Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Série Concursos – Processo do Trabalho Renato Saraiva 7.ª para 8.ª edição, 2012 p. 31 – Antes do item “1.2.2.3 Servidores da administração pública” inserir o texto abaixo: Destacamos, por último, a OJ 416 da SDI‐I/TST: “OJ 416. IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO INTERNACIONAL. As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional”. p. 33 – Antes do item “1.2.2.4 Ações que envolvam o exercício do direito de greve” inserir o texto abaixo: Destacamos, ainda, a Súmula 430 do TST: “SÚM. 430. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA DO VÍCIO. Convalidam‐se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a sua privatização”. p. 42 – Antes do item “1.2.2.11 Outras controvérsias decorrentes da relação do trabalho” inserir o texto abaixo: “OJ 414 SDI‐I/TST. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, ‘A’, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, ‘a’, da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991)”. p. 103 – Incluir o tópico abaixo antes do item “3.2 Prazos processuais”: 3.1.6. Ato processual por fac‐símile A Lei 9.800, de 26.05.1999, instituiu o sistema de transmissão de dados e imagens por meio de fac‐símile para a prática de atos processuais que dependam de petição escrita. Estabelece a lei em comento que a utilização de sistema de transmissão de dados e imagens não prejudica o cumprimento dos prazos, devendo os originais ser entregues em juízo, necessariamente, até cinco dias da data de seu término (art. 2.º). Relativamente aos atos não sujeitos a prazo, os originais deverão ser entregues, indispensavelmente, até cinco dias da data da recepção do material. Vale frisar que a parte que utilizar o sistema fac‐símile, sem prejuízo de outras sanções, será considerada litigante de má‐fé se não houver perfeita concordância entre o original remetido por fax e o original entregue em juízo. Não há dúvida de que a Lei 9.800/1999 veio facilitar a atividade do advogado, principalmente quando tiver que cumprir prazos exíguos em comarcas distantes do seu escritório, evitando‐se, assim, embaraços à parte, com a simples utilização do sistema fac‐ símile. Por último, cabe destacar a Súmula 387 do TST, com redação dada pela Res. 129/2005, DJ 20.04.2005, e pela Res. 174/2011, DEJT 27, 30 e 31.05.2011, a qual dispõe que: “SÚM. 387 do TST. RECURSO. FAC‐SÍMILE. LEI 9.800/1999. I – A Lei 9.800/1999 é aplicável somente a recursos interpostos após o início de sua vigência. II – A contagem do quinquídio para apresentação dos originais de recurso interposto por intermédio de fac‐símile começa a fluir do dia subsequente ao término do prazo recursal, nos termos do art. 2.º da Lei 9.800/1999, e não do dia seguinte à interposição do recurso, se esta se deu antes do termo final do prazo. III – Não se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de notificação, pois a parte, ao interpor o recurso, já tem ciência de seu ônus processual, não se aplica a regra do art. 184 do CPC quanto ao dies a quo, podendo coincidir com o sábado, domingo ou feriado. IV – A autorização para utilização do fac‐símile, constante do art. 1.º da Lei n.º 9.800, de 26.05.1999, somente alcança as hipóteses em que o documento é dirigido diretamente ao órgão jurisdicional, não se aplicando à transmissão ocorrida entre particulares. (incluído pela Res. 174, DEJT 27, 30 e 31.05.2011)”. p. 134 – Inserir o texto abaixo no item “4.2 Mandato Tácito” antes do parágrafo “Outrossim, a Justiça do Trabalho...”: Nessa esteira, o art. 791, § 3.º, da CLT (incluído pela Lei 12.437/2011) dispõe que a constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada. p. 168 – Incluir o texto abaixo antes do parágrafo “Impende destacar...”: Note‐se, contudo, que “a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder‐dever de conduzir o processo” (Súmula 74 do TST, alterada pela Res. 174/2011). p. 259 – Incluir o texto abaixo no “item 6.6.1 Objetivos”, antes do subitem “• Tempestividade”: Cabe destacar, ainda, a OJ 412 da SDI‐I/TST: “OJ 412. AGRAVO INOMINADO OU AGRAVO REGIMENTAL. INTERPOSIÇÃO EM FACE DE DECISÃO COLEGIADA. NÃO CABIMENTO. ERRO GROSSEIRO. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. É incabível agravo inominado (art. 557, § 1.