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Formação Econômica Brasileira
Prof.: Marcelo Colomer
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Transferência de Renda 
Desvalorização Cambial
Trabalhador Rural Assalariado
Trabalhador Urbano
Setor de Subsistência
Setor Exportador
Transferência de Renda
Concentração da Renda em Favor do Setor Exportador
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Sistema Fiscal 
Os Impostos sobre as Importações eram cobradas ao uma taxa fixa de câmbio
Desvalorização Cambial
Reduz o peso ad valorem do imposto
Redução relativa das receitas públicas
Déficit Público
Emissão de Moeda
Compromissos a saldar em ouro
Defesa do Câmbio
Empréstimos Externos
Crescimento da Dívida Externa e do serviço da dívida
Processo Inflacionário
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Sistema Fiscal e Monetário 
Processo Inflacionário
Redução Regressiva da carga fiscal 
Concentração da Renda
Governo Imperial
Elevado Endividamento Externo
Escassez de meios de pagamento
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Reorganização Social
Acentuam-se as diferenças entre as classes dirigentes
Novas demandas sociais
Serviço Públicos nos centros urbanos;
Desenvolvimento de um sistema Bancário e Financeiro;
Políticas públicas de defesa do café; 
Revindicação de maior autonomia regional.
O Governo Imperial era pouco sensível as novas necessidades sociais e econômicas
Proclamação da República
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Primeiros anos Republicanos
Forte expansão da base monetária e do crédito: concessão de autonomia regional na emissão de moeda
Rápida Expansão da renda monetária 
Pressão sobre o Balanço de Pagamento 
Desvalorização cambial
Elevação da Inflação
Pressões sociais nos primeiros anos da república
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1898: Reforma Financeira de Murtinho 
Tarifa sobre as importações: Cláusula ouro;
Empréstimo de Consolidação;
Medidas deflacionárias;
Aumento das exportações de borracha;
Redução dos desequilíbrios externos 
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Conflito de Classes
Setor exportador
Setor urbano, assalariado, empresas estrangeiras ligadas a prestação de serviços públicos, agricultores voltados para o mercado interno 
X
Defendiam as políticas de desvalorização da moeda 
Aumento das tensões entre os governos Federal e Estaduais
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Crise do Café
Grande Crescimento da Oferta de Café: Abundância de terra, elasticidade da mão de obra, expansão do crédito e vantagem competitiva brasileira;
Brasil: produziam ¾ da produção mundial de café;
Manipulação do preço internacional;
 
Recursos Financeiros
Compra de estoque
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Preço do Café
A partir de 1899 o quadro social tornou muito difícil manter a “política” de desvalorização do câmbio 
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Política de Defesa do Café
Elevação dos Estoques;
1906 -> Convênio de Taubaté (Estados Produtores liderados por São Paulo):
Governos intervêm no mercado comprando estoques excedentes;
Financiamento da compra a partir de empréstimos externos;
O serviço dos empréstimos seriam cobrados por um imposto em ouro sobre as exportações de café;
Desencorajamento de novas plantações;
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O sucesso do esquema de valorização fortaleceu politicamente as classes de produtores de café; 
Essa política vai perdurar até 1930;
Contudo, a valorização artificial do café estimula novas inversões no setor -> os problemas são empurrados para frente;
Período de 1925 a 1929 -> crescimento de 100% da produção de café -> embora as exportações se mantivessem constante;
Reduzida elasticidade renda da demanda por café;
Incapacidade de utilização dos Estoque;
Política de Defesa do Café
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Efeitos Macroeconômicos 
Política de formação de estoques -> empréstimos externos -> aumento da renda do setor exportador -> aumento da renda -> pressão sobre os preços internos -> inflação -> estimulam as importações.
1927-1929-> forte entrada de capital externo -> apreciação cambial -> adoção do padrão ouro (conversibilidade) em 1926 (criação da caixa de conversão).
Crise de 29 -> as reservas metálicas são tragadas pela saída de capitais externos; 
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Crise de 29
A produção de café continuou a crescer até 1933 em função das plantações de 1927/28;
Redução drástica do crédito externo para compra dos estoque;
Falência do sistema de conversibilidade e queda nos preços internacionais do café -> Desvalorização da moeda;
Política de queima dos estoques financiada pela expansão do crédito interno;
Oferta excessiva: impediu a recuperação dos preços do café a partir de 1934; 
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A política de defesa do café durante a crise de 29 representou um mecanismo involuntário de defesa da renda e do emprego;
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Deslocamento do Centro Dinâmico 
Política de Defesa do Café
Manutenção do nível de renda
Financiamento Externo
Expansão do crédito interno
Não ocorre pressões sobre o balanço de pagamento
Pressões sobre o balanço de pagamento
O coeficiente de importação tem relação direta com o multiplicador da renda
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Deslocamento do Centro Dinâmico 
Crise Internacional
Reduzida liquidez dos mercados internacionais
Fuga de Capitais
Redução dos preços internacionais
Aumento do coeficiente de importação
Política de defesa do café financiada por crédito interno
Pressão sobre o câmbio
Aumento do custo de importação
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Deslocamento do Centro Dinâmico 
Aumento da Demanda Interna
Elevação dos preços internos 
Queda dos preços internacionais
Estímulo a produção interna
Processo de acumulação de capital voltado para o mercado interno
Crises de super oferta do café
Migração da renda do setor cafeeiro para outros setores de exportação e para a indústria
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Primeiras Fases da Industrialização
Aumento da demanda interna
Utilização da capacidade instalada
Aumento do custo de importação
Setores de bens de consumo não durável
Maior rentabilidade do setor industrial 
Acumulação de capital
Aquisição de máquinas de segunda mão 
Crise de 29
Expansão do setor industrial em períodos de restrições externas
Aumento de demanda por bens de capital 
Expansão do setor de bens de capital
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Primeiras Fases da Industrialização
Crescimento do produto industrial
50% entre 1929 e 1937
Renda Nacional
20% entre 1929 e 1937
Importações
30% entre 1929 e 1937
Produção Primária para o setor Interno
40% entre 1929 e 1937
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Mudanças Estruturais
As mudanças estruturais decorrentes do processo de industrialização criaram um condição estrutural de desequilíbrio externo; 
Frente aos sucessivos desequilíbrios externos perde-se a capacidade de manter a taxa de câmbio flutuante;
 
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Desequilíbrios Externos
Desvalorização cambial 
Mudanças nos preços relativos em favor dos bens produzidos internamente
Desenvolvimento da produção Interna
Taxa de câmbio passa a ter repercussões estruturais
2ª Guerra 
Acumulam-se saldos positivos no BP
Pressão para a Valorização do Câmbio
Fixação da taxa de câmbio
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Desequilíbrios Externos
Fixação da taxa de câmbio
Mantém a renda do setor exportador
Encarece as importações em um período de restrição da oferta externa
2ª Guerra Mundial
Esforço de Guerra
Aumento da Demanda Interna
Pressões sob o sistema econômico 
A oferta de bens importados estava comprimida pelo esforço de guerra: uma valorização cambial não alteraria a situação de desequilíbrio externo;
Aumento dos gastos do governo;
Redução da Produtividade; 
Aumento da Inflação;
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Inflação 
1929-1939: 30%
1939-1944: 86%
Ajuste dos desequilíbrios
Renda Gerada no setor Exportador
Importação
Mercado Interno
Gastos de Guerra do Governo
Restrição de Guerra
Utilização plena da capacidade
Desequilíbrios Externos
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Superávit comercial: 2,8 Bilhões de Cruzeiros
Estoques de Café: 1 Bilhão de Cruzeiros
Déficit Governamental: 1,5 Bilhões de Cruzeiros
