraca dos Grandes Nu´meros de Klinchine temos que: Y = X Yi n p→ µ Assim, podemos aplicar o Teorema de Mahn-Wald: p limU = p limΦ Ã c− Y σ ! = Φ µ c− µ σ ¶ = θ ou seja, U e´ um estimador consistente de θ. - Vie´s: E(U) = E Z c−Y σ −∞ 1√ 2π exp · −1 2 x2 ¸ dx = Z Y Z c−Y σ −∞ 1√ 2π exp · −1 2 x2 ¸ dx dY 6= θ Portanto, U e´ viesado para θ. b) Pelo Teorema do Limite Central de Lindberg-Levy, temos: √ n(Y − µ) d→ N ¡ 0, σ2 ¢ Seja g(Y ) = Φ( c− Y σ ) Como Φ e´ continuamente diferencia´vel, temos: g‘(Y ) = −φ(c− Y σ ) 1 σ ⇒ g‘(µ) = −φ(c− µ σ ) 1 σ Enta˜o, pelo me´todo delta: √ n h g(Y )− g(µ) i d→ g0(µ)N(0, σ2) = − 1 σ φ( c− µ σ )N(0, σ2) ⇒ g(Y ) d→ N à g(µ), 1 n · φ( c− µ σ ) ¸2! U d→ N à θ, 1 n · φ( c− µ σ ) ¸2! c) Como [φ(z)]2 Φ(z)(1− Φ(z)) < 0, 64∀z 5 V (T ) = θ(1− θ) n = Φ( c− µ σ ) · 1− Φ(c− µ σ ) ¸ 1 n > 1 0, 64n · φ( c− µ σ ) ¸2 > 1 n · φ( c− µ σ ) ¸2 = V (U) Portanto, temos que ambos os estimadores sa˜o consistentes, mas assistoti- camente U tem variancia menor que T. Entretanto, para pequenas amostras, T e´ preferido uma vez que na˜o necessita da hipotese de normalidade da variavel e tambe´m e´ na˜o viesado. 6. a) E(T ) = E à X Y ! = E µ X 1 Y ¶ 6= E ³ X ´ . 1 E ³ Y ´ = µX µY Portanto T e´ viesado. p lim à X Y ! = p limX p limY = µX µY Portanto T e´ consistente. b) O Teorema Central do Limite bivariado de Lindberg-Levy implica que: √ n "à X Y ! − µ µX µY ¶# d→ N ·µ 0 0 ¶ , µ σ2X σ 2 XY σ2XY σ 2 Y ¶¸ Seja g ³ X,Y ´ = X Y Enta˜o, G = · δg (µX , µY ) δX , δg (µX , µY ) δY ¸ = " 1 Y ,− X Y 2 # Segue do me´todo delta que √ n à X Y − µX µY ! d→ h 1 Y − X Y 2 i N ·µ 0 0 ¶ , µ σ2X σXY σXY σ2Y ¶¸ = N · 0, h 1 Y − X Y 2 iµ σ2X σXY σXY σ2Y ¶h 1 Y − X Y 2 i0¸ = N · 0, σ2X µ2Y − 2σXY µX µ3Y + σ2Y µ2X µ4Y ¸ T d→ N · µX µY , 1 n µ σ2X µ2Y − 2σXY µX µ3Y + σ2Y µ2X µ4Y ¶¸ 6 Substituindo pelos valores dados, temos: T d→ N · 3 2 , 1 n µ 1 4 − 2.0, 53 8 + 1. 9 16 ¶¸ = N · 3 2 , 1 n µ 7 16 ¶¸ Gra´fico para n=100.000 c) O programa utilizado no Matlab (Mfile) foi o seguinte para amostra de 25 observac¸o˜es: % Exercicio Montecarlo Simulation in Matlab % Function T=Xbarra/Ybarra % Generate n samples from a normal distribution % r=(rand(n,1)*sd)+mu % mu:mean % sd: standard deviation n=1000 % The number of function evaluations % –Generate vector of random inputs % x˜Normal distribution N(mean=3,sd=1) % y˜Normal distribution N(mean=2,sd=1) for i=1:n x=(randn(25,1))+3 7 y=-0.5+0.5*x+(sqrt(3)/2)*randn(25,1) %–Run the simulation % Note the use of element-wise multiplication %% T(i)=mean(x)/mean(y) end % – Create a graphic of the results (100 bins) hist(T,100) Graficos: 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 2.1 0 5 10 15 20 25 30 35 n=25 8 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 0 5 10 15 20 25 30 35 n=100 9 1.35 1.4 1.45 1.5 1.55 1.6 1.65 1.7 1.75 0 5 10 15 20 25 30 35 n=200 10