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* EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Eletrotécnica Prof Eric Serge Sanches 1/2012 Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica TEE-03093 Máquinas Elétricas de Corrente Alternada * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Os geradores de corrente alternada também são conhecidos como alternadores Utilizados para geração de energia elétrica: Turbina Hidrelétrica energia potencial da água Térmica energia térmica do vapor d’água Eólica energia cinética do vento Gerador Alternador, ou gerador de corrente alternada * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Princípio de funcionamento Condutores girando (variando posicionamento) em um meio com campo magnético constante Fluxo magnético variável nos condutores Tensão induzida pela lei de Faraday * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Princípio de funcionamento Campo magnético produzido pela corrente que percorre a bobina de campo Estator * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Princípio de funcionamento Eixo mecânico responsável pela variação da posição dos condutores dentro do campo magnético Rotor ou armadura * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Princípio de funcionamento Escovas pressionadas contra os anéis coletores para manter o contato elétrico contínuo entre o circuito do rotor e o circuito externo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Princípio de funcionamento Alternador com campo rotativo e armadura estacionária * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Velocidade do gerador A frequência da força-eletromotriz induzida pelo gerador depende do número de pólos e da velocidade de operação do motor f frequência da tensão alternada induzida [Hz] p número total de pólos do motor n velocidade de rotação do motor [rpm] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Regulação de tensão Aumento percentual na tensão de saída induzida pelo gerador à medida em que a carga vai sendo reduzida a partir da corrente especificada para carga máxima até zero, mantendo-se a velocidade e a excitação constante V0 magnitude da tensão a vazio [V] VFULL magnitude da tensão a carga máxima [V] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Exemplo: Um alternador de 4 pólos opera a uma velocidade de 1500 [rpm], com uma tensão de 120 [V] nos seus terminais. Em seguida, aplica-se uma carga ao gerador, com a tensão caindo a 110 [V] mantida a corrente de campo. Qual a frequência da tensão gerada e qual a regulação de tensão deste gerador? * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Geradores em paralelo A maioria das usinas possui vários geradores de CA operando em paralelo para: Aumento da potência gerada Aumento da disponibilidade (manutenção) Antes de dois geradores serem ligados em paralelo, é preciso que suas tensões de saída sejam iguais Mesma magnitude Mesma fase Mesma frequência Mesma expressão senoidal Sincronismo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Especificações * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Perdas e eficiência Perdas no cobre I2R no circuito de armadura I2R no circuito de campo Perdas mecânicas ou rotacionais Perdas no ferro Perdas por correntes parasitas (Foucault) no núcleo Perdas por histerese Perdas por atrito Atrito no mancal (rolamento) Atrito nas escovas Atrito com o ar * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Geradores de corrente alternada Exemplo: Um motor de 2 [HP] opera com saída especificada atuando como propulsor principal de um alternador (gerador) que tem uma carga de 1,1 [kW]. Qual a eficiência percentual do alternador, desconsiderada a excitação do circuito de campo? * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motor Conversão de energia elétrica em energia mecânica de rotação do eixo Existem diversos tipos de motores de corrente alternada: Motores de indução polifásicos Motor de gaiola Motor de rotor enrolado Motores monofásicos Motores comutadores Motores de indução Motores síncronos * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos: Tipo de motor mais comumente utilizado Construção simples e resistente Boas características de operação Motores trifásicos Estator parte estacionária Conectado à rede elétrica de alimentação Rotor parte rotativa Isolado eletricamente Acoplado mecanicamente ao eixo da carga Exemplo: bombas * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Princípio de funcionamento Quando os enrolamentos do circuito do estator são energizados por uma fonte de corrente alternada, cria-se um campo magnético girante (variável) A medida que o campo magnético flui pelos condutores do circuito do rotor, é induzida uma tensão (força eletromotriz – fem) entre os terminais destes condutores, gerando uma corrente * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Princípio de funcionamento O fluxo de corrente nos enrolamentos do rotor cria um torque mecânico sobre o eixo do rotor, produzindo a energia mecânica necessária para movimentar o eixo do rotor. O estator dos motores de indução são construídos da mesma forma Pacote de lâminas ou folhas de aço provido de ranhuras, onde são dispostos os enrolamentos do estator para formar os três conjuntos (fases) separados de polos. * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Motor de gaiola Rotor com um núcleo de lâminas de aço com os condutores dispostos paralelamente ao eixo e entranhados e volta do núcleo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Motor de gaiola Os condutores do rotor são curto-circuitados através de anéis terminais, fechando o circuito do rotor * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Motor de gaiola Os condutores do rotor são curto-circuitados através de anéis terminais, fechando o circuito do rotor * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Motor com o rotor bobinado Rotor envolvido por um enrolamento isolado semelhante ao enrolamento do estator * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Motor com o rotor bobinado Os enrolamentos de fase do rotor são trazidos ao exterior pelos três anéis coletores montados no eixo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Velocidade e escorregamento A velocidade do campo magnético rotativo gerado é denominada velocidade síncrona do motor, dada por: f frequência da tensão alternada [Hz] p número total de pólos do motor n velocidade do campo magnético girante [rpm] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Velocidade e escorregamento Um motor de indução não pode operar à velocidade síncrona, visto que neste caso o rotor estaria estacionário em relação ao campo magnético girante , não sendo induzida nenhuma tensão nos terminais do circuito do rotor Escorregamento diferença entre a velocidade de rotação do motor e a velocidade síncrona * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Exemplo: Um motor de gaiola de quatro pólos e frequência de 60 [Hz] tem uma velocidade de 1754 [rpm] com carga máxima. Qual é o escorregamento percentual com carga máxima? * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Frequência do rotor Para qualquer valor do escorregamento, a frequência da corrente induzida no circuito do rotor é igual à frequência do estator vezes o escorregamento percentual, fR frequência da corrente do rotor [Hz] fS frequência da corrente do estator [Hz] * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Torque do motor O torque de um motor de indução depende da intensidade da interação entre os campos do rotor e do estator, como também das relações de fase entre eles Fluxo magnético girante do rotor [Wb] IR corrente do rotor [A] R fator de potência do motor * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores de indução polifásicos Torque do motor Torque de ruptura torque máximo do motor * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores síncronos Estator com enrolamentos que produzem um campo magnético rotativo Circuito do rotor alimentado por uma fonte de corrente contínua Rotor gira na mesma velocidade do campo magnético girante Daí o nome motor síncrono Em sincronismo * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores síncronos Partida Eixo comum conectando um motor de corrente contínua e o motor síncrono O motor CC aciona o motor síncrono até este atingir a velocidade de sincronismo Atingida a velocidade de sincronismo, os enrolamentos do estator do motor síncrono são conectados à fonte de corrente alternada O motor CC agora funciona como fonte de corrente contínua para o circuito do rotor Acoplamento mecânico da carga ao eixo do motor síncrono * EE/TEE – Eletrotécnica – 1/2012 Motores de corrente alternada Motores monofásicos Motor comutador Motor AC em série (universal em série) Motor de repulsão Motor de indução Motores de fase dividida Motor com capacitor de partida Motor com capacitor Motor de indução com partida por repulsão Motor com pólo sombreado Motor síncrono * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *