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TEORIA DA FIRMA Na teoria da firma estaremos preocupados em estudar como são fabricados os bens, quais os fatores de produção ou insumos usados na fabricação desses bens, bem como os preços desses fatores de produção e ainda qual será a quantidade produzida, dado a quantidade usada dos fatores, que a firma poderá utilizar.Envolverá também,por outro lado os custos de produção, já que os fatores de produção são remunerados. Na produção de bens e serviços as empresas utilizam o que são conhecidos como fatores de produção ou insumos, como mão-de-obra,capital, matéria prima,tecnologia, luz elétrica,etc.No nosso estudo da produção da firma,para fins de simplificação do modelo que vamos elaborar,levaremos em conta 3 fatores de produção a saber:Capital(K), mão-de-obra(L) e Tecnologia(T) É importante fazer a observação de que a Tecnologia, citada como um dos fatores de produção, será mantida constante, justamente para simplificar o modelo matemático que vamos desenvolver e quemodelo matemático que vamos desenvolver e que atende as diversas bancas onde esse assunto é cobrado.Também é importante notar que variações nas quantidades de capital(máquinas) e mão-de-obra fazem, em geral, variar a produção A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO De uma forma geral vamos estudar, em grande parte desse tópico, de funções de produção com dois fatores de produção, a saber: capital(máquinas,fatores de produção, a saber: capital(máquinas, equipamentos, instalações) ,que denominados por K e mão-de-obra, denominado por L.Desse forma poderemos definir a produção Y de um bem como função dessas duas variáveis K e L, da forma seguinte: A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO Uma função muito usada tem sua forma apresentada na Teoria do Consumidor, sendo que na Teoria da Firma, no lugar de mercadorias, temos fatores de produção( K e L);é a FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DEprodução( K e L);é a FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE COBB-DOUGLAS a saber: Y = A.Ka.Lb Y = F(K,L) => função de produção, onde Y também é denominado por Q ou PT(produção total) Exemplo: Y 2K0 5L0 5 d Y d ã K tid d dY = 2K0,5L0,5 ; onde Y = produção; K= quantidade do fator de produção capital; L= quantidade de fator de produção trabalho; 2 = valor do parâmetro que mede o conhecimento tecnológico Exercício- Se L = 81trabalhadores, K =16 máquinas teremos Y = As O Curto Prazo e o Longo Prazo. Os conceitos de curto e longo prazo em Teoria da Firma não tem relação direta com o tempo em si.Define-se Curto Prazo o período de tempo em que pelo menos um fator de Cprodução permanece constante.Como exemplo simples podemos supor uma fazenda onde só existem dois fatores de produção:mão-de-obra e terra( espaço físico).Se uma firma, num certo momento, tem 10 trabalhadores e uma área de 1000 metros quadrados.Se depois de 1 ano, a quantidade de mão-de-obra se alterou para para 15 trabalhadores mas a terra disponível para cultivo não se alterou, estamos diante do Curto Prazo para essa firma, apesar de ter passado um ano.Vamos supor agora que, no mesmo exemplo anterior, a quantidade de trabalhadores tenha se alterado para 15quantidade de trabalhadores tenha se alterado para 15 trabalhadores e a terra cultivada, tenha se expandido para 1200 metros quadrados em 2 meses.Nesse caso, os dois fatores de produção variaram nesse período de tempo.Nesse segundo caso estamos diante do Longo Prazo, ainda que o tempo seja menor( 2 meses) -Insumos Fixos: são aqueles que não podem variar instantaneamente.Exemplos: a terra, capital instalado, setor administrativo. -Insumos Variáveis: são aqueles que podem variar instantaneamente Exemplo: mão de obrainstantaneamente.Exemplo: mão-de-obra A PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO COM UM INSUMO VARIÁVEL Vamos supor que o único insumo variável seja a mão-de-obra L.Como nosso estudo será, basicamente a produção com dois fatores debasicamente, a produção com dois fatores de produção(capital e mão-de-obra), com o capital constante estamos realmente no curto prazo.Se a firma quiser aumentar a sua produção terá que aumentar o insumo mão-de-obra, já que o capital(as máquinas, basicamente) permanece constante Veremos agora alguns conceitos fundamentais na Teoria da Firma e a relação entre eles. 1º)O Produto Total ou Produção Total da Firma ( PT) - A produção total de uma firma pode ser denominadaA produção total de uma firma pode ser denominada também por Y ou Q e é uma medida da quantidade produzida de certo bem por uma firma num determinado período de tempo. 