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6-Atualização Difusos 1-2ed

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Série Estudo Esquematizado 
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS 
Adriano Andrade, Landolfo Andrade e Cleber Masson 
1.ª para 2.ª edição, 2012 
 
Prezado Leitor, os trechos em fonte na cor vermelha indicam que houve alteração ou 
acréscimo de texto pelo autor. Os trechos em fonte preta já existiam na 1.ª edição da obra. 
Para localização do conteúdo, foram indicados os números dos itens onde o texto se 
encontra. 
1.2.4 Evolução do processo coletivo na legislação brasileira 
(...) 
Posteriormente, outras leis trataram da tutela coletiva de direitos: Lei 7.853, de 24 de 
outubro de 1989, que versou sobre os interesses das pessoas portadoras de deficiência; Lei 
7.913, de 7 de dezembro de 1989, que cuidou dos danos causados aos investidores no mercado 
de valores mobiliários; Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13 de julho de 
1990), voltado para a defesa dos interesses da criança e do adolescente; Lei Antitruste (Lei 
8.884/1994 e, atualmente, Lei 12.529/2011), permitindo ajuizamento de ação civil pública de 
responsabilidade por danos decorrentes de infrações da ordem econômica e da economia 
popular; o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), que trata dos interesses relacionados ao 
urbanismo; e o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), que versa sobre a proteção dos interesses 
dos idosos. 
 
1.3.6 Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos 
 
Substituir o gráfico pelo que segue: 
 
 
 
2.4.2 Causa de pedir 
(...) 
 
Série Estudo Esquematizado 
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS 
Adriano Andrade, Landolfo Andrade e Cleber Masson 
1.ª para 2.ª edição, 2012 
 
Não existe um rol exaustivo de direitos transindividuais passíveis de proteção via ação civil 
pública, uma vez que a previsão legal é numerus apertus. Por tal razão, limitamo-nos a indicar 
aqueles cuja defesa por meio desse instrumento está expressamente prevista no ordenamento: 
 
a) meio ambiente (sua integridade e seu equilíbrio ecológico), abrangendo seus 
componentes naturais, artificiais (ordem urbanística) e culturais (CF, LACP, LONMP, 
LOMPU, LPNMA, entre outras); 
b) ordem econômica e a livre concorrência (LACP, LOMPU, e Lei 12.529/2011); 
 
2.6.6 Amicus curiae 
(...) 
Especificamente no que toca à participação do amicus curiae na ação civil pública, as 
seguintes hipóteses são normalmente referidas: 
 
a. Art. 31 da Lei 6.385/1976, que dispõe que, em todo processo judicial que verse 
sobre matéria de competência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tal 
instituição deve ser intimada para, se quiser, oferecer parecer ou prestar 
esclarecimentos. É o que poderá acontecer, por exemplo, nas ações civis públicas em 
que o Ministério Público busca a reparação dos danos causados aos titulares de valores 
mobiliários; 
b. Art. 118 da Lei 12.529/2011 (anterior art. 89 da Lei 8.884/1994), que prevê que, 
nos processos judiciais em que se discuta a aplicação dessa lei, o Conselho 
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá ser intimado para, se quiser, 
funcionar como assistente 
 
2.9.3 Desistência e abandono 
(...) 
Por seu turno, o abandono, não obstante também revele a falta de interesse do autor, não 
decorre de uma expressa manifestação de vontade. O desinteresse no prosseguimento é tácito, 
inferido do comportamento omissivo do autor: ou porque, por negligência, ele faz com que o 
processo fique parado por mais de um ano (CPC, art. 267, II); ou porque ele, por não promover 
atos e diligências que lhe competiam, abandona a causa por mais de 30 dias (CPC, art. 267, III). 
Em qualquer hipótese de abandono, o juiz somente poderá extinguir o processo se a parte 
omissa, intimada pessoalmente para dar andamento ao processo em 48 horas, quedar inerte 
(CPC, art. 267, § 1.º). 
 
 
 
Série Estudo Esquematizado 
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS 
Adriano Andrade, Landolfo Andrade e Cleber Masson 
1.ª para 2.ª edição, 2012 
 
2.10.1.1 Previsão legal 
(...) 
A Lei 12.529/2011 prevê uma modalidade específica de compromisso de ajustamento de 
conduta, denominada “compromisso de cessação da prática sob investigação ou dos seus efeitos 
lesivos”, a ser tomado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em hipóteses 
de infrações à ordem econômica (art. 85). 
 
