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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Cursos de Administração e Secretariado Executivo MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: estrutura e formatação segundo as normas da ABNT Duque de Caxias 2009 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p. 4 2 O PROJETO DE PESQUISA COMO TRABALHO ACADÊMICO, p. 5 2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA, p. 5 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA, p. 6 2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA, p. 6 2.4 A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA, p. 6 2.4.1 Formulação do problema da pesquisa, p. 7 2.4.2 O referencial teórico da pesquisa, p. 8 2.4.3 Metodologia de investigação, p. 9 2.4.4 Cronograma da pesquisa, p. 9 3 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO ACADÊMICO, p. 11 3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA, p. 11 3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DA MONOGRAFIA, p. 12 3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA, p. 12 3.4 A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA, p. 13 3.4.1 A introdução da monografia, p. 13 3.4.2 Desenvolvimento do estudo, p. 14 3.4.3 A conclusão da monografia, p. 15 4 O ARTIGO CIENTÍFICO COMO TRABALHO ACADÊMICO, p. 17 4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO, p. 17 4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO, p. 18 4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO, p. 19 5 NORMAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICO, p.20 5.1 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, p.20 5.1.1 Capa, p. 20 5.1.2 Lombada, p. 21 5.1.3 Folha de rosto , p. 21 5.1.4 Errata, p. 22 5.1.5 Termo de aprovação, p. 23 5.1.6 Dedicatória, p. 23 5.1.7 Agradecimentos, p. 24 5.1.8 Epígrafe, p. 24 5.1.9 Resumo na língua do texto, p. 24 5.1.10 Resumo em língua estrangeira, p. 24 5.1.11 Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos, p. 25 5.1.12 Sumário, p. 25 5.2 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS, p. 26 5.2.1 Referências bibliográficas, p. 26 5.2.2 Glossário, p. 27 5.2.3 Apêndice(s), p. 27 5.2.4 Anexo(s), p. 27 5.2.5 Índice, p. 27 5.3 NORMAS GERAIS DE FORMATAÇÃO, p. 28 5.3.1 Formato, p. 28 5.3.2 Margens, p. 28 5.3.3 Espacejamento, p. 28 5.3.4 Paginação, p. 29 5.3.5 Numeração progressiva das seções, p. 29 5.3.6 Uso de aspas, itálico e negrito, p. 30 5.3.7 Notas de rodapé, p. 30 5.3.8 Alíneas, p. 31 5.3.9 Siglas e abreviaturas, p. 31 5.3.10 Normas para inclusão de ilustrações, p. 31 5.3.11 Normas para inclusão de tabelas, p. 32 6 NORMAS PARA FAZER CITAÇÕES, p. 37 6.1 NORMAS PARA CITAÇÕES DIRETAS, p. 38 6.2 NORMAS PARA CITAÇÕES INDIRETAS, p. 39 6.3 NORMAS PARA CITAÇÃO DE CITAÇÃO, p. 40 6.4 NORMAS COMPLEMENTARES PARA CITAÇÕES, p. 41 7 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 43 7.1 MONOGRAFIA , p. 44 7.1.1 Monografia no todo, p. 44 7.1.2 Parte de monografia de mesmo autor, p. 44 7.1.3 Parte de monografia com autoria própria, p. 45 7.1.4 Teses, dissertações e trabalhos monográficos, p. 45 7.1.5 Monografia disponível na internet, p. 45 7.2 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA, p. 46 7.2.1 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de revista) , p. 46 7.2.2 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de jornal) , p. 46 7.2.3 Artigo e/ou matéria de periódico disponível na internet, p. 46 7.3 EVENTO, p. 47 7.3.1 Trabalho apresentado em evento, p. 47 7.3.2 Trabalho apresentado em evento disponível na internet, p. 47 7.4 IMAGEM EM MOVIMENTO, p. 47 7.5 ENTREVISTA, p. 48 7.5.1 Entrevista publicada, p. 48 7.5.2 Entrevista não-publicada, p. 48 7.6 INFORMAÇÃO VERBAL, p. 48 7.7 MENSAGEM ELETRÔNICA, p. 49 7.8 DOCUMENTOS JURÍDICOS, p. 49 7.8.1 Documentos jurídicos em meio eletrônico, p. 50 7.9 BÍBLIA, p. 50 7.9.1 Bíblia em parte, p. 50 7.10 REGRAS GERAIS PARA TRANSCRIÇÃO DE ELEMENTOS, p. 50 7.10.1 Documentos com mais de um autor (até três autores) , p. 50 7.10.2 Documentos com mais de três autores, p. 51 7.10.3 Sobrenomes compostos, p. 51 7.10.4 Autores repetidos, p. 51 7.10.5 Autor entidade, p. 52 7.10.6 Autor entidade genérica, p. 52 710.7 Autoria desconhecida, p. 52 7.0.8 Indicação da editora, p. 53 7.0.9 Indicação de informações ausentes, p. 53 7.10.10 Informações complementares aos documentos, p. 54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 55 APÊNDICE A – Lista das principais normas de formatação do trabalho acadêmico, p. 57 ANEXO A – Classificação dos tipos de pesquisa quanto aos fins e aos meios segundo Vergara, p. 58 4 1 INTRODUÇÃO A metodologia para trabalhos científicos é uma exigência da vida acadêmica que provoca muitas dúvidas no que diz respeito a sua forma de apresentação, tendo em vista os variados tipos de trabalho que são solicitados e a pouca uniformidade dos modelos disponíveis. Existem diversos tipos de trabalho que podem ser solicitados aos alunos ao longo de sua vida acadêmica: artigos científicos, projetos de pesquisa, monografias, teses, dissertações, entre outros. Para a padronização destes trabalhos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou regras que especificam sua estrutura e apresentação. O objetivo deste manual é o de guiar os estudantes dos cursos de Administração e Secretariado Executivo da Escola de Ciências Sociais Aplicadas (ECSA) da UNIGRANRIO na estrutura e apresentação dos três tipos fundamentais de trabalho acadêmico solicitados na graduação: projetos de pesquisa, monografias e artigos científicos. Para tanto, este manual fundamenta-se nas normas NBR 10520:2002, NBR 14724:2002, NBR 6022:2003, NBR 6023:2002, NBR 6024:2003 e NBR 6028: 2003, da ABNT, apresentando os exemplos mais usuais de suas aplicações. O referencial teórico aplicado na elaboração deste manual inclui, além das normas citadas, autores cuja obra no campo da metodologia de trabalhos científicos possui amplo reconhecimento acadêmico. 5 2 O PROJETO DE PESQUISA COMO TRABALHO ACADÊMICO A atividade básica de produção do conhecimento científico é a pesquisa, que pode ser definida como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos (GIL, 2002, p.17). Para que a pesquisa seja desenvolvida, é necessário um bom projeto, que lhe sirva de orientação. Para tanto, o projeto deve ser claro, consistente, preciso e viável para que possa, efetivamente, servir de base para a realização da pesquisa científica. O projeto de pesquisa funciona como uma carta de intenções, na qual o pesquisador relata o caminho que pretende trilhar na busca da resposta ao problema que pretende investigar (VERGARA, 2004, p.15). O projeto, em seus diversos pontos, pode ser alterado no decorrer da pesquisa. Isto é comum e resulta da descoberta de dados novos e do aprofundamento das idéias pelo pesquisador (SEVERINO, 2002, p.163). Não existe um modelo universal para estruturar projetos de pesquisa. A escolha do modelo mais adequado depende do tipo de problema e dos métodos empregados pelo pesquisador, dentre outros fatores. Contudo, existe uma estrutura mínima habitualmente requerida no meio acadêmico, que subdivide o projeto em elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA Os elementos pré-textuais do projeto de pesquisa são aqueles que antecedem o texto, com informações que ajudam na sua identificação e utilização. Estes elementos aparecem conforme a ordem a seguir e suas normas gerais de apresentação estão especificadas na seção 5.1 deste manual: a) capa (obrigatório); b) folha de rosto (obrigatório); c) lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas (opcional); d) sumário (obrigatório). 6 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA Vergara (2004, p. 17-18) propõe a apresentação dos elementos textuais do projeto de pesquisa de acordo com a seguinte estrutura, composta por quatro seções: a) formulação do problema: contém a introdução, a delimitação e os objetivos do estudo, a definição dos termos-chaves da pesquisa, a hipótese de trabalho e a relevância do estudo; b) referencial teórico: explicitação do quadro teórico no qual se baseia a pesquisa; c) metodologia: descrição dos métodos e procedimentos utilizados na pesquisa; d) cronograma: planejamento do tempo de desenvolvimento da pesquisa. 2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA Os elementos pós-textuais do projeto de pesquisa são aqueles que complementam o trabalho. Estes elementos são compostos conforme a ordem a seguir e suas normas gerais de apresentação estão especificadas na seção 5.2 deste manual: a) referências bibliográficas (obrigatório); b) glossário (opcional); c) apêndices (opcionais); d) anexos (opcionais); e) índice (opcional). 2.4 A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA A seguir, apresentaremos, de maneira breve, como devem ser desenvolvidos cada um dos itens constantes na parte textual do projeto de pesquisa, com as orientações gerais para a formulação do problema, a construção do referencial teórico, a definição da metodologia e a elaboração do cronograma. 7 2.4.1 Formulação do problema da pesquisa A primeira seção do projeto de pesquisa dedica-se à apresentação do problema a ser investigado. A subdivisão desta seção do projeto em introdução, delimitação do problema, objetivos da pesquisa, hipóteses e justificativas é recomendável, para que a localização destes itens na seção seja facilitada. Na Introdução, deve ser feita uma breve apresentação do tema no qual está inserido o problema da pesquisa, a partir de uma idéia geral dos estudos teóricos e resultados de pesquisa mais recentes na área. Nesta apresentação, devem-se evidenciar as tendências, controvérsias e, sobretudo, lacunas do conhecimento até então produzido, preparando-se o terreno para a enunciação do problema da pesquisa. Dada sua função de apresentação do projeto, a introdução deve ser redigida de forma a despertar o interesse e prender a atenção do leitor. A delimitação do estudo, também chamada por Roesch (2005, p.83) de “situação problemática”, segue-se à introdução, que apenas sugere o problema da pesquisa. É na delimitação que o investigador indica precisamente qual é a questão específica que o preocupa dentro do tema anteriormente apresentado, e que deverá ser respondida pela pesquisa. É preferível a apresentação do problema em forma de pergunta, embora não haja uma regra específica que obrigue tal formulação. O mais importante nesta parte do projeto é a delimitação precisa do estudo no tempo e no espaço, indicando-se com clareza os aspectos do problema que serão tratados na pesquisa, tais como a categoria de indivíduos e a indicação da(s) empresa(s) a que se refere o estudo, bem como o período de tempo que será objeto de investigação. Vergara (2004, p.17) ressalta, ainda, que o pesquisador deve fazer uma definição dos termos do problema em estudo, isto é, uma explicação dos termos-chave que compõem a questão, com suas respectivas definições e citações. Os objetivos da pesquisa referem-se aos propósitos que serão buscados ao longo da investigação e podem ser divididos em objetivo geral e objetivos específicos. O objetivo geral (ou final) define o propósito final do