2º)Produtividade ou Produto Marginal da Mão-de- Obra ou do trabalho(PmgL): Podemos definir a produtividade marginal da mão-de- obra como a variação da produção quando a firmaobra como a variação da produção quando a firma contrata uma unidade a mais de mão-de-obra.Ou seja, representa o aumento da quantidade produzida quando um trabalhador a mais entra na firma.Matematicamente escrevemos o PmgL como: PmgL = ∆PT/∆L =dPT/dL A fim de um entendimento maior a respeito do PmgL, podemos fazer o seguinte esquema: 10 vendedores de uma agência de carros vendem 100 carros em 1 mês; se a agência contrata mais um100 carros em 1 mês; se a agência contrata mais um vendedor e a quantidade vendida(produção) sobe para 107 carros por mês, o PmgL = 7;suponha que o preço de cada carro seja igual a P =20.000 Importante: o produto marginal do trabalho acima foi igual a 7, mas isso não significa dinheiro e sim 7 carros a mais na produção.Para avaliarmos esse PmgL = 7 e obtermos seu valor monetário, devemos multiplicar 7 x valor do carro Assim temos supondomultiplicar 7 x valor do carro.Assim temos, supondo que cada carro custe R$ 20.000,00: R$ 20.000 x 7 = R$140.000,00 que é o VALOR DO PRODUTO MARGINAL.Isso agora não parece importante, mas , como veremos, é assunto relevante. 3º)Produtividade ou Produto Médio da Mão-de-Obra (PmeL): é a divisão simples da produção total pela quantidade de trabalhadores.Representa a produçãoq p p ç por trabalhador ou per capita; PmeL = PT/L. Vamos verificar essas definições de PT,PmgL e PmeL Através de uma tabela de produção de uma firma: Na tabela acima, a primeira coluna nos fornece a quantidade de trabalhadores L;a segunda, nos dá o total da Produção(PT);na terceira, a quantidade de capital constante;na quarta, o Produto Marginal da Mão de Obra(PmgL) e a última coluna o ProdutoMão- de -Obra(PmgL) e a última coluna, o Produto Média da Mão- de- Obra(PmeL); note que quando a firma contrata o 1º trabalhador, o crescimento da produção é igual 10, ou seja, a produção sai do 0 para 10, que corresponde ao conceito de produto marginal da mão-de-obra(PmgL =10);se a firma contrata o 2º trabalhador, a produção aumenta para 30, com um crescimento marginal de 20(30-10) , que corresponde ao PmgL = 20 na penúltima coluna;se entra mais um trabalhador, a firma está operando com L= 3 e a produção sobe para 60, sendo op p ç p crescimento marginal de 30(60-30), que corresponde ao PmgL=30 .Podemos observar que,até a firma produzir com 3 trabalhadores, o crescimento da produção se dá a taxas crescentes.Porém,a partir da entrada do 4º trabalhador(L=4),o produção continua a crescer, mas agora, a taxa decrescente. Note que quando a firma possui 4 trabalhadores, a produção é 80;quando entra mais um trabalhador(L=5), a produção aumenta de 80 para 95, num crescimento marginal de 15,que é o PmgL.Esse crescimento é inferior ao crescimento anterio quantidade de trabalhadores passa de 3 para 4.Isto quer dizer que o crescimento da produção ocorre a taxas decrescentes, a partir de L = 4.Se L= 6, a produção sobe para 108,e o PmgL =108,que representa um crescimento menor que o crescimento anterior.E o produto cresce a taxas decrescentes,se tornando negativa quando a quantidade de trabalhadores é maior que 8( L > 8).Dessa forma, a produção cresce a taxas crescentes até certo ponto,continua a crescer, mas a taxas decrescentes, chega a um ponto máximo(L=8) e depois decresce.Por outro lado, o produto marginal dadepois decresce.Por outro lado, o produto marginal da mão-de-obra cresce até a produção atingir 112(PT=112).Nesse ponto, L = 8 e PmgL = 0.A partir desse ponto, a produção cai e o PmgL se torna negativo.Esse crescimento a taxas decrescentes se dá porque os outros fatores de produção como capital,terra,equipamentos estão fixos.Podemos dizer que o fato da fixidez dos outros fatores causa uma “saturação”, em relação à quantidade de trabalhadores.Quando o 9º trabalhador entra na firma,ele deverá prejudicar a produção ao invés de ajudar.Esse fato quep j p j q faz a taxa crescer a taxas decrescentes e depois ficar negativo é conhecido como aLei dosRendimentosDecrescentes. “Ao aumentar o fator variável(L),sendo dada a quantidade de um fator fixo,o Produto Marginal do fator variável(L) cresce até certo ponto e,a partir daí decresce, até tornar-se negativo. Podemos fazer um gráfico mostrado a seguir, a partir dos dados da tabela apresentada: 1)Se o Produto Total é crescente então o Produto Marginal é positivo 2)Se o Produto Total é decrescente então o Produto Marginal é negativo 3)se o Produto Total é máximo então o Produto Marginal é nulo 4)O Produto Marginal atinge seu máximo para o mesmo nível de trabalho no qual o Produto total atinge o seu ponto de inflexão 5)O produto Médio atinge seu ponto de máximo quando corta ( se iguala ) ao Produto Marginal 6)O Produto Médio atinge seu ponto de máximo se iguala ao Produto Marginal no ramo descendente deste e no ponto de máximo daquele 7)Quando o Produto Marginal é negativo, então o Produto Médio é decrescente( não vale a volta) Os Estágios de Produção de um Insumo A medida que se utiliza cada vez mais quantidade de um insumo variável( mão-de-obra,no nosso exemplo), o insumo passa por três estágios, d i d tá i I II III d i Tdenominados estágios I,II e III desse insumo. Tome por exemplo a produção mostrada na tabela.O capital é fixo(K=10). A mão-de-obra, que é o insumo variável passará sucessivamente pelos estágios I, II e III.A seguir mostramos os 3 estágios da mão-de-obra Estágio I da mão-de-obra:o estágio I corresponde a quantidade de trabalhadores de 0 até o produto médio máximo, que ocorre quando produtividade média é crescente,isto é, até L = 4.No estágio I,em d t édi á i tque o produto médio cresce,o empresário tem interesse em aumentar a sua produção porque o produto por trabalhador(PmeL) cresce.Para um melhor entendimento,como o capital é fixo, podemos dizer que existem poucos trabalhadores para a quantidade de máquinas (capital) existente. Por essa razão, ou seja, o PmeL crescer, o empresário não trabalha nesse trecho.Como existem poucos trabalhadores, eles não estão trabalhando com todas as máquinas e existe ociosidade de máquinas.A relação entre capital eq p trabalhadores é baixa e dizemos que a mão-de-obra está sendo utilizada de forma extensiva(em relação ao capital) e o capital está sendo usado de forma excessivamente intensiva.Em outras palavras estamos dizendo que existem poucos trabalhadores para a quantidade de máquinas. Estágio II da mão-de-obra : ocorre quando o nível de mão-de-obra varia do ponto máximo do Produto Médio até o ponto onde o Produto Marginal se anula. Nesse estágio tanto o Produto Médio quanto o P d t M i l ã d tProduto Marginal são decrescentes. Estágio III damão-de-obra: ocorre quando o nível de mão- de-obra é maior do que aquele no qual o Produto Marginal da mão-de-obra é negativo. Nesse estágio a firma utiliza muita mão-de-obra para pouco capital. A mão de obra t tá i III d é d dencontrasse no seu estágio III quando é usado de uma forma excessivamente intensiva, isto é, em muita quantidade em relação à terra, conseqüentemente existe mão-de-obra com ociosidade, desperdício e portanto o Produto Marginal da mão-de-obra é negativo Os estágios do insumo fixo( capital) são: 1)Estágios I do capital: neste estágio a firma utiliza pouco capital para muita mão-de-obra.O capital encontrasse no seu estágio I quando é usado de uma forma extensiva, isto é tid d l ã à ã d bé, em pouca quantidade em relação à mão-de-obra. 2)Estágio II do capital: ocorre quando o nível de insumo fixo não é usado nem de forma extensiva, nem de forma excessivamente intensiva. 3)Estágio III do capital: nesse estágio a firma utiliza muito capital para pouca mão-de-obra. O capital encontrasse no seu estágio III quando é usado de uma forma excessivamente intensiva, isto é, em muita quantidade em l ã à ã d b ü t t i t it lrelação à mão-de-obra, conseqüentemente existe capital em ociosidade, desperdício e, portanto o Produto Marginal da terra é negativo. SIMETRIA DOS ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO Existe uma simetria entre os estágios de produção dos insumos fixo e variável, a saber: 1)O Estágio I da mão-de-obra( insumo variável) equivale ao estágio III do capital ( insumo fixo): quando o nível de mão-de- obra varia de zero até o ponto de máximo do Produto Médio da mão-de-obra notamos que a mão-de-obra está sendo utilizada em pouca quantidade em relação ao capital, ou seja a mão-de-obra está sendo utilizada de forma extensiva e o capital, de forma excessivamente intensiva e portanto a mão- de-obra está no seu estágio I e a terra está no seu estágio III 2)O Estágio II da mão-de-obra (insumo variável) equivale ao estágio II do capital( insumo fixo): quando o nível de mão-de- obra varia do ponto de máximo do Produto Médio até o ponto onde o Produto Marginal se anula notamos que tanto a mão- de-obra quanto o capital não estão mais sendo utilizados de forma extensiva mas também não estão sendo utilizados de forma excessivamente intensiva e portanto a mão-de-obra e o capiral estão no seu estágio II.Esse é portanto o único estágio em que a firma produz, é irracional a firma produzir nos outros estágios. 3)Estágio III da mão-de-obra equivale ao estágio I da terra: quando o nível de mão-de-obra é maior do que aquele no qual o Produto Marginal se anula, ou seja, quando o Produto Marginal da mão-de-obra é negativo notamos que a mão-de- obra está sendo utilizada em muita quantidade em relação à terra, ou seja, a mão-de-obra está sendo utilizada de forma excessivamente intensiva e a terra de forma extensiva e portanto a mão-de-obra está no seu estágio III e a terra está no seu estágio I PORTANTO ,A FIRMA SÓ PRODUZ NO ESTÁGIO II( da mão- de-obra ou da terra). I EXERCÍCIOS 1)Coloque Falso ou Verdadeiro a) ( ) Quando o PMgLé máximo, o PT atinge seu ponto de inflexão b) ( ) Quando o PT é máximo, o PMgLé nulo c) ( ) O PMgLse iguala ao PmeLno ramo decrescente deste d) ( ) O PMgLse iguala ao PmeLno ramo descendente deste e) ( ) Quando o PMgLé negativo, o PmeLé decrescente f) ( ) Quando o PmeLé decrescente, o PMgLé negativo g) ( ) O PmeLse iguala ao PMgLno ponto de máximo do PmeL 2)Se PT =L2 + 3L,calcule para L = 10 1)O Produto Total 2) Produto Médio 3) Produto Marginal. . I A PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO –no curto prazo, vimos que um insumo(mão-de-obra) era variável e os demais insumos eram fixos.Vamos estender o conceito de produção com dois fatores de produção:mão-de-obra e capital Y = F(K,L) , onde tanto L como K variam com o passar do tempo.Logo estamos diante do LONGO PRAZO, que é um conceito que leva em consideração a variação de todos os fatores.A primeira e mais usada função de produção de longo prazo, que usa 2 fatores de produção,é a função de . I produção de Cobb-Douglas.Elas são do tipo: Y =A.Ka.Lb Onde K é quantidade de capital;L é a quantidade de mão- de-obra e A é um parâmetro que dá a tecnologia e a e b são constantes positivas.Em termos práticos,a tecnologia Aserá , na maioria das vezes,igual.Portanto, não se preocupe com ela. Adupla Cobb e Douglas perceberam que funções desse tipo apresentam uma característica peculiar:quando a firma dobra o uso do capital e da da mão-de-obra,a produção Y varia na mesma proporção, ou seja, Y também dobra de valor;isso só acontece se a soma (a + b) for igual a 1: a + b = 1 Vamos ver como isso acontece numericamente: P l f ã d d ã fPor exemplo, se a função de produção for: Y = 3 K0,5L0,5 Se K = 4 e L=9; Y = 3.40,5.90,5 =18 Se multiplicarmos a quantidade de fatores de produção por 4, teremos: Y = Logo, a produção foi quadruplicada também.Quando isso acontece, ou seja,o capital,a mão-de-obra e a produção variam na mesma proporção, temos o que a função possui RENDIMENTOS CONSTANTES DE ESCALA. Mas isso só acontece quando a soma a + b =1 Mas se a soma (a + b) > 1, se aumentarmos o capital a mão- de-obra numa certa proporção, a produção Y cresce numa proporção maior ainda Exemplo: Y = 2KL => (a + b =2 >0) se K=4 e L = 10 ; Y = 2.4.10 = 80 Se triplicarmos a escala K = 12 e L = 30 ; Y = A produção mais que triplicou(foi multiplicada por 8); houve RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA ou ECONOMIA DE ESCALA Por fim, se a soma (a + b) <0;se aumentarmos o capital e a mão - de-obra numa certa proporção, a produção cresce numa proporção menor Exemplo: Y = 4 k0,5L0,25 => a + b = 0 75 (<0)Y = 4 k0,5L0,25 => a + b = 0,75 (<0) se K = 4 e L= 81, teremos Y = 4.40,5.811/ 4 = 24 Se for dobrada a quantidade de fatores ( K=8 e L= 162), a produção será: Y = 4.80,5.1621/ 4 = 40( aproximadamente). A produção mais que dobrou, ocorrendo RENDIMENTOS DECRESCENTES DE ESCALAou DESECONOMIAS DE ESCALA) Homogeneidade de funções Uma função de produção é dita homogênea de grau k se: Q(λ.K,λ.L) = λk.Q(K,L) Onde k é o grau da função e λ é o valor que os fatores de g ç q produção são multiplicados;retomando a função de produção: Y = XY ,visto anteriormente.Quando triplicamos Le K, ou seja, triplicamos a escala, a produção foi multiplicada por 9(era de 80 e passou para 720).Esse resultado poderia ser obtido da seguinte forma: λ = 3(triplicamos a escala) e k = 2( grau da função de produção):logo o produto se multiplicou por 32 = 9 Se a função de produção for do tipo Cobb-Douglas, então seu grau de homogeneidade será dado pela soma dos expoentes: Se Y = A.Ka.Lb, A soma a + b é o grau de homogeneidade; a + b =1 =>homogênea de grau 1(rendimentos constantes deg g ( escala) a + b > 1 =>homogênea de grau superior a 1(rendimentos crescentes de escala) a + b < 1 =>homogênea de grau inferior a 1(rendimentos decrescente de escala) Uma função é homogênea quando ela soma monômios de mesmo grau.E toda homogênea é possível dizer o grau.Por exemplo: 1)f(x) = x2 +x: não é homogênea (monômios de diferentes graus; 2)f(x,y) = x + y: homogênea de grau 1 e tem rendimentos constantes de escala 3)f(x,y) = x2 + y2 :homogênea de grau 2;rendimentos crescentes de escala 4)f(K,L) = K1/2 + L1/2 = homogênea de grau 0,5;rendimentos decrescentes de escala 5)f(K,L)= K2 + L: não é homogênea Método prático para achar o grau das homogêneas 1)Q=3L+ 3K (multiplicaremos todos os insumos por λ) Q’=3(λL)+ 3(λK) Q’=λ(3L+ 3K) Q’=λQ ;logo a função tem rendimentos constantes de escala, tendo emg ç vistaque multiplicamos K e Lpor λe Q também foi multiplicada por λ 2)f(K,L) = (2K + 2L)1/2 3)F(K,L) = K2 + L2 4)F(K,L) = K2/L2 Um exemplo:Se a função de produção de uma firma é Q= 2(KL)1/ 2, calcule o nível de produção se a firma utilizar 25 unidades de capital e 16 unidades de mão-de-obra : Como estamos no longo prazo, o capital também varia ,além da mão-de-obra PRODUTIVIDADE MARGINAL DO CAPITAL ( PMgK ) É a variação na quantidade produzida devido à variação de uma unidade a mais de capitaluma unidade a mais de capital PMgK = ∂Q/ ∂K PRODUTIVIDADE MÉDIA DO CAPITAL É a divisão da produção total pela quantidade de capital PmeK = Q/ K Exercícios de fixação: 1)A função de produção Q = K + L, onde Q = produto, K = fator capital, L = fator trabalho , apresenta (A) retornos crescentes de escala se a + b > 1. (B) retornos constantes de escala. (C) fatores de produção perfeitamente substitutos. (D) inovação tecnológica se a > b. (E) cada isoquanta como uma linha reta. : 2)(Economista EPE 2008/Cesgranrio) Suponha que um produto Y é produzido combinando-se dois fatores de produção – capital e trabalho- de acordo com a função de produção Cobb-Douglas, homogênea de grau 1, apresentada a seguir: Y = Kα L1-α .Nesse sentido, examine as seguintes afirmativas: I – o aumento das quantidades de capital e trabalho em 10% resulta em um aumento do produto de 10%; II – o aumento da quantidade de capital, mantendo-se constante o número de trabalhadores, resulta em aumentos do produto cada vez menores; III – a produtividade marginal do trabalho é função da relação capital- trabalho.Está(ao) correta(s)a(s) afirmativa(s): a)I,apenas b)I e II apenas c)I e III apenas d)II e III,apenas e)I,II,III 3) A função de produção dada pela expressão Q = A Kα Lβ Tδ, na qual Q é o produto, K, L e T são os fatores de produção e A α β e δ são parâmetros apresentaA, α, β e δ são parâmetros, apresenta (A) proporções fixas no uso dos fatores de produção. (B) externalidades, se A > (α + β + δ). (C) rendimentos crescentes de escala, se A > 1. (D) homogeneidade do grau 1, se α + β + δ = 1. (E) produto marginal de K decrescente, se α > 1. 4) Uma empresa dispõe de quatro tecnologias de produção: 1. X = K1/2 L2/3 2. X = 2K1/2 L1/2 3. X = K1/3 + L1/3 e 4. X = 2K + 2L, onde X é o produto, K a quantidade de capital e L a quantidade de trabalho. As tecnologias que apresentam retornos constantes de escala são: (A) 1, 2 e 4; (B) 2, 3 e 4; (C) 1, 3 e 4; (D) 2 e 3, (E) 2 e 4 5) Considere a seguinte função de produção: Y(K, L) = A.K α.L β Onde:Y = produto, K = capital, L = trabalho, e A uma constante maior do que zero. Com base nessa função, é incorreto afirmar queq a) se β = 1 – α, então a produtividade média do capital será de A.(L/K)1-α. b) se α + β = 1, então essa função será homogênea de grau 1. c) se α + β = 1, então Y(2.K, 2.L) = 2.Y(K, L). d) se β = 1 – α, então a produtividade média da mão-de-obra ) β p será igual a A.(K/L)α. 6) Considere a função de produção dada pela expressão a seguir: Y = k.Kα.L( 1 – α) onde Y = produção;K = capital;L = trabalho;k e α constantes ep ç p 0 < α < 1. A produtividade média do capital será dada por a) k.(K/L)( 1 – α) b) k.(L/K) c) k.(K/L) d) k.(L/K)( 1 – α) e) k.(L/K)α 7) Considere a seguinte função de produção: Y(K, L) = A.K α.L β ,Onde: Y = produto, K = capital, L = trabalho, e A uma constante maior do que zero. Com base nessa função, é incorreto afirmar que a) se β = 1 – α, então a produtividade média do capital será de A (L/K)1A.(L/K)1-α. b) se α + β = 1, então essa função será homogênea de grau 1. c) se α + β = 1, então Y(2.K, 2.L) = 2.Y(K, L). d) se β = 1 – α, então a produtividade média da mão-de-obra será igual a A.(K/L)α. e) independente dos valores de α e β, essa função de produção será sempre homogênea de grau um. 8)(AFC-2005) Seja a função de produção dada pela seguinte expressão: QQ = A.Kα .L(1 – α) ; onde Q= produção; A e α = constantes positivas;K=capital;L=trabalho Considerando essa função de produção, os produtos marginal ç p ç p g e médio em relação a K serão, respectivamente: a) α(Q/K) e A.(K/L)-(1 – α) b) α.K.L e A.(K/L)-1 c)α(Q/K) e A.(K/L)-α d) α.Q e A e) α(Q/K) e A.(K/L) 9)(Gestor 2003) Considere: Y = Y(K,L) homogênea de grau 1, onde Y = produto;L =trabalho;K=capital> Considere ainda: PmgK= produtividade marginal de fator K PmgL = produtividade marginal do fator L PmeK= produtividade média do fator K PmeL = produtividade média do fator L Com base nessas informações, é correto afirmar que: a) se PmgK=0, então PmgL>1 e PmeL=0 b) se PmgK =0, então PmgL=0 e PmeL>1 c) se PmgK = 0, então PmgL = PmeL d) se PmgL = 0, então L/K =1 e PmgK>1) g g e) independente dos valores para PmgK,PmgL e PmeK;PmeL será sempre negativa 10)(APO 2005) Considere a seguinte função de produção: Q = q(a,b), Onde a e b são os fatores de produção.Considerando Pmga e Pmgb as produtividades marginais de a e b, respectivamente, e Pmea e Pmeb as produtividades médias de a e b, respectivamente,e supondo queprodutividades médias de a e b, respectivamente,e supondo que homogênea de grau 1, pode-se afirmar que: a) se Pmgb>0 => Pmea<Pmga b) se Pmgb =0 => Pmea = Pmga c) se Pmgb =0 => Pmea =0 e Pmga é diferente de zero d) se Pmgb =0 => Pmea é diferente de zero e Pmga =0 e) Se Pmgb =0 => Pmea =0 e Pmga=0 11) Considere a seguinte função de produção: Y = K1-a.L(a) onde Y= produção; K=capital e L = trabalho. Considerando que 0< a < 1, é correto afirmar que: a)esta função não é homogênea, uma vez que 0<a<1. b)esta função é homogênea de grau zero, significando que se dobrarmos a quantidade de capital e trabalho c)esta função de produção é conhecida como de “Cobb-Douglas” e é homogênea de grau a d)fazendo a= 1/ 2 e dividindo Y por L encontraremos o produto per capita com rendimentos crescentes de escala e)esta função é homogênea de grau 1, significando que se dobrarmos a quantidade de capital e trabalho, o produto dobrará. 12) ESPAÇO DOS INSUMOS ISOQUANTA- é a curva no Espaço dos Insumos que mostra as combinações de insumos (K,L) que fornecem o mesmo nível de produção.Isso nos diz que K e Lsão fatores de produção substitutos entre si.Mas não são substitutos perfeitos Ex: Se Q = (KL)1/ 2( ) Calcule o nívelde produção para as combinações de insumos K e L K =100, L=4 K = 4 , L= 100 K = 25, L= 16 K =16, L= 25 K = 36, L= 16 Marque os pontos acima e trace as ISOQUANTAS Exercício: Considere a função de produção cuja equação é dada por Q =K0,5L0,5.Qual a equação da isoquanta correspondente a Q =20. Mesmo não tendo estudado ainda Mercados,vamos apresentar, a título de facilitar o estudo, que estamos considerando um modelo de mercado denominado de concorrência perfeita, onde o preços dos bens é constante(veremos isso depois).Dessa forma podemos escrever que o lucro da firma(LT) é a diferença entre a receita total(RT) e o custo total delucro da firma(LT) é a diferença entre a receita total(RT) e o custo total de produção(CT): LT=RT– CT=> Como a função de produção é de Cobb-Douglas, com 2 fatores de produção K e L, supondo que o preço do capital seja r e o preço da mão-de-obra(salário)seja w, temos: Se a firma contrata L trabalhadores e K de capital, o custo total será:CT = r.K + w.L, assim temos: LT = P.Q –(rK + wL) = > LT = P.Q – rK – wL; como a firma vai maximizar o lucro, temos que derivar LT em função de L e iguala a zero:g LT’ = d(P.Q)/dL – d(rK)/dL –d(wL)dL =P.dQ/dL - 0 – w = 0 P.(dQ/dL) – w = 0 => mas a derivada da quantidade em relação a L é definição de Produto Marginal da Mão-de-Obra => P.PmgL = w => PmgL = w/P =preço do insumo mão-de- obra dividido pelo preço do produto Se derivássemos em relação ao capital teríamos: PmgK = r/P =preço do insumo capital /preço do produto De uma forma geral, se a firma usa n fatores de produção, o produto marginal de cada fator seria: Exercício1(Fiscal do Trabalho 2003) Suponha que a produtividade marginal do trabalho pode ser expressa pela seguinte função: 10/L, onde L é a quantidade de mão-de-obra. Se a empresa vende sua produção em um mercado competitivo a um preço de $8, quanta mão-de-obra contrataráp p ç q a empresa se o salário forte $ 5 por unidade de mão-de-obra? a)16 b)4 c)6,25 d)10 e)8 Exercício 2) No longo prazo, uma firma competitiva é livre para escolher o nível ótimo de todos os seus insumos produtivos. A condição que descreve as escolhas ótimas dos insumos produtivos da firma competitivaé a seguinte: “Para cada insumo produtivo: (A) a função de produção deve apresentar retornos constantes de(A) a função de produção deve apresentar retornos constantes de escala.” (B) seu preço deve conter toda informação relevante ao processo decisório.” (C) seu produto marginal deve ser crescente.” (D) o valor de seu produto marginal deveser igual a seu preço.” (E) a função lucro deve ser linear e crescente.” Relação entre PmgL e PmeL TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO POR CAPITAL- TMgSTL,K A TMgST mede a redução em um insumo para se obter uma unidade a mais do outro, de modo a manter a produçãop ç constante.A TMgST é a inclinação da ISOQUANTA em um ponto. TMgSTL,K = - ∆K/∆L =- dK/dL e TmgSTK,L = ∆L/∆K = dL/dK - Numa isoquanta,quando nos deslocamos de A para B,ocorreu uma queda de do capital.Para manter o mesmo nível de produção(mesma isoquanta), o uso de mão-de-obra aumentou Se nos deslocarmos de B para C, para mantermos a mesma produção, a firma vai ter que aumentar ainda ap ç q quantidade de trabalhadores. De C para D,temos que aumentar mais ainda a quantidade de trabalhadores.Ou seja, a medida que percorremos uma isoquanta, a taxa em que substituímos K por L diminui.Essa taxa é a TmgST de K por L - Relações entre TmgST e Produtividades Marginais: Ao longo de uma isoquanta a produção não varia(∆Q=0) - - A TMgSTL,K é a razão entre a produtividade marginal do trabalho pela produtividade marginal do capital TMgSTL,k= PMgL / PMgK = dQ/dL = w/P/r/P = w/r; dQ/dK onde w é o preço da mão-de-obra e P, o preço do produto Por outro lado: TMgST K,L = PmgK/PmgL = r/p onde r é o preço do capital e p, o preço do produto A - Reta de Isocusto se r = preço do capital ; w = preço da mão-de-obra ; C = custo ; temos: w.L + r.K = C A inclinação da ISOCUSTO é a razão entre os preços dos insumos - A escolha ótima da firma de função de produção de Cobb- Douglas - - Exercício - Se a função de produção de uma firma é Q = 3 (KL)1/ 2 calculepara K=100 e L=25: a)OPRODUTO MARGINALDO CAPITAL b)OPRODUTO MARGINALDOTRABALHO c)ATMgSTK,L) g K,L d)ATMgSTL,K e)Aquantidade produzida f)OPRODUTO MÉDIO DO CAPITAL g)OPRODUTO MÉDIO DOTRABALHO h)Se o preço do capital é 2 e o preço da mão-de-obra é 1, calcule as quantidades ótimas de insumos, sabendo-se que o custo é 100.Determine o nível máximo de produção. - Tipos Particulares de Funções de Produção. 1)Função de produção Cobb- Douglas- capital e trabalho podem ser utilizadas em proporções variáveis. Q= ALα KβQ= ALα Kβ Achamos o K e L ótimos como fizemos na teoria do consumidor - 2)Função de produção de insumos substitutos perfeitos São funções lineares do tipo: Q = aK + bL 3)Função de produção de insumos complementares perfeitos- Nesse caso, os fatores de produção são sempre usados em proporções fixas: Q = min(aK bL) => com a racionalidade => aK = bLQ = min(aK,bL) => com a racionalidade => aK = bL =>podemos dizer que:Q =aK=bL Exemplificando:se para produzir uma pizza, a pizzaria necessita utilizar,em conjunto os seguintes fatores de produção: 10 porções de queijo tipo muzzarella (A), 8 azeitonas (B) e 2 porções de presunto(C).Essa pizza pode( ) p ç p ( ) p p ser representada pela seguinte função de produção de proporções fixas: Q = min {A/10, B/8, C/2} Ao invés de multiplicar temos que dividir. Veja que nós dividimos os insumos de produção pelos números mínimos de necessitamos. Por exemplo, se a pizzaria tiver 40 porções de queijo,24 azeitonas e 2 porções de presuntos, quantas i d ã f it ? Há ij fi i t 4pizzas poderão ser feitas? Há queijo suficientes para 4 pizzas, (40/10);azeitonas suficientes para 3 pizzas(24/8) e presunto necessários para fazer 2 pizzas (2/2);dessa forma,a pizzaria pode Q = min(4,3,1) => Q = 1.A pizzaria vai fazer 1 pizza, que foi o valor mínimo encontrado. Exercício- A fabricação de um determinado suco tropical é composta de duas partes de goiaba (g), três partes de caju (c), uma parte de maracujá (m) e quatro partes de abacaxi (a). Assim, a função de produção y que representa a produção d é d ddesse suco é dada por: (A) y = 2g + 3c + m + 4a (B) y = g/2 + c/3 + m + a/4 (C) y = max (2g, 3c, m, 4a) (D) y = max (g/2, c/3, m, a/4) (E) y = min (g/2, c/3, m, a/4) Exercícios de fixação: 1)Considere uma função de produção de tipo Cobb-Douglas: Y = ALaK1-a, onde Y é o produto e K é o capital.As produtividades marginais do trabalho e do capital são dadas,p odut dades a g as do t aba o e do capta são dadas, respectivamente por: a) a; 1- a b) aALaK-a, e ( 1 – a )ALa-1K1-a c)(a-1)ALaK-a e aALa-1K1-a 2 ) Admita que a função de produção de uma firma competitiva possa ser expressa como Q=K0,5L0,5, onde Q representa a quantidade física produzida, e K e L são as quantidades de capital e trabalho, respectivamente. O custo total de longo prazo para produzir 4 unidades d d t d iti d ã d it l j 8 lá ide produto, admitindo-se que a remuneração do capital seja 8 e o salário 2, será: a)32 b)34 c)36 d)38 e)40 3)(ESAF) Dada a função de produção de uma firma igual a q = 5K²L³, a relação entre as produtividades marginais do trabalho e do capital pode ser expressa como: a)5L²K³) b)5K²/L³ c)5L/3K d)3K/2L e)3K²/L³ 4) Quando uma função de produção é homogênea do primeiro grau: a)o aumento da quantidade de um fator diminui a produtividade marginal de outro fator b)aumentando a utilização dos fatores de produção numab)aumentando a utilização dos fatores de produção numa dada proporção, a produção não aumentará nessa proporção c)as produtividades marginais dos fatores dependem da proporção em que esses fatores são utilizados d)os custos totais de produção são constantes ao longo do caminho de expansão e)não se verificaa lei dos rendimentos decrescentes 5 )A função de produção de uma empresa é dada por y = min { 5L, 25K } na qual y é a quantidade produzida, L é a quantidade empregada de trabalho e K, a quantidade empregada de capital. Sendo r a taxa de remuneração do capital e w a taxa de remuneração do trabalho, a função de custo (CT(y)) dessa empresa será dada por: a)CT(y) = 5w + 25r b)CT(y) = rw ( y + y2 ) c)CT(y) = min {0,2y,0,04r } d)CT(y) = y (0,2w + 0,04r ) e)CT(y) = y (r + w)/2 6 ) Uma firma usa 10 unidades de trabalho e 20 unidades de capital para produzir 10 unidades de produto. O produto marginal do trabalho é 0,5. Se existe retornos constantes de escala, o produto marginal do capital deve ser: a)0,25 b)0,5 c)impossível calcular d)0,75 7) Considere uma firma que dispõe de tecnologia representada pela função de produção f(K,L) = min{3K, 2L} A firma tem como objetivo maximizar a quantidadej q produzida, sujeita a restrição de custo. Nesta situação: a) A firma utiliza somente L, independentemente dos preços dos insumos. b)Afirma utiliza os insumos tal que K = L, independentemente dos preços dos insumos c)A firma utiliza os insumos tal que K =(2/ 3) L, independentemente dos preços dos insumos d)A decisão da firma a respeito da proporção entre K e L depende dos preços destes insumos 8)(MPOG 2005) Considerando-se o equilíbrio da empresa, é correto afirmar que: (A) se as isoquantas forem côncavas em relação à origem, o ponto de tangência entre uma isocusto linear típica e a isoquanta não definirá uma posição de minimização de custos para a produção da empresa;posição de minimização de custos para a produção da empresa; (B) sendo PM1 a produtividade marginal do fator variável, p* o preço do produto final e w1 o preço do fator variável, a maximização de lucro de curto prazo de uma empresa perfeitamente competitiva acontecerá para o nívelde produção em que: p*(PM1) < w1; (C) sendo PM1 a produtividade marginal do fator variável, p* o preço do produto final e w1 o preço do fator variável, a maximização de lucro de curto prazo de uma empresa perfeitamente competitiva acontecerá para o nívelde produção em que: p*(PM1) > w1; (D) suponha que a função de produção de uma empresa competitiva, a qual se encontra( ) p q ç p ç p p , q emequilíbriocomlucros iguaisav,apresentaretornosconstantesde escala para toda a escala relevante de produção. Então, se a empresa duplicar a quantidadedetodosos insumosaplicadosnaprodução,seus lucrosserão3v; (E) no equilíbrio de longo prazo de uma empresa competitiva, que apresente retornos constantes de escala em toda a escala relevante de produção,pode ocorrerque a empresa apresentelucrosmaioresdoquezero. 