5_Teoria_Relacoes_Humanas_Toyota

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19/01/2012 
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Aula 5 – Teoria das Relações Humanas 
Sistema Toyota de Produção 
Texto: MAXIMIANO (2008) – páginas 149 a 159; Aula 5 - Sistema Toyota de 
Produção 
 
Evolução das Teorias Organizacionais 
PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2012 2 
Abordagem Clássica 
Administração Científica 
(Taylor e Ford) 
Teoria Clássica 
(Fayol) 
busca da eficiência 
o todo organizacional racionalização do trabalho 
 
Abordagem Humanística 
PESSOAS 
Max Weber 
o tipo ideal de 
burocracia 
impessoalidade 
Raízes do Humanismo 
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 desde a década de 20 – diversas evidências de que o 
comportamento das pessoas – não só fatores 
técnicos e estruturais – afeta desempenho das 
organizações 
 movimento pelo bem-estar dos trabalhadores 
 ação dos sindicatos 
 experiências humanistas – Robert Owen e Fundição Soho 
 marxismo – foco na luta de classes 
 doutrina social da Igreja – encíclica Rerum Novarum 
 humanismo na Escola Clássica – os psicólogos 
colaboradores da Administração Científica e alguns 
princípios de Fayol 
Outras Raízes 
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 Mary P. Follett – as necessidades e desejos das 
pessoas em situação de trabalho e fora dela são 
iguais 
 uma delas – estar no controle da situação 
 coordenação e não intimidação 
 Chester Barnard – executivo telecomunicações 
 As Funções do Executivo – a cooperação entre pessoas 
ocorre quando há equilíbrio entre as respectivas 
contribuições – compatibilidade entre esforço e 
recompensa 
 desenvolvimento dos estudos no campo da 
psicologia industrial 
O Experimento de Hawthorne – 1927-1933 
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 Elton Mayo – professor em Harvard - coordenador 
 fábrica da Western Electric Co. (Chicago) 
 eficiência x iluminação do local de trabalho 
 1ª fase – fator psicológico 
 2ª fase – grupo experimental e grupo de controle 
 diversas interferências – mesma resultante – aumento de 
produtividade 
 condições diferentes de supervisão e tratamento 
 3ª fase – programa de entrevistas 
 4ª fase – aprofundamento dos estudos 
 
Introdução de Novos Conceitos 
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 pode existir prazer em trabalhar 
 organização informal – conjunto de relacionamentos 
espontâneos entre os trabalhadores 
 a importância do sentimento de pertencimento ao 
grupo social 
 as relações entre os trabalhadores e seus colegas e 
supervisores são fatores mais importantes para o 
desempenho individual que o método de trabalho 
 mudanças no papel dos administradores 
 fábrica passa a ser vista como sistema social, além de 
econômico e técnico 
 
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A Escola das Relações Humanas 
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 tema central – entendimento e administração de pessoas 
como integrantes de grupos – comportamento coletivo 
 efeito Hawthorne – bom desempenho decorrente da 
qualidade do tratamento dispensado pela gerência aos 
trabalhadores 
 lealdade ao grupo – pode ser mais forte do que a 
lealdade à organização 
 acordos tácitos podem anular o efeito Hawthorne 
 produção vista como função de um esforço coletivo – 
cabe à administração fomentar cooperação 
 conceito de autoridade – supervisor de primeira linha 
intermediário entre administração e grupos 
A Organização Informal 
 sua existência foi uma das descobertas mais 
importantes de Mayo 
 coexiste com a organização formal, de estruturas e 
cargos 
 teia de relacionamentos sociais entre os 
trabalhadores 
 pessoas se agregam em torno de interesses comuns ou pelo 
convívio no trabalho 
 a convivência nos períodos de lazer ajuda a fortalecer os 
vínculos 
 finalidade – proteção mútua 
Outros Temas 
 liderança 
 modo diferente de exercer a autoridade 
 diferentes definições 
 diferentes teorias 
 traços de personalidade 
 estilos 
 situação 
 comunicação 
 importância das comunicações para assegurar o bom 
desempenho 
Motivação 
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 um dos principais novos temas introduzidos pela 
Teoria das Relações Humanas 
NECESSIDADES 
INDIVIDUAIS 
ESTÍMULOS 
INDIVÍDUO 
COMPORTAMENTO 
A Primeira Teoria das Necessidades 
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 necessidades humanas básicas → determinantes 
do comportamento 
 necessidades fisiológicas (vegetativas) 
 necessidades psicológicas 
 segurança íntima 
 participação 
 autoconfiança 
 afeição 
 necessidades de auto-realização 
Ciclo Motivacional 
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EQUILÍBRIO 
ESTÍMULO OU 
INCENTIVO 
NECESSIDADE 
TENSÃO 
COMPORTAMENTO 
 OU AÇÃO 
SATISFAÇÃO 
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Frustração e Compensação 
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EQUILÍBRIO 
ESTÍMULO OU 
INCENTIVO 
NECESSIDADE 
TENSÃO 
COMPORTAMENTO 
 OU AÇÃO 
BARREIRA 
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Frustração e Compensação 
 resposta às necessidades 
 satisfação 
 frustração 
 compensação 
 consequências da frustração 
 desorganização do comportamento 
 agressividade 
 reações emocionais 
 alienação e apatia 
Moral e Clima Organizacional 
 moral - f (estado motivacional) 
 estado motivacional – f (nível de satisfação das 
necessidades individuais) 
 moral elevado interesse 
 identificação com a empresa 
 aceitação 
 entusiasmo 
 menos problemas de 
 supervisão e disciplina 
 
Em Torno de 1950 - o Pós-Guerra 
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 reconstrução econômica EUA e Europa 
 desenvolvimento da produção industrial 
 inovação 
 Sistema Toyota de Produção 
 Garantia da Qualidade 
 Gestão Estratégica da Qualidade 
 Abordagem Sistêmica 
 Abordagem Comportamental 
 Abordagem Sociotécnica 
EUA – Promotores do Aprimoramento da Qualidade 
Industrial no Japão 
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 Deming – cursos de controle estatístico de 
processo 
 aspectos gerenciais 
 melhoria contínua 
 controle da variabilidade 
 responsabilidade dos trabalhadores e gerentes de 
produção 
 identificação e eliminação das causas de defeitos 
 ciclo PDCA 
 outros se seguiram 
Fatores Críticos de Sucesso 
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 cultura 
 combate ao desperdício 
 hábito de trabalhar em grupo 
 cultura organizacional 
 emprego vitalício 
 carreira lenta e generalista 
 decisões por consenso 
 autorregulação 
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A Indústria Automotiva 
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 cenário internacional – produção em massa 
florescente 
 peças e trabalhadores intercambiáveis 
 fatores de contexto específicos no Japão 
 alto custo do combustível – motores eficientes 
 demanda por pequenas quantidades e diversidade 
 direitos trabalhistas do operário japonês 
 falta de capitais para importar tecnologia 
 necessidade de conter expansão dos fabricantes ocidentais 
 fábrica da Ford em Rouge – maior complexo 
automotivo mundial na época – portas abertas 
Origens do Sistema Toyota de Produção 
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 1950 – crise na Toyota – visita de Toyoda e Ohno a 
Rouge 
 impossível copiar modelo fordista 
 principal produto - desperdício de recursos,
principalmente humanos 
 filosofia just in case 
 gente demais, especializações limitadas 
 novo modelo 
 concentração do foco em atividades que agregam valor 
Princípios do Sistema Toyota 
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 eliminação de desperdícios 
 produção enxuta 
 ferramentas de aplicação 
 fabricação com qualidade 
 preço baixo 
 ferramentas de aplicação 
 administração participativa 
 garantia de obtenção de comprometimento e 
envolvimento dos funcionários 
 presente nas ferramentas acima 
Guerra ao Desperdício - Ferramentas 
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1. racionalização da força de trabalho – trabalho 
em grupo 
 líder x supervisor 
 inclusão de tarefas adicionais - manutenção, pequenos 
consertos, controle de qualidade 
2. Just in time 
 fluxo contínuo – redução do tempo de fabricação 
 redução de estoques 
 fortalecimento da cadeia de suprimentos - parceria com 
poucos fornecedores 
3. Produção Flexível 
 pequenos lotes – por encomenda 
 treinamento – redução do tempo de set up 
Fabricação com Qualidade - Ferramentas 
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1. fazer certo da primeira vez 
 a operação seguinte vista como o cliente final 
 trabalhador responsável pela qualidade de seu trabalho 
 motivação 
2. corrigir os erros em suas causas fundamentais 
 trabalhador com poder para parar a linha 
 análise sistemática do erro – por quê? 
 redução drástica de problemas – aumento da qualidade 
3. Círculos de Controle de Qualidade 
 reuniões periódicas para análise de problemas 
Círculos de Controle de Qualidade 
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 representantes de diversos níveis hierárquicos 
 técnica japonesa de administração participativa 
 objetivos imediatos – resolução de problemas de 
qualidade e aumento de eficiência 
 mais – envolve funcionários no processo de 
análise e resolução de problemas 
 ferramentas – Princípio de Pareto e Diagrama de 
Ishikawa