Aula 03

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História da profissão de 
nutricionista no Brasil
Exercício profissional
2012.2
Objetivos
� Conhecer um pouco da história da Nutrição
� Saber sobre a criação dos cursos de Nutrição
� Ressaltar os principais fatos ocorridos durante a
história da Nutrição
Introdução
• Séc. XIX –
estudos apenas do valor calórico dos alimentos sem
aconselhar o consumo hortaliças e frutas na refeição diária.
•Séc XX (início) –
avanço da Endocrinologia com estudos das inter-relações
entre substâncias hormonais e nutrientes como o ferro, iodoentre substâncias hormonais e nutrientes como o ferro, iodo
e cálcio.
•Século XX – Surge a nova ciência da nutrição:
apesar das diversas observações de doenças ligadas a
deficiência de nutrientes específicos como o escorbuto,
beribéri já tivesse sido observada anteriormente, Hopkins e
Funk chegaram à conclusão de que existiam outras
patologias ligadas à deficiência de nutrientes específicos.
História
� 1753: Lind (oficial médico): “Uma investigação sobre a 
Natureza, causas e tratamento do escorbuto”
� laranjas e limões: remédio contra o escorbuto
� 1897-1905 (Bahia): beribéri (B1-tiamina) (asilo) – 2/3 dos 
óbitos - Hopkins & Funk: farelo de arroz (vitamina): cura dos óbitos - Hopkins & Funk: farelo de arroz (vitamina): cura dos 
sintomas do beribéri.
� Pelagra (B3-niacina): asilos e orfanatos (infecciosa??????)
� Beribéri / Raquitismo
� Pelagra
História
� 1 Guerra mundial (1914-1918):
� necessidade de garantir gêneros
� investigações (valor nutritivo, preservação, distribuição)
� Período de Ouro (nutrição)
� anos 30 (séc. XX): quase todas as vitaminas foram
descobertas e mostraram ter ação terapêutica
� América Latina: médico argentino Pedro Escudero
� Instituto Nacional de Nutrição em 1926
� Escola Nacional de Dietistas em 1933
� Curso de Médicos “dietólogos” na Universidade de
Buenos Aires.
História
Em 1930- A preocupação com a alimentação limitou-se ao
âmbito do abastecimento e fiscalização dos alimentos.
Josué de Castro – Preocupação com dimensão bioquímica,
laboratorial dos alimentos e acrescentou alguns conceitos
como raça, produtividade e evolução social.
• Josué de Castro – Alimentação pública deveria ser uma
responsabilidade do Estado.
• Realizou diversos inquéritos populacionais → avaliar as
condições alimentares nas diversas regiões do Brasil.
• As pesquisas mostraram que a população apresentava
DPC e deficiência de diversos nutrientes→ Poderia
gerar um forte impacto no processo produtivo.gerar um forte impacto no processo produtivo.
• 1937 – Autoridades governamentais percebem a
necessidade de intervir. Criação da Comissão
Reguladora do Tabelamento (fiscalização da qualidade
e peso dos produtos).
• Josué de Castro – Estudos sobre fome oculta.
• Estabeleceu áreas da fome, em 1946 publica Geografia
da Fome "Denunciei a fome como flagelo fabricado
pelos homens, contra outros homens".
• Tipos de fome:• Tipos de fome:
� Fome endêmica - mais grave e permanente.
Subnutrição e anemia, um problema socioeconômico,
que atinge os mais pobres.
� Fome epidêmica – Fome transitória, aparentemente
ligada à condições climáticas.
Intervenção Estatal no problema 
alimentar
• 01/05/1940 – Criação da lei do salário mínimo. O 
salário deveria cobrir 50% para a compra de uma 
alimentação essencial mínima que atendesse todas as 
necessidades nutricionais dos indivíduos, porém não 
foi levado em conta a composição da família.foi levado em conta a composição da família.
• 1940: Serviço de Alimentação e Previdência Social 
(SAPS)
• 1944 – Instituto Técnico de Alimentação (ITA)
• 1945 – Comissão Nacional de alimentação (CNA)
• 1946 – Instituto Nacional de Nutrição (INN) - pesquisa
• 1955 - Programas de merenda escolar
• 1972 – Instituto Nacional de Alimentação e 
Nutrição (INAN), autarquia vinculada ao 
Ministério da saúde, para formular uma área 
de alimentação e nutrição no país.
• 1974 – Conferência Mundial de Alimentação, 
após a crise mundial na produção de após a crise mundial na produção de 
alimentos. Se cria a expressão vigilância 
nutricional.
• 1977 � Extinção do INAN
– Conduziu o surgimento da Coordenação Geral da Política 
de alimentação e Nutrição (CGPAN – CGAN)
– Elaboração da PNAN no contexto de segurança alimentar e 
nutricional
• Programa Nacional de Alimentação e Nutrição 
(PRONAN): programas de suplementação, alimentação 
do trabalhador, do pequeno produtor rural, combate às do trabalhador, do pequeno produtor rural, combate às 
carências nutricionais e apoio à realização de pesquisas 
e capacitação de recursos humanos.
• Anos 70 e 80 – desejo de implantar o SISVAN pelo 
Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição.
• Anos 90 - SISVAN foi regulamentado em todo território 
nacional. Atribuição do SUS.
• 1993 � criação do Conselho Nacional de Segurança 
Alimentar (CONSEA)
• 2001 � Criação do Fome zero
– Conjunto de mais de 30 programas complementares 
dedicados a combater as causas imediatas e subjacentes 
da fome e da insegurança alimentar
• 2012:
– Reformulação da PNAN– Reformulação da PNAN
– Portaria 2715 de 18 de novembro de 2011:
• Aumento do Apoio do MS para ações relacionadas a 
alimentação e nutrição
• Fortalecimento da vigilância alimentar e nutricional que terá 
incentivo pra comprar equipamentos antropométricos para UBS
• Monitoramento para melhorar ações de prevenção e de 
tratamento de problemas nutricionais
•1939: primeiro curso - no instituto de Higiene de São Paulo 
(atual Curso de Graduação em Nutrição do Dep. de 
Nutrição da Fac. de Saúde Pública da Universidade de São 
Paulo) 
A história do Nutricionista no Brasil
•1943: Curso de Nutricionistas do Serviço de Alimentação 
da Previdência Social (SAPS) 
(atual Curso de Graduação em Nutrição da Universidade do 
Rio de Janeiro - UNI-RIO)
� Parecer nº 265, de 19 de outubro de 1962
� Conselho Federal de Educação (CFE): estabeleceu o
primeiro currículo mínimo e fixou a duração de três anos
(formação a nível nacional).
� 1967: sancionada a Lei nº 5.276
� Regulamentação da profissão de nutricionista
� regulando o seu exercício e dando outras providências� regulando o seu exercício e dando outras providências
� 1978: aprovação da Lei nº 6.583
�Conselhos Federal (CFN) e Regionais de Nutricionistas
(CRN), criado com a missão de orientar, disciplinar e
fiscalizar o exercício da profissão do Nutricionista.
(até então sob a responsabilidade dos órgãos regionais de 
fiscalização da Medicina, passam a dispor de um órgão fiscalização da Medicina, passam a dispor de um órgão 
específico)
http://www.crn6.org.br/
� Expansão do número de cursos
� Crescente processo de mobilização e politização da
categoria
� Eventos técnicos-científicos e sindicais