Expansão dos meios de pagamentos em 60%
Aumento da renda monetária em 43%
Aumento da oferta de bens e serviços de 2%
Aumento de preços
1942-1943
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Efeito do Processo Inflacionário
Redistribuição da renda em favor do setor exportador
O aumento do preço dos produtos exportados foi maior do que do
resto da economia
Entre 1939 e 1949
Aumento dos preços internos maior do que o aumento dos preços das importações
A taxa de câmbio fixa mascara a valorização real da moeda
1949: restabelece-se a paridade do poder de compra de 1929
Aumento do coeficiente potencial de importação
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Desequilíbrio Externo
Final da 2ª Guerra
Reaquecimento das importações
Pressões sobre o balanço de pagamento
Seletividade das importações e manutenção do controle cambial
Tentativa de manter o preço sobre controle
Prioridade dada as importações de bens de capital, energia e matéria prima 
Favorece o processo de industrialização mas penaliza o controle de preços
Explica o rápido crescimento industrial do período do pós guerra
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Processo Inflacionário no Brasil
Tendência Histórica 
Processo de socialização das perdas do setor exportador
Inflação 
Redistribuição da renda
Criação de mecanismos de defesa contra a perda de participação na renda
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Processo Inflacionário no Brasil
Sistema de câmbio fixo
Elevada inflação interna
Redução do preço relativos das importações de máquinas e equipamentos 
Aumento da eficiência marginal do capital 
Estímulo ao investimento em manufaturas
Seletividade das importações
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Elevação do processo inflacionário a partir de 1949
Aumento do preço do café no mercado Internacional
Crescimento da renda interna 
Aumento da liquidez do setor bancário
Seletividade de importação impede uma rápida resposta da oferta ao crescimento da renda monetária
Aumento da capacidade de importar: expansão dos investimentos industriais
Inflação
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Propagação do aumento de preços do café
Aumento do preço do café
Estímulo a novas inversões no setor cafeeiro
Transferência de fatores de produção do mercado interno para o setor exportador 
Redução da oferta interna 
Crescimento da renda
Aumento de preços dos setores voltados para o mercado interno
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Padrão Ouro e Finanças Nacionais
O governo de cada país se compromete a comprar ou vender ouro a um preço fixo
Exige-se que o estoque de moeda nacional seja plenamente conversível em ouro
A fixação do preço do ouro em moeda nacional cria uma estabilização dos preços da moeda
Os meios de pagamentos só podem crescer a partir do aumento das reservas. A expansão dos meios de pagamento deve ser guiada pela demanda real de moeda. 
Exigência de livre mobilidade de capital e mercadorias
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O Padrão Ouro e os Modelos de Desenvolvimento
Padrão Ouro
Modelo de desenvolvimento para fora
Modelo de desenvolvimento industrializante protecionista
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Crise Internacional
Redução das exportações
Deterioração dos termos de troca
Saída de Capitais
Estrangulamentos externos nas economias periféricas. Elevada vulnerabilidade externa. Economia Reflexa
O Padrão Ouro e os Modelos de Desenvolvimento
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Era do Ouro 1900-1913
Expansão das exportações
Entrada de capitais estrangeiros
Aumento das reservas internacionais
Política Monetária restritiva pós encilhamento
Pressões sobre a taxa de câmbio
Criação da caixa de conversão em 1906 e adoção do padrão ouro
Vincula a política monetária ao comportamento do BP
Crise de 1912: ajustes recessivos
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1ª Guerra
Interrupção do padrão ouro
Funding Loan de 1914
Aliviam as restrições de liquidez e as pressões sobre o balanço de pagamentos
Desvalorização Cambial
Mudanças durante a 1ª Guerra:
Aumento do no de produtos sujeitos a impostos de consumo;
Emissão de notas não conversíveis;
Expansão do crédito do BB;
Diversificação da pauta de exportação.
