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Prof. João Carlos Vilela
joaocarlosvilela@gmail.com
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM GERADOR
ELÉTRICO
O gerador elétrico mais simples é
representado na figura ao lado.
Consiste de um ímã permanente em
ferradura, 𝑁𝑆, e um condutor, 𝑎𝑏.
Se o condutor move para cima e para
baixo, alternadamente, este corta
linhas de força.
Gera-se então no condutor uma f.e.m.
que dará origem a uma corrente
elétrica no circuito fechado 𝑎𝑏𝑐𝑑.
A f.e.m. se inverte quando se inverte o sentido do movimento do condutor
gerando-se assim uma corrente, chamada de corrente é alternada.
ANEL DE GRAMME
Pode-se modificar o maneira como o induzido é enrolado e a maneira com que
a f.e.m. é coletada de modo a se produzir um gerador de corrente contínua.
Um método para isso é o chamado Anel
de Gramme.
Os pólos apresentam uma cavidade, e,
concêntrico com as faces polares, coloca-se
um núcleo de ferro, em forma de anel,
para diminuir a relutância do circuito
magnético.
Os diversos condutores 𝑐, montados sobre
este núcleo, giram com ele e cortam as
linhas de força que passam de N a S, de
modo que nestes condutores são geradas
f.e.m. em sentidos determinados pela regra
da mão direita.
ANEL DE GRAMME
Os condutores se ligam entre si formando uma hélice sem fim.
As linhas de força passam através do núcleo de ferro, ao invés de
atravessarem o espaço central de ar que fica dentro do núcleo.
Os condutores interiores não cortam
nenhuma linha, assim, só os
condutores de frente às faces
polares (condutores ativos), gerarão
f.e.ms.
Estas f.e.ms. tendem a enviar
correntes de 𝑔 a 𝑓 por ambos os
lados do enrolamento.
porém não circulará corrente,
porque a f.e.m. gerada à esquerda
anulará a f.e.m. gerada à direita.
ANEL DE GRAMME
Entretanto, entre 𝑓 e 𝑔 será produzida uma d.d.p.;
Se forem colocadas entre esses dois pontos escovas fixas 𝑩, de modo que
efetuem um contato elétrico permanente com o enrolamento, e se liguem a um
circuito externo, circulará uma corrente neste circuito.
Metade da corrente circulará por cada um
dos lados do enrolamento.
Enquanto o gerador girar com velocidade
constante, a voltagem entre 𝑓 e 𝑔 será
constante em grandeza e sentido.
Seja 𝐸𝑐 a voltagem média gerada em cada
condutor, e 𝑍 o número total de condutores
situados em frente às faces polares, então a
voltagem 𝐸𝑔 gerada entre os terminais
será:
𝐸𝑔 =
𝑍
2
𝐸𝑐
ANEL DE GRAMME
A corrente de linha 𝐼𝑙 será:
A corrente em cada condutor será de:
A potência fornecida pela máquina:
𝐼𝑙 =
𝐸𝑔
𝑅 + 𝑅𝑎
amperes
𝐼𝑐 =
1
2
𝐼𝑙 amperes
𝑃 = 𝐸𝑔𝐼𝑙 − 𝐼𝑙
2𝑅𝑎 watts
Escovas e Coletor
As primeiras máquinas a serem construídas possuíam os contatos fixos 𝐵 − e
𝐵 +, chamados escovas, atritavam sobre o enrolamento;
Com isso, os enrolamentos eram logo destruídos pelas escovas.
Para sanar tal problema, dispõe-se sobre cada bobina um contato especial
de atrito, como representado esquematicamente nas figuras
Coletores
Escovas
Escovas e Coletor
O conjunto dos contatos de atrito formam o coletor;
Os contatos individuais (𝑠) são os segmentos do coletor.
O núcleo e o enrolamento juntos constituem o que se denomina
induzido da máquina.
ENROLAMENTOS MULTIPOLARES
É mais econômico na prática construir máquinas com mais de dois
polos.
Estes polos são construídos em pares alternados N e S.
Um esquema de um gerador tetrapolar é apresentado a seguir:
ENROLAMENTOS MULTIPOLARES
As voltagens nos condutores que se acham sob os polos N são
iguais e opostas as voltagens nos condutores que se acham sob
os polos S.
Aparecerá entre 𝑎 e 𝑏 uma diferença de potencial devida aos
condutores que cortam as linhas de força sob o pólo 𝑆1.
Da mesma forma existe uma diferença de potencial igual, entre
𝑎 e 𝑑.
Pode-se concluir que 𝑎 e 𝑐 se encontram com o mesmo potencial.
Por analogia, 𝑏 e 𝑑 também terão o mesmo potencial
ENROLAMENTOS MÚLTIPLOS OU IMBRICADOS
No enrolamento tipo anel de Gramme somente os condutores externos (1, 3,
5, ...) cortam linhas de força (figura esquerda).
Uma forma de tornar o enrolamento mais eficiente, é enrolar as espiras de
modo que haja 2 condutores ativos por espira, como na figura à direita
ENROLAMENTOS MÚLTIPLOS OU IMBRICADOS
O passo da espira deve ser aproximadamente igual ao passo
polar
Ou seja: a distância entre os condutores 1 e 2 se faz aproximadamente
igual à distância entre os centros de dois pólos contíguos.
Dessa forma, as f.e.ms. induzidas nos dois condutores ativos de
uma espira qualquer atuarão no mesmo sentido no circuito da
espira, de modo que a f.e.m. total por espira é o dobro da que
é obtida com o enrolamento em anel Gramme .
Outra vantagem está na facilidade com que é o enrolamento é
enrolado ou reparado.
ENROLAMENTOS MÚLTIPLOS OU IMBRICADOS
A figura abaixo representa este tipo o enrolamento, de uma
outra forma:
ENROLAMENTOS MÚLTIPLOS OU IMBRICADOS
Os condutores são alojados em ranhuras cavadas na superfície
do núcleo de ferro.
Em geral os condutores com números pares são colocados
debaixo dos com números ímpar.
As escovas positivas são espaçadas de 120 graus e ligadas
entre si (para o caso de 6 polos).
De maneira análogas as escovas negativas são espaçadas e
ligadas
Na figura, há seis ranhuras por polo e 2 condutores pra cada
ranhura;
Geradores utilizados na prática possuem mais de 9 ranhuras por
polo, com 4, 6, 8 ou mais condutores por ranhura.
ENROLAMENTOS MÚLTIPLOS OU IMBRICADOS
Outra forma de representar:
ENROLAMENTOS ONDULADOS OU EM SÉRIE
Outra forma de enrolar o induzido de um gerador de corrente contínua é
mostrado na figura a seguir:
ENROLAMENTOS ONDULADOS OU EM SÉRIE
Só existem 2 percursos não
importando o no de polos.
1 percurso vai de a para b no
sentido horário.
O outro vai no sentido contrário;
Assim, só existe um ponto de
potencial alto e um ponto de
potencial baixo.
Com isso é necessário apenas
duas escovas.
Porém em geral se utiliza um
número de escovas igual ao
número de pólos;
ENROLAMENTOS ONDULADOS OU EM SÉRIE
Utilizando-se mais escovas,
divide-se a corrente entre as
escovas;
Consequentemente menor
quantidade de cobre é gasta
no coletor.
EQUAÇÃO DA FORÇA ELETROMOTRIZ
Sendo:
𝜙 → no total de linhas de fluxo por polo;
𝑍 → no total de condutores ativos;
NÚMEROS DE POLOS DE UM GERADOR
Como visto um gerador pode possuir de 2 a vários pólos.
A figura mostra uma máquina bipolar e uma máquina hexapolar.
NÚMEROS DE POLOS DE UM GERADOR
Considerando que as máquinas foram projetadas
para terem a mesma potência:
Têm o induzido de mesmo diâmetro;
Têm o mesmo número de linhas de força que
atravessam o entreferro;
Como na maquina hexapolar o fluxo se divide
em 6 segmentos, a espessura do núcleo do
induzido e da carcaça será somente a terça
parte da maquina bipolar.
Há assim uma economia no material para a
construção da máquina hexapolar.
CLASSIFICAÇÃO DE UM GERADOR QUANTO A SEU
TIPO DE EXCITAÇÃO
Alguns geradores de pequeno porte, chamados magnetos,
utilizam como polos de excitação imãs permanentes;
Mas a grande maioria dos geradores utilizam como polos de
excitação eletroímãs, que podem ter sua intensidade
ajustada
através da corrente que passa nas bobinas de excitação.
Podem-se classificar como:
Auto excitado: o próprio gerador fornece a corrente de excitação;
Excitação independente: corrente de excitação é fornecida por fonte
externa.
Existem diversos métodos de excitação, cada um com uma
característica de funcionamento diferente.
TEORIA DA COMUTAÇÃO
Quando cada bobina passa por uma escova, a corrente se
inverte repentinamente;
Cria-se com isso uma f.e.m. de auto-indução que é inversamente
proporcional ao tempo de inversão da bobina.
Com isso a corrente continua circulando do segmento para a
escova mesmo depois de ter desfeito o contato, gerando um arco
elétrico.
Os arcos elétricos danificam os contatores, e não são desejáveis.
TEORIA DA COMUTAÇÃO
COMUTAÇÃO – USO DO INTERPOLO
Para diminuir o arco elétrico é desejável que os contatos da escova possuam
uma resistência apreciável.
Porém somente isso não é suficiente para sanar o problema.
Para sanar o problema, coloca-se um pólo (chamado de interpolo ou polo de
comutação entre dois pólos.
Este pólo é produzido
com a própria corrente
que sai da escova para
a carga.
O sentido do campo do
interpolo é oposto ao
polo que antecede a este.
REAÇÃO DO INDUZIDO
EFEITO MAGNETIZANTE TRANSVERSAL
Ao se gerar corrente nos condutores do induzido, gera-se um campo no sentido
mostrado pela figura (b).
Como este campo tem sentido transversal ao campo produzido pelas bobinas de
excitação (a) este efeito é chamado efeito magnetizante transversal.
A soma destes 2 campos produzirá um campo resultante como mostrado em (c).
EFEITO DESMAGNETIZANTE
Para um gerador com interpolos, o único efeito produzido pela
reação do induzido e o efeito magnetizante transversal.
Porém se muitas vezes não se utiliza interpolos, e sim desloca-se
as escovas no sentido da rotação no sentido de melhorar a
comutação.
Esse campo, produzido pela corrente da bobina move-se com as
escovas, não ficando mais transversal, e sim inclinado no sentido
de rotação.
Pode-se considerar este campo como resultante de dois campos
magnéticos:
Um transversal → campo magnetizante transversal {sentido 𝑜𝑦 na figura (b)};
Um no sentido 𝑜𝑥 → campo desmagnetizante { figura (c) }
EFEITO DESMAGNETIZANTE
CARACTERÍSTICAS DOS GERADORES DE CORRENTE
CONTÍNUA
A voltagem gerada no enrolamento do induzido será:
𝐸0 = 𝐾𝑛𝜙
sendo: 𝐸0 = voltagem gerada, sem carga
𝐾 = constante do gerador;
𝜙 = linhas de fluxo por polo;
𝑛 = r.p.m.
Pela equação apresentada anteriormente, tira-se que:
𝐾 =
𝑍
percursos
× polos ×
10−8
60
TIPOS DE EXCITAÇÃO DE UM GERADOR DE
CORRENTE CONTÍNUA
Um gerador de corrente contínua pode ser excitado de diversas
maneiras.
São elas:
Excitação Independente;
Excitação shunt;
Excitação em série;
Excitação compound (composta);
EXCITAÇÃO INDEPENDENTE
Em um gerador com excitação
independente, as bobinas de campo
são alimentadas com correntes
externas ao gerador.
Com isso consegue-se melhor
controle do campo gerado e
consequentemente da tensão
gerada.
Porém, é necessário uma fonte
externa para alimentar as bobinas
de campo.
EXCITAÇÃO SHUNT
As bobinas de excitação são
ligadas aos bornes do induzido.
Este gerador é dito então auto-
excitável;
A corrente nas bobina será de:
𝐼𝑓 = 𝐸𝑡/𝑅𝑓
Um problema, é que quando se
aumenta a carga a qual o gerador
alimenta, a tensão do gerador 𝐸𝑡
cai e diminui também a intensidade
do campo de excitação, diminuindo
ainda mais a tensão gerada.
EXCITAÇÃO EM SÉRIE
Neste caso, as bobinas excitadoras
são ligadas em série com o induzido,
transportando toda a corrente da
máquina.
Com isso, quando se aumenta a carga
a qual o gerador alimenta, aumenta-
se a corrente das bobinas de
excitação e consequentemente o
campo e a tensão gerada.
Como a corrente nas bobinas de
excitação é elevada, seus condutores
devem ser de secção elevada.
EXCITAÇÃO COMPOUND
Neste tipo de máquina as bobinas
de excitação são ligadas ao mesmo
tempo por uma excitação shunt e
excitação em série.
Quando as bobinas shunt são
ligadas por fora das bobinas em
série diz-se que a máquina é de
longo shunt.
Quando ao contrário, diz-se que é
de curto shunt.
CURVA DE SATURAÇÃO SEM CARGA
Denomina-se curva de saturação sem carga de um gerador uma curva que
mostra como 𝐸0 varia com a corrente de excitação 𝐼𝑓, quando a velocidade
de rotação é constante.
Para isso excita-se o
gerador
independentemente,
fazendo-o girar a uma
velocidade constante.
Varia-se 𝐼𝑓 através de
um reostato em série
com as bobinas de
excitação, como
mostra a figura.
AUTO EXCITAÇÃO
Quase todos os geradores de corrente contínua são auto-
excitados.
Seja um gerador como mostrado
na figura;
A reta 𝑂𝑟 representa a voltagem
necessária pra fazer circular uma
corrente 𝐼𝑓 através da resistência
𝑅𝑓 do circuito de excitação.
Sua equação será 𝐸 = 𝑅𝑓𝐼𝑓 que é
a equação de uma reta com
inclinação 𝑅𝑓.
AUTO EXCITAÇÃO
Se o interruptor S estiver aberto, ao girar, o gerador produzirá uma tensão
𝑂𝑎 devido ao magnetismo residual na carcaça do gerador.
Se se fecha a chave 𝑆, é
produzida uma corrente excitadora
𝑂𝑏
Essa corrente elevará a voltagem
para 𝑂𝑐, que por sua vez
produzirá uma corrente 𝑂𝑑, e
assim por diante.
O processo se mantém até o ponto
𝑝, onde a voltagem gerada será
menor que a para manter a
corrente excitadora 𝐼𝑓;
AUTO EXCITAÇÃO
Se for reduzida (aumentada) a inclinação da reta 𝑂𝑟 a voltagem se elevará
(diminuirá) até um novo ponto;
Essa redução (aumento) da
inclinação da reta consegue-se
reduzindo (aumentando) a
resistência 𝑟 em série com a
bobina de campo, mostrada na
figura.
CARACTERÍSTICA DE VOLTAGEM DE UM GERADOR
INDEPENDENTE
A curva característica de um gerador é obtida quando se mantém constantes
a velocidade e corrente de excitação.
Assim, mede-se a variação da Voltagem nos terminais (𝐸𝑡) quando se varia a
corrente de linha.
CARACTERÍSTICA DE VOLTAGEM DE UM GERADOR
INDEPENDENTE
A voltagem 𝐸𝑡 diminuirá com o aumento da corrente fornecida pelas razões:
O fluxo por polo se reduz devido a reação do induzido, logo 𝐸𝑔 também irá diminuir;
A voltagem final 𝐸𝑡 será ainda menor que 𝐸𝑔 por causa da queda de tensão devido à
resistência do enrolamento do próprio induzido do gerador.
CARACTERÍSTICA DE VOLTAGEM DE UM GERADOR
SHUNT
Mantendo a velocidade constante de um gerador shunt, e medindo-se a
tensão em seus terminais, chega-se à curva mostrada na figura.
CARACTERÍSTICA DE VOLTAGEM DE UM GERADOR
SHUNT
Para este tipo de gerador, a voltagem 𝐸𝑡 diminuirá pelas mesmas razões que
no caso com excitação independente somadas à uma queda de tensão devido
à diminuição da tensão de excitação, que para este gerador, é a própria
tensão gerado pelo gerador.
CARACTERÍSTICA DE VOLTAGEM DE UM GERADOR
SHUNT
No caso extremo em que os terminais do gerador são curto-circuitados, não
haverá tensão de excitação e consequentemente a corrente produzida pelo
gerador será somente aquela devido ao magnetismo residual, representado
na figura pelo ponto 𝐶.
CARACTERÍSTICA DE UM GERADOR EM SÉRIE
A curva A representa a curva de saturação sem carga para esse gerador
quando a as bobinas de excitação são ligadas com alimentação
independente e varia-se sua corrente 𝐼.
Porém, quando ligado
em série, este gerador
apresentará a curva B.
A tensão nos terminais
sofrerá uma queda,
parte devido à reação
do induzido e parte
devido à resistência do
induzido e do
enrolamento de campo.
CARACTERÍSTICA DE UM GERADOR COMPOUND
Os aparelhos elétricos são projetados para funcionar com uma tensão
constante.
O gerador compound é
construído de modo a
gerar uma tensão mais
cosntante.
Pra isso, ele se utiliza
tanto de uma corrente de
excitação de campo
ligada em série como em
paralelo com os terminais
do induzido (shunt).
A figura ao lado mastra
o esquema de ligação
deste tipo de gerador e
sua curva característica;
CARACTERÍSTICA DE UM GERADOR COMPOUND
A corrente que passa através das espiras de campo ligadas em série,
aumenta o fluxo magnético quando a corrente de linha aumenta
Colocando um numero certo
de espiras consegue-se um
gerador que tenha mesma
tensão em plena carga ou
se carga.
Neste caso o gerador é dito
ter uma compoundagem
normal;
Se tiverem mais espiras em
série que o necessário, a
voltagem será maior em
plena carga -
sobrecompoundagem
CARACTERÍSTICA DE UM GERADOR COMPOUND
Se as espiras em série não forem suficiente, a tensão em plena carga será
menor que a sem carga e é dito que o gerador está com
subcompoundagem.
O grau de
compoundagem pode ser
ajustado com uma
resistência em paralelo
com as bobinas de campo
em série para desviar
parte da corrente (como
na figura).
CARACTERÍSTICA DE UM GERADOR COMPOUND
Se as bobinas em série são ligadas no sentido inverso, a tensão irá cair
rapidamente com a corrente de linha e o gerador é dito ter uma
compundagem diferencial.
Este tipo de ligação tem
aplicações especiais,
como por exemplo para
soldas elétricas, onde o
eletrodo fica
praticamente curto-
circuitado enquanto se
realiza a solda.
ELEVADORES DE VOLTAGEM EM SÉRIE
Um gerador em série pode ser utilizado como um elevador de voltagem, como
mostra a figura.
Como a tensão em uma linha de transmissão cai com o comprimento do
condutor, este gerador é ligado em série com a linha de modo compensar esta
queda de tensão.
Sua f.e.m. deve então ser proporcional à corrente, devendo então o gerador
funcionar na parte ascendente de sua curva característica (a corrente de linha
não deve exceder a metade de 𝑂𝑁 da curva característia mostrada para o
gerador em série.