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Psicologia do 
Desenvolvimento III –
Desenvolvimento 
Cognitivo do Adulto Jovem
Profª. Ms. Simone Cordeiro
Desenvolvimento 
Cognitivo
• Considerada como fase de estabilidade, maturidade, marcada por
várias transições, transformações e perspectivas de desenvolvimento
profissional, pessoal e também social.
• Tendência a haver mudanças em alguns aspectos como na maneira
de pensar e agir distinguindo-se de comportamentos infantis pelas
atitudes que envolvem compromissos e responsabilidades a serem
cumpridas, sem que outros respondam por seus atos diretamente,
como no caso dos pais para com os filhos.
• Porém, podemos dizer que o indivíduo nunca está pronto,
acabado ou estático, ele está sempre num processo pelo qual
cria e recria a si mesmo e a sua espécie.
• O desenvolvimento humano na fase adulta varia de acordo com
a faixa etária e também com sexo e condição social e o meio em
que vive.
• Uma das tarefas do adulto é superar o egocentrismo do
pensamento experimentado na adolescência;
• Há um desenvolvimento no lidar com mais objetos no nível
operatório formal (raciocínio lógico), desenvolve-se, por
exemplo, a habilidades de fala e escrita para situações
formais.
Cognição na Idade Adulta: 
 Pensamento reflexivo:
• Uma forma complexa de cognição;
• Consideração ativa, persistente e cuidadosa das informações ou crenças;
• Leva em consideração as evidências que as sustentam e as conclusões a que 
elas levam;
• Questionamento de fatos supostos;
• Os pensadores reflexivos podem criar sistemas intelectuais complexos que 
conciliam ideias ou considerações aparentemente conflitantes. Ex. Reunir várias
teorias em uma única teoria para explicar algo;
• Surge entre 20 e 25 anos;
• Quase todos os adultos desenvolvem a capacidade de se tornarem pensadores
reflexivos, mas poucos obtém ótima proficiência.
 Pensamento Pós-Formal
• Capacidade de lidar com a incerteza, inconsistência, contradição, 
imperfeição, compromisso e tolerância;
• Estágio superior da cognição adulta;
• Pensamento flexível, aberto, adaptável;
• Recorre a intuição e a emoção, bem como a lógica para ajudar as pessoas 
a lidarem com as dificuldades;
• Enquanto isso, o pensamento imaturo vê “preto e branco”;
 Inteligência Emocional (IE):
• A capacidade de reconhecer e lidar com os próprios sentimentos e os 
sentimentos dos outros;
• Pode ser vista como mais importante para o sucesso e trabalho do 
que o QI;
• Autoconsciência;
• Autogerência;
• Consciência social;
• Manejo do relacionamento;
• Não é oposto da inteligência cognitiva, mas uma conexão entre 
cognição e emoção.
 A transição para a universidade:
• Caminho cada vez mais importante para a vida adulta;
• Muitas vezes, se sentem sobrecarregados pelas demandas da vida
universitária;
• As matrículas nas universidades tem registrado aumento nos últimos anos;
• Tempo de descobertas intelectuais e crescimento pessoal;
• Acarreta uma mudança fundamental na forma em como os estudantes
pensam;
 Adaptação à universidade:
• São fatores fundamentais à adaptação:
 Apoio financeiro;
 Apoio emocional;
 Adaptabilidade;
 Alta aptidão e habilidades de solução de problemas;
 Envolvimento nos estudos e no ambiente social.
• Progressos no pensamento durante a universidade: 
Rigidez  Flexibilidade  Compromissos escolhidos livremente
Concluindo a Faculdade
 Concluindo a Faculdade:
• Apenas um a cada quatro que iniciam a faculdade se formam dentro de 
cinco anos
• Concluir a faculdade depende de:
 Motivação e aptidão;
 Capacidade de trabalhar independentemente;
 Integração e apoio social;
 Ajuste entre a faculdade e o aluno.
 Desenvolvimento Cognitivo no Trabalho:
• Complexidade substantiva do trabalho:
 O grau de pensamento e julgamento independente requerido;
 A flexibilidade de uma pessoa para lidar com demandas
cognitivas;
• Hipótese do extravasamento:
• Ganhos cognitivos do trabalho se transferem para as horas de 
lazer.
 Combinando Trabalho e Escola
• Trabalhar meio turno pode ajudar os estudantes a organizar seu tempo e 
a aprender hábitos de trabalho;
• Entretanto, mais de 15–20 horas por semana pode ter um impacto 
negativo.
 Algumas Medidas para Facilitar a Transição Escola-Trabalho
• Melhorar o diálogo entre escolas e empregadores;
• Criar horários de escola e de trabalho compatíveis;
• Aumentar a disponibilidade de empregos de meio turno;
• Deixar os empregadores planejarem programas de trabalho-estudo;
• Melhorar o treinamento de orientadores vocacionais.