Redução das importaões
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1927-1930
Retorno do Padrão Ouro
Caixa de estabilização de Washington Luiz
Emissão de notas conversíveis
Criação do Cruzeiro e transferência do poder de emissão de moeda para o Banco do Brasil
Melhora no BP permite a expansão monetária
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Política Econômica na Primeira República 
Vulnerabilidade da economia brasileira
Flutuação do Preço do Café
Flutuação no fluxo de capitais externos
Oferta: condições climáticas (CP) e plantios anteriores (LP) 
Demanda: Grau de prosperidade da economia mundial 
Grau de prosperidade da economia mundial 
Confiança no Brasil
Crise no setor cafeeiro pode provocar fugas de capitais
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Política Econômica na Primeira República 
Instrumentos de política econômica
Ajustes fiscais
Política Monetária
Política Cambial
Política de Defesa do Café
Receita fiscal Inflexível e indeterminada 
Ajuste via redução de Gastos
Dependem do sistema financeiro internacional e apresentam-se interligadas 
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Política Econômica na Primeira República 
Por duas vezes se repete a sequência de políticas econômicas separadas por Guerras 
Situação externa favorável
Política monetária e cambial flexíveis
Problemas fiscais orçamentários: inflação, colapso cambial, dificuldades para honrar o serviço da dívida
Acerto com credores internacionais
Ortodoxia monetária com câmbio flexível
Valorização cambial
Recessão
Padrão Ouro
Condições externas favoráveis: Crescimento
Condições externas desfavoráveis: crise
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Políticas Econômicas entre 1889 - 1914
Adoção do trabalho assalariado 
Atrofiado setor bancário
Inelasticidade dos meios de pagamento
Debate entre Metalistas e Papelistas
Represamento da oferta de moeda buscando a paridade legal de 1846
1888: situação externa favorável
Estabelece-se a paridade de 1846
Tentativa de Estabelecimento do padrão ouro
Criação do Banco Nacional do Brasil
Banco Internacional
Paribas
+
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BNB
Concessão sobre a emissão de moeda
Capital de 90 mil e emissão autorizada de 270 mil
Retirada de circulação do papel moeda do tesouro.
Emissões conversíveis a paridade de 1846
Revolução de 1890 põe fim a tentativa de estabelecer Padrão Ouro e traz a urgência da emissão de moedas.
Rui Barbosa e a reforma bancária de 1890
Criação de 3 bancos emissores regionais lastreados em títulos públicos
Emissão de notas inconversíveis até 450 mil contos
Criação do Banco dos Estados Unidos do Brasil
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BEUB
Banco de depósitos e descontos
Emprestador de última instância
Regulador do mercado de câmbio
Agente Financeiro do Governo
Janeiro de 1890
Criação de mais uma zona emissora: SP
Extensão da faculdade de emissão ao BNB e ao BB com lastro de 50% em espécie metálica
Lei das S.A.
Surgimento de inúmeras empresas com lançamento de ações 
Expansão do Crédito
Especulação desenfreada
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Elevada participação das ações das novas empresas na carteiras dos bancos
Elevado risco de insolvência e inadimplência dos Bancos
Fusão do BEUB com o BNB 
Formação do BREUB
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Excessos do Encilhamento
Desvalorização real Cambial
Expansão Monetária desenfreada e crescimento da inflação
Crise Argentina
Desconfiança na política brasileira
Queda de Rui Barbosa
Fechamento do Congresso
Falência da Cia Geral das estradas de ferro do Brasil
Revolta da Armada
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Excessos do Encilhamento (1891 – 1898)
Desvalorização real Cambial
Queda nas Importações e queda na arrecadação Fiscal
Dificuldades para o pagamento do serviço da dívida 
Queda do Preço do café
Crise da Dívida Externa
Gastos Militares
Impossibilidade de ajuste fiscal
1897: Maior desvalorização Cambial
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Funding Loan (1898-1906)
Joaquim Murtinho Leopoldo Bulhões
Consolidação e refinanciamento da dívida externa
Suspensão de amortizações por 13 anos e dos juros por 3
Aumento da arrecadação: tarifa-ouro sobre importação
Política monetária contracionista
Cortes nas despesas do governo
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Consequência do Ajuste 
Ajuste Recessivo
Redução da Inflação
Queda da atividade econômica 
Redução da oferta de moeda e falência bancária
Valorização Cambial
Alívio para o governo e importadores
Piora para os cafeicultores que passam a apoiar o padrão ouro
Aumento do preço da borracha
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Boom Econômico (1900 a 1906) 
Aumento exportação de borracha
Entrada de capitais externos
Obras Públicas no
RJ
Programa de defesa do café
Acumulação de divisas e expansão da atividade econômica
Criação da caixa de conversão
Concilia a expansão dos meios de pagamento e estabilidade cambial
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Funcionamento da Caixa de Conversão