trabalho, aquele que, se alcançado, responde ao problema formulado. Contudo, em uma pesquisa, não é suficiente definir apenas o objetivo geral do trabalho. Para que se tenha uma idéia de como a pesquisa será desenvolvida, é necessário determinar seus objetivos específicos (ou intermediários). Estes especificam as etapas que serão alcançadas até que se cumpra o objetivo geral. Ao formular objetivos, o pesquisador fixa 8 padrões de sucesso pelos quais seus resultados serão avaliados (ROESCH, 2005, p.94). Enquanto o problema é geralmente apresentado na forma de uma pergunta, os objetivos são elaborados de modo afirmativo. As hipóteses representam respostas provisórias ao problema formulado, que devem ser testadas para que tenham sua validade verificada. Uma hipótese não é um simples palpite infundado, mas uma proposição que, apesar do caráter provisório, possui bases sólidas articuladas ao conjunto de teorias que compõem o referencial teórico da pesquisa. As hipóteses servem não apenas para dar explicação provisória ao que se desconhece, mas também para orientar a investigação, indicando os caminhos a seguir no desenvolvimento da pesquisa. Para cumprir tal função, as hipóteses devem ser claramente definidas, teoricamente consistentes e verificáveis na realidade. Para destacar a relevância ou justificativa do estudo, o investigador deve mostrar a importância do mesmo, tanto para a área de conhecimento no qual está inserido, quanto para a sociedade em geral. Devem ser destacados o estágio em que se encontra o conhecimento científico do assunto e a contribuição que a pesquisa pode proporcionar ao mesmo. Uma justificativa bem construída deve fornecer respostas a perguntas tais como “por que estudar este assunto?”, “a quem interessarão os resultados desta pesquisa?” e “qual sua aplicabilidade prática e científica?”. 2.4.2 O referencial teórico da pesquisa Nesta seção, o pesquisador faz uma revisão dos estudos realizados por outros autores sobre o tema da pesquisa, em especial aqueles diretamente relacionados ao problema proposto, destacando as lacunas e discordâncias que percebe em relação a esta bibliografia. Além de revisar a literatura sobre o tema, é necessário explicitar o referencial de teorias que orienta o pesquisador na definição dos termos do problema, na análise dos dados e na interpretação dos resultados da pesquisa. Este referencial deve ser coerente e consistente, isto é, composto de elementos teóricos compatíveis entre si e compatíveis com o tratamento do problema da pesquisa (SEVERINO, 2002, p.162). 9 O referencial teórico serve como base para a reflexão do pesquisador e não deve ser tomado como um modelo ao qual os dados da pesquisa precisam ser ajustados a todo custo; ao contrário, o conhecimento que vai sendo produzido na atividade de pesquisa científica é que aperfeiçoa as teorias existentes, indicando as reformulações necessárias. 2.4.3 Metodologia de investigação É nesta seção que o pesquisador descreve o tipo de pesquisa que desenvolverá, detalhando como pretende responder às questões propostas e testar as hipóteses formuladas. É necessário descrever o design da pesquisa, indicando claramente o tipo de pesquisa, bem como os métodos e procedimentos nela utilizados. Há várias classificações de tipos de pesquisa, conforme os critérios utilizados por diferentes autores. No anexo A deste manual há uma síntese da taxionomia (classificação) dos tipos de pesquisa quanto aos fins e quanto aos meios, proposta por Vergara (2004, p. 46-49). Os procedimentos metodológicos a serem especificados quanto à metodologia empregada na pesquisa são: a) delimitação do universo da pesquisa e, se for o caso, da amostra, devendo-se especificar a forma pela qual esta foi selecionada; b) definição dos instrumentos de coleta de dados, devendo-se especificar se serão usados questionários, entrevistas, e/ou formulários, etc.; c) definição do tratamento dos dados, devendo-se especificar a forma qualitativa e/ou quantitativa de análise dos mesmos. 2.4.4 Cronograma da pesquisa O cronograma da pesquisa demonstra a programação do pesquisador para a realização de todas a etapas do trabalho, com a alocação de prazos (início e fim) para cada atividade prevista no projeto. Esta seção nem sempre é requisito obrigatório nos modelos de projeto utilizados em instituições de ensino e pesquisa. Em muitos casos, contudo, além do 10 cronograma, é necessário ainda incluir uma planilha com a previsão dos recursos humanos, materiais e financeiros necessários ao desenvolvimento do projeto. 11 3 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO ACADÊMICO A monografia (ou trabalho monográfico) é “um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de um processo de investigação sistemática” (BASTOS et al, 2003, p. 17). A monografia é um tipo de trabalho acadêmico freqüentemente exigido na conclusão dos cursos de graduação e é assim chamada porque é desenvolvida em torno de um único tema ou problema. A monografia versa sobre um tema circunscrito, e sua abordagem se caracteriza pela análise, crítica, reflexão e aprofundamento, por parte do autor, dos resultados de uma pesquisa empírica ou de uma revisão bibliográfica sobre este tema. A monografia é estruturada de modo diferente do projeto de pesquisa, por não se tratar de um plano de estudo sobre determinado problema, mas de um relato das conclusões obtidas com a pesquisa, o estudo e a reflexão sobre este problema. Por esta razão, um projeto de pesquisa não possui, por exemplo, uma seção dedicada à conclusão, mas tal seção é indispensável nos trabalhos monográficos. Por sua vez, as monografias, ao contrário dos projetos de pesquisa, não apresentam cronograma de trabalho. Em um trabalho monográfico, o estudante deve apresentar uma idéia definida a respeito do assunto escolhido, demonstrando ao longo do trabalho a proposição central que responde ao problema enunciado. A monografia também é dividida em elementos pré-textuais (que antecedem o texto com informações que ajudam na sua identificação e utilização), textuais (parte em que é exposta a matéria) e pós-textuais (que complementam o trabalho), mas os elementos que compõem cada uma destas partes possuem algumas diferenças em relação à composição do projeto de pesquisa. 3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA A monografia apresenta na parte pré-textual os seguintes elementos, cujas normas gerais de apresentação encontram-se especificadas na seção 5 deste manual: 12 a) capa (obrigatório); b) lombada (opcional) c) folha de rosto (obrigatório); d) folha de aprovação (obrigatório); e) dedicatória (opcional); f) agradecimento (opcional); g) epígrafe (opcional); h) resumo na língua vernácula (obrigatório); i) resumo em língua estrangeira (obrigatório); j) listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos (opcionais); k) sumário (obrigatório). 3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DA MONOGRAFIA Os elementos textuais compõem o corpo do texto da monografia, e são assim estruturados: a) introdução: parte inicial do texto, que apresenta a delimitação, os objetivos e a justificativa do estudo, bem como a metodologia empregada; b) desenvolvimento: exposição ordenada e detalhada do assunto estudado; c) conclusão: parte final do texto, na qual são apresentados os resultados correspondentes aos objetivos do trabalho. 3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA Os elementos pós-textuais da monografia, cujas normas gerais de apresentação estão especificadas na seção 5.2 deste manual, são os seguintes: a) referências bibliográficas (obrigatório); b) glossário (opcional); c) apêndices (opcionais); d) anexos (opcionais); 13 e) índice (opcional). 3.4 A ELABORAÇÃO DO TEXTO DA MONOGRAFIA A organização do corpo do texto da monografia deve obedecer a uma seqüência logicamente ordenada, composta de introdução, desenvolvimento e conclusão, de modo que todo o texto fique claro e compreensível. A seguir serão apresentadas algumas orientações gerais para o cumprimento destas exigências. 3.4.1 A introdução da monografia Como o próprio nome sugere, a introdução é a parte destinada à apresentação geral do trabalho, devendo fornecer as informações necessárias para o entendimento do assunto tratado no estudo: a formulação e a delimitação do problema, os objetivos e justificativas do estudo e a indicação da metodologia utilizada. Por sua função de apresentação, a introdução deve ser redigida de modo a despertar o interesse e prender a atenção do leitor. Na monografia, a introdução deve anunciar o tema do trabalho, delimitando com clareza a extensão e a profundidade adotadas em sua abordagem. É necessário mostrar precisamente qual é a questão específica da qual o estudo se ocupa (formulação do problema) e os propósitos buscados ao longo da investigação (objetivos). É necessário ter o cuidado, entretanto, de não entrar em detalhes sobre o desenvolvimento do tema nesta parte trabalho e, principalmente, de não anunciar as conclusões sobre o problema proposto. Para Salomon (2000, p. 339), a introdução deve cumprir ainda uma outra função: a de apresentar, de forma sintética, o “quadro de referência teórico” do trabalho, através de uma breve referência aos estudos mais importantes dedicados ao problema, de modo a indicar as lacunas que justificam a existência do trabalho que será desenvolvido. Na introdução deve-se também explicar porque é importante estudar o tema escolhido, indicando-se todas as contribuições que o estudo pode trazer para a academia e para a sociedade (justificativa do trabalho). Para explicitar qual a metodologia empregada no estudo, o autor deve relatar sucintamente se a abordagem é qualitativa ou quantitativa, se o trabalho tem 14 finalidade descritiva ou explicativa, se foi utilizado algum experimento ou trabalho de campo, etc. No anexo A encontra-se um resumo das tipologias de pesquisa, de acordo com Vergara (2004). Não há necessidade de destacar em subtítulos cada um dos itens referidos, de modo que todas as informações podem aparecer sob um mesmo título: introdução. 