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VII - ÓRGÃOS DA S.A. 1. ASSEMBLÉIA-GERAL (art. 121, art. 131 e ss) - Formada pelos acionistas - Função: Deliberativa - Tipos de Assembléias: - AGO e AGE: Para todos os sócios Quem vota: Sócios com ações ordinárias - AG de debenturistas - AG de constituição: para todos os sócios. Só no momento de constituição da sociedade (portanto, só ocorre uma vez). Serve para aprovar o estatuto e para ver se os bens foram corretamente avaliados) - AG de acionistas de ações preferenciais - AG de acionistas de PB´s - AGO: Assuntos comuns a todas as sociedades (eleição de administradores, aprovação de contas de administradores) - AGE: Assuntos internos da própria sociedade (ex: lançar ou não dividendos) - Art. 131: Diz qual é a diferença entre AGO e AGE - Art. 132: Temas da AGO 2. DIRETORIA (art. 153 e ss) - Função: Executiva (o que for decidido em AG, a Diretoria executa) - Normalmente formada por executivos que não fazem parte do quadro de sócios, por isso, têm um limite de atuação. - Falta de ética dos Diretores: A CVM sanciona e eles também podem responder civil e penalmente na Justiça Comum. 3. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Órgão de Aconselhamento (consultivo) - Obrigatório apenas nas cias abertas 4. CONSELHO FISCAL - Órgão Fiscal - Órgão facultativo, seja em cia aberta, seja em cia fechada. - Pode ser constituídos temporariamente * Portanto: - Órgão obrigatórios - Cias abertas: 1,2,3 - Cias fechadas: 1, 2 - Na cia aberta, em alguns casos, (3) pode ser soberano sobre (2) DIVIDENDOS • Dividendo fixo – é o estabelecido de forma imutável no estatuto, percentualmente sobre o valor do capital social. • Dividendo cumulativo – é aquele que, não sendo pago em um ou mais anos, permanece como obrigação da cia, transferindo-se para outro exercício. • Dividendo mínimo – por se tratar do mínimo estatutário, não obsta a que as ações preferenciais concorram em condições idênticas com as ordinárias aos lucros remanescentes. - A cia. somente pode pagar dividendos : - à conta de lucro líquido do exercício; - de lucros acumulados; e - de reserva de lucros. - A distribuição de dividendos com a inobservância desses preceitos implica na responsabilidade solidária dos administradores e fiscais, devendo repor a importância distribuída e poderão ser responsabilizados penalmente. - O mesmo não acontece com os acionistas que não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido. - Presume-se a má-fé quando os dividendos foram distribuídos sem o levantamento do balanço com o resultado deste. AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL - O CS é um valor formal e estático. Assim só é modificável também por um ato formal. - O art. 166 da LSA arrola os atos formais exigidos para aumento de capital. - Normalmente o aumento de capital é feito mediante alteração do estatuto, por deliberação da AGE convocada para esse fim. - Aprovado o aumento as novas ações serão oferecidas aos acionistas titulares de direito de preferência. Se estes não se interessarem pelo investimento, as ações serão oferecidas a outras pessoas. - Como no caso de constituição da sociedade, as novas ações terão que ser totalmente subscritas sob pena de comprometer o aumento de capital, restabelecendo a cláusula estatutária para constar o antigo valor do capital social ( art. 170 § 6º LSA ) . - O aumento do capital pode ser realizado com ou sem ingresso de novos recursos. - Na segunda hipótese, pela capitalização de lucros ou reservas (art. 169 da LSA), ou pela conversão de partes beneficiárias ou debêntures em ações ( art. 48 2º LSA ) . Neste caso o aumento de capital não implica no ingresso de novos recursos. - Em qualquer hipótese de aumento de capital, a cia. deverá no prazo de 30 dias, requerer na Junta Comercial o arquivamento do documento formal que caracteriza o aumento de capital ( art. 116 § 1º LSA ). - Capital autorizado é o dispositivo estatutário que permite dentro de certo limite com o aumento de capital social com a emissão de novas ações independentemente da alteração do Estatuto conforme previsto no artigo 168 da lei S/A. - Ao invés de fixar o aumento do capital em valor, é possível especificá-lo também em número de ações. - A autorização deverá indicar , além do limite da autorização, as espécies e classes de ações que poderão ser emitidas, as condições para emissão, o órgão competente para deliberar o aumento ( Assembléia Geral ou Conselho de Administração ) e o direito de preferência na subscrição do aumento. ( art. 171 e 172 LSA ). - As cias. de capital autorizado terão obrigatoriamente Conselho de Administração ( art. 138 § 2º LSA ).