Caixa de Conversão
Recebe ouro, libras, francos, marcos dólares e liras
Emite notas da caixa conversível ao câmbio fixo
Caso as reservas da Caixa subissem acima de 20 MM de Libras a taxa de câmbio poderia ser valorizada
A Caixa só comprava suas próprias notas
Mercado livre câmbio
Notas do Tesouro. BB era o maior agente do Mercado Livre
Mercado Regulado
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Crise de 1912
Queda no Preço da Borracha
Política Anti-truste norte americana 
Fuga de Capitais decorrente da crise dos Balcãs
Déficits Crônicos no BP 
Manutenção do Padrão ouro cria um arrocho nos meios de pgtos
1914
Fechamento da caixa de conversão
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1ª Guerra
Queda nas Importações e exportações
Dificuldades fiscais
Queda na Entrada de Divisas
Reduz as pressões sobre a liquidez
Grande Emissão de Moeda não conversível
Incapacidade de pagamento do serviço da dívida
2º Funding Loan em 1914
Reforma Fiscal de 1915
Desvalorização Cambial
Imposto sobre consumo
Redução dos Gastos
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1ª Guerra
1915
Nova emissão de títulos públicos
Expansão das atividades do banco do Brasil
Pagamento de parte dos atrasados do governo
Super Safra de 1917
1917
Início do pagto de juros do 2 Funding Loan 
Queda nas exportações de café
Nova emissão de títulos públicos
1918
Geadas de 1918
Fim da Primeira Guerra Mundial
Aumento das exportações e alívio sobre as contas externas 
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Boom e Recessão do pós Guerra (1919-1922)
Crescimento econômico mundial de 1919 
Crescimento das exportações
Obras Públicas
Aumento das Encomendas de importações
Recessão de 1920
Queda preço das exportações
Déficit no BP
Desvalorização cambial e crise fiscal
Política Monetária restritiva nos EUA e na Inglaterra
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Déficit Fiscal elevado
Emissão de títulos de curto prazo 
Deterioração da qualidade da carteira do BB
Expansão da Base Monetária
Colapso cambial de 1920
Aumento das pressões inflacionárias
Austeridade Fiscal 
Boom e Recessão do pós Guerra (1919-1922)
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Recuperação e ajuste recessivo de 1922-1926
1921: 3º Programa de Valorização do Café 
Aumento do Preço do café
Crescimento Econômico
Crescimento do Produto Industrial
Crescimento do valor das exportações
Redução do déficit na Balança Comercial
Aumento dos gastos com obras públicas
Expansão do Crédito
Colapso Cambial (1920) e queda das importações
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Deterioração da qualidade da carteira do BB
Banco do Brasil assume o caráter de Banco Central assumindo o monopólio das emissões de moeda 
Estabilização das receitas de exportação 
Programa permanente de defesa do café 
Criação dos armazéns reguladores
Transferência dos custos para os cafeicultores
Pressão sobre a liquidez do setor bancário 
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Estabilização recessiva da moeda
Programa de defesa do café passa para o governo Paulista
Programa de Estabilização de 1924
Contração do Crédito do BB, elevação da taxa de redesconto 
Expansão monetária desenfreada e financiamento do déficit público compromete a política de estabilização e a liquidez do BB 
Recessão, valorização cambial e queda da inflação
Redução dos gastos fiscais
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Retorno ao Padrão Ouro (1927-1930)
Protestos dos setores industriais e de exportação contra a contração monetária e a valorização cambial
Queda da inflação
Expansão da liquidez internacional (aumento do endividamento externo)
Mudança na condução da política monetária
Adoção do padrão ouro
Criação da caixa de estabilização
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Caixa de Estabilização
Emissão de notas conversíveis
Conversibilidade de todas as notas em circulação
Mudança da unidade monetária
Criação do Cruzeiro
Melhora nas contas externas
Expansão dos meios de Pgtos
Crescimento econômico 
Aumento do endividamento externo 
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A crise de 29 põe fim ao padrão ouro e a primeira república
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Industrialização Brasileira
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Modelo de Substituição de Importação
CONCEIÇÃO, Tavares
Passagem de uma economia agrário-exportadora para uma economia industrial;
Passagem de modelo de desenvolvimento para fora para um de desenvolvimento autônomo;
Economia Reflexa;
A redução da capacidade de importar leva ao desenvolvimento industrial baseado em faixas de demandas atendidas por importações;
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Periferia: desenvolvimento para fora
Centro Capitalista: desenvolvimento autônomo 
Modelos de Desenvolvimento
Industrialização Brasileira
Passagem de um modelo de desenvolvimento para fora para um modelo de desenvolvimento para dentro
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Amplo mercado interno
Diversificado setor industrial (alimentos e bebidas, calçados, mobiliário, roupas etc..)