3.4.2 Desenvolvimento da monografia O desenvolvimento constitui o núcleo da monografia, sendo por isso sua parte mais extensa. Nele, o autor descreve e analisa os fatos e apresenta suas idéias principais, argumentando em favor de sua validade. De acordo com Severino (2002, p. 75), a monografia deve “transmitir uma mensagem”, isto é, comunicar os resultados da pesquisa e da reflexão do autor sobre o tema proposto. Esta é a principal função do desenvolvimento em um trabalho acadêmico: fazer a demonstração das idéias do autor do trabalho a respeito do tema escolhido, de modo a construir as bases para a tomada de posição em relação ao problema formulado. Por isso o estudante discute os estudos já existentes sobre o assunto e apresenta todos os demais dados resultantes de sua pesquisa nesta etapa do trabalho. É necessário descrever os conceitos, teorias e posições de autores sobre o assunto tratado, fazendo a comparação dos argumentos divergentes ou convergentes entre autores. Esta demonstração analítica das obras dos autores, que constitui um elemento central no desenvolvimento do trabalho, é denominada por alguns autores como referencial teórico ou revisão da literatura. Os resultados desta análise crítica e comparativa das abordagens teóricas devem ser demonstrados, explicitando-se o posicionamento do autor do trabalho. Não é obrigatório separar um único capítulo para apresentar este referencial, que pode estar integrado ao corpo do trabalho, dando sustentação ao desenvolvimento da idéia principal da monografia. É muito importante também que as teorias sejam apresentadas observando-se as normas de citação da ABNT, que são apresentadas no capítulo 6 deste manual. No caso das monografias que resultam de experimentos ou de trabalhos de campo, é necessário ainda cumprir uma outra etapa, além da revisão bibliográfica, 15 referente à discussão e análise dos dados empíricos coletados. A apresentação dos dados coletados pode incluir gráficos, tabelas, e outros recursos que esclareçam a questão discutida. A análise destes dados é elemento importante na construção da argumentação do autor do trabalho acadêmico, isto é, na demonstração de sua idéia ou tese principal. Por esta razão, nos casos de trabalhos que envolvem dados empíricos, é recomendável também um aprofundamento na explicação dos procedimentos metodológicos que foram apenas anunciados na introdução (naquele momento se restringindo a classificar o tipo de pesquisa e indicar os instrumentos de coleta de dados escolhidos). Neste caso, se o autor do trabalho aplicou questionários, será necessário explicitar, por exemplo, como as respostas foram quantificadas ou, no caso de entrevistas, a partir de que perspectiva foram interpretadas as respostas. Não só em virtude de sua extensão, como também de sua complexidade, o desenvolvimento da monografia deve ser dividido em subseções, numeradas progressivamente, com a finalidade de melhor compreensão do tema exposto. De acordo com Ruiz (1996, p. 76) não existe uma norma de divisão universal para todos os tipos de monografia, sendo mais adequada aquela que melhor se ajusta à natureza de cada trabalho, tendo em vista sua constituição e complexidade. É recomendado apenas que se divida o corpo do texto no menor número possível de partes, tanto no que diz respeito às seções quanto às subseções, adotando-se, para cada uma delas um título que expresse claramente a idéia principal nelas contida. 3.4.3 Conclusão da monografia Esta etapa constitui o momento de arremate do trabalho, no qual são retomadas as principais idéias e argumentos desenvolvidos ao longo do trabalho, reforçando-se desta maneira a demonstração da proposição central da monografia. A conclusão, também chamada de considerações finais, deve ser breve e concisa, respondendo com clareza ao problema elaborado na introdução e tratado ao longo do desenvolvimento. Por isso a conclusão, segundo Köche (1997, p. 147), é o ponto para o qual convergem todas as etapas do estudo, sendo uma “decorrência natural” do que já foi demonstrado ao longo do trabalho. A conclusão é, portanto, um trabalho de síntese dos principais resultados alcançados, sem maiores análises ou comentários. Como síntese, a conclusão deve relacionar as diversas 16 partes da argumentação e unir as idéias principais desenvolvidas. É comum que no trabalho acadêmico se chegue a mais de uma conclusão. Entretanto, não é permitida a inclusão de novos dados nesta parte do trabalho (SALOMON, 2000, p. 349). Os assuntos apontados no desenvolvimento do trabalho e que não foram explorados devidamente, por fugirem ao objetivo principal da monografia, devem ser recomendados como sugestões para futuras investigações. 17 4 O ARTIGO CIENTÍFICO COMO TRABALHO ACADÊMICO O artigo científico, de acordo com a norma NBR 6022:2003 da ABNT, é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento. Em geral, os artigos passam por algum tipo de avaliação, antes de serem publicados em periódicos científicos e são um canal bastante comum de comunicação de resultados parciais de trabalhos em desenvolvimento, tais como teses, dissertações, ou atividades de pesquisa. Os resultados apresentados em um artigo científico, segundo Lakatos e Marconi (1991), não chegam a constituir matéria suficiente para um livro. Na referida norma da ABNT, estão especificadas as orientações para a apresentação dos elementos que constituem o artigo científico. Entretanto, ao submeter este tipo de trabalho à aprovação de um periódico, o autor deve observar as normas editoriais que este periódico estabelece. Quando os artigos se dedicam a resumir, analisar e discutir informações já publicadas, são considerados artigos de revisão, como é o caso, por exemplo, das revisões bibliográficas. Já os artigos originais são aqueles que, baseados em relatos de atividades de pesquisa, apresentam temas ou abordagens originais. A estrutura de um artigo é a mesma dos demais trabalhos científicos, sendo constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO Ao contrário dos projetos de pesquisa e das monografias, o artigo científico não possui capa, nem folha de rosto, pois seus elementos pré-textuais, de acordo com a NBR 6022:2002, devem figurar na página de abertura do artigo. Os elementos pré-textuais do artigo científico são os seguintes (todos eles obrigatórios): a) título, e subtítulo (se houver): separados por dois pontos e diferenciados tipograficamente; b) nome(s) do(s) autor(es); c) resumo na mesma língua utilizada no texto: texto conciso e objetivo,sem 18 citações, contendo os pontos relevantes do artigo, em parágrafo único, com até 250 palavras; d) palavras-chave na língua do texto: figuram logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão “palavras-chave”. São separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. Os nomes dos autores são acompanhados de um breve currículo que identifica sua filiação científica. Por exemplo: professor do Instituto..., ou aluno da Universidade... Os currículos devem aparecer em rodapé, também na página de abertura do artigo, indicados por asteriscos. Opcionalmente, os currículos podem ser apresentados após o último elemento pós-textual, onde também podem ser inseridos os agradecimentos dos autores e a data de entrega dos originais do artigo à instituição ou periódico. 4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO Tal como nas monografias, os elementos textuais de um artigo científico são constituídos de: a) introdução: parte inicial do artigo, que apresenta a delimitação do objeto de estudo, uma breve discussão dos trabalhos anteriores que abordaram o tema, as justificativas para o estudo e a metodologia na qual foi fundamentado; b) desenvolvimento: parte principal e mais extensa do artigo, que contém a exposição detalhada do assunto tratado, ordenada por seções, apresentando a fundamentação teórica, as discussões metodológicas mais aprofundadas e os principais resultados alcançados; c) conclusão: parte final do artigo, na qual são apresentados, de modo breve e conciso, os resultados correspondentes aos objetivos pretendidos, bem como as recomendações para estudos futuros. 19 4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO Os elementos pós-textuais do artigo científico são constituídos de: a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira (obrigatório): diferenciados tipograficamente e separados por dois pontos; b) resumo em língua estrangeira (obrigatório): versão do resumo na língua do texto, para idioma de divulgação internacional (em inglês abstract, em espanhol resumem e em francês résumé); c) palavras-chave em língua estrangeira (obrigatório): versão das palavras- chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira (em inglês keywords, em espanhol palabras clave e em francês mots-clés); d) notas explicativas (opcionais): notas complementares ao texto, que são colocadas na parte pós-textual para não comprometer a fluência do artigo. São indicadas por algarismos arábicos consecutivos; e) referências bibliográficas (obrigatório): lista das publicações citadas no texto, que deve ser apresentada conforme as orientações do capítulo 7 deste manual; f) glossário (opcional): relação alfabética das palavras de uso restrito empregadas no texto (termos técnicos ou expressões regionais), acompanhadas de suas respectivas definições; g) apêndice(s) (opcional): documentação complementar, elaborada pelo autor do artigo; h) anexo(s) (opcional): documentação complementar, não elaborada pelo autor do artigo. 20 5 NORMAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS A seguir serão detalhadas as normas gerais de apresentação de trabalhos acadêmicos, de acordo com a norma NBR 14724:2002 da ABNT. Para utilizar de modo correto esta norma, é imprescindível observar as seções anteriores deste manual, nas quais são definidos os elementos que compõem a estrutura de cada tipo de trabalho acadêmico (projeto de pesquisa, monografia ou artigo científico). 5.1 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Os elementos pré-textuais do trabalho acadêmico são aqueles que antecedem o conteúdo do trabalho, com informações que ajudam na sua identificação e utilização. Devem ser apresentados na seguinte ordem: a) capa (obrigatório); b) lombada (opcional) c) folha de rosto (obrigatório); d) folha de aprovação (obrigatório); e) dedicatória (opcional); f) agradecimento (opcional); g) epígrafe (opcional); h) resumo na língua vernácula (obrigatório); i) resumo em língua estrangeira (obrigatório); j) listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos (opcionais); k) sumário (obrigatório). Os elementos pré-textuais do trabalho acadêmico devem ser apresentados conforme as orientações a seguir. 5.1.1 Capa Elemento obrigatório do trabalho, que constitui sua proteção externa e contém os dados essenciais que o identificam, apresentados na seguinte ordem: 21 a) nome da instituição: centralizado junto à margem superior, com letras maiúsculas negritadas; b) nome do instituto ou escola: logo abaixo do nome da instituição, com letras maiúsculas sem negrito; c) nome do curso: logo abaixo do nome do instituto ou escola, com letras minúsculas (exceto as iniciais) sem negrito; d) título do trabalho: centralizado no meio da folha, com letras maiúsculas negritadas. O subtítulo (quando houver) vem em letras minúsculas (sem negrito) e é separado do título por dois pontos; e) nome completo do(s) autor(es): alinhados a partir do meio para a direita, com letras minúsculas (exceto as iniciais) sem negrito. No caso de trabalho em grupo, os nomes são dispostos em ordem alfabética; f) local (cidade) da instituição e data (ano) de entrega do trabalho: centralizados junto à margem inferior com letras minúsculas sem negrito. Para efeito de padronização da capa, todas as informações devem ser apresentadas com espaço 1,5 de entrelinhas e fonte tamanho 12. A capa deve ser apresentada sem bordas e respeitando as margens utilizadas em todo o trabalho. O modelo de capa encontra-se na figura 1, localizada ao final do capítulo 5 deste manual. 5.1.2 Lombada É a parte do trabalho que reúne as margens internas das folhas, através de costura, grampo ou outro recurso. É um elemento opcional, em geral utilizado quando o trabalho é encadernado. Indica os nomes dos autores, o título e o volume do trabalho. 