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Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 11 Teoria das Estruturas de Teoria das Estruturas de Comportamento LinearComportamento Linear FundamentosFundamentos Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 22 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O objeto da O objeto da Teoria das EstruturasTeoria das Estruturas éé a a ananáálise estrutural, isto lise estrutural, isto éé, a , a determinadeterminaçção dos estados de tensão e ão dos estados de tensão e deformadeformaçção que se instalam numa ão que se instalam numa estrutura como resposta a uma dada estrutura como resposta a uma dada solicitasolicitaçção.ão. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 33 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A linearidade do comportamento A linearidade do comportamento mecânico mecânico éé uma hipuma hipóótese tese perfeitamente vperfeitamente váálida para a maioria das lida para a maioria das estruturas em funcionamento normal.estruturas em funcionamento normal. Dessa forma a Dessa forma a Teoria da Elasticidade Teoria da Elasticidade LinearLinear constitui o instrumento mais constitui o instrumento mais importante da animportante da anáálise estruturallise estrutural Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 44 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A Teoria da Elasticidade Linear A Teoria da Elasticidade Linear éé pois, pois, de toda a de toda a Mecânica dos SMecânica dos Sóólidos lidos DeformDeformááveisveis, o ponto de partida , o ponto de partida conveniente e o conjunto de sconveniente e o conjunto de sóólidos lidos conceitos cuja aplicaconceitos cuja aplicaçção ão àà ananáálise lise estrutural se destrutural se dáá pela discretizapela discretizaçção do ão do problema contproblema contíínuo, mediante a nuo, mediante a utilizautilizaçção do conceito lagrangiano de ão do conceito lagrangiano de varivariáável generalizada.vel generalizada. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 55 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas As duas contribuiAs duas contribuiçções mais relevantes ões mais relevantes àà Teoria das Estruturas nos Teoria das Estruturas nos úúltimos ltimos anos, foram:anos, foram: Teoremas Variacionais da Teoria da Teoremas Variacionais da Teoria da ElasticidadeElasticidade, que se considera a base , que se considera a base para se introduzir as teoria mais para se introduzir as teoria mais modernas de aproximamodernas de aproximaçções, base para a ões, base para a resoluresoluçção de problemas atravão de problemas atravéés de s de computadores.computadores. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 66 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Desenvolvimento do MDesenvolvimento do Méétodo dos todo dos Elementos FinitosElementos Finitos, cuja importância , cuja importância éé fundamental e imprescindfundamental e imprescindíível para o vel para o estudo dos comportamento das estruturas estudo dos comportamento das estruturas lineares e nãolineares e não--lineares; isso foi posslineares; isso foi possíível vel com o desenvolvimento da matemcom o desenvolvimento da matemáática tica computacional, ponto que permite computacional, ponto que permite processos de discretizaprocessos de discretizaçção robustos e ão robustos e representarepresentaçção grão grááficas dinâmicas dos ficas dinâmicas dos campos de esforcampos de esforçços e solicitaos e solicitaçções.ões. H Slide 6 HMCdA1 Henrique Mariano Costa do Amaral; 29/6/2005 Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 77 Teoria da ElasticidadeTeoria da Elasticidade Fundamentos da Teoria Fundamentos da Teoria das Estruturasdas Estruturas Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 88 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas As incAs incóógnitas fundamentais na teoria gnitas fundamentais na teoria da elasticidade são representadas por:da elasticidade são representadas por: O vetor campo de deslocamento:O vetor campo de deslocamento: O tensor campo de deformaO tensor campo de deformaçções:ões: O tensor campo de tensões:O tensor campo de tensões: { }, , Tu v w=u { }, , , , , Tx y z yz zx xyε ε ε γ γ γ=ε { }, , , , , Tx y z yz zx xyσ σ σ τ τ τ=σ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 99 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas As 15 incAs 15 incóógnitas anteriores, definidas em gnitas anteriores, definidas em um um domdomíínio nio ΩΩ com com contorno contorno ΓΓ, podem ser , podem ser resolvidas pelas 15 equaresolvidas pelas 15 equaçções bões báásicas:sicas: 3 equa3 equaçções de equilões de equilííbrio (brio (EqEq. de Cauchy):. de Cauchy): 6 equa6 equaçções deformaões deformaççãoão--deslocamento:deslocamento: 6 equa6 equaçções constitutivas:ões constitutivas: ; 0como não há movimentoρ ρ∂ + = → = ∂ + = σ B u u σ B 0 �� �� T−∂ =ε u 0 *W Wou∂ ∂= =∂ ∂σ εε σ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1010 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1111 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas onde:onde: WW e e WW** são potenciais acoplados pelo são potenciais acoplados pelo que se chama de que se chama de transformada de transformada de LegendreLegendre:: O vetor O vetor BB éé o vetor das o vetor das forforçças de corpoas de corpo:: ( ) ( )* TW W+ =ε σ σ ε { }, , Tx y zB B B=B Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1212 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Nas equaNas equaçções constitutivas e de ões constitutivas e de deformadeformaççãoão--deslocamento, aparece um deslocamento, aparece um operador matricial operador matricial ∂∂ definido por:definido por: 0 0 0 x x y 0 0 0 y z x 0 0 0 z y x ⎡ ⎤∂ ∂ ∂⎢ ⎥⎢ ⎥∂ ∂ ∂⎢ ⎥⎢ ⎥∂ ∂ ∂⎢ ⎥∂= ⎢ ⎥∂ ∂ ∂⎢ ⎥⎢ ⎥∂ ∂ ∂⎢ ⎥⎢ ⎥∂ ∂ ∂⎣ ⎦ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1313 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Como parte fundamental da Como parte fundamental da formulaformulaçção baseada sobre equaão baseada sobre equaçções ões diferenciais, são as condidiferenciais, são as condiçções de ões de contorno prescritas sobre o contorno contorno prescritas sobre o contorno ΓΓ = = ΓΓu u ∪∪ ΓΓpp; onde; onde ΓΓu u denota o contorno onde denota o contorno onde deslocamentos são prescritos e deslocamentos são prescritos e ΓΓpp denota o contorno onde tradenota o contorno onde traçções são ões são prescritas;prescritas; Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1414 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Assim, se tem as seguintes condiAssim, se tem as seguintes condiçções ões de contorno:de contorno: 3 condi3 condiçções de contorno estões de contorno estááticas sobre ticas sobre ΓΓpp :: 3 condi3 condiçções de contorno cinemões de contorno cinemááticas ticas sobre sobre ΓΓuu :: são valores prescritos− = ∴nσ p 0 p são valores prescritos− = ∴u u 0 u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1515 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Nas equaNas equaçções de contorno aparece ões de contorno aparece uma matriz denotada por uma matriz denotada por nn que que éé a a matriz dos comatriz dos co--senos diretores, que tem senos diretores, que tem estrutura similar a matriz estrutura similar a matriz ∂∂:: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 x z y y z x z y x n n n n n n n n n ⎡ ⎤⎢ ⎥⎢ ⎥= ⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎣ ⎦ n Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1616 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O campo de tensão O campo de tensão σσ e o campo de e o campo de deslocamentos deslocamentos uu são acoplados por uma são acoplados por uma relarelaçção integral chamada de ão integral chamada de teorema da teorema da divergênciadivergência ou ou teorema da teorema da ClapeyronClapeyron:: Que pode ser interpretado como uma igualdade Que pode ser interpretado como uma igualdade entre o trabalho interno (lado esquerdo) e o entre o trabalho interno (lado esquerdo) e o externo realizado por forexterno realizado por forçças de superfas de superfíície e de cie e de corpo.corpo. T T T Td d d Ω Γ Ω ∂ Ω= Γ− ∂ Ω∫ ∫ ∫σ u u nσ u σ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1717 Teoria da ElasticidadeTeoria da Elasticidade EquaEquaçções Constitutivas para ões Constitutivas para Materiais AnisotrMateriais Anisotróópicospicos Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1818 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Um material linear elUm material linear eláástico stico éé caracterizado pela caracterizado pela densidade de densidade de energia de deformaenergia de deformaççãoão:: onde onde DD éé uma matriz simuma matriz siméétrica de trica de ordem 6, representando a matriz de ordem 6, representando a matriz de rigidez do material.rigidez do material. ( ) ( ) ( )0 0 1 2 TW D= − −ε ε ε ε ε Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 1919 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Para materiais anisotrPara materiais anisotróópicos, a matriz picos, a matriz DD tem tem 2121 elementos independentes ou elementos independentes ou constantes elconstantes eláásticas.sticas. O vetor de deformaO vetor de deformaçção inicial ão inicial εε00 representa os efeitos devido a mudanrepresenta os efeitos devido a mudançças as de temperaturas, contrade temperaturas, contraçções, etc.ões, etc. Por exemplo, para dilataPor exemplo, para dilataçção devido a ão devido a temperatura se tem:temperatura se tem: { }0 0 0 0, , ,0,0,0 T x y zε ε ε ε= 0 0 0; ; ;x x y y z zsT T Tε α ε α ε α= = = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2020 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Onde Onde TT éé a variaa variaçção de temperatura ão de temperatura em Kelvin e em Kelvin e ααxx, , ααyy, , ααzz são os são os coeficientes de expansão tcoeficientes de expansão téérmica em rmica em [K[K--11];]; Para materiais construtivos comuns Para materiais construtivos comuns (a(açço, concreto) podeo, concreto) pode--se fazer:se fazer: ααxx = = ααyy = = ααz z = 0,000012=12x10= 0,000012=12x10--66 Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2121 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Combinando a funCombinando a funçção densidade de ão densidade de energia de deformaenergia de deformaççãoão com as equacom as equaçções constitutivas , obtões constitutivas , obtéémm-- sese ( )0 0 W∂= = −∂ ⇒ = +-1 σ D ε ε ε ε D σ ε ( ) ( ) ( )0 0 1 2 TW D= − −ε ε ε ε ε Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2222 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Usando a densidade de energia Usando a densidade de energia complementar de uma material elcomplementar de uma material eláástico stico linear, se tem:linear, se tem: ( ) * * 0 * 1 0 1 2 T T W d d W − ∂= ⇒ + =∂ ⇒ = + ∴ = -1ε D σ ε σ W σ σ Cσ σ ε C D Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2323 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas AnisotropiaAnisotropia total ocorre apenas para total ocorre apenas para materiais especiais arranjados em um materiais especiais arranjados em um sistema triclsistema triclíínico.nico. Um caso menos geral porUm caso menos geral poréém muito m muito importante para a engenharia importante para a engenharia éé a a anisotropia rômbicaanisotropia rômbica com três planos com três planos ortogonais de simetria elortogonais de simetria eláástica, stica, referenciado como referenciado como ortotropiaortotropia.. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2424 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Usando as constantes tUsando as constantes téécnicas cnicas EE (modulo de elasticidade), (modulo de elasticidade), νν (coeficiente (coeficiente de Poisson) e de Poisson) e GG (modulo de (modulo de elasticielastici-- dadedade transversal), a matriz de transversal), a matriz de conforconfor-- midademidade do material, do material, CC, , éé expressa por:expressa por: yz zx xy 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 G 0 0 0 0 0 0 1 G 0 0 0 0 0 0 1 G x xy y xz z yx x y yz z zx x zy y z E E E E E E E E E ν ν ν ν ν ν ⎡ ⎤− −⎢ ⎥⎢ ⎥− −⎢ ⎥⎢ ⎥− −⎢ ⎥= ⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎣ ⎦ C Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2525 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Devido a simetria, a matriz C contDevido a simetria, a matriz C contéém m apenas 9 constantes independentes, apenas 9 constantes independentes, pois o bloco superior esquerdo de pois o bloco superior esquerdo de elementos apresentam a seguinte elementos apresentam a seguinte condicondiçção:ão: xy x yx y yz y zy z zx z xz x E E E E E E ν ν ν ν ν ν = = = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2626 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Por inversão da matriz de Por inversão da matriz de compatibilidade compatibilidade CC, se acha a matriz de , se acha a matriz de rigidez do material rigidez do material DD:: yz zx xy 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 G 0 0 0 0 0 0 G 0 0 0 0 0 0 G xx xy xz yx yy yz zx zy zz d d d d d d d d d ⎡ ⎤⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥= ⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎣ ⎦ C Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2727 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas DenotandoDenotando Se pode escrever o seguinte:Se pode escrever o seguinte: Os demais elementos podem ser Os demais elementos podem ser obtidos por uma permutaobtidos por uma permuta ( ) ( )1 xy yx yz zy zx xz xy yz zx yx zy xzξ ν ν ν ν ν ν ν ν ν ν ν ν= − + + − + ( )1x zy yz çção cão cííclica clica dos dos ííndices.ndices. ( ) ( ) xx xy x xy xz zy y yxd E E zx yz yz d E d ξ ν ν ξ ν ν ν ν ν= − = − ν ξ = − = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2828 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Duas formulaDuas formulaçções especiais podem ser ões especiais podem ser feitas para problemas bidimensionais:feitas para problemas bidimensionais: Estado plano de deformaEstado plano de deformaççãoão, onde, onde Estado plano de tensãoEstado plano de tensão, onde, onde 0z xz xzε γ γ= = = 0z xz xzσ τ τ= = = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 2929 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A descriA descriçção de ão de estado plano de estado plano de deformadeformaççãoão éé baseado na redubaseado na reduçção da ão da matriz matriz DD, ap, apóós o que as equas o que as equaçções ões constitutivas ficam:constitutivas ficam: 0 0 0 0 x xx xy x y yx yy y xy xy xy d d d d G σ ε σ ε τ γ ⎧ ⎫ ⎡ ⎤⎧ ⎫⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥=⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎩ ⎭ ⎣ ⎦⎩ ⎭ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3030 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas As relaAs relaçções inversas têm a seguinte ões inversas têm a seguinte forma:forma: onde onde 0 0 0 0 1 x xx xy x y yx yy y xy xy xy c c c c G ε σ ε σ γ τ ⎧ ⎫ ⎡ ⎤⎧ ⎫⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥=⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎩ ⎭ ⎣ ⎦⎩ ⎭ 1 1 xz zx xx x xy xz zy yx zx yz xy yx x y yz zy yy y c E c c E E c E ν ν ν ν ν ν ν ν ν ν −= − − = =− =− − = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3131 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A descriA descriçção do estado plano de ão do estado plano de tensões tensões éé baseado na redubaseado na reduçção da ão da matriz matriz CC, ap, apóós o que as equas o que as equaçções ões constitutivas são:constitutivas são: 1 0 1 0 0 0 1 x x xy y x y yx x y y xy xy xy E E E E G ε ν σ ε ν σ γ τ ⎧ ⎫ ⎡ ⎤⎧ ⎫⎪ ⎪ ⎪ ⎪−⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥= −⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎩ ⎭ ⎣ ⎦⎩ ⎭ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3232 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Suas relaSuas relaçções inversa têm a seguinte ões inversa têm a seguinte forma:forma: ondeonde 0 0 0 0 x xx xy x y yx yy y xy xy xy d d d d G σ ε σ ε τ γ ⎧ ⎫ ⎡ ⎤⎧ ⎫⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥=⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎩ ⎭ ⎣ ⎦⎩ ⎭ 1 1 1 1 x xx xy yx xy x yx y xy yx xy yx xy yx y yy xy yx Ed E E d d E d ν ν ν ν ν ν ν ν ν ν = − = = =− − = − Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3333 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Introduzindo o conceito de coeficiente Introduzindo o conceito de coeficiente de Poisson equivalente, dado porde Poisson equivalente, dado por As As úúltimas relaltimas relaçções constitutivas ões constitutivas passam a ter a forma:passam a ter a forma: xy yxν ν ν= ( ) 2 1 4 0 1 0 1 0 0 2 x y x x x y x y y y xy xy x y y x E E E E E E E E E E νσ ε σ ν εντ γν ⎡ ⎤⎧ ⎫ ⎧ ⎫⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥=⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪−⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎩ ⎭ ⎩ ⎭+ −⎢ ⎥⎣ ⎦ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3434 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Em um Em um meio isotrmeio isotróópicopico, todas as , todas as constantes do material são constantes do material são independentes da orientaindependentes da orientaçção dos eixos ão dos eixos coordenados; dessa forma se pode coordenados; dessa forma se pode suprimir os suprimir os ííndices ndices xx e e yy, e as matrizes , e as matrizes CC e e DD nos estados planos de tensão e nos estados planos de tensão e deformadeformaçção são dadas a seguir. ão são dadas a seguir. Observamos que:Observamos que: ( )2 1 EG ν= + Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3535 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas EPTEPT-- Estado Plano de TensãoEstado Plano de Tensão EPDEPD-- Estado Plano de DeformaEstado Plano de Deformaççãoão CC DD ( ) ( ) ( ) ( ) 1 0 2 1 2 1 1 1 0 2 1 2 1 0 0 1 G ν ν ν ν ν ν ⎛ ⎞− ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ + + ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜ − ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟+ +⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜⎝ ⎠ 1 0 2 2 1 1 0 2 2 0 0 1 G ν ν ν ν ⎛ ⎞− − ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜ − − ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 0 1 1 2 2 0 1 1 0 0 1 G ν ν ν ν ν ν ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ − − ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟− −⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜⎝ ⎠ ( ) ( ) 2 1 2 0 1 2 1 2 2 12 0 1 2 1 2 0 0 1 G ν ν ν ν νν ν ν ⎛ ⎞− ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟− −⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜ ⎟−⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟− −⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3636 Materiais ElMateriais Eláásticos sticos LinearesLineares TransformaTransformaçção de Equaão de Equaçções ões Constitutivas para Materiais Constitutivas para Materiais OrtotrOrtotróópicospicos Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3737 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Em geral, os planos de simetria elEm geral, os planos de simetria eláástica não stica não coincidem com os planos coordenados coincidem com os planos coordenados globais, os quais servem como referencia globais, os quais servem como referencia para uma estrutura por inteira. para uma estrutura por inteira. Assim, Assim, éé necessnecessáário transformar a matriz de rio transformar a matriz de rigidez do material rigidez do material DD (ou a matriz de (ou a matriz de compatibilidade compatibilidade CC) do sistema de ) do sistema de coordenadas local, no qual as constantes coordenadas local, no qual as constantes eleláásticas foram determinadas, no sistema sticas foram determinadas, no sistema de coordenadas global.de coordenadas global. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3838 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Essa transformaEssa transformaçção ão éé baseada na baseada na expressão da densidade de energia de expressão da densidade de energia de deformadeformaçção ão WW (ou na densidade de (ou na densidade de energia complementar energia complementar WW**), a qual, ), a qual, sendo um escalar, independe do sendo um escalar, independe do sistema de coordenadas:sistema de coordenadas: ( )2 T T T T W ε = = = = = ε σ ε Dε ε σ ε Dε Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 3939 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Supondo conhecida a matriz definida Supondo conhecida a matriz definida com relacom relaçção ao sistema de ão ao sistema de coordenadas local, se quer achar a coordenadas local, se quer achar a matriz relacionada ao sistema de matriz relacionada ao sistema de coordenadas global.coordenadas global. Restringindo o foco Restringindo o foco àà descridescriçção planar ão planar de um material de um material ortotrortotróópicopico se tem que se tem que o tensor deformao tensor deformaçção ão éé transformado de transformado de acordo com a conhecida facordo com a conhecida fóórmula:rmula: D D Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4040 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Onde Onde s = s = sensen αα e e c = c = coscos αα 2 2 1 2 2 2 2 2 12 2 2 x x y y xy xy c s cs s c cs cs cs c s ε ε ε ε ε ε γ γ γ ⎡ ⎤⎧ ⎫ ⎧ ⎫⎧ ⎫⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥= = −⎨ ⎬ ⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥− −⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎢ ⎥⎪ ⎪⎩ ⎭⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎩ ⎭ ⎩ ⎭⎣ ⎦ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4141 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas De forma compacta se tem:De forma compacta se tem: Ou aindaOu ainda Realizando as multiplicaRealizando as multiplicaçções matriciais ões matriciais vêvê--se que:se que: =ε Tε T T T T = ⇒ = ε Dε ε T DTε D T DT 1 2= +D D D Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4242 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Ou aindaOu ainda onde onde [ ] [ ]1 2 11 12 13 21 22 23D D D D D D= + = +D D D ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 2 2 22 12 4 2 2 12 22 12 4 2 2 22 12 2 2 2 2 11 22 12 3 2 2 22 12 3 3 2 2 22 2 2 22 12 3 2 2 13 22 12 12 4 4 2 2 4 2 2 4 d s G s c D d s c G s c d s c G sc c s d s c G sc c s D d sc G sc c s d s c G s c D d c G s c d sc G sc c s ⎧ ⎫⎪ ⎪+⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎧ ⎫⎪ ⎪+⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪= −⎨ ⎬⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪− − −⎪ ⎪⎪ ⎪⎩ ⎪= −⎨ ⎬⎪ ⎪ ⎭ − − − = ⎪ ⎪⎪ ⎪− + − + − ⎪⎪ ⎪⎩ − ⎪ ⎭ ( )22 2 2 222 12d s c G c s ⎧ ⎫⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎨ ⎬⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪+ −⎪ ⎪⎪ ⎪⎩ ⎭ ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 4 2 2 11 12 2 2 4 4 21 11 12 3 2 2 4 4 11 12 4 2 2 22 11 12 3 2 2 11 12 2 2 11 12 3 2 2 11 12 3 2 2 23 11 12 11 12 2 2 2 d s c d s c D d s d c d s c D d s c d s c d sc d sc c s d s c d s c d sc c d sc d sc c s D d s c c s d d s d s c ⎧ ⎫⎪ ⎪+ +⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪= +⎨ ⎬⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪+ −⎪ ⎪⎪ ⎧ ⎫⎪ ⎪+⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪= + +⎨ ⎬⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪− −⎪ ⎪⎪ ⎪⎩ ⎭ − − = + − − ⎪⎩ ⎭ 2 2s c ⎧ ⎫⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎨ ⎬⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎩ ⎭ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4343 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Como mostrado na figura abaixo, se Como mostrado na figura abaixo, se tem tem dd1111 = d= d1212 = 0= 0, logo os elementos de , logo os elementos de DD22 se anulam e, assim, se anulam e, assim, DD11 corresponde corresponde a rigidez do material danificado por a rigidez do material danificado por fendas na fendas na diredireçção 2 (dão 2 (d2222≠≠0)0) devido ao devido ao cisalhamento.cisalhamento. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4444 Materiais ElMateriais Eláásticos sticos LinearesLineares Forma Tensorial das Forma Tensorial das EquaEquaçções da Elasticidadeões da Elasticidade Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4545 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A notaA notaçção tensorial ão tensorial éé preferpreferíível nos vel nos problemas em que a notaproblemas em que a notaçção matricial ão matricial se torna complicada.se torna complicada. A notaA notaçção tensorial, ão tensorial, éé particularmente particularmente úútil no mtil no méétodo dos elementos finitos todo dos elementos finitos onde produz expressões simples para onde produz expressões simples para as matrizes de rigidez de certos as matrizes de rigidez de certos elementos importantes. elementos importantes. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4646 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Para o estado geral de tensões, a Para o estado geral de tensões, a equaequaçção tensorial ão tensorial éé:: onde onde Dijkl éé o o tensor de rigidez do tensor de rigidez do materialmaterial, que para o caso de materiais , que para o caso de materiais isotrisotróópicos picos éé dado por: dado por: ( ) 3 3 0 1 1 klij ijkl kl k l Dσ ε ε = = = −∑∑ 2 1 2ijkl ij kl ik jl D G ν δ δ δ δν ⎛ ⎞⎟⎜= + ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠− Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4747 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Onde Onde δδijij éé um um tensor chamado tensor chamado tensor tensor isotrisotróópicopico (que tamb(que tambéém chamado de m chamado de delta de delta de KroneckerKronecker) assume valores ) assume valores 11 (para (para i=ji=j) e ) e 00 (para (para j j ≠≠ ii). ). Similarmente, o tensor de Similarmente, o tensor de compatibilidade de um material compatibilidade de um material isotrisotróópico pico éé dado pordado por 1 2 1ijkl ik jl ij kl C G νδ δ δ δν ⎛ ⎞⎟⎜= − ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠+ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4848 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Agora se pode escrever a relaAgora se pode escrever a relaçção ão inversa da equainversa da equaçção de estado geral de ão de estado geral de tensão:tensão: da seguinte maneirada seguinte maneira ( ) 3 3 0 1 1 klij ijkl kl k l Dσ ε ε = = = −∑∑ 3 3 0 1 1 klij ijkl kl k l Cε σ ε = = = −∑∑ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 4949 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Essas duas equaEssas duas equaçções podem ser ões podem ser escritas omitindo o sescritas omitindo o síímbolo de mbolo de somatsomatóória, assumindo a regra de ria, assumindo a regra de somasomaçção sobre os subscritos ão sobre os subscritos repetidos, da seguinte formarepetidos, da seguinte forma ( ) ( ) 3 3 0 0 1 1 3 3 0 0 1 1 kl kl