Vamos analisar cada uma das alternativas com base nas disposições do Código de Processo Civil sobre embargos à execução, suspensão e extinção da execução: A) Caso o executado, no prazo para embargos à execução, reconhecer o crédito do exequente e comprovar o depósito de trinta por cento do valor em execução, ele poderá requerer o parcelamento do restante em 6 parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês, e o parcelamento ensejará a suspensão da execução. - Esta alternativa está correta, pois o Código de Processo Civil prevê essa possibilidade. B) A concessão de efeito suspensivo para os embargos à execução não tem o condão de suspender, ainda que parcialmente, a execução. - Esta alternativa está incorreta, pois a concessão de efeito suspensivo realmente suspende a execução. C) É desnecessário ouvir as partes para que o juiz, de ofício, reconheça a prescrição no curso do processo de execução. - Esta alternativa está incorreta, pois o juiz deve ouvir as partes antes de reconhecer a prescrição. D) A extinção da execução produz efeito quando declarada por decisão interlocutória ou sentença. - Esta alternativa está incorreta, pois a extinção da execução deve ser declarada por sentença. E) A inexistência de intimação do exequente sobre a primeira tentativa infrutífera de localização do devedor ou de localização de bens penhoráveis não autoriza a presunção de efetivo prejuízo que justifique a alegação de nulidade do procedimento de declaração de prescrição no curso do processo de execução. - Esta alternativa está incorreta, pois a falta de intimação pode sim gerar nulidade. Portanto, a alternativa correta é: A) Caso o executado, no prazo para embargos à execução, reconhecer o crédito do exequente e comprovar o depósito de trinta por cento do valor em execução, ele poderá requerer o parcelamento do restante em 6 parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês, e o parcelamento ensejará a suspensão da execução.