5.1.3 Folha de rosto Elemento obrigatório, que contém os dados essenciais à identificação do trabalho, apresentados na seguinte ordem: 22 a) nome completo do(s) autor(es): centralizado junto à margem superior, com letras minúsculas (exceto as iniciais) sem negrito. No caso de trabalho em grupo, os nomes são dispostos em ordem alfabética; b) título do trabalho: centralizado no meio da folha, com letras maiúsculas negritadas. O subtítulo (quando houver) vem em letras minúsculas (sem negrito) e é separado do título por dois pontos; c) nota de apresentação: é alinhada do meio para a direita. Seu texto indica a natureza do trabalho acadêmico (disciplina, curso e Universidade em que é apresentado) e é redigido com letras minúsculas (exceto as iniciais de nomes próprios) sem negrito; d) nome completo do professor orientador: letras minúsculas (exceto as iniciais do nome) sem negrito; e) local (cidade) da instituição e data (ano) de entrega do trabalho: centralizados junto à margem inferior com letras minúsculas sem negrito. Para efeito de padronização da folha de rosto, todas as informações devem ser apresentadas com espaço 1,5 de entrelinhas e fonte tamanho 12, à exceção da nota de apresentação, que deve ser digitada com espaço simples. A folha de rosto deve ser apresentada sem bordas e respeitando as margens utilizadas em todo o trabalho. O modelo de folha de rosto encontra-se na figura 2, localizada ao final do capítulo 5 deste manual. 5.1.4 Errata Elemento opcional que lista as folhas e as linhas nas quais ocorrem erros, seguidas das devidas correções. Pode ser acrescida ao trabalho depois de impresso, apresentada em papel avulso ou encartada no mesmo. A palavra errata deve vir centralizada na folha e digitada com letras maiúsculas negritadas. Exemplo: ERRATA Folha Linha Onde se lê Leia-se 56 4 publicação publicação 23 5.1.5 Termo de aprovação Elemento obrigatório em monografias de conclusão de curso, teses, dissertações e demais trabalhos submetidos a bancas examinadoras. Contém os dados essenciais à aprovação do trabalho, apresentados na seguinte ordem: a) a expressão termo de aprovação vem centralizada junto à margem superior, com letras maiúsculas negritadas; b) título do trabalho: vem logo abaixo do termo de aprovação, com letras maiúsculas negritadas. O subtítulo (quando houver) vem em letras minúsculas (sem negrito) e é separado do título por dois pontos; c) texto de aprovação: o texto é alinhado do meio para a direita e digitado com letras minúsculas (exceto iniciais de nomes próprios) sem negrito, devendo indicar a natureza do trabalho acadêmico, os nomes dos autores, o nome do curso e da instituição a que é submetido e a data de aprovação do mesmo (preenchida após a aprovação do trabalho); d) nome completo do professor orientador e dos membros da banca examinadora: os nomes aparecem logo após o texto de aprovação, centralizados no meio da folha e digitados com letras minúsculas (exceto as iniciais) sem negrito. As assinaturas dos componentes da banca são colocadas após a aprovação do trabalho; e) local (cidade) da instituição e data (ano) de entrega do trabalho: centralizados junto à margem inferior com letras minúsculas sem negrito. Para efeito de padronização do termo de aprovação, todas as informações devem ser apresentadas com espaço 1,5 de entrelinhas e fonte tamanho 12, à exceção do texto de aprovação, que deverá ser digitado com espaço simples. O termo de aprovação deve ser apresentado sem bordas e respeitando as margens utilizadas em todo o trabalho. O modelo de termo de aprovação encontra-se na figura 3, localizada ao final do capítulo 5 deste manual. 5.1.6 Dedicatória Elemento opcional no qual o autor, em texto geralmente curto, presta 24 homenagens ou dedica seu trabalho. A palavra dedicatória não possui indicativo numérico, e aparece centralizada com letras maiúsculas negritadas. 5.1.7 Agradecimentos Elemento opcional, para o qual não exigem normas específicas, recomendando-se o bom senso na elaboração de um texto simples e direto. A palavra agradecimentos aparece centralizada com letras maiúsculas negritadas e sem indicativo numérico. 5.1.8 Epígrafe Elemento opcional, através do qual o autor apresenta citação, seguida da indicação de autoria, representativa do assunto tratado no trabalho. As Epígrafes podem também constar nas folhas de abertura das seções primárias. 5.1.9 Resumo na língua do texto Elemento obrigatório, constituído de um texto conciso e objetivo que sintetiza os pontos relevantes do trabalho. Deve ser escrito em até 500 palavras (exceto resumos de artigos, cujo limite é constituído por 250 palavras). O resumo não deve ser apresentado na forma de tópicos enumerados e sim na forma de um texto composto por uma seqüência de frases. Deve ser seguido das palavras-chaves representativas do conteúdo do trabalho. A norma NBR 6028:2003 da ABNT recomenda o uso da voz ativa e da terceira pessoa do singular na redação do resumo, que deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A palavra resumo aparece centralizada com letras maiúsculas negritadas e sem indicativo numérico. 5.1.10 Resumo em língua estrangeira Elemento obrigatório que representa versão do resumo em idioma de divulgação internacional, obedecendo às mesmas normas de apresentação do 25 resumo na língua do texto. O título desta parte do trabalho (abstract em inglês, resumem em espanhol ou résumé em francês) vem centralizado em letras maiúsculas negritadas e sem indicativo numérico. 5.1.11 Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem de apresentação destes elementos no texto, com cada item designado por seu nome específico e acompanhado do respectivo número de página onde é encontrado. Cada lista deve ser elaborada em folha à parte (uma folha para a lista de ilustrações, uma folha para a lista de tabelas, e assim por diante). 5.1.12 Sumário Elemento obrigatório que apresenta as seções e demais partes que compõem o trabalho acadêmico, com suas respectivas indicações de página. Não se deve confundir sumário com índice, já que índice é um elemento opcional do trabalho acadêmico, colocado após os anexos, e que apresenta uma lista de palavras, ordenadas de acordo com determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. As normas de apresentação do sumário são as seguintes: a) a palavra sumário vem centralizada junto à margem superior, com letras maiúsculas negritadas e sem indicativo numérico; b) o sumário deve acompanhar a numeração progressiva das seções do texto, indicando o título das mesmas e a respectiva página inicial de cada seção, em algarismos arábicos; c) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela mesma apresentação tipográfica utilizada no texto (títulos das seções primárias com letras maiúsculas negritadas, títulos das seções secundárias com letras maiúsculas sem negrito, títulos das seções terciárias com letras minúsculas negritadas e títulos das seções quaternárias com letras minúsculas sem negrito); 26 d) O sumário deve incluir apenas as partes do trabalho que vêm depois dele, isto é, os elementos textuais e pós-textuais. Não figuram no sumário, portanto, os elementos pré-textuais, como resumo, dedicatória, epígrafe, etc. O sumário deste manual pode ser tomado como modelo para a formatação do sumário de trabalhos acadêmicos. 5.2 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Os elementos pós-textuais são aqueles que completam o trabalho, sendo apresentados na seguinte ordem: a) referências bibliográficas (obrigatório); b) glossário (opcional); c) apêndice(s) (opcional); d) anexo(s) (opcional); e) índice (opcional). Os elementos pós-textuais devem ser apresentados conforme as orientações a seguir. 5.2.1 Referências bibliográficas As referências bibliográficas, de acordo com NBR 6023: 2002 da ABNT, são constituídas por conjuntos padronizados de elementos descritivos, retirados dos documentos consultados, e que permitem a identificação dos mesmos. Para compor as referências bibliográficas, o autor do trabalho acadêmico deve dispor de informações tais como autor, título, local, editora e ano de publicação dos documentos consultados. As normas específicas para elaboração da referências bibliográficas encontram-se no capítulo 7 deste manual. 27 5.2.2 Glossário Elemento opcional do trabalho acadêmico, que consiste em uma relação de palavras de uso restrito empregadas no texto, tais como termos técnicos, regionais, arcaísmos, etc., que devem aparecer acompanhadas de suas respectivas definições. O glossário deve ser apresentado em ordem alfabética e, ao contrário do índice, não deve conter indicação das páginas nas quais ocorrem os termos. 5.2.3 Apêndice(s) Elemento opcional, composto de documentação complementar ao trabalho, elaborada pelo autor do mesmo. Cada apêndice é apresentado em folha própria e identificado através de letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e dos respectivos títulos em letras minúsculas. Nos casos em que, excepcionalmente, a lista exceder as letras do alfabeto, usam-se letras maiúsculas dobradas. Exemplo: APÊNDICE A – Resultados da avaliação 360° na empresa Transportes e Cargas LTDA. 5.2.4 Anexo(s) Elemento opcional, composto de documentação não elaborada pelo autor, cujas informações complementam o trabalho. Cada anexo é apresentado em folha própria e identificado através de letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e dos respectivos títulos em letras minúsculas. Nos casos em que, excepcionalmente, a lista exceder as letras do alfabeto, usam-se letras maiúsculas dobradas. Exemplo: ANEXO A – Contrato social da empresa Transportes e Cargas LTDA. 5.2.5 Índice Elemento opcional, composto de uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo certo critério (por exemplo, índice onomástico ou de assunto), com a respectiva indicação das páginas em que aparecem no texto. É utilizado apenas 28 quando a extensão e a complexidade do trabalho exigem rápida localização das informações citadas no texto. No caso, por exemplo, de um trabalho que cite grande quantidade de empresas ao longo do texto, é recomendável a elaboração de um índice para que os leitores localizem mais facilmente cada uma das empresas citadas. 5.3 NORMAS GERAIS DE FORMATAÇÃO Nesta seção serão apresentadas as normas de formatação que permitem a padronização da apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos, de acordo com a norma NBR 14724:2002 da ABNT. As mesmas encontram-se resumidas no apêndice A deste manual. 5.3.1 Formato O trabalho deve ser digitado em papel A4 (210x297 mm) apenas no anverso (frente) da folha. Embora a norma NBR 14724:2002 da ABNT não determine uma fonte específica para a digitação do trabalho (recomendando apenas que seja utilizada a mesma para todo o trabalho), este manual recomenda o uso das fontes arial ou times new roman. O tamanho da fonte utilizada é 12 para todo o trabalho, com exceção das citações diretas com mais de três linhas, paginação, legendas de ilustrações e de tabelas e notas de rodapé, cujas fontes devem ser menores e uniformes. 