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PRADO JR. (2000 'Sentido')

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Enviado por Cristiano Martins em

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Caio Padro – Formação do Brasil Contemporâneo
“Sentido da Colonização”
	Três séculos de atividade colonizadora que caracterizam a história da Europa a partir do séc. XV. Levaram Portugal a “deixar” a Europa e se voltar ao mar, como Reino. 
	Expansão Marítima: Empresas comerciais, levadas a sério pelos navegadores daqueles países. Deriva do desenvolvimento do comércio continental europeu. 
	Mudança da Rota Comercial: ao surgir a marítima, desloca a primazia comercial dos territórios centrais do continente para os Estados “fachada”. 
	Portugueses: Melhores situados geograficamente, vão mais longe. Atingem o périplo africano, acabando com o “monopólio” italiano e mouro com as Índias. 
	Espanhóis: seguem portugueses, esperando alcançar o “oriente pelo ocidente”. Assim, “descobrem” a América e logo passam a ser seguidos por todos que queriam a grande navegação oceânica. Logo que foi descobre, a América foi empecilho para os espanhóis, que tinham o interesse de chegar à Ásia. 
 	Itália e Alemanha são passadas por Inglaterra, França, Holanda e Países Ibéricos por certos fatores:
	“Descobrimentos”: Capítulo da história européia. Tudo passa a ser “incidente” de suas empresas comerciais. Todas as metrópoles queriam achar a “brecha” para o Pacífico na América, nenhum queria povoar de cara o continente, só queriam traficar seus recursos, para o comércio. 
	Povoamento: Após a Peste, não seria bom para a Europa perder ainda mais população. Surge o povoamento das colônias com a necessidade de criar uma burocracia para o comércio, com Portugal pioneiro, nas ilhas do Atlântico. 
	Variáveis
	Produtos: Gêneros aproveitáveis (madeiras, pele, pesca no Norte). Espanhóis logo acham metais, mas a quantidade total em toda a América frustrou os exploradores.
	Zona Temperada (Norte da Baía de Delaware, principalmente – após séc. XVII): Lutas político-religiosas da Inglaterra levam o povo à América do Norte. A transformação econômica da Inglaterra no séc. XVI, com o início da Revolução Industrial, que desenvolve a vida urbana. Esse foi o único tipo de colonização em que os portugueses não foram pioneiros. 
	“Nova Colonização”: Colonos querem construir um novo mundo para, no mínimo, sobreviverem, com uma subsistência muito difícil. “Raças” acostumadas a climas mais frios sobrevivem menos aos trópicos, mas gerações futuras costumam consertar isso. A colonização só ocorreu na Zona Temperada após um processo de seleção que resultou no Yankee. Os trópicos eram atrativos para a Europa por fornecerem gêneros. Só a contragosto um europeu viria para a América como trabalhador. Viria facilmente para que outros trabalhassem para ele. 
	Exploração agrária nos trópicos: Feita em larga escala, com muitos trabalhadores. A grande maioria estava nos trópicos, e esperava logo ir para a elite, para a Zona Temperada, onde as populações possuíam os mesmos hábitos que os seus, e onde havia maior oportunidade de progresso.
	Colônias Tropicais: Nem se ensaiou o trabalhador branco, pois não havia brancos na Espanha e Portugal dispostos a emigrar a qualquer preço. Portugal já tinha histórico de escravidão (mouros e africanos). As expedições ao Oriente haviam empobrecido Portugal. É a “empresa do colono branco”, mais complexa que a antiga feitoria. 
	Sentido da Colonização Tropical: Constituímos-nos como fornecedores de matérias-primas, e assim organizaram-se a sociedade e a economia brasileiras.