 
2.13.3 Fontes de receita 
(...) 
Os respectivos regulamentos dos fundos poderão prever outras fontes de receitas, além dos 
valores provenientes de condenações judiciais. A título de exemplo, conforme dispõe o art. 1.º, 
§ 2.º, da sua lei de regência, o fundo federal também pode ser alimentado por outras fontes, 
como pelo produto da arrecadação das multas aplicadas por infrações administrativas à Lei 
7.853/1989 (lei de proteção a portadores de deficiências), ao CDC; e à Lei 12.529/2011 
(Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência); bem como de doações de pessoas físicas ou 
jurídicas, nacionais ou estrangeiras. 
 
(...) 
Por fim, a despeito de a LMS referir-se à aplicação do CPC apenas no seu art. 24, que alude 
aos arts. 46 a 49 daquele estatuto processual, na verdade, o código de processo, por ser norma 
geral, poderá ser aplicado subsidiariamente nas demais questões omissas na LMS, desde que 
não haja incompatibilidade com a natureza do mandado de segurança. Assim, pode-se valer do 
CPC, por exemplo, para regular os prazos e o processamento dos recursos, as hipóteses de 
litigância de má-fé etc. 
 
5.5.11.5 Momento da inversão do ônus da prova 
(...) 
Registre-se, por último, que o Projeto de Lei 8.046/2010, que disciplina o novo Código de 
Processo Civil, parece ter encampado o entendimento de que a inversão do ônus da prova é 
regra de procedimento e, de conseguinte, deve ser decidida antes da sentença. Nesse sentido, 
dispõe o seu art. 358, § 1.º, in verbis: “§ 1.º Sempre que o juiz distribuir o ônus da prova de 
modo diverso do disposto no art. 357, deverá dar à parte oportunidade para o desempenho 
adequado do ônus que lhe foi atribuído”. 
 
Série Estudo Esquematizado 
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Adriano Andrade, Landolfo Andrade e Cleber Masson 
1.ª para 2.ª edição, 2012 
 
 
5.5.11.6 A questão do custeio das provas 
(...) 
Por derradeiro, importa destacar que o Projeto de Lei do novo Código de Processo Civil 
(PL 8.046/2010) acolheu o entendimento de que a inversão do ônus da prova não implica 
alteração das regras referentes ao custeio da respectiva produção. Desse teor o texto do art. 358, 
§ 2.º: “A inversão do ônus da prova, determinada expressamente por decisão judicial, não 
implica alteração das regras referentes aos encargos da respectiva produção”. 
 
5.10 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
(...) 
A positivação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica só ocorreu no ano de 
1990, com o Código de Defesa do Consumidor, cujo art. 28 contém um elenco de situações nas 
quais o juiz pode desconsiderar a personalidade da sociedade, em favor do consumidor. 
Posteriormente, referida teoria foi inserida no art. 18 da Lei 8.884/1994 – Lei do Cade 
(atualmente encontra-se no art. 34, parágrafo único, da Lei 12.529/2011) e no art. 4.º da Lei 
9.605/1998 (dispõe sobre sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades 
lesivas ao meio ambiente). 
 
5.11.5.5.3 Direito à correção da informação 
(...) 
Em outras palavras, a correção dever ser feita logo após a conclusão das diligências 
realizadas pela entidade arquivista, que não podem ultrapassar o prazo máximo de 7 (sete) dias 
estabelecido no art. 5º, inciso III, da Lei 12.414/2011 (Lei do Cadastro Positivo), aplicado 
complementarmente ao CDC, em diálogo das fontes. 
 
5.13.1 Introdução 
(...) 
Em segundo plano, integram o SNDC os órgãos indiretamente envolvidos na defesa do 
consumidor, ou seja, aqueles que tenham, entre suas várias
atribuições, a proteção do 
consumidor. É o caso, por exemplo, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica 
(Cade), a quem a Lei 8.884/1994 atribuiu competência para reprimir o abuso do poder 
econômico, ao mesmo tempo em que instituiu a defesa do consumidor como um dos 
princípios da atuação do órgão (art. 1.º). Observe-se que a referida lei foi derrogada pela Lei 
 
Série Estudo Esquematizado 
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Adriano Andrade, Landolfo Andrade e Cleber Masson 
1.ª para 2.ª edição, 2012 
 
12.529/2011 (que entrará em vigor 180 dias após a sua publicação), a qual passou a prever em 
seu art. 3.º a atuação da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda 
como parte do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, além do Cade. 
 
6.6.1 Sujeito passivo 
Substituir o gráfico pelo que segue:

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