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* AULA 6 * PROFESSOR LUIZ BELMIRO BEM-VINDO À DISCIPLINA CUSTOS EMPRESARIAIS * AULA 6 OBJETIVOS DA AULA Custeio por Ordem de Produção Distinção ente custeio por ordem de produção e custeio por processo Alocação de custos indiretos * * AULA 6 INTRODUÇÃO Até aqui trabalhamos com o gerenciamento de custos de uma organização simples, ode o produto oferecido era uniforme e simplificamos a alocação de custos, tanto os variáveis ( custo direto de fabricação ) quanto os fixos ( aluguel ) Entretanto no mundo real as operações de produção ou de prestação de serviços, são infinitamente mais complexas. * * AULA 6 O que mais iremos observar nas unidades produtivas, são um rol de produtos, semelhantes ou não, ou ainda empresas que possuem no seu portfolio produtivo um único tipo de bem ou serviços que por sua vez são adaptados às características de cada cliente. * * AULA 6 Assim, cada vez mais o processo de produção, irá exigir do administrador um maior grau de análise e gerenciamento das atividades que integram a cadeia de valor da organização, capaz de aproximar os resultados auferidos da realidade corporativa. A ciência administrativa está em constante evolução e novas metodologias e abordagens são experimentadas e quando eficazes são incorporadas ao leque de ferramentas de Gestão. * * AULA 6 PRINCIPAIS TÓPICOS A SEREM ABORDADOS: - Tópico 1. A introdução de Sistemas de Custos e o que se deve observar nas organizações - Tópico2. Definir as semelhanças e as diferenças entre custeio por ordem e por processo - Tópico 3. Apresentar a metodologia de rateio de custos indiretos * * AULA 6 Aspectos a serem considerados ao introduzir Sistemas de Custeio nas Organizações. Qualquer que seja o sistema de Custeio adotado pela organização o gestor deve ter me mente que o essencial, ao se lançar na construção e gerenciamento de custos, é observar: * * AULA 6 Relação Custo x Benefício na introdução do sistema, o sistema de custo deve respeitar a velocidade e a capacidade de absorção dos atores organizacionais para esta nova abordagem na empresa. Além disso, ter em conta que Gestão de Custos, assim como o compromisso com a Qualidade ou com a Sustentabilidade, é mais do que uma função organizacional, ou uma simples técnica, é antes de mais nada uma cultura a ser desenvolvida e que deve perpassar por toda a estrutura organizacional, e não segregada ou isolada em um único departamento. * * AULA 6 O Sistema deve respeitar a cadeia de valor das organizações e como o produto ou serviço é elaborado. Sempre é possível e deve ser frequentemente observada as oportunidades de melhorias na produção e gestão das companhias, mas o que não pode ser desejado é fazer com que o processo correto de produção se adapte ao sistema de custeio. Esta seria uma inversão de prioridade que pode as vezes desestruturar a empresa. * * AULA 6 O Sistema de Custos está a serviço da decisão, ele é adotado para aumentar a inteligência competitiva da organização e alavancar a velocidade e reduzir as incertezas no gerenciamento estratégico das empresas. * * AULA 6 * O sistema de Custeio não é a única base de informação da qual se vale o Administrador na tomada de decisão, por mais importante que seja hoje e cada vez mais, a competição por custo não é o único componente ou variável a ser observada pelos gestores, fatores como gosto do cliente, qualidade requerida, prazo e conformidade, são elementos tão importantes quanto o resultado do custeio de produtos ou serviços. Observe que já há consumidores dispostos a pagar mais por produtos que comprovadamente não agridam o meio ambiente, para este grupo de clientes ou este nicho de mercado, a organização certamente possui um qualificado sistema de custeio, mas nem por isso suas informações se sobrepõem as demais dimensões do produto. * AULA 6 De maneira geral podemos eleger dois grandes vetores de Objetos de Custos: Produtos/ Serviços Departamentos ou Centros de Responsabilidade * * AULA 6 * O custeio de produtos/serviços já foi aqui introduzido, e neste momento, queremos apresentar o uso de custeio de departamentos ou de centros de responsabilidade. Esta abordagem favorece a gestão empresarial no acompanhamento e avaliação de unidades organizacionais, formais ou não. Assim podemos levantar os custos de cada uma das unidades, funcionais, regionais ou ainda atividades específicas que por sua relevância são merecedoras de acompanhamento. * AULA 6 * As organizações para conquistarem a excelência na gestão de custos desenvolvem ainda os sistemas de custeio que podem ser classificados como: Custeio por ordem de Produção/Serviço Custeio por Processo * AULA 6 Como exemplo podemos destacar: Construção de casas Custeio por Ordem Comercialização de Commodities Custeio por Processo Consultoria na Área de Gestão Custeio por Ordem Envio de correspondência Custeio por Processo * * AULA 6 Note que estes dois tipos de sistemas de custeio são extremos de um continuum. E que podemos verificar em uma só organização, o implemento de ambos ou de um sistema que mais se aproxime de um tipo ou de outro. * * AULA 6 Em um sistema de custeio por ordem de serviços observam-se as seguintes etapas para a atribuição dos custos: Identificar a ordem de produção com o Objeto de Custo, por exemplo o contrato de construção de casas populares em um determinado bairro * * AULA 6 Identificar os custos diretos que serão apropriados àquela ordem de produção, mão de obra direta, materiais diretos, etc... Selecionar as possíveis bases de alocação para rateio dos custos indiretos. Alocar custos indiretos de fabricação é uma das tarefas mais desafiadoras em um sistema de custeio. * * AULA 6 * Máquinas, equipamentos, equipes de supervisores, departamentos de pesquisa, manutenção, são custos incorridos para diversos objetos e sua apropriação requer uma dose de arbitragem calcada em técnicas desenvolvidas ao longo das experimentações nos sistemas de custeio. As empresas no mundo elegem alguns itens que podem ser utilizados como base de alocação de custos indiretos Horas de mão-de-obra direta Valor da mão-de-obra direta Horas-máquina utilizada Valor dos materiais diretos Unidades produzidas * AULA 6 * Identificar os custos indiretos associados a cada uma das bases de alocação de custos Por exemplo: um empresa produz dois itens, A e B, em ambos é possível calcular o valor dos custos diretos, no entanto como fazer a apropriação dos custos indiretos em cada um destes itens? * AULA 6 * * AULA 6 Calcular a taxa por unidade de cada base de alocação de custos utilizada para alocação dos custos indiretos Caso a base de apropriação seja pelo valor de mão de obra empregada em cada uma dos itens teríamos : O item A é responsável por 33,3% do gasto com mão de obra direta e o item B por 66,6 %. A apropriação dos custos seria: * * AULA 6 * * AULA 6 * * AULA 6 * * AULA 6 Nesta aula, você: -Entendeu como são estruturas os sistemas de custos. - Aprendeu a distinguir os custos por ordem e por processo - Compreendeu como se dá a alocação de custos indiretos em diferentes tipos de itens *