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Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de SáUniversidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá 
Arte e Design para Entretenimento DigitalArte e Design para Entretenimento DigitalArte e Design para Entretenimento DigitalArte e Design para Entretenimento Digital 
Desenho ArtísticoDesenho ArtísticoDesenho ArtísticoDesenho Artístico ---- Profª.Profª.Profª.Profª. Flavia Simonini ParadellaFlavia Simonini ParadellaFlavia Simonini ParadellaFlavia Simonini Paradella 
 
NOÇÕES DE PERSPECTIVANOÇÕES DE PERSPECTIVANOÇÕES DE PERSPECTIVANOÇÕES DE PERSPECTIVA 
 
 
COMO COMEÇAR?COMO COMEÇAR?COMO COMEÇAR?COMO COMEÇAR? 
Um lápis, papel, borracha e um suporte. Mas o bom desenho não se limita 
a tão pouco. 
Cada tipo de lápis, textura do papel, entre outros recursos, ajudam a 
aperfeiçoar a técnica do desenho. 
a) Lápis: No total, existem dezenove tipos de lápis de graduação superior e 
quatro comuns. Os superiores são indicados por números e letras (os da 
série H são os mais duros, usados para desenho técnico, e sua dureza 
vem representada por uma numeração ao lado da letra. Os lápis de 
dureza média são os HB e os mais macios compões a série B, para 
desenhos artísticos). Os comuns são os de uso diário e escolar. Também 
faz-se uso do carvão, podendo-se, com ele, obter uma imensa gama de 
tonalidades, chegando ate o preto intenso, podendo ser usado para 
traçar linhas ou até mesmo dar consistência a volumes. 
b) Borracha: Sempre de boa qualidade. A utilidade dela no desenho é abrir 
brancos, recortar perfis, etc, pois é melhor recomeçar um desenho que 
prejudicar as fibras do papel com o atrito da borracha. As ideais para o 
desenho artístico são as limpa-tipos, por serem mais maleáveis, mas as 
borrachas de plástico ou látex são igualmente úteis. 
c) Papel: qualquer papel pode servir de superfície para o desenho, desde 
os usados no dia-a-dia (como o Sulfite), até os fabricados com polpa de 
madeira e fibras têxteis, com finalidades artísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ENQUADRAMENTO:O ENQUADRAMENTO:O ENQUADRAMENTO:O ENQUADRAMENTO: 
Cézanne dizia que “todos os elementos da natureza devem ser vistos 
como se fossem cubos, esperas e cilindros”. 
Enquadrar é escolher as formas básicas mais importantes para incluí-las 
dentro de um espaço delimitado. Isto se dá referindo-se ao desenho no papel 
como um todo e em cada parte do desenho na composição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O DESENHO:O DESENHO:O DESENHO:O DESENHO: 
Primeiramente, devemos olhar o objeto ou composição a ser desenhada. 
O segundo passo é considerar cada parte, cada objeto da composição 
como blocos ou figuras geométricas e, a partir deles, construir os objetos a 
serem desenhados. 
O desenho se produz através de raciocínio simples, mas lógico. Por isso, 
um bom desenho requer treino. 
 
