Analisando as opções apresentadas: (A) são equiparados aos atos políticos, não sendo, portanto, possível a sua apreciação pelo Poder Judiciário, mesmo que causem lesão a direitos individuais ou coletivos. - Esta afirmação está incorreta, pois os atos discricionários não são equiparados aos atos políticos e podem sim ser apreciados pelo Poder Judiciário. (B) sujeitam-se à apreciação judicial, que será plena, em todos os aspectos, inclusive aqueles submetidos à avaliação de conveniência e oportunidade pelo gestor. - Esta afirmação está incorreta, pois a apreciação judicial dos atos discricionários não abrange a avaliação de conveniência e oportunidade. (C) não se prestam ao controle judicial, que não pode apreciar os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato, sua ausência ou até mesmo falsidade. - Esta afirmação está correta, pois o controle judicial dos atos discricionários não pode apreciar os motivos que levaram à sua elaboração. (D) sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública. - Esta afirmação está incorreta, pois a apreciação judicial dos atos discricionários não pode invadir os aspectos subjetivos da Administração Pública. (E) serão submetidos a controle judicial, em regra geral, se pertencerem à categoria de atos interna corporis, ou seja, aqueles derivados de Regimentos do Poder Legislativo. - Esta afirmação está incorreta, pois os atos discricionários não são automaticamente submetidos a controle judicial por pertencerem à categoria de atos interna corporis. Portanto, a alternativa correta é a opção (C) não se prestam ao controle judicial, que não pode apreciar os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato, sua ausência ou até mesmo falsidade.