5.3.2 Margens As folhas devem apresentar margem superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm. O início de cada parágrafo do texto deve ser recuado a 1 TAB a partir da margem esquerda. 5.3.3 Espacejamento O texto deve ser digitado com espaço 1,5 de entrelinhas, com exceção das citações diretas com mais de 3 linhas, notas de apresentação, notas de rodapé, 29 legendas das ilustrações e das tabelas e referências bibliográficas, cujos espaços de entrelinhas devem ser simples. Entre os parágrafos e os títulos das seções devem ser usados dois espaços de 1,5 (2 enter). Entre um parágrafo e outro utiliza-se apenas 1 enter. 5.3.4 Paginação Todas as folhas que compõem o trabalho, a partir da folha de rosto, são contadas seqüencialmente, porém a numeração de página somente aparece a partir da primeira folha da parte textual do trabalho (introdução). A numeração da página é feita com algarismos arábicos, digitados com fonte menor que 12 e colocados no canto superior direito da folha, sendo recomendado o uso de fonte tamanho 11. No caso de existirem apêndices e/ou anexos, as folhas dos mesmos são também contadas e numeradas, obedecendo à seqüência do trabalho. 5.3.5 Numeração progressiva das seções A numeração progressiva tem a função de evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho. As principais divisões do texto são chamadas de seções primárias (ou capítulos). Estas subdividem-se em seções secundárias, que se subdividem em terciárias, e assim por diante, recomendando-se limitar as subdivisões até as seções quinárias, para não comprometer a fluidez do texto. Todas as seções do trabalho devem, sem exceção, conter um texto relacionado a elas. Os títulos das seções textuais devem ser alinhados à esquerda. Seu indicativo numérico é feito com algarismos arábicos, que precedem o título da seção, separado da mesma por um espaço. Não se deve utilizar ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o número indicativo da seção. Os títulos das seções pré- textuais e pós-textuais não são numerados e devem aparecer centralizados na folha. Os títulos das seções primárias (capítulos) devem iniciar em nova folha. O indicativo destas seções deve ser grafado em números inteiros a partir de 1. O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número inteiro indicativo da seção primária a que pertence, seguido de ponto e do número que lhe for atribuído 30 na seqüência do assunto, repetindo-se o mesmo procedimento em relação às demais seções. Exemplo de título de seção secundária: 3.1 ESTUDOS DE CASO Os títulos dos capítulos ou seções do trabalho acadêmico devem ser destacados tipograficamente: as seções primárias são grafadas com letras maiúsculas negritadas, as seções secundárias com letras maiúsculas sem negrito, as seções ternárias com letras minúsculas negritadas, e as seções quaternárias e quinárias com letras minúsculas sem negrito. Esta mesma formatação tipográfica deve ser reproduzida no sumário do trabalho. 5.3.6 Uso de aspas, itálico e negrito As aspas são utilizadas no início e no final de citações diretas com até três linhas, ou de termos utilizados com sentido irônico ou, ainda, com significado diferente (como apelidos e gírias). O recurso tipográfico do negrito é utilizado para destacar palavras que merecem ênfase (somente quando não for possível dar realce pela redação) e no título das obras que constam nas referências bibliográficas. O itálico é um recurso tipográfico utilizado para destacar: a) palavras e frases em língua estrangeira; b) expressões em latim; c) nomes de espécies em Botânica, Zoologia e Paleontologia; d) títulos de documentos (livros, revistas, artigos e outros) citados no texto. 5.3.7 Notas de rodapé As notas de rodapé destinam-se a esclarecer, comprovar ou justificar informações, cuja inclusão no texto prejudica a fluência de sua leitura. São inseridas por comando dado ao computador, que as posiciona ao final da folha, dentro das margens, mas sob uma linha horizontal. As notas devem ser numeradas seqüencialmente em algarismo arábicos e digitadas em fonte menor que a do texto, com espacejamento simples entre as linhas (porém duplo entre notas localizadas na mesma página). A numeração é única e consecutiva para cada 31 unidade importante do trabalho (capítulo ou seção primária). Não se deve reiniciar a numeração a cada página. 5.3.8 Alíneas Quando for necessário enumerar diversos assuntos dentro de uma seção, sem lhes atribuir um título, deve-se utilizar a subdivisão por alíneas. Observe a formatação das alíneas que vão da letra a até a letra f, contidas nesta mesma seção, que pode ser tomada como modelo. A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras: a) o trecho final do texto anterior às alíneas termina em dois pontos; b) as alíneas são ordenadas alfabeticamente, com letras minúsculas seguidas de sinal de fechamento de parênteses; c) as alíneas são recuadas a 1 TAB a partir da margem esquerda; d) o texto de cada alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e- vírgula, exceto a última, que termina em ponto; e) a segunda e as demais linhas de uma alínea devem estar alinhadas com a primeira letra da própria alínea; f) quando o texto exige, as alíneas podem ser divididas em subalíneas, começando por hífen e terminando sempre em vírgula. 5.3.9 Siglas e abreviaturas Quando aparecem pela primeira vez em um texto, devem ser precedidas do nome completo que as descreve e colocadas entre parênteses. Outras vezes em que aparecem no texto, escreve-se apenas a sigla ou a abreviatura. Exemplo: de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve declínio da renda durante o período. O IBGE prepara nova pesquisa. 5.3.10 Normas para inclusão de ilustrações Qualquer que seja o tipo de ilustração (gráfico, organograma, quadro, etc.) sua identificação aparece na parte inferior, onde se informa o tipo de ilustração e o 32 algarismo arábico que indica sua ordem de ocorrência no texto, seguido de uma breve e explicativa legenda. Logo abaixo da legenda, é mencionada a fonte de onde foi extraída a ilustração, indicando-se sobrenome do autor, data e página da obra de referência. Quando elaborada pelo autor do trabalho, a fonte é designada como “elaboração própria”. Se for adaptada de outrem, a indicação correta é “adaptada de” seguida do sobrenome do autor, ano e página da fonte consultada. As ilustrações devem estar localizadas o mais próximo possível do trecho do texto que as menciona. Contudo, em caso de ilustrações extensas, estas podem ser apresentadas nos anexos do trabalho. Os quadros e as figuras apresentadas neste manual podem ser tomadas como modelo de formatação de ilustrações. 5.3.11 Normas para inclusão de tabelas Conforme a norma NBR 14724:2002 da ABNT, a inclusão de tabelas nos trabalhos acadêmicos deve seguir as normas de apresentação definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma tabela, de acordo com o IBGE (1993, p.9) é uma “forma não discursiva de apresentar informações, nas quais o dado numérico se destaca como informação central”. Cumpre esclarecer que um quadro é uma ilustração semelhante à tabela, por ser constituído basicamente de colunas e linhas. Contudo, os quadros apresentam informações textuais, enquanto as tabelas apresentam, essencialmente, informações numéricas. A identificação de uma tabela deve ser feita na parte superior, com algarismos arábicos, numerados de modo crescente, precedidos da palavra TABELA e seguidos de legenda explicativa, indicando a natureza dos dados apresentados e sua abrangência. A numeração das tabelas pode estar subordinada às seções primárias do trabalho, como, por exemplo, Tabela 10.3 (indicando a terceira tabela da décima seção primária). Outra forma de numerar as tabelas é utilizando a numeração seqüencial simples, como, por exemplo, Tabela 6 (indicando a sexta tabela apresentada no trabalho, independente de sua localização nesta ou naquela seção). No rodapé da tabela, deve ser indicada sua fonte, apresentando-se o sobrenome do autor, o ano e a página da obra consultada. Estas informações 33 devem ser precedidas pela palavra Fonte. A moldura da tabela deve conter pelo menos três traços horizontais paralelos: o primeiro para separar o topo, o segundo para separar o cabeçalho e o terceiro para separar o rodapé. Não se utilizam traços verticais para delimitar a tabela à esquerda e à direita. Para facilitar a identificação dos dados apresentados, toda tabela deve possuir cabeçalho, indicando o conteúdo das colunas e indicadores do conteúdo das linhas. Para a informação completa das normas de apresentação de tabelas, recomenda-se a consulta às Normas de apresentação tabular (IBGE, 1993). Exemplo de formatação de tabela: TABELA 1: População ocupada, por ramo de atividade, nas regiões sul e sudeste em 2001 Ramos de atividade (%) Regiões Agrícola Industria Comércio Serviços Sul 24,5 19,9 12,3 15,2 Sudeste 12,9 19,9 14,9 18,3 Fonte: Anuário Estatístico do Brasil, IBGE, 1975 34 UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Curso de Administração O MARKETING NO SÉCULO XXI: desafios e tendências Felipe Martins da Silveira Janaína Marcondes José Gonçalves dos Santos Duque de Caxias 2009 FIGURA 1: modelo de capa de trabalho acadêmico (observação: não utilizar bordas) Fonte: elaboração própria 35 Figura 2: Modelo de folha de rosto de trabalho acadêmico (observação: não utilizar bordas) Felipe Martins da Silveira Janaína Marcondes José Gonçalves dos Santos O MARKETING NO SÉCULO XXI: desafios e tendências Trabalho apresentado à disciplina de Marketing do curso de Administração da UNIGRANRIO como requisito para aprovação na mesma Orientador: Prof. Paulo Neves Duque de Caxias 2009 Fonte: elaboração própria 36 FIGURA 3: modelo de termo de aprovação (observação: não utilizar bordas) TERMO DE APROVAÇÃO IMPACTOS DO PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO SOBRE O DESEMPENHO DE FUNCIONÁRIOS DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTES Trabalho Final de Curso defendido por Felipe Martins da Silveira, Janaína Marcondes e José Gonçalves dos Santos, apresentado ao curso de Administração da Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy (UNIGRANRIO) e aprovado em (dia) de (mês) de (ano) pela banca examinadora constituída pelos professores: _________________________________________________ Prof. orientador Augusto Pereira Oliveira _________________________________________________ Profa. Dra. Elisa de Sá _________________________________________________ Prof. Dr. Pedro Henrique Manoel Duque de Caxias 2009 Fonte: elaboração própria 37 6 NORMAS PARA FAZER CITAÇÕES A norma NBR 10520: 2002 da ABNT define como citação qualquer menção de informações extraídas de outra fonte. A citação é direta quando se trata de transcrição textual que reproduz exatamente o trecho original, e indireta quando se trata de uma transcrição livre (que não reproduz exatamente o trecho original) do pensamento do autor, mantendo-se, entretanto, a fidelidade ao conteúdo de seu pensamento. Na elaboração de trabalhos acadêmicos, é essencial a indicação das fontes das citações utilizadas no texto. A prática de apontar claramente as origens das idéias e conceitos utilizados na produção científica é importante tanto para a orientação dos leitores, quanto para o respeito ao princípio da propriedade intelectual. Aqueles que copiam a obra de outros autores sem autorização e sem citar a fonte cometem plágio e estão sujeitos a punições previstas por lei (CABRAL, 1998, p. 78). Não há fórmulas que permitam apontar a quantidade adequada de citações em um trabalho. Análises críticas de teorias, por exemplo, requerem a transcrição de vários trechos das obras. Contudo, recomenda-se o bom senso nesta prática, de modo que não se confunda a necessidade de usar citações para sustentar uma tese com a transferência do esforço intelectual do autor do trabalho para os autores consultados (ECO, 2004, p. 123). É importante destacar que todas as obras citadas ao longo do texto devem ser devidamente listadas nas referências bibliográficas, conforme as orientações apresentadas no capítulo 7 deste manual. De acordo com a ABNT, as citações podem ser apresentadas pelo sistema numérico (inserido em notas de rodapé) ou pelo sistema autor-data, dentro do próprio texto. Para a padronização dos trabalhos acadêmicos apresentados à Escola de Ciências Sociais Aplicadas da UNIGRANRIO, é recomendado o sistema autor- data, que será exemplificado em todos os modelos apresentados neste manual. As notas de rodapé ficam neste caso reservadas para a inserção de notas explicativas. A seguir serão apresentadas as regras gerais para fazer citações, válidas para todos os tipos de documentos, inclusive os retirados da internet. A citação deste tipo de documento não requer a indicação do endereço do site no texto, mas tal indicação aparece obrigatoriamente nas referências bibliográficas. 