PROPORÇÕES:PROPORÇÕES:PROPORÇÕES:PROPORÇÕES: 
O sistema mais usado é o uso de um lápis, régua, ou até palito de 
churrasco. 
Observando o objeto, levante o lápis até a altura dos olhos, estenda o 
braço o máximo possível e situe o lápis sobre a parte do objeto a ser medido. 
Movimentando o polegar ate que coincida com a medida, teremos a 
distância, no lápis, proporcional ao modelo. Passe essa medida para o papel e 
faça as outras medidas. 
É necessário alternar medidas horizontais e verticais, considerando-as 
entre si, sem alterar a distância do braço em relação ao modelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERSPECTIVA PARAPERSPECTIVA PARAPERSPECTIVA PARAPERSPECTIVA PARALELA:LELA:LELA:LELA: 
1. Desenhe um quadrado perfeito; 
2. Faça uma linha horizontal (LH – Linha do Horizonte) acima dele e marque 
um ponto (PF – Ponto de Fuga – altura dos olhos); 
3. Dos quatro vértices do quadrado, trace linhas em direção ao PF; 
4. Traçando a linha A paralela à aresta B, delimite a profundidade do 
quadrado (base); 
5. A partir dos vértices A e B, trace linhas verticais até cruzarem com as 
linhas C e D; 
6. Feche o quadrado com uma linha horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERSPECTIVA OBLÍQUA:PERSPECTIVA OBLÍQUA:PERSPECTIVA OBLÍQUA:PERSPECTIVA OBLÍQUA: 
1. Trace a aresta do cubo mais próxima; 
2. Trace a Linha do Horizonte com o Ponto de Fuga 1, limitando a face 
frontal do cubo. 
3. Marque o outro Ponto de Fuga, para que se possa traçar a parte lateral 
do cubo. 
4. Delimite a profundidade do quadrado, traçando linhas verticais que unam 
as linhas de fuga. 
5. Para obter o cubo de vidro, trace as arestas A, B e C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERSPECTIVA DO CÍRCULO:PERSPECTIVA DO CÍRCULO:PERSPECTIVA DO CÍRCULO:PERSPECTIVA DO CÍRCULO: 
1. Desenhe um quadrado de moldura; 
2. Trace as diagonais; 
3. Trace os eixos vertical e horizontal; 
4. Divida a metade de uma diagonal em três partes; 
5. A partir do ponto externo, trace um quadrado dentro do quadrado 
existente; 
6. Com os 8 pontos de referência, trace o círculo a mão livre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na perspectiva oblíqua, escola a diagonal menos inclinada em relação à 
Linha do Horizonte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em cilindros, imagine sempre a figura de vidro, permitindo uma 
construção perfeita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOMBRA:SOMBRA:SOMBRA:SOMBRA: 
A direção do traço é muito importante. Numa esfera, se os traços 
envolverem a forma, automaticamente aumenta-se o volume, o relevo. 
Nos estudos de claro-escuro, os brancos puros costumam ser obtidos 
no final, aplicando a borracha nas partes em que a luz produz os maiores brilhos. 
 Nos contornos vivos, como os do cubo, as mudanças de tom são bem 
definidas. Nas superfícies curvas, as mudanças de tom são graduais. 
As sombras projetadas pelos objetos são mais escuras que os tons mais 
sombreados dos próprios objetos. Os tons ficam inesperadamente claros 
próximo às sombras. Isso se deve à luz que é refletida nos objetos pela 
superfície sobre a qual eles se apóiam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PROFUNDIDADE EM PEA PROFUNDIDADE EM PEA PROFUNDIDADE EM PEA PROFUNDIDADE EM PERSPECTIVA:RSPECTIVA:RSPECTIVA:RSPECTIVA: 
1. Demarque o horizonte e trace as linhas de profundidade mais 
importantes. Determine, a olho, a profundidade de um retângulo vertical 
em perspectiva paralela. Trace as diagonais do retângulo em perspectiva. 
Passe a linha de fuga pelo ponto de intersecção das diagonais. Defina, 
assim, o ponto 1. 
2. Do vértice A, trace uma reta que passe pelo ponto 1 e chegue em C. Em 
perspectiva, a distância BC é igual à distância AB. Repete-se esse 
procedimento situando, em perspectiva, os eixos das diversas colunas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPRESENTAÇÃO DE PLAREPRESENTAÇÃO DE PLAREPRESENTAÇÃO DE PLAREPRESENTAÇÃO DE PLANTAS:NTAS:NTAS:NTAS: 
Deve-se treinar a capacidade de observação para esboçar as 
características de cada planta. 
Antes de começar o desenho, verifique medidas e proporções; 
1. Faça um esquema simplificado de formas básicas, de traços amplos; 
2. Ajustando o contorno das folhas, obedeça as características da planta; 
3. Por último, trabalhe o sombreado, prestando atenção na iluminação e 
textura da planta.

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