º, do CPC) ou agravo regimental (art. 235 do RITST) contra decisão proferida por Órgão colegiado. Tais recursos destinam‐se, exclusivamente, a impugnar decisão monocrática nas hipóteses expressamente previstas. Inaplicável, no caso, o princípio da fungibilidade ante a configuração de erro grosseiro”. p. 260 – Incluir o texto abaixo no “item 6.6.1 Objetivos”, antes do subitem “• Preparo”: Quanto à tempestividade do recurso, é importante destacar a Súmula 434 do TST: “SÚM. 434 (Ex‐OJ 357). RECURSO. INTERPOSIÇÃO ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO IMPUGNADO. EXTEMPORANEIDADE. (Conversão da Orientação Jurisprudencial 357 da SBDI‐1 e inserção do item II à redação) I – É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. (ex‐OJ nº 357 da SBDI‐1 – inserida em 14.03.2008) II – A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de declaração pela parte adversa não acarreta qualquer prejuízo àquele que apresentou seu recurso tempestivamente”. p. 264 – Incluir o tópico abaixo no “item 6.6.1 Objetivos”, depois da tabela e antes do parágrafo “Também visando...”: Destacamos, ainda, a recente Súmula 426 do TST: “SÚM. 426. DEPÓSITO RECURSAL. UTILIZAÇÃO DA GUIA GFIP. OBRIGATORIEDADE (editada em decorrência do julgamento do processo TST‐IUJEEDRR 91700‐09.2006.5.18.0006) – Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. Nos dissídios individuais o depósito recursal será efetivado mediante a utilização da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP, nos termos dos §§ 4.º e 5.º do art. 899 da CLT, admitido o depósito judicial, realizado na sede do juízo e à disposição deste, na hipótese de relação de trabalho não submetida ao regime do FGTS”. p. 272 – Substituir o terceiro parágrafo pelo texto abaixo: “OJ 142 DA SDI‐I/TST. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO MODIFICATIVO. VISTA À PARTE CONTRÁRIA. (Inserido o item II à redação) I – É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo sem que seja concedida oportunidade de manifestação prévia à parte contrária. II – Em decorrência do efeito devolutivo amplo conferido ao recurso ordinário, o item I não se aplica às hipóteses em que não se concede vista à parte contrária para se manifestar sobre os embargos de declaração opostos contra sentença”. p. 285 – Inserir texto antes do item “6.7.6 Agravo Regimental”: Vejamos, sobre o tema, a OJ 352 da SDI‐I/TST: “OJ 352 SBDI‐1/TST. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA FUNDAMENTADO EM CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. INADMISSIBILIDADE. ART. 896, § 6.º, DA CLT, ACRESCENTADO PELA LEI N.º 9.957, DE 12.01.2000. (Redação alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 06.02.2012). Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6.º, da CLT”. p. 288 – Inserir o texto abaixo antes do item “6.7.8 Recurso Adesivo”: Sobre o tema, vale destacar ainda a seguinte Súmula: “SÚM. 433. EMBARGOS. ADMISSIBILIDADE. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DE TURMA PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI N.º 11.496, DE 26.06.2007. DIVERGÊNCIA DE INTERPRETAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em recurso de revista em fase de execução, publicado na vigência da Lei n.º 11.496, de 26.06.2007, condiciona‐se à demonstração de divergência jurisprudencial entre Turmas ou destas e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em relação à interpretação de dispositivo constitucional”. Finalmente, confiram‐se as seguintes Orientações Jurisprudenciais e Súmulas do TST: “OJ 378 SBDI‐1/TST. EMBARGOS. INTERPOSIÇÃO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA. NÃO CABIMENTO. Não encontra amparo no art. 894 da CLT, quer na redação anterior quer na redação posterior à Lei n.º 11.496, de 22.06.2007, recurso de embargos interposto à decisão monocrática exarada nos moldes dos arts. 557 do CPC e 896, § 5.º, da CLT, pois o comando legal restringe seu cabimento à pretensão de reforma de decisão colegiada proferida por Turma do Tribunal Superior do Trabalho”. “OJ 336 SBDI‐1/TST. EMBARGOS INTERPOSTOS ANTERIORMENTE À VIGÊNCIA DA LEI N.