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* EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Fundamentos de Eletricidade Prof Eric Serge Sanches Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica TEE-03093 MAGNETISMO, ELETROMAGNETISMO e CIRCUITOS MAGNÉTICOS * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Magnetismo Fenômeno físico responsável pelas forças de atração e repulsão existentes entre certos materiais Eletromagnetismo Estudo das interações recíprocas entre campos elétricos e magnéticos e suas respectivas fontes Fenômeno responsável pelo princípio de funcionamento de diversos equipamentos elétricos Transformadores Máquinas elétricas (motores e geradores) Disjuntores Gravadores, aparelhos de televisão, etc... * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Ímãs naturais: materiais que apresentam propriedades magnéticas no seu estado natural Exemplo: Magnetita (agulha magnetizada de bússola) Planeta Terra Ímãs artificiais: materiais que adquirem propriedades magnéticas em função do fluxo de corrente Eletro-ímãs: indução eletromagnética * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Campo magnético Campo de força gerado no entorno de materiais magnéticos * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Campo magnético Aproximação de ímãs: pólos opostos se atraem e pólos iguais se repelem * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Campo magnético A intensidade do campo magnético em uma da região é diretamente proporcional à densidade de linhas de campo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Densidade de fluxo magnético B Número de linhas de campo magnético por unidade de área Unidade Tesla: [T] numero de linhas de campo magnético que atravessam a área A, em Webers [Wb] A área da seção reta, em [m2] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Permeabilidade magnética Capacidade intrínseca de cada material ser percorrido por um determinado fluxo magnético Maior a permeabilidade maior o fluxo magnético no material 0 Permeabilidade do vácuo Permeabilidade relativa: permeabilidade de cada material medida em relação à permeabilidade do vácuo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Caracterização dos materiais segundo a permeabilidade Ferromagnéticos: permeabilidade muito maior do que a do vácuo, ou seja, Exemplos: ferro, aço, cobalto * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Caracterização dos materiais segundo a permeabilidade Paramagnéticos: permeabilidade próxima à do vácuo, ou seja, Exemplos: alumínio, platina, manganês e cromo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Caracterização dos materiais segundo a permeabilidade Diamagnéticos: aqueles com permeabilidade menor que a do vácuo, ou seja, Exemplo: bismuto, antimônio, cobre, zinco, mercúrio, ouro, prata, vidro * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Caracterização dos materiais segundo a permeabilidade * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Uma corrente elétrica, ao atravessar um condutor, produz um campo magnético em torno do condutor Regra da mão direita * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Dois condutores em paralelo Correntes no mesmo sentido: campos magnéticos se cancelam Correntes em sentidos opostos: campos magnéticos se somam * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Eletromagnetismo Polaridade de uma solenóide ou bobina Bobina: enrolamento de um fio condutor com um ou mais laços ou espiras Circuitos magnéticos * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Polaridade de uma bobina Exemplo 1: Determine a polaridade das bobinas nos circuitos no quadro * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Eletroímã: dispositivo eletromagnético constituído por núcleo magnético posicionado no interior de uma solenóide ou bobina Exemplo: relé eletromecânico * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo A intensidade de um campo magnético em uma bobina depende da intensidade da corrente Além disso, quanto mais espiras, mais concentradas estão as linhas de força no interior da bobina Força magnetomotriz N número de espiras I corrente Unidade Ampère-espira [Ae] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Assim, a intensidade de campo é dada por: N número de espiras I corrente L distância entre os pólos do núcleo magnético no interior da bobina [m] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Exemplo 2: Calcule a intensidade de campo magnético de uma bobina com 40 espiras, 10 [cm] de comprimento e uma corrente de 3 [A] circulando pela mesma Se essa mesma bobina for esticada até atingir 20 cm, permanecendo constante o comprimento do fio e a corrente, qual será o novo valor da intensidade do campo? Se for inserido um núcleo de ferro de 20 cm no interior da bobina com 10 cm de comprimento, qual será a intensidade do campo? * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Exemplo 2: Calcule a intensidade de campo magnético de uma