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Em um haras, alguns potros com idade entre dois e quatro meses de idade começaram a manifestar sinais de dispneia, letargia e tosse, associados a sinais de desconforto abdominal. Ao exame clínico, notou-se hipertermia, uveite bilateral, linfadenopatia e presença de descarga nasal em alguns animais. Ao exame hematológico, iden-tificou-se hiperfibrinogenemia (> $700 \mathrm{mg} / \mathrm{dL}$ ), leucocitose (> $20000 / \mathrm{mm}^{3}$ ) decorrente de neutrofilia, com desvio à esquerda. Foi iniciado tratamento com associação de penicilina potássica e gentamicina, porém alguns dias após o início do tratamento, a maioria dos animais apresentou piora do quadro, vindo a óbito. Com base no exposto, qual seria o agente etiológico associado a este quadro clínico?
(A) Rhodococcus equi.
(B) Streptococcus equi subsp. zooepidemicus.
(C) Streptococcus equi subsp. equi.
(D) Adenovírus equino tipo 1.
(E) Bacteroides fragilis.
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Enviado por estudandocomquestoes há 5 dias

Respostas

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há 5 dias

Para determinar o agente etiológico associado ao quadro clínico descrito, vamos analisar os sinais e sintomas apresentados: 1. Idade dos potros: Entre dois e quatro meses, o que é relevante, pois algumas doenças são mais comuns nessa faixa etária. 2. Sintomas: Dispneia, letargia, tosse, desconforto abdominal, hipertermia, uveite bilateral, linfadenopatia e descarga nasal. 3. Exames hematológicos: Hiperfibrinogenemia e leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda, que indicam uma infecção bacteriana. Agora, vamos analisar as opções: (A) Rhodococcus equi: É uma causa comum de pneumonia em potros jovens e pode causar os sintomas descritos, especialmente a pneumonia e a letargia. (B) Streptococcus equi subsp. zooepidemicus: Também pode causar infecções respiratórias, mas é menos comum em potros jovens do que o Rhodococcus. (C) Streptococcus equi subsp. equi: Causa a doença conhecida como "gripe do cavalo" e é mais associada a abscessos linfáticos do que aos sintomas respiratórios agudos. (D) Adenovírus equino tipo 1: Pode causar doenças respiratórias, mas os sinais de hipertermia e linfadenopatia não são tão típicos. (E) Bacteroides fragilis: É uma bactéria anaeróbica que geralmente não está associada a infecções respiratórias em potros. Diante da análise, a opção que melhor se encaixa com os sintomas e a faixa etária dos potros é: (A) Rhodococcus equi.

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