º 11.496/2007. RECURSO NÃO CONHECIDO COM BASE EM ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. DESNECESSÁRIO O EXAME DAS VIOLAÇÕES DE LEI E DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ALEGADAS NO RECURSO DE REVISTA. (Redação alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 06.02.2012) Estando a decisão recorrida em conformidade com orientação jurisprudencial, desnecessário o exame das divergências e das violações de lei e da Constituição alegadas em embargos interpostos antes da vigência da Lei n.º 11.496/2007, salvo nas hipóteses em que a orientação jurisprudencial não fizer qualquer citação do dispositivo constitucional”. p. 334 – Inserir o texto abaixo antes do item “7.6.2 Modalidades”: § 6.º Tratando‐se de cálculos de liquidação complexos, o juiz poderá nomear perito para a elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com observância, entre outros, dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. (Incluído pela Lei 12.405, de 2011)”. p. 392 – Inserir o tópico abaixo antes do item “7.11 Resumo da Matéria”: 7.11. DA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS TRABALHISTAS A Lei 12.440/2011 acrescentou à CLT o art. 642‐A, instituindo a denominada certidão negativa de débitos trabalhistas – CNDT, objetivando comprovar a inexistência de débitos trabalhistas não quitados perante a Justiça Especializada trabalhista. Senão vejamos: “Art. 642‐A. É instituída a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), expedida gratuita e eletronicamente, para comprovar a inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho. § 1.º O interessado não obterá a certidão quando em seu nome constar: I – o inadimplemento de obrigações estabelecidas em sentença condenatória transitada em julgado proferida pela Justiça do Trabalho ou em acordos judiciais trabalhistas, inclusive no concernente aos recolhimentos previdenciários, a honorários, a custas, a emolumentos ou a recolhimentos determinados em lei; ou II – o inadimplemento de obrigações decorrentes de execução de acordos firmados perante o Ministério Público do Trabalho ou Comissão de Conciliação Prévia. § 2.º Verificada a existência de débitos garantidos por penhora suficiente ou com exigibilidade suspensa, será expedida Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas em nome do interessado com os mesmos efeitos da CNDT. § 3.º A CNDT certificará a empresa em relação a todos os seus estabelecimentos, agências e filiais. § 4.º O prazo de validade da CNDT é de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de sua emissão”. p. 406 ‐ Inserir o texto abaixo antes do item “7.12 Questões Correlatas”: 122. A Lei 12.440/2011 acrescentou à CLT o art. 642‐A, instituindo a denominada certidão negativa de débitos trabalhistas – CNDT, objetivando comprovar a inexistência de débitos trabalhistas não quitados perante a Justiça Especializada trabalhista. p. 425 – Substituir a redação da Súmula 298 do TST: Cabe destacar a Súmula 298 do TST, in verbis: “SÚM. 298. AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO A DISPOSIÇÃO DE LEI. PRONUNCIAMENTO EXPLÍCITO. (Redação alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 06.02.2012) I – A conclusão acerca da ocorrência de violação literal a disposição de lei pressupõe pronunciamento explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada. II – O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque específico da tese debatida na ação, e não, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. Basta que o conteúdo da norma reputada violada haja sido abordado na decisão rescindenda para que se considere preenchido o pressuposto. III – Para efeito de ação rescisória, considera‐se pronunciada explicitamente a matéria tratada na sentença quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma. IV – A sentença meramente homologatória, que silencia sobre os motivos de convencimento do juiz, não se mostra rescindível, por ausência de pronunciamento explícito. V – Não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta tenha por fundamento violação de dispositivo de lei. Assim, prescindível o pronunciamento explícito quando o vício nasce no próprio julgamento, como se dá com a sentença ‘extra, citra e ultra petita’”. p. 434 – Inserir o texto abaixo antes do item “8.1.10 Prazo”: Observe‐se, por fim, que “é cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo trabalhista”, conforme Súmula 219 do TST, com redação dada pela Res. 174/2011.