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COMPUTAÇÃO FORENSE Visão Técnica e Jurídica dos Crimes por Computador Security Day (23/11/2005) Candido Fonseca da Silva Márcio Joel Barth SUMÁRIO • IntroduçãoEra uma vez a privacidade.doc • Computação Forense: - Uma visão técnica - Uma visão jurídica - Padronização do processo de investigação digital - Ferramentas para Análise Forense - Bibliografia • Conclusão INTRODUÇÃO • Aumento de notícias sobre “Crimes ou Delitos de Informática” e “Fraudes Informatizadas”. • Apelo crescente por Segurança e por Legislação. • Uma nova exigência legal: as Evidências Digitais. • Uma nova demanda do mercado: o Perito Digital. • Uma nova ferramenta: a Computação Forense (ou Forense Computacional). INTRODUÇÃO • Conceito de Segurança (ISO 7498-2). • O Ciclo da Administração da Segurança: Planejamento Execução Acompanhamento • Acompanhamento: - planejado (Auditorias); - detecção/investigação de incidentes de segurança (C.F.) COMPUTAÇÃO FORENSE • Definição • Aquisição, preservação, identificação, extração, restauração, análise e documentação • de evidências computacionais • quer sejam componentes físicos ou dados processados eletronicamente e armazenados em mídia digital. • (Scientific Working Group on Digital Evidence) COMPUTAÇÃO FORENSE • Abordagens: • (1) Busca de provas, a serem utilizadas em um processo criminal; • (2) Busca da causa de incidente de segurança para evitar reincidência. • Independente da abordagem, utilizar Metodologias e protocolos que garantam aceitação em uma Corte de Justiça. COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Técnica) • Evidência Digital: • Toda e qualquer informação digital capaz de: • determinar a ocorrência de um incidente de segurança (uma “invasão”, p.ex.); • ou que prove alguma ligação entre o incidente e as vítimas; • ou entre o incidente e o agente agressor. • (SHINDER.D. Scene of the Cybercrime: Computer Forensics Handbook) COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Técnica) • Evidência Digital: • Evidência física (?) “menos” tangível; • Composta por campos magnéticos e pulsos eletrônicos; • Passíveis de coleta e análise via técnicas e ferramentas apropriadas (varredura minuciosa em arquivos / memórias, apagados ou não, cifrados ou não, danificados ou não); • Características próprias: (1) Pode ser duplicada com exatidão (preservação da evidência); (2) Extremamente volátil; • Grau de volatilidade. COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Técnica) • Fontes de Evidências Digitais: • Dispositivos de armazenagem na CPU (registradores e caches); • Memória de periféricos (modems, pagers, fax, impressoras, vídeo); • Tráfego de rede; • Dispositivos de armazenagem secundária; • Estado do Sistema Operacional (arquivos de configuração e de log). COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Jurídica) • Procura caracterizar crimes de Informática, de acordo com as evidências digitais encontradas. • Conceito de Crime de Informática: • Todo procedimento que atenta contra os dados digitais, estejam eles armazenados, compilados, transmissíveis ou em transmissão (Cunha Neto,M. Manual de Informática Jurídica) • NÃO EXISTE CRIME SE NÃO EXISTE LEI QUE O DEFINA (Princípio Fundamental do Direito Penal) COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Jurídica) • Projeto de Lei nº 84 – 1999 (Dep Luiz Piauhylino) • “Dispõe sobre os crimes cometidos na área da Informática, suas penalidades e outras providências”. • Cap III – Dos crimes de Informática Sec I - Dano a dados ou programas de computador; Sec II – Acesso indevido ou não autorizado; ............. Sec VII – Veiculação de pornografia via rede de computadores COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Jurídica) • Projeto de Lei nº 76 – 2000 (Sen Renan Calheiros) • Art 1º - Constitui crime de uso indevido de Informática: Par 1º - Contra a inviolabilidade dos dados e sua comunicação; ........... Par 6º - Contra a moral pública e opções sexuais; Par 7º - Contra a Segurança Nacional COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Jurídica) • Aplicabilidade da atual Lei Penal aos crimes de Informática • 99% das ilegalidades por meio eletrônico encontram legislação capaz de amparar decisão judicial (Renato Blum) • Exemplos: (1) Estelionato – Art 171 (CP); (2) Modificação ou alteração não autorizada de Sistema de Informação – Art 313-B (CP) COMPUTAÇÃO FORENSE (Uma Visão Jurídica) • Embasamento jurídico das Evidências Digitais • Necessidade de um “novo” Perito Criminal com responsabilidades: (1) Aspecto legal; (2) Aspecto técnico (evidências digitais e não “atômicas”) • Perito oficial � nível universitário e concursado • Perito “ad hoc” CONCLUSÃO • Computação Forense = novo ramo da Criminalística • O uso de Evidências Digitais no amparo à Justiça • A Universidade e o desenvolvimento científico na área da Computação Forense, em estreita ligação com o mercado. • (1) Geradora de RH qualificado para a C.F.; (2) Geradora de produção científica (“Segurança da Informação sob a ótica da Computação Forense” – Márcio Barth – Monografia, Curso de Especialização em Redes de Computadores e Internet – UNISINOS).