bobina com 40 espiras, 10 [cm] de comprimento e uma corrente de 3 [A] circulando pela mesma * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Exemplo 2: Se essa mesma bobina for esticada até atingir 20 cm, permanecendo constante o comprimento do fio e a corrente, qual será o novo valor da intensidade do campo? * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Exemplo 2: Se for inserido um núcleo de ferro de 20 cm no interior da bobina com 10 cm de comprimento, qual será a intensidade do campo? * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais magnéticos B densidade de fluxo magnético H intensidade do campo magnético Na região linear, Entretanto, para materiais ferromagnéticos, a partir de um valor Hs a densidade de fluxo magnético não sofre alteração saturação Curva de histerese * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Inicialmente o núcleo não está magnetizado B = H = 0 (ponto o) * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Corrente aumenta de 0 para I ponto a * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Intensidade de campo aumentando de Ha até Hs Ponto b * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Redução da intensidade de campo a zero, por meio da redução gradual da corrente Ponto c BR : densidade de fluxo remanescente * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese BR : densidade de fluxo remanescente A remoção do enrolamento neste ponto deixa o material magnetizado ímãs permanentes * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Inversão do sentido da corrente inversão de H Ponto d Hd : força coercitiva * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Hc : força coercitiva Força magnetizante necessária para anular a densidade de fluxo remanescente no núcleo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Aumento da magnitude da corrente Ponto e saturação * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Redução da magnitude da corrente até o valor nulo Ponto f * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Eletromagnetismo Relação entre B e H para materiais ferromagnéticos Curva de histerese Inversão do sentido da corrente e aumento da magnitude até saturação Ponto b * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Analogia com os circuitos elétricos Diferença de potencial gera corrente elétrica Resistência à corrente elétrica Força magnetomotriz gera campo magnético Relutância ao fluxo magnético L comprimento do condutor [m] permeabilidade magnética do material [Tm/Ae] A área da seção reta [m2] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Circuitos magnéticos Analogia com os circuitos elétricos Lei de ohm Relação entre tensão e corrente em um condutor Relação entre força magnetomotriz e fluxo magnético força magnetomotriz relutância fluxo magnético [Wb] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Indução eletromagnética Lei de Faraday Quando um condutor retilíneo se desloca em um campo magnético de tal forma que o número de linhas de campo que o atravessam varia com o tempo, é induzida uma diferença de potencial nos seus terminais * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Indução eletromagnética Lei de Faraday Se uma bobina com N espiras é colocada em uma região onde o fluxo está variando, a magnitude da tensão induzida na bobina pode ser calculada pela expressão * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Indução eletromagnética Lei de Faraday Se o fluxo que atravessa a bobina se mantiver constante, ou seja, se a bobina estiver imóvel em um campo magnético de intensidade constante ou estiver se movendo em um campo magnético de intensidade constante, * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Indução eletromagnética Lei de Lenz Polaridade da tensão induzida pela variação do fluxo magnético no interior de uma bobina com N espiras Um efeito induzido ocorre sempre de forma a se opor à causa que o produziu, logo, * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Auto-indutância Propriedade de uma bobina se opor a qualquer variação de corrente Lind auto-indutância, ou indutância, da bobina, medida em henries [H] N número de espiras permeabilidade magnética do núcleo [Wb/Am] A área da seção reta do núcleo magnético [m2] L comprimento do núcleo magnético [m] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Auto-indutância Taxa de variação do fluxo magnético em relação à corrente aplicada Relacionada com o ponto da curva de histerese na qual o indutor está operando * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Auto-indutância Utilizando a lei de Faraday, * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Auto-indutância Indutância equivalente Indutores em série Indutores em paralelo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Eletroimã * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Eletroimã Disjuntores Princípio de funcionamento Disparador eletromagnético * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *