Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação à história das comunidades quilombolas no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. (A) pelo desconhecimento da região pelos portugueses e pelo abrigo oferecido por povos indígenas. - Embora o abrigo oferecido por povos indígenas tenha sido importante, o desconhecimento não é um fator determinante para a concentração de comunidades quilombolas. (B) pela fartura de recursos naturais e pela semelhança climática com os países africanos de origem. - Essa opção não é a mais adequada, pois a relação com a África não é o principal fator para a localização das comunidades. (C) pela distância em relação às fazendas escravistas e pela proteção natural oferecida pela floresta. - Essa alternativa faz sentido, pois muitas comunidades quilombolas se formaram em áreas mais afastadas das fazendas, onde podiam se proteger e viver livremente. (D) pelo desenvolvimento de núcleos separatistas e pela disponibilidade de terrenos mais baratos. - Essa opção não é a mais precisa, pois a formação das comunidades quilombolas não está diretamente relacionada a núcleos separatistas. (E) pela cessão de terras da coroa portuguesa e pela proteção jurídica oferecida pelos governos locais. - Embora a cessão de terras tenha ocorrido, a proteção jurídica não foi um fator significativo na formação das comunidades. Após analisar as alternativas, a que melhor explica a maior concentração de comunidades quilombolas nas regiões Norte e Nordeste é: (C) pela distância em relação às fazendas escravistas e pela proteção natural oferecida pela floresta.