Prévia do material em texto
Aula 6 – Tipologia textual – Parte 2: Narrar, Expor, Argumentar, Dissertar. Gêneros Textuais: Conto, Crônica, Petição Material didático: Capítulo 20 (texto dessertativo-argumentativo I) do livro Produção de Texto – interlocução e gêneros, de Maria Luiza M. Abaurre & Maria Bernadete M. Abaurre Objetivos desta aula Ao final desta aula, você será capaz de: 1) Reconhecer diferentes organizações discursivas em diferentes tipos de texto; 2) Identificar as características discursivas de diversos textos; 3) Recuperar a informação do texto através de habilidades específicas. Nesta aula estamos continuando o que havíamos começado na aula anterior. O assunto sobre gêneros textuais é extenso e queremos apresentar uma diversidade considerável. Começando com uma breve análise... Observando outro texto... Cabeçalho: Dos Fatos Dos Fundamentos: Do valor a ser pago: Do pedido: Conclusão: Comentário do Professor: Parágrafo 2 Parágrafo 3 Como vimos, os gêneros textuais surgem em decorrência da necessidade que o homem tem de se comunicar de acordo com as circunstâncias em que se encontra. Assim, ele não pode levar apenas em consideração a modalidade linguística, deve adequar o seu texto ao receptor, ao conteúdo de sua mensagem, ao objetivo que pretende alcançar e mesmo ao veículo que servirá de canal de comunicação. Se o meio é a música, ao elaborar a mensagem, o autor empregará recursos como ritmo, rima, refrão, entre outros, para transmitir suas idéias ou sentimentos. Na Publicidade, por exemplo, observam-se vários tipos de suporte para divulgar um produto ou serviço: a televisão, o outdoor, o busdoor, o rádio, o cinema, a revista, o jornal, a internet, entre outros. Para tornar-se mais eficiente, o gênero se adapta ao veículo procurando aproveitar os recursos que cada um fornece; como som, a imagem ou a velocidade da transmissão, por exemplo. No caso do Outdoor, observamos o emprego de imagens e/ou frases de efeito que possam atrair a atenção do receptor. A ambigüidade e o humor são elementos muito freqüentes usados nesse tipo de mídia. A propaganda tem por objetivo influenciar o receptor da mensagem a adquirir um produto ou um serviço, mas também pode procurar mudar uma atitude. São bons exemplos as campanhas de antitabagismo, consumo consciente de recursos naturais, direção responsável, controle de poluição do meio ambiente, entre outras. Na propaganda do Ministério da Saúde contra o hábito de fumar, podemos perceber a intenção de convencer o receptor a parar de fumar. Para atingir o seu objetivo, o emissor empregou a ambiguidade, ou duplo sentido, da palavra “droga”, pois estamos acostumados a associar o seu significado às drogas ilícitas, e não às substâncias químicas. Ao enfatizar o significado com o qual não estamos habituados, o emissor pretendeu provocar uma sensação de estranhamento diante da mensagem e, consequentemente, captou a atenção do receptor. Serenou na madrugada Fagner Composição: Folclore - Adaptação de raimundo Fagner A minha amada me mandou um bilhetinho Só pra ver se eu conhecia a letra dela. A letra dela já era conhecida Ela me amava, eu também amava ela Mandei fazer um buquê pra minha amada De bonita fulô mais disfarçada O nome dela era estrela matutina Adeus menina, serenou na madrugada A rapidez na transmissão de conteúdos propiciada pela internet deu origem a gêneros adaptados à especificidade do espaço cibernético. O e-mail é um bom exemplo de um novo gênero e de suporte, pois podemos enviar uma mensagem via e-mail ou enviar um e-mail. Qual é a diferença?