k k l l ij ijkl kl ij i l l l l lj ijkl kl i k k k k k lk j D D C C σ ε ε ε ε ε σ ε σ ε = = = = = − = − = − = − ∑∑ ∑∑ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5050 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A partir dessas equaA partir dessas equaçções a relaões a relaçção de ão de deformadeformaççãoão--deslocamento, , deslocamento, , na notana notaçção tensorial, ão tensorial, éé dada por:dada por: 1 2 k l kl l k u u x x ε ⎛ ⎞∂ ∂ ⎟⎜ ⎟= +⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ∂ ∂⎝ ⎠ 0T−∂ =ε u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5151 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas ÉÉ sempre sempre úútil combinar as equatil combinar as equaçções ões constitutivas com a equaconstitutivas com a equaçção deformaão deformaççãoão-- deslocamento. Fazendo deslocamento. Fazendo εε0kl0kl = 0= 0, se tem:, se tem: Esta equaEsta equaçção ão éé vváálida para o lida para o estado plano estado plano de deformade deformaççãoão, com os , com os ííndices de somandices de somaçção ão variando de 1 atvariando de 1 atéé 2.2. 12 1 2 2 jl i ij ij l j i uu uG x x x νσ δν ⎛ ⎞⎛ ⎞∂∂ ∂ ⎟⎟⎜ ⎜ ⎟⎟⎜ ⎜= + + ⎟⎟⎜ ⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜− ∂ ∂ ∂ ⎟⎜ ⎝ ⎠⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5252 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A equaA equaçção tensorial para o ão tensorial para o estado estado plano de tensãoplano de tensão éé obtida da relaobtida da relaçção ão anterior trocando anterior trocando νν por . A por . A simples manipulasimples manipulaçção, leva a:ão, leva a: ( )1 ν ν+ 12 1 2 jl i ij ij l j i uu uG x x x νσ δν ⎛ ⎞⎛ ⎞∂∂ ∂ ⎟⎟⎜ ⎜ ⎟⎟⎜ ⎜= + + ⎟⎟⎜ ⎜ ⎟⎟⎜ ⎟⎜− ∂ ∂ ∂ ⎟⎜ ⎝ ⎠⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5353 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Para retornar da Para retornar da equaequaçção do estado ão do estado plano de tensãoplano de tensão para a para a equaequaçção do ão do estado plano de deformaestado plano de deformaççãoão, deve, deve--se se trocar trocar νν por por ( )1 ν ν− Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5454 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Para completar a formulaPara completar a formulaçção, precisaão, precisa-- se das equase das equaçções de Cauchy:ões de Cauchy: na forma tensorial na forma tensorial ∂ + =σ B 0 0ij i j B x σ∂ + =∂ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5555 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Com suas respectivas condiCom suas respectivas condiçções de ões de contorno:contorno: onde os coonde os co--senos diretores senos diretores nnjj são as são as componentes do componentes do versorversor normal ao normal ao contorno.contorno. 0 0 ij j i i i n p e u u σ − = − = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5656 PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais PrincPrincíípio do Trabalho pio do Trabalho VirtualVirtual Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5757 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O O PrincPrincíípio dos Trabalhos Virtuaispio dos Trabalhos Virtuais (PTV) e os (PTV) e os princprincíípios variacionais da pios variacionais da mecânicamecânica, provêem a base de muitos , provêem a base de muitos dos mdos méétodos de aproximatodos de aproximaçção usados ão usados na mecânica, como o na mecânica, como o MMéétodo dos todo dos Elementos Finitos (MEF)Elementos Finitos (MEF), o , o MMéétodo todo dos Elementos de Contorno (MEC)dos Elementos de Contorno (MEC), , etc.etc. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5858 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O O PrincPrincíípio do Trabalho Virtual pio do Trabalho Virtual –– PTVPTV tem duas versões btem duas versões báásicas:sicas: O O PrincPrincíípio dos Deslocamentos pio dos Deslocamentos Virtuais Virtuais –– PDVPDV; e; e O O PrincPrincíípio das Forpio das Forçças Virtuais as Virtuais –– PFVPFV A palavra A palavra virtualvirtual aqui significa hipotaqui significa hipotéético, que poderia tico, que poderia ocorrer, embora, de fato, não ocorra. ocorrer, embora, de fato, não ocorra. ÉÉ um deslocamento um deslocamento infinitesimal que se impõe a um ponto ou a um sistema infinitesimal que se impõe a um ponto ou a um sistema rríígido de modo a não alterar a configuragido de modo a não alterar a configuraçção estão estáática ou tica ou geomgeoméétrica do corpo e das fortrica do corpo e das forçças que nele atuam, as que nele atuam, preservando as condipreservando as condiçções de equilões de equilííbrio a que essas forbrio a que essas forçças as estão sujeitas.estão sujeitas. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 5959 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas PodePode--se dizer que o trabalho virtual se dizer que o trabalho virtual realizado pelas forrealizado pelas forçças externas, quando se as externas, quando se ddáá a uma estrutura deforma uma estrutura deformáável em equilvel em equilííbrio brio um um deslocamento virtualdeslocamento virtual, , éé igual ao trabalho igual ao trabalho realizado pelas forrealizado pelas forçças internas.as internas. Um Um deslocamento virtualdeslocamento virtual consiste em uma consiste em uma translatranslaçção em qualquer direão em qualquer direçção, uma ão, uma rotarotaçção em torno de qualquer eixo ou ão em torno de qualquer eixo ou ambasambas Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6060 PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais PrincPrincíípio dos Deslocamentos pio dos Deslocamentos Virtuais Virtuais –– PDVPDV Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6161 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Seja um corpo sSeja um corpo sóólido solicitado por lido solicitado por forforçças de superfas de superfíície e de volume, as cie e de volume, as quais induzem um estado de tensões quais induzem um estado de tensões σσ em equilem equilííbrio com as mesmas.brio com as mesmas. Em correspondência a este estado de Em correspondência a este estado de tensões existirtensões existiráá um estado de um estado de deformadeformaçções ões εε e um campo de e um campo de deslocamentos u, que definem a deslocamentos u, que definem a configuraconfiguraçção deformada do são deformada do sóólido.lido. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6262 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Se si agrega Se si agrega àà configuraconfiguraçção deformada ão deformada de equilde equilííbrio um estado de brio um estado de deslocamentos virtuais deslocamentos virtuais δδuu, fict, fictíícios, cios, com a com a úúnica limitanica limitaçção de que o campo ão de que o campo de deslocamentos finais, de deslocamentos finais, uu++ δδuu continue satisfazendo as condicontinue satisfazendo as condiçções de ões de contorno, então, sobre a superfcontorno, então, sobre a superfíície cie ΓΓuu se deve ter:se deve ter: δ =u 0 Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6363 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Como jComo jáá dito, para se manter o dito, para se manter o equilequilííbrio, o brio, o trabalho virtual realizado trabalho virtual realizado pelas forpelas forçças externasas externas, quando se d, quando se dáá a a uma estrutura deformuma estrutura deformáável em equilvel em equilííbrio brio um um deslocamento virtual deslocamento virtual δδuu,, éé igual ao igual ao trabalho realizado pelas fortrabalho realizado pelas forçças as internasinternas.. Assim, o Assim, o PDV PDV éé uma exigência de uma exigência de equilequilííbriobrio, podendo ser aplicado tanto a , podendo ser aplicado tanto a problemas lineares como não lineares.problemas lineares como não lineares. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6464 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O princO princíípio dos deslocamentos virtuais pio dos deslocamentos virtuais –– PDV PDV éé usualmente escrito como:usualmente escrito como: O lado esquerdo representa o trabalho O lado esquerdo representa o trabalho virtual das forvirtual das forçças internas (tensões x as internas (tensões x deformadeformaçções) enquanto o lado direito ões) enquanto o lado direito corresponde ao trabalho virtual das corresponde ao trabalho virtual das forforçças externas (foras externas (forçças x deslocamenas x deslocamen-- tos).tos). p T T Td d dδ δ δ Ω Ω Γ Ω= Ω+ Γ∫ ∫ ∫ε σ u B u p Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6565 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Os deslocamentos virtuais Os deslocamentos virtuais δδεε e e δδuu precisam ser cinematicamente admissprecisam ser cinematicamente admissííveisveis. . Isto significa o seguinte:Isto significa o seguinte: O deslocamento virtual O deslocamento virtual δδuu precisa satisfazer precisa satisfazer as condias condiçções de contorno cinemões de contorno cinemááticas:ticas: As deformaAs deformaçções virtuais ões virtuais δδεε precisam ser precisam ser ligadas aos deslocamentos virtuais pela ligadas aos deslocamentos virtuais pela relarelaçção:ão: usobreδ = Γu 0 Tδ δ=∂ε u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6666 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Trocando u por Trocando u por δδuu na equana equaçção de ão de ClapeyronClapeyron (teorema da divergência): (teorema da divergência): podepode--se transformar a equase transformar a equaçção do ão do PDV em:PDV em: T T T Td d d Ω Γ Ω ∂ Ω= Γ− ∂ Ω∫ ∫ ∫σ u u nσ u σ ( ) ( ) 0 u T Td dδ δ Ω Γ ∂ + Ω+ − + Γ=∫ ∫u σ B u nσ p Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6767 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A equaA equaçção anterior ão anterior éé satisfeita para satisfeita para deslocamentos virtuais arbitrdeslocamentos virtuais arbitráários rios δδu u apenas se as condiapenas se as condiçções de equilões de equilííbrio brio tambtambéém forem satisfeitas, isto m forem satisfeitas, isto éé:: as equaas equaçções de Cauchy são ões de Cauchy são satisfeitas sobre satisfeitas sobre ΩΩ;; as condias condiçções de contorno são ões de contorno são satisfeitas sobre satisfeitas sobre ΓΓ.. ∂ + =σ B 0 − =nσ p 0 Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6868 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Assim, as equaAssim, as equaççõesões representam o representam o PrincPrincíípio Geral de pio Geral de EquilEquilííbriobrio.. ( ) ( ) 0 u T Td d sobre sobre δ δ Ω Γ ∂ + Ω+ − + Γ= ∂ + = Ω − = Γ ∫ ∫u σ B u nσ p σ B 0 nσ p 0 Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 6969 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O O PDVPDV pode ser facilmente estendido pode ser facilmente estendido para problemas dinâmicos. De acordo para problemas dinâmicos. De acordo com o com o PrincPrincíípio de Dpio de