38 6.1 NORMAS PARA CITAÇÕES DIRETAS Há duas formas de apresentação das citações diretas. Na primeira forma, cita-se o autor (pelo sobrenome) ou a instituição responsável pela idéia, ou, ainda, o título de entrada do documento consultado (no caso de autoria desconhecida) e, entre parênteses, o ano da obra, o volume (quando houver mais de um) e o número da página da qual foi retirada a citação, separados por vírgula. A seguir, então, apresenta-se, entre aspas duplas, a transcrição da idéia do autor. Exemplo: De acordo com Katz e Kahn (1987, p. 237), a autoridade é “o poder associado a uma posição em uma organização.” Uma outra forma de fazer as citações consiste em apresentar primeiro, entre aspas duplas, a transcrição da idéia e depois, entre parênteses, o sobrenome do autor (ou o nome da instituição ou, ainda, o título de entrada), o ano e a página referentes ao documento que serviu de fonte. Neste caso, a autoria deve ser destaca com letras maiúsculas. Exemplo: Neste artigo, a autoridade é conceituada como “o poder associado a uma posição em uma organização.” (KATZ; KAHN, 1987, p. 237). A citação direta com mais de três linhas deve ser apresentada sem aspas em um parágrafo distinto com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, espaço simples e fonte menor do que a utilizada no texto. É recomendada a utilização de 2 espaços de 1,5 (2 enter) entre este tipo de citação e os parágrafos anterior e posterior do texto. O modelo encontra-se a seguir: É importante destacar as características de um bom plano de negócios: Que seja uma ferramenta para o empreendedor expor suas idéias em uma linguagem que os leitores do plano de negócios entendam e, principalmente, que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado. O plano de negócios é uma ferramenta que se aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras (DORNELAS, 2005, p.40). 39 Para este tipo de citação, também é possível utilizar o modelo de apresentação que primeiro indica a autoria da idéia e, a seguir, transcreve o trecho em questão. Exemplo: É importante mencionar as características que, segundo Dornelas (2005, p. 40), constituem um bom plano de negócios: Que seja uma ferramenta para o empreendedor expor suas idéias em uma linguagem que os leitores do plano de negócios entendam e, principalmente, que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado. O plano de negócios é uma ferramenta que se aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras. Nas citações diretas é possível omitir partes do texto, desde que, é claro, não seja comprometido seu sentido original. A supressão deve ser indicada por reticências entre colchetes. Exemplo: Durkheim (1989, v.2, p. 167) já havia destacado a importância do sentido da tarefa para o trabalhador especializado: A divisão do trabalho pressupõe que o trabalhador, bem longe de permanecer curvado sobre a sua tarefa, não perca de vista os seus colaboradores, aja sobre eles e receba a sua influência. Não é portanto uma máquina que repete movimentos de que não apercebe a direção, mas sabe que tendem para algum lado, para uma finalidade [...]. 6.2 NORMAS PARA CITAÇÕES INDIRETAS A apresentação sintetizada das idéias de um autor dispensa o uso de aspas. Deve-se indicar a autoria (ou o título do documento, no caso de autoria desconhecida) e o ano do documento. A indicação do número da página é opcional, porém recomendada. Embora a citação indireta não reproduza exatamente a redação do texto do autor consultado, é importante estar atento ao raciocínio do autor, para que a idéia destacada não tenha seu sentido original adulterado (MATTAR NETO, 2005, p. 232). Exemplos: 40 Como já demonstrado por Zarifian (2001, p. 56), a competência não nega as qualificações dos trabalhadores; ao contrário, as valoriza. A competência não nega as qualificações dos trabalhadores; ao contrário, as valoriza (ZARIFIAN, 2001, p.56). Respeitar os princípios do desenvolvimento sustentável significa adotar formas de desenvolvimento que atendam às necessidades atuais da humanidade, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras também o fazerem (COMISSÃO MUNDIAL PARA O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991). A citação indireta pode estar baseada em obras de diversos autores, que devem ser mencionados simultaneamente, em ordem alfabética, separados por ponto-e-vírgula. Exemplo: Como já apontado em diversos estudos, os empreendedores são grandes propulsores do desenvolvimento econômico (DRUCKER, 1987; SACHS, 1986; SCHUMPETER, 1982). 6.3 NORMAS PARA CITAÇÃO DE CITAÇÃO Citação de citação é a citação (direta ou indireta) de um texto ao qual não se teve acesso. Este tipo de citação só deve ser utilizado quando não for possível a consulta ao documento original, como é o caso de documentos muito antigos ou cujos dados não permitam sua localização. Nas referências, lista-se apenas a obra consultada (no caso do exemplo a seguir, a obra de Chiavenato). Em nota de rodapé pode-se inserir a referência completa da obra citada (no caso do exemplo, a obra de Levitt). Os exemplos retratam uma citação de Levitt retirada da obra de Chiavenato: Uma das mais importantes mudanças na gestão das organizações diz respeito ao deslocamento do foco das estratégias do produto para o cliente: “Uma indústria é um processo de satisfação de consumidores e não simplesmente um processo de produção de bens.” (LEVITT, 1966, p.63 apud CHIAVENATO, 1999, p.75) 41 De acordo com Levitt (1996 apud CHIAVENATO, 1999, p. 267), o principal objetivo de uma organização deve ser a satisfação de seus consumidores e não simplesmente a produção de bens. 6.4 NORMAS COMPLEMENTARES PARA CITAÇÕES Os modelos de apresentação de citações abordados anteriormente sofrem pequenas variações nas seguintes situações: a) quando for necessário citar, direta ou indiretamente, documentos diferentes de um mesmo autor, porém publicados em um mesmo ano, acrescentam-se, após a indicação da data, letras minúsculas em ordem alfabética. Exemplo: Chiavenato (1999a); b) no caso das citações indiretas de diversos documentos de mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados ao mesmo tempo, as respectivas datas devem ser informadas (separadas por vírgulas) após a indicação do autor. Exemplo: Chiavenato (1999, 2002); c) no caso da citação de dois autores com o mesmo sobrenome, deve-se diferenciá-los pelo uso das iniciais de seus prenomes. Permanecendo a coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplo: (RIBEIRO, C., 1986) e (RIBEIRO, O., 1999); d) quando a citação constituir texto traduzido pelo autor do trabalho, deve-se incluir, após a indicação da página, a expressão tradução nossa, em letras minúsculas; e) para enfatizar trechos da citação, pode-se destacá-los em negrito, indicando-se tal alteração com a expressão (em letras minúsculas) grifo nosso após a indicação da página, ou grifo do autor (em letras minúsculas), quando o destaque já fizer parte da obra consultada; f) para as citações de documentos sem autoria definida, é suficiente indicar apenas a primeira palavra do título do documento (precedida do artigo, quando for o caso) em letras maiúsculas, seguida de reticências e das informações restantes (ano do documento e página consultada); 42 g) as citações diretas com até três linhas são demarcadas por aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para citação dentro de citação (isto é, quando o autor já havia utilizado aspas dentro do próprio trecho citado); h) no caso de citação de uma única obra com mais de três autores, utiliza-se a expressão et al após a indicação do sobrenome do primeiro autor da lista. Exemplo: Bastos et al (2003, p.17); i) quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, etc.), deve-se indicar, entre parênteses a expressão “informação verbal”, mencionando-se os dados disponíveis (autor, nome e data do evento, nome da instituição no qual ocorreu, etc.) em nota de rodapé. 43 7 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS As referências bibliográficas, de acordo com NBR 6023: 2002 da ABNT, são conjuntos padronizados de elementos descritivos, retirados dos documentos consultados, que permitem a identificação dos mesmos. É importante não confundir referência bibliográfica com bibliografia. As referências bibliográficas apresentam a lista dos documentos efetivamente citados pelo autor ao longo de seu trabalho. Já a bibliografia é a relação de todos os documentos existentes sobre determinado assunto ou produzidos por determinado autor, mesmo que não citados por quem elabora um trabalho acadêmico. As referências bibliográficas, de acordo com a ABNT, podem aparecer no rodapé da página, no fim de cada capítulo ou em lista ao final do texto, sendo possível ordená-las por ordem alfabética ou por ordem de citação no texto. Contudo, para fins de padronização dos trabalhos acadêmicos apresentados à Escola de Ciências Sociais Aplicadas da UNIGRANRIO, recomenda-se a apresentação das referências em lista própria, ordenada alfabeticamente e localizada após a conclusão do trabalho. Para efeito das regras gerais de apresentação, as referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda do texto, de modo que seja possível identificar individualmente cada documento, com espaço simples de entrelinhas na mesma referência e dois espaços simples entre uma referência e outra. Este manual não pretende abordar todos os casos previstos na norma ABNT para elaboração de referências. É recomendado, por isso, a consulta a esta norma para o esclarecimento dos casos aqui omitidos. A elaboração correta das referências bibliográficas requer, em primeiro lugar, a identificação do tipo de material a ser referenciado (monografia, publicação periódica, evento, etc.), pois as informações que devem constar em uma referência variam de acordo com o suporte documental no qual as mesmas se apresentam. Uma seqüência genérica dos elementos essenciais de uma referência pode ser apresentada da seguinte maneira (MATTAR NETO, 2005, p. 213): SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Edição. Local: Editora, data. 44 A memorização desta seqüência genérica permite elaborar vários tipos de referência. Contudo, para a consulta mais proveitosa deste manual, recomenda-se, além da identificação do tipo de material a ser referenciado (monografia, publicação periódica, evento, etc.), a identificação do tipo de autoria do documento (autor pessoal, autor entidade, sem autoria determinada, etc.), já que as seções de apresentação das normas encontram-se divididas por estes critérios. A seção 7.10 deste manual é reservada à apresentação das normas gerais, que se aplicam a todos os tipos de documento. 