Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.
FILHO PRÉ-MORTO
É o que morreu antes do de cujus. O neto recebe nas mesmas condições que o pai dele, filho do de cujus.
RECEBER POR REPRESENTAÇÃO
É o mesmo que receber por estirpe.
O representante recebe como o representado receberia, se vivo fosse.
Se houver mais de um representante?
Recebe-se por estirpe.
Descendente – sempre recebe
Ascendente – nunca
Colateral – somente o filho de irmão já falecido.
Art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.
Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.
Art. 1.854. Os representantes só podem herdar, como tais, o que herdaria o representado, se vivo fosse.
Art. 1.855. O quinhão do representado partir-se-á por igual entre os representantes.
Art. 1.856. O renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra.
Renunciei à herança de meu pai. Meu filho não herda por representação. Porque não existe representação de herdeiro renunciante.
Se renuncio a herança de meu pai não prejudico o direito que tenho na herança de meu avô.
Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte. – É A REGRA GERAL
A sucessão em geral segue regras de sucessão.
A SUCESSÃO LEGÍTIMA RESUME-SE A:
Como se dá a entrega de bens, em virtude da morte, quando não existem herdeiros necessários.
Alguém morre, e pelo menos uma parte do que deixar não está testada. Ou o testamento é nulo. Porque não pode virar uma res nulius ou coisa abandonada.