D’’AlembertAlembert, pode, pode-- se tratar as forse tratar as forçças de inas de inéércia, , como rcia, , como forforçças de corpo aplicadas as de corpo aplicadas externamente ( denota a segunda externamente ( denota a segunda derivada parcial com reladerivada parcial com relaçção ao tempo; ão ao tempo; ρρ éé a massa especa massa especíífica).fica). uρ �� u�� Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7070 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Se esse procedimento for realizado, a Se esse procedimento for realizado, a equaequaçção:ão: se transforma em:se transforma em: ( ) ( ) 0 u T Td dδ δ Ω Γ ∂ + Ω+ − + Γ=∫ ∫u σ B u nσ p ( ) ( ) 0 u T Tu d dδ ρ δ Ω Γ ∂ + − Ω+ − + Γ=∫ ∫u σ B u nσ p�� Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7171 PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais PrincPrincíípio das Forpio das Forçças as Virtuais Virtuais –– PFVPFV Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7272 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Seja agora um campo de deslocamenSeja agora um campo de deslocamen-- tos tos uu e um estado de deformae um estado de deformaçções ões compatcompatííveis no qual se introduz uma veis no qual se introduz uma variavariaçção ão δδσσ do estado de tensões. do estado de tensões. Esta variaEsta variaçção ão δδσσ serseráá arbitrarbitráária ria devendeven-- dodo o estado de tensões total o estado de tensões total σσ++δδσσ satisfazer as condisatisfazer as condiçções de equilões de equilííbrio e brio e as condias condiçções de contorno sobre a ões de contorno sobre a superfsuperfíície cie ΓΓuu.. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7373 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O O PrincPrincíípio das Forpio das Forçças Virtuais as Virtuais –– PFVPFV éé usualmente escrito como:usualmente escrito como: O lado esquerdo da expressão acima representa o O lado esquerdo da expressão acima representa o trabalho virtual complementar das fortrabalho virtual complementar das forçças internas, as internas, enquanto o lado direito representa o trabalho enquanto o lado direito representa o trabalho virtual complementar das forvirtual complementar das forçças externas.as externas. u u T T T T T T d d d d d δ δ δ δ δ Ω Γ Ω Γ Ω Ω= Γ+ Ω= = Γ+ Ω ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ σ ε p u B u σ n u B u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7474 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Os campos virtuais Os campos virtuais δσδσ, , δδBB e e δδpp precisam ser estaticamente precisam ser estaticamente admissadmissííveis, isto veis, isto éé, para , para δδBB = 0 em = 0 em ΩΩ e e para para δδpp = 0 em = 0 em ΓΓpp, as condi, as condiçções de ões de equilequilííbrio incluem:brio incluem: As equaAs equaçções homogêneas de Cauchyões homogêneas de Cauchy CondiCondiçções de contorno estões de contorno estááticas ticas homogêneas:homogêneas: sobre∂ + = Ωσ B 0 psobre− = Γnσ p 0 Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7575 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Usando a equaUsando a equaçção de ão de ClapeyronClapeyron ou ou teorema da divergência teorema da divergência podepode--se transformar a se transformar a equaequaçção do ão do PFVPFV em:em: T T T Td d d Ω Γ Ω ∂ Ω= Γ− ∂ Ω∫ ∫ ∫σ u u nσ u σ ( ) ( ) 0 u T Td dδ δ Ω Γ −∂ Ω+ − Γ=∫ ∫σ ε u p u u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7676 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Esta equaEsta equaçção ão éé satisfeita tensões satisfeita tensões arbitrarbitráárias virtuais rias virtuais δδσσ ((δδp p = = n.n.δδσσ ≠≠ 00 sobre sobre ΓΓuu) apenas se as equa) apenas se as equaçções ões cinemcinemááticas tambticas tambéém forem satisfeitas, m forem satisfeitas, isto isto éé,, RelaRelaçção cinemão cinemáática tica εε--∂∂TTuu==00 em em ΩΩ;; CondiCondiçções cinemões cinemááticas ticas uu--ūū = 0= 0 em em ΓΓuu.. Dessa forma, vêDessa forma, vê--se que se que PFVPFV éé um um princprincíípio da continuidadepio da continuidade.. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7777 PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7878 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Os princOs princíípios variacionais se seguem pios variacionais se seguem diretamente do Princdiretamente do Princíípio do Trabalho pio do Trabalho Virtual Virtual -- PTV:PTV: O O PrincPrincíípio dos Deslocamentos Virtuais pio dos Deslocamentos Virtuais –– PDVPDV –– leva ao leva ao PrincPrincíípio Variacional de pio Variacional de LagrangeLagrange ou ou PrincPrincíípio de Energia pio de Energia Potencial MPotencial Míínimanima;; O O PrincPrincíípio das Forpio das Forçças Virtuais as Virtuais –– PFVPFV –– leva ao leva ao PrincPrincíípio Variacional de pio Variacional de CastiglianoCastigliano ou ou PrincPrincíípio da Energia pio da Energia Complementar MComplementar Míínimanima.. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 7979 PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais PrincPrincíípio da Lagrangepio da Lagrange PrincPrincíípio da Energia pio da Energia Potencial MPotencial Míínimanima Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8080 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Em um sEm um sóólido ellido eláástico o trabalho stico o trabalho desenvolvido em correspondência com desenvolvido em correspondência com o processo de deformao processo