7.1 MONOGRAFIA A norma NBR 6023:2002 da ABNT inclui nesta categoria livros, manuais, guias, catálogos, enciclopédias e dicionários, além dos trabalhos acadêmicos, tais como trabalhos monográficos, teses e dissertações. Para referenciar corretamente as monografias é importante distinguir os casos em que se consulta a obra como um todo, dos casos em que se consulta apenas uma parte. As partes de uma monografia incluem capítulos, verbetes, entre outros. A forma de referenciar a parte consultada muda conforme o autor da parte coincide ou não com o autor da obra como um todo. A seguir serão apresentados os modelos correspondentes a cada caso: 7.1.1 Monografia no todo SOBRENOME, prenome do autor. Título da obra: subtítulo. ed. Local: Editora, ano. volume (v.). MEDEIROS, João Bosco. Manual da secretária: técnicas de trabalho. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. DURKHEIM, Émile. A divisão do trabalho social. 3 ed. Lisboa: Editorial Presença, 1989. 2 v. 7.1.2 Parte de monografia de mesmo autor SOBRENOME, prenome do autor . Título da parte. In: _____. Título da obra: subtítulo. Local: Editora, ano. nº cap., p. inicial-final da parte consultada. 45 CHIAVENATO, Idalberto. O ambiente das organizações. In: _____. Administração dos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. cap. 3 (parte II), p. 73-98. 7.1.3 Parte de monografia com autoria própria Este caso se refere à consulta de um texto específico contido em uma coletânea de textos de vários autores, sendo necessário informar o nome do responsável pelo conjunto da obra, seguido da indicação abreviada do status de sua participação, como, por exemplo, organizador (Org.) ou coordenador (Coord.). SOBRENOME, prenome do autor da parte. Título da parte: subtítulo. In: SOBRENOME, prenome do responsável pela obra. Título da obra: subtítulo. Local: Editora, ano. p. inicial-final da parte consultada. NEIVA, Elaine Rabelo. Metodologia para avaliação da mudança organizacional. In: LIMA, Suzana Maria Valle (Org.). Mudança organizacional: teoria e gestão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. p. 191-216. 7.1.4 Teses, dissertações e trabalhos monográficos SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo. ano. no pag. Categoria (Grau e Área de concentração) – Instituição, Local. FURTADO, Júnia Ferreira. O livro da capa verde: a vida no Distrito Diamantino no período da Real Extração. 1991. 262 p. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo. 7.1.5 Monografia disponível na internet Ao referenciar monografias consultadas on line, devem-se mencionar todas as informações essenciais do documento, conforme os modelos anteriormente apresentados. Devem ser acrescentadas as informações sobre o endereço eletrônico e a data de acesso do documento, sendo opcional o acréscimo dos dados referentes a hora, minutos e segundos deste acesso. TEIXEIRA JR., Alberto. Sistemas de informação na gestão da pequena e média empresa brasileira. 2001. 45p. Monografia (Pós-graduação em Auditoria e Controladoria) – Fundação Educacional Jaime de Altavila, Maceió, 2001. Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/>. Acesso em: 28 jan. 2006. 46 7.2 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Periódicos são publicações editadas em unidades sucessivas, tais como jornais, revistas, cadernos, etc., com designações numéricas ou cronológicas e continuidade indefinida. Não devem ser confundidos com coleções ou séries, que reúnem conjuntos específicos de obras com correspondência temática entre si e com um número definido de unidades sucessivas. 7.2.1 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de revista) SOBRENOME, prenome do autor. Título do artigo/matéria. Título do periódico, Local, ano, volume, número, p. inicial-final, data ou intervalo de publicação. FORJAZ, Maria Cecília Espina. Globalização e crise do Estado Nacional. Revista de Administração de Empresas, São Paulo,v. 40, n.2, p. 38-50, abr./jun. 2000. PADUAN, Roberta. A agenda do Ponto Frio. Exame, São Paulo, ano 38, n.20, p. 48- 50, 13 out. 2004. 7.2.2 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de jornal) SOBRENOME, prenome do autor. Título do artigo/matéria. Título do periódico, Local, data de publicação. Seção ou caderno do jornal, paginação correspondente. Quando não houver seção ou caderno, a paginação precede a data. LEIRAS, Daniela. Pós-graduação eleva salários médios em 66%. O Globo, Rio de Janeiro, 27 nov. 2005. Caderno Boa Chance, p.5. 7.2.3 Artigo e/ou matéria de periódico disponível na internet As referências devem obedecer aos padrões já indicados para periódicos, acrescentando-se, ao final, informações sobre o endereço eletrônico e a data de acesso do documento, sendo opcional o acréscimo dos dados referentes a hora, minutos e segundos deste acesso. BENDASSOLLI, Pedro Fernando. Chega de diversão!. RAE Executivo, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 57-61, nov 2003 a jan. 2004. Disponível em: <http://www.rae.com.br/executivo/>. Acesso em: 12 fev. 2005. 47 7.3 EVENTO Inclui todos os documentos reunidos em produto final (atas, anais, resumos, entre outros) próprio de um evento (Congresso, Seminário, Simpósio, etc.). 7.3.1 Trabalho apresentado em evento SOBRENOME, prenome do autor. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, numeração do evento, ano, local de realização. Tipo do documento (anais, atas, etc.)... Local: Editora, data de publicação. p. inicial-final. VIEIRA JR., Cláudio. Um sistema de gerenciamento de base de dados orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 4, 1995, Manaus. Anais... Manaus: Imprensa Universitária da UFA, 1995. p. 9-18. 7.3.2 Trabalho apresentado em evento disponível na internet A referência obedece aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento, acrescentando-se as informações referentes ao endereço e data de acesso do documento consultado, sendo opcionais as informações relativas a hora, minutos e segundos deste acesso. LEMOS, Charlene Kathlen de. Bibliotecas comunitárias em regiões de exclusão social na cidade de São Paulo. In: ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO, CIÊNCIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO, 26., 2003, Curitiba. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.decigi.ufpr.br/anais_enebd/documentos/oral/artigoeneb.rtf>. Acesso em: 20 jul. 2004. 7.4 IMAGEM EM MOVIMENTO Inclui filmes, fitas de videocassete, DVD, entre outros. TÍTULO do filme. Direção de. Produção de. Local: produtora, data. Suporte em unidades físicas. BLADE Runner. Direção de Ridley Scott. Produção de Michael Deeley. Los Angeles: Warner Brothers, 1991. 1 DVD 48 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento, tais como intérpretes, autor do roteiro, tempo de duração do filme, etc. 7.5 ENTREVISTA A referência é diferenciada para entrevistas publicadas e não-publicadas. 7.5.1 Entrevista publicada SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Título da entrevista. Referência da publicação. Nota de Entrevista. CARDOSO, Fernando Henrique. Fim do sufoco. Veja, São Paulo, ano 32, n. 51, p. 11-13, 22 dez. 1999. Entrevista concedida a Expedito Filho e Guilherme Barros. 7.5.2 Entrevista não-publicada SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Nota indicando a origem da entrevista. Local, data. WATKINS, Maurício. Entrevista concedida a Maria Helena Negrão Iwerson. Curitiba, 20 out. 1998. 7.6 INFORMAÇÃO VERBAL O seguinte modelo, segundo Mattar Neto (2005, p.225), pode ser utilizado para referenciar informações obtidas através de palestras, conferências ou eventos não publicados em anais científicos ou outros meios: AUTOR DO DEPOIMENTO. Assunto ou título. Local do depoimento, Instituição (se houver), data em que a informação foi apresentada. Nota indicando o tipo de depoimento (conferência, discurso, palestra, etc.). CALDERÓN, Patricia Loazia; SANTOS, Vania Martins dos. A cultura nas organizações. Duque de Caxias: UNIGRANRIO, 08 maio 2004. Informação verbal. Palestra ministrada aos alunos da Unigranrio. 49 7.7 MENSAGEM ELETRÔNICA A norma NBR 6023:2002 da ABNT recomenda que mensagens que circulam por meio de correio eletrônico sejam referenciadas somente quando não existir nenhuma outra fonte para as informações necessárias à realização do trabalho acadêmico. Dado o caráter informal e efêmero deste tipo de mensagem, não é recomendável o seu uso como fonte científica de pesquisa. Entretanto, nos casos que se fazem necessários, a ABNT recomenda o seguinte modelo: AUTOR DA MENSAGEM. Título. [identificação do tipo de comunicação]. Nota indicando o destinatário e a data de recebimento. PIRES, Vanda Cristina. Avaliação de desempenho.[E-mail]. Mensagem recebida por jrmendes@unigranrio.com.br em 21 nov. 2002. 7.8 DOCUMENTOS JURÍDICOS Compreende todo tipo de legislação, tais como a Constituição, as emendas, leis complementares, medidas provisórias, etc. Os elementos essenciais estão destacados no modelo, sendo recomendado apresentar elementos complementares para melhor identificar o documento (como, por exemplo, a função da legislação): JURISDIÇÃO, Título, numeração, data (sem abreviações) e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de publicação, entre parênteses. BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. BRASIL. Resolução n.17, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro Nacional. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v.183, p.1156-1157, maio/jun.1991. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. 50 7.8.1 Documentos jurídicos em meio eletrônico Obedece ao mesmo padrão de referência para documentos jurídicos, com o acréscimo da descrição física do meio eletrônico (CD-Rom, homepage, etc.). BRASIL. Lei n.9887, de 7 de dezembro de 1999. altera a legislação tributária federal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?id=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez.1999. 7.9 BÍBLIA BÍBLIA. Idioma. Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, data. BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 2. ed. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1979. 7.9.1 Bíblia em parte BÍBLIA. Título da parte. Idioma. Título. Tradução ou versão. ed. Local: Editora, data. BÍBLIA. Gálatas. Português. Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 2. ed. Curitiba: Sociedade Bíblica do Brasil, 1979. 7.10 REGRAS GERAIS PARA TRANSCRIÇÃO DE ELEMENTOS Os padrões indicados nesta seção para apresentação dos elementos que compõem as referências podem ser aplicados a todos os tipos de documentos. 7.10.1 Documentos com mais de um autor (até três autores) Indicam-se os autores pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido dos prenomes. Usa-se ponto-e-vírgula para separar os autores entre si. BOYD JR., Harper; WESTFALL, Ralph. Pesquisa Mercadológica. 4.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1979. 51 7.10.2 Documentos com mais de três autores Quando existirem mais de três autores, sem indicação de responsabilidade pelo conjunto da obra, apenas o primeiro nome entra na referência, seguido da expressão et al. Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, a entrada é feita pelo nome do responsável, seguido da abreviação do tipo de participação, como por exemplo, organizador (Org.), coordenador (Coord.), compilador (Comp.). PARK, Kil Hyang (Coord.). Introdução ao estudo da administração. São Paulo: Pioneira, 1997. FLEURY, Maria Tereza Leme et al. Cultura e poder nas organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1996. 7.10.3 Sobrenomes compostos Nos casos em que os sobrenomes dos autores forem unidos por hífen, ou compostos por duas ou mais palavras que formam expressão, como “... Filho”, “...Jr.”, “Santo...” e “São...”, inicia-se a referência pela primeira parte do sobrenome. CAMARGO FILHO, Enio. Poluição e desenvolvimento. 3.ed. São Paulo: Zahar, 1988. 7.10.4 Autores repetidos Quando são incluídas várias obras de um mesmo autor na lista de referências bibliográficas, deve-se substituir o nome do autor, nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear equivalente a seis espaços e ponto. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1998. ______. Administração dos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 52 7.10.5 Autor entidade As obras de responsabilidade de entidades, tais como congressos, seminários, empresas associações e similares têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico: dados distritais. Rio de Janeiro, 1982. 7.10.6 Autor entidade genérica Quando a entidade é órgão administrativo de um país, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica ao qual está submetido. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 7.10.7 Autoria desconhecida Em caso de autoria desconhecida, deve-se dar a entrada pelo título. Não se deve utilizar a expressão “anônimo” no lugar do nome do autor desconhecido. A primeira palavra do título do documento deve ser destacada com letras maiúsculas. DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do livro, 1993. ÉTICA. In: ENCICLOPÉDIA Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1995. v. 10, p. 2286. AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n.9, set. 1984. Edição Especial. 53 7.10.8 Indicação da editora De acordo com a ABNT, o nome da editora deve ser indicado tal como se apresenta no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras relativas à natureza jurídica ou comercial (tais como editora, livraria, etc.), desde que não prejudiquem a identificação do documento. Por exemplo: embora o nome da editora apareça na ficha catalográfica do livro consultado como “Editora Atlas”, na referência bibliográfica do trabalho deve constar apenas “Atlas” (supressão de natureza comercial). O nome da editora “Livraria José Olympio Editora” deve ser registrada na referência apenas como “J. Olympio” (abreviação de prenome). No caso de editoras universitárias não é recomendável suprimir a palavra “Editora”, como no caso do exemplo oferecido pela própria ABNT, ao grafar a editora da Universidade de São Paulo como “Editora da Usp”. A sugestão da ABNT, conforme observa Mattar Neto (2005), cria alguns problemas de padronização para o pesquisador, uma vez que os nomes das editoras, principalmente os de editoras universitárias, aparecem grafados de diferentes formas até em um mesmo documento, dependendo do local em que o nome da editora apareça. Neste sentido, o nome da editora da Universidade de São Paulo pode aparecer registrado como “Edusp”, “Ed. da USP” ou “Editora da Universidade de São Paulo”. Nestes casos, o autor sugere que o pesquisador use o bom senso para chegar a um padrão único para referenciar todas as editoras universitárias em seu trabalho, como, por exemplo, “Ed. da USP”, “Ed. da UFMG” e “Ed. da UFSC”. 7.10.9 Indicação de informações ausentes Quando informações essenciais à composição da referência bibliográfica não podem ser identificadas, utilizam-se as seguintes siglas, abreviadas entre colchetes, para indicar a ausência da informação no documento: a) sine loco [S.I]: não sendo possível determinar o local; b) sine nomine [s.n.]: a editora não pode ser identificada; c) sine loco: sine nomine [S.I.: s.n.]: quando o local e o editor não podem ser identificados; 54 HARNECKER, Marta. Conceitos elementais do materialismo histórico. [S.I.:s.n.], 1973. Se nenhuma data de publicação puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme os exemplos: a) [1971 ou 1972]: um ano ou outro; b) [1980?]: data provável; c) [1967]: data certa, porém não indicada no documento; d) [197-]: década certa; e) [197-?]: década provável; f) [18-]: século certo; g) [18-?]: século provável. Exemplo de referência com data certa, porém não indicada no documento: LAURIA, Marie. Como ser uma boa secretária. Rio de Janeiro: Artenova, [1978]. 7.10.10 Informações complementares aos documentos De acordo com a ABNT, os elementos essenciais de uma referência bibliográfica são aqueles indispensáveis à identificação do documento: autor, título, edição (quando houver indicação), local, editora e data de publicação. Quando necessário, apresentam-se os elementos complementares, cujo acréscimo permite melhor caracterizar o documento (como, por exemplo, indicação do número de páginas da obra). Entretanto, é importante esclarecer que a elaboração de referências deve obedecer a um mesmo princípio: quando se opta pela informação dos elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências da lista. Nos modelos apresentados neste manual, constam apenas os elementos essenciais. Exemplo de referência com elementos complementares: LUNGARZO, Carlos. O que é ciência. São Paulo: Brasiliense, 1989. 86 p. (Coleção Primeiros Passos, 220). 55 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002a. ______ . NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002b. ______ . NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002c. ______. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003a. ______ . NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003b. ______ . NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003c. ______ . NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003d. BASTOS, Lilia da Rocha et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. CABRAL, Plínio. A nova lei dos direitos autorais: Comentários. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1998. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. Rio de Janeiro, 1993. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. ROESH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 56 RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. VERGARA, Sylvia Maria Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2004. 57 APÊNDICE A – Lista das principais normas de formatação do trabalho acadêmico FORMATO Papel A4, fonte arial ou times new roman, tamanho 12, exceto citações diretas com mais de 3 linhas, paginação, legendas de ilustrações e tabelas e notas de rodapé (fonte menor e uniforme) MARGENS Superior e esquerda: 3cm; inferior e direita: 2 cm. O início de cada parágrafo tem recuo de 1 TAB da margem esquerda ESPACEJAMENTO 1,5 entrelinhas, exceto citações diretas com mais de 3 linhas, notas de apresentação e de rodapé e referências bibliográficas (espaço simples). Utilizam-se 2 enter entre os parágrafos e os títulos das seções. Entre um parágrafo e outro utiliza-se apenas 1 enter. PAGINAÇÃO Contar a partir da folha de rosto e colocar o número a partir da introdução, no canto superior da folha. Utilizam-se algarismo arábicos e fonte menor que 12 TÍTULOS DAS SEÇÕES Primárias: letras maiúsculas negritadas; secundárias: letras maiúsculas sem negrito; ternárias: letras minúsculas negritadas; quaternárias e quinárias: letras minúsculas sem negrito. Os títulos das seções primárias iniciam em nova folha. Os títulos das seções textuais são numerados e alinhados à esquerda, enquanto os títulos das seções pré e pós-textuais aparecem centralizados e sem indicativo numérico ILUSTRAÇÕES E TABELAS Os títulos das tabelas aparecem na parte superior, enquanto os das ilustrações aparecem na parte inferior das mesmas. Em ambos os casos, deve-se citar a fonte na parte inferior 58 ANEXO A – Classificação dos tipos de pesquisa quanto aos fins e aos meios segundo Vergara (2004) QUANTO AOS FINS QUANTO AOS MEIOS Exploratória: consiste em uma caracterização inicial de fenômenos ainda pouco conhecidos, sem o compromisso de resolvê-los de imediato Bibliográfica: consiste no levantamento e exame do conjunto de conhecimentos reunidos em obras sobre determinado tema ou problema Descritiva: visa a descrever a natureza, a composição e os processos que constituem o fenômeno investigado, sem o compromisso de explicá-los. De campo: consiste na observação e coleta de informações sobre o fenômeno no contexto em que este ocorre Explicativa: visa a esclarecer os fatores que provocam a ocorrência de determinado fenômeno Experimental: Consiste na manipulação e observação do fenômeno em um ambiente artificial, dentro de condições previamente estabelecidas e rigorosamente controladas Metodológica: dedica-se à descoberta ou aperfeiçoamento de metodologias de coleta e análise de dados Documental: Consiste na pesquisa de informações sob a forma de texto, imagem, som, gravação, entre outros, que não são encontrados em livrarias e bibliotecas, mas arquivados em instituições públicas e privadas ou por pessoas Aplicada: visa a investigar, comprovar ou rejeitar hipóteses já sugeridas pelos modelos teóricos existentes Pesquisa-ação: Consiste no estímulo à cooperação e participação dos pesquisados na solução da situação problema em que estão envolvidos Intervencionista: visa a interferir na realidade estudada, provocando modificações que permitam a solução de seus problemas concretos Estudo de caso: Consiste em um estudo profundo, exaustivo e circunscrito a uma ou poucas unidades de observação, que podem ser produtos, grupos, empresas, etc. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p. 4 1 INTRODUÇÃO SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Título da entrevista. Referência da publicação. Nota de Entrevista.