Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à responsabilização de Pedro, servidor público federal, em um processo administrativo e um processo criminal. 1. Pedro não poderia ser responsabilizado em duas instâncias distintas com base nos mesmos fatos. - Isso não é correto, pois a responsabilização administrativa e penal são independentes. 2. Pedro somente poderia ser responsabilizado perante a instância criminal após o trânsito em julgado da decisão proferida na instância administrativa. - Isso também não é correto, pois ele pode ser responsabilizado em ambas as instâncias simultaneamente. 3. Pedro somente poderia ser responsabilizado perante a instância administrativa após o trânsito em julgado da decisão proferida na instância criminal. - Novamente, isso não é correto, pois as instâncias são independentes. 4. A responsabilização administrativa e a penal se interpenetram caso seja reconhecida, em uma ou outra, que o fato não existiu ou que Pedro não foi o seu autor. - Essa afirmação é verdadeira, pois se um fato é considerado inexistente ou se Pedro não é o autor em uma das instâncias, isso pode impactar a outra. 5. A responsabilidade administrativa de Pedro será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria, mas a recíproca não é verdadeira em se tratando de absolvição administrativa. - Essa afirmação também é verdadeira, pois a absolvição criminal pode influenciar a responsabilidade administrativa, mas não o contrário. Diante da análise, as alternativas 4 e 5 estão corretas, mas a que melhor resume a relação entre as duas esferas de responsabilização é a 5. Portanto, a resposta correta é: A responsabilidade administrativa de Pedro será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria, mas a recíproca não é verdadeira em se tratando de absolvição administrativa.