Intenso processo de urbanização
Antecedentes do Processo de Industrialização
Acumulação primitiva de K no setor exportador
Política de Defesa da Renda do Setor Exportador
Estrangulamento externo
Redução da Capacidade de Importar
Diversificação da atividade produtiva
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Modelo SI
Política de defesa da renda do setor exportador
Redução da capacidade de importação
Setor exportador com grande efeito difusor da renda
Coincidência dos setores econômico dinâmicos 
Concentração regional da renda
Até a década de 50 a expansão do setor industrial esteve associado basicamente ao setor privado. A partir de 52/53 há uma reorientação da política econômica em favor do setor industrial. 
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O sucesso do modelo de SI
Capacidade empresarial do setor privado;
Política econômica do governo: política cambial indutora do investimento industrial e política de investimentos público e privado;
Crescimento com inflação, desequilíbrio externo e aumento das desigualdades sociais e regionais;
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Estrangulamentos Externos
Redução da Capacidade de Importar
Desequilíbrios no BP
Restrições Externas
A Relação de Causalidade Entre as Duas dimensões acima não é clara nem direta
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Estrangulamentos Externos no Brasil
Melhora no preço internacional do café a partir do final da 2ª Guerra 
Recuperação da capacidade de importar no imediato pós Guerra
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O aumento das importações a partir de 1947 deterioram os saldos no BP apesar do aumento das exportações. 
Em 1950/51 há uma tendência mais forte de deterioração do BP: antecipações das importações em função do acirramento das tensões na Coréia;
A partir de 54 o crescimento das importações ocorre via financiamento externo e controle cambial;
A natureza dos desequilíbrios no BP é diferente entre o início (causas conjunturais) e o final do período (causas estruturais).
Estrangulamentos Externos no Brasil
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Estrangulamentos Externos no Brasil (Milhões de Dólares)
Há uma piora na qualidade da estrutura do BP. Aumento do endividamento externo
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Substituição de Importação como Solução ao Estrangulamento Externo
Redução da Capacidade de Importar
Proteção cambial e tarifária
Estímulo ao investimento no setor industrial
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Redução do Coeficiente de Importação
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Importação 1929=100
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Fases da Substituição de Importação
1929-1937
Aproveitamento da capacidade produtiva instalada. Setores de consumo duráveis e não-duráveis
1937-1945
Estrangulamento nos setores de bens de capital e restrição externa: Setores de bens intermediário e matéria-prima . Início dos investimentos estatais
CSN: 1946
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Industrialização no pós-guerra
1945-47
Alívio no BP: aumento da participação das exportações sobre o PIB
Menor esforço de SI 
1947-54
Apesar da expansão absoluta das exportações, a capacidade de importar se reduz
Equilíbrio do BP se dava via controle das importações
Favorecimento das importações de bens intermediário e de capital em detrimento dos bens de consumo não essenciais
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Industrialização no pós-guerra
Expansão dos setores de bens duráveis e não-duráveis
Guerra da Coréia
Agravamento dos desequilíbrios externos
Reforma cambial de 1953
Leilões Cambiais: Taxas múltiplas de câmbio
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Ágio Cambiais
Equilibra as importações 
Estimula o desenvolvimento de setores de matéria prima e insumos básicos
Industrialização no pós-guerra
1953
Criação da Petrobras
Período de 1945-1954: Segunda fase do desenvolvimento econômico caracterizada pela expansão e diversificação do setor industrial e melhora no poder de compra das exportações 
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Índice de Quatum de Importações
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