9)(ANAC 2007) Suponha que a função de produção da firma A é dada por Y = L αK β, onde (α + β) = 1, Y representa o produto, L a quantidade de trabalho e K a quantidade de capital. Se os mercados onde a firma d d t ivende seu produto e compra seus insumos encontram-se em competição perfeita, a relação entre as despesas com salários e a receita total será dada por: (A) β; (B) α; (C) α (1- α); (D) (α / β); (E) α L. 10)A função de produção Q = min (aK, bL), onde Q = produto, K = fator capital, L = fator trabalho e a e b são parâmetros, apresenta (A) retornos crescentes de escala se a + b > 1. (B) retornos constantes de escala.( ) (C) fatores de produção perfeitamente substitutos. (D) inovação tecnológica se a > b. (E) cada isoquanta como uma linha reta. 11)(Economista ANP 2008/Cesgranrio.)A função de produção Q = A (aK + bL)0,5, onde Q é o produto, K e L são os fatores de produção, e A, a e b são parâmetros com as unidades adequadas, apresenta (A) fatores de produção substitutos perfeitos.( ) p ç p (B) retornos crescentes de escala. (C) aumento de produtividade, se A for positivo. (D) produtividade marginal crescente do fator K. (E) homogeneidade de grau um. 12) (APO MPOG 2008/Cesgranrio)A função de produção Y = AKLb, onde Y é o produto, K e L são os fatores de produção, e A e b são parâmetros, (A) é uma função homogênea do grau 2, se b = 1. (B) não permite substituição entre os fatores de produção.( ) p ç p ç (C) tem produto marginal de K igual a zero. (D) leva ao uso dos fatores de produção em proporção fixa, independentemente de seus preços. (E) apresenta rendimentos decrescentes de escala, se A <1. 13)Considere a seguinte função de produção Q = 24x1 + 8x2, onde x1 e x2 são insumos diferentes que entram na fabricação de certo bem. Assinale a alternativa que apresenta a taxa marginal de substituição técnica. A) 2 B) 3 C) 4 D) 5 E) 8 14)Seja Z = min{2L,3K}, a função de produção de uma firma monopolista ( Z é a quantidade de produto, L o trabalho e K o capital), e seja Z = 6 – P, a curva de demanda de Z. Se o preço do trabalho é igual a 2 e o preço do capital é igual a 3: 1)Capital e trabalho serão empregados na proporção de 1,5 ) p p g p p ç unidades de trabalho para cada unidade de capital 2)O custo de produção de 2 unidades do produto é igual a 6 3)A quantidade produzida que maximiza o lucro da firma é menor do que 3 4)O lucro da firma é igual a 3 a 15)ANPEC/2010 - Uma empresa produzindo bolas de futebol possui função de produção Q = 2(KL)½. Suponha que no curto prazo a quantidade de capital é fixa em K = 100, e seja L a quantidade de trabalho. Responda V ou F às seguinte alternativa: 1)Esta função de produção possui produto marginal ) ç p ç p p g decrescente; 2) Esta função de produção possui retornos constantes de escala. 16)Na Teoria da Produção, tem-se o conceito denominado de "lei dos rendimentos marginais decrescentes". Considerando que num processo produtivo são utilizados apenas dois fatores de produção, essa lei significa que: a) a produção total será sempre decrescente, independentemente dasp quantidades utilizadas dos dois fatores de produção. b) a elevação da quantidade dos dois fatores de produção resulta na redução da produção total. c) mantendo-se fixa a quantidade de um fator, a elevação da quantidade do fator variável resulta, a partir de um determinado ponto, na diminuição da produtividade marginal desse fator variável. d) a produção total será nula, independentemente das quantidades utilizadas dos dois fatores de produção. e) a elasticidade-preço de oferta será sempre negativa, independentemente das quantidades tili d d d i f t d d ãutilizadas dos dois fatores de produção a. 17)Assumindo que a função de produção seja contínua e que existem apenas dois fatores de produção, segundo a lei dos rendimentos decrescentes (ou lei das proporções variáveis), é correto afirmar: a) No longo prazo, se as quantidades dos fatores de produção dobrarem, o aumento da produção será menor que 100%. b) A produtividade média do fator de produção variável começa a diminuir quando sua produtividade marginal passa a ser decrescente. c) A produção atinge um máximo quando a produtividade marginal do fator de produção variável for igual a zero. d) A produtividade marginal do fator de produção variável é continuamente decrescente. e) A produtividade média do fator de produção variável é inicialmente decrescente, atinge um máximo e depois tende a aumentar. 18)No que se refere à função de produção de uma empresa, é correto afirmar que: a) a existência de rendimentos crescentes de escala não é incompatível com a lei dos rendimentos marginais decrescentes. b) não é possível que uma função de produção apresente simultaneamente rendimentos crescentes de escala e rendimentos marginais decrescentes para cada um de seus fatores de produção. c) caso a função de produção apresente rendimentos constantes de escala, então as curvas de isoquantas terão formato de linhas retas. d) caso a função de produção seja uma função de produção do tipo Leontief, as curvas de isoquantas terão o formato de uma linha reta. e) curvas de isoquantas convexas em relação à origem são incompatíveis com rendimentos marginais crescentes dos fatores de produção. 19)ANPEC