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AULA 12: UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - As Unidades de Conservação – UC – são espaços ambientais que têm importantes características naturais e são legalmente instituídos pelo Poder Público com objetivos de conservação. Possuem limites definidos e existem sob um regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Ou seja, são as reservas biológicas, parques e estações ecológicas que nós conhecemos ou pelo menos já ouvimos falar. - A criação dessas Unidades de Conservação é a principal proposta para diminuir os efeitos da destruição dos ecossistemas no Brasil. Elas existem para manter a diversidade biológica e os recursos genéticos no país. Protegem as espécies ameaçadas de extinção, preservam e restauram a diversidade de ecossistemas naturais e promovem a sustentabilidade do uso dos recursos ambientais. Também estimulam o desenvolvimento regional, protegem as paisagens naturais, incentivam atividades de pesquisa científica e favorecem condições para a educação. Além disso, possibilitam a recreação em contato com a natureza, o que ultimamente passou a ser conhecido por turismo ecológico. A Lei 9.985/00 ao regulamentar o art. 225 §1º, incisos I, II, III e VII da CF, instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, estabelecendo os critérios e as normas a serem observados para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação. Segundo a referida lei, a unidade de conservação é constituída pelo espaço territorial e seus recursos ambientais, inclusive as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes. Cabe ao Poder Público Federal, Estadual ou Municipal criarem as UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, conforme prevê o art. 22 da Lei do SNUC, bem como a definir as suas limitações territoriais, cuja supressão ou alteração serão permitidas somente em virtude de lei, sendo, portanto, vedados qq utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. Todavia, devido ao PRINCÍPIO DA AUTONOMIA dos entes federados, não é admissível obrigar os Estados e Municípios a integrarem o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, ou seja, cada ente federativo pode ou não criar e manter as unidades que se ajustem aos patamares estabelecidos em lei, - As Unidades de Conservação se classificam em dois grupos distintos, cada qual com características distintas, com as seguintes categorias de manejo: I - Unidades de Proteção Integral II - Unidades de Uso Sustentável Clique no link para conhecê-las: http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./snuc/index.html&conteudo=./snuc/categorias1.html Amplie seu conhecimento sobre o tema da aula. Leia o texto da Lei 9.985 de 18 de julho de 2000. Assista aos vídeos: http://www.santuarios.com.br/Lencois/pagina.asp?pag=sco http://www.glosk.com/BR/Parque_Nacional_do_Iguacu/-910928/videos_pt.htm SZKLAROWSKY, Leon Frejda. SNUC: Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Lei nº 9.985/2000, disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3076 1. O Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza estabelece dois grupos de unidades de conservação, as de Proteção Integral e as de Uso Sustentável. São Unidades de Proteção Integral: Parte superior do formulário a) Refúgio da Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Reservas Extrativistas, Reserva Biológica e Estação Ecológica; b) Estação Ecológica, Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Refúgio da Vida Silvestre e Reserva Extrativista; c) Reserva Biológica, Parque Nacional, Reserva da Fauna, Floresta Nacional e Reserva Extrativista; d) Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. d Parte inferior do formulário 2. Segundo ao Sistema Nacional de unidades de Conservação, leia as opções que seguem: I- As áreas de proteção ambiental – APAs são unidades de conservação que implicam, obrigatoriamente, na perda do direito de propriedade em favor do interesse social, caracterizado pela proteção e conservação da biodiversidade. II- Considera-se de preservação permanente, pelo só efeito do Código Florestal, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas, dentre outros casos, ao longo dos rios, desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja de cinco metros e no máximo trinta metros, para os cursos d’água de menos de dez metros de largura. III- Entende-se por unidade de conservação o espaço territorial e seus recursos ambientais, excluindo o subsolo e o espaço aéreo, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder executivo. IV- As unidades de conservação integrantes do Sistema Estadual de Unidades de Conservação dividem-se em dois grupos: as unidades de proteção integral e as unidades de uso sustentável. V- A estação ecológica, integrante do grupo das unidades de proteção integral, é de posse e domínio público, e destina-se à preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas, proibida a visitação pública, exceto quando com objetivo educacional. Estão CORRETAS apenas: Parte superior do formulário a) as afirmativas I, II e III; b) as afirmativas III, IV e V; c) as afirmativas IV e V; d) as afirmativas II e IV. R: b Parte inferior do formulário 3. Acerca do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, assinale a opção CORRETA: Parte superior do formulário a) As Unidades de Conservação podem ser criadas por decreto do Poder Executivo, mas somente a lei em sentido formal pode autorizar a desafetação ou a redução de seus limites; b) A reserva particular do patrimônio natural é uma Unidade de Conservação que visa à conservação da diversidade biológica, cuja criação depende tão-somente da manifestação de vontade do proprietário perante o órgão ambiental e da subseqüente declaração de interesse social para fins de desapropriação da área; c) Nas unidades de conservação de proteção integral, a visitação pública é absolutamente proibida; entretanto a administração pública pode autorizar a realização de pesquisa científica em tais unidades; d) A reserva extrativista é uma espécie de Unidade de Conservação de uso sustentável de domínio coletivo privado, cuja titularidade cabe a populações extrativistas tradicionais, assim reconhecidas pelo poder público; R: a