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Discente: Jacielly Batista Patriota Matrícula: 2020.1.052.011 Período: 7° Disciplina: Logoterapia e Análise Existencial Docente: Mayara Dantas Primordialmente, dado o caráter emergencial configurado pela conjuntura suicida, faz-se necessário mapear a rede de apoio do sujeito, elencando quais estratégias comportamentais podem ser priorizadas em um momento de crise e quem são as pessoas as quais ele pode contatar, considerando que em sua narrativa, seu pai atua como fornecedor de apoio emocional, além de ter uma proximidade considerável com a jornada terapêutica do paciente (visto que esse banca financeiramente a terapia), é cabível orienta-lo acerca do cenário delicado que experiencia seu filho, estando o terapeuta disposto à sanar dúvidas e nortea-lo com informações pertinentes e assertivas. Uma vez que que as medidas urgentes tenham sido devidamente operadas, e possíveis encaminhamentos tenham sido feitos, deve-se dar enfoque ao discurso do paciente como regulador das intervenções terapêuticas, a exemplo, sua angústia diante a crença de que deve suprir financeiramente sua família devido aos gastos que esta teve em sua criação… através do diálogo socrático pode-se verificar a evidência desse pensamento, ou seja, se ele tem mesmo responsabilidade no investimento financeiro demandado pela sua criação, uma vez que esta é consequência das escolhas de seus pais. Ao mesmo tempo que convoca-se pensar responsabilidade, faz-se cabível pensar liberdade, ampliando a visão para o leque de possibilidades que há disposto na realidade do paciente, entendendo seus condicionantes e consoando seus valores às suas tomadas de decisões. A psicoeducação também impera neste caso um papel de extrema relevância, é através dela que se é possível conscientizar o paciente acerca das potencialidades que o cerca, um trabalho extenuante e danoso não é a única maneira de conseguir remuneração, e o valor de um ser humano não pode ser mensurado pelo seu desempenho laboral… há outras maneiras de dar sentido a vida, enquanto há o sujeito há a possibilidade infida de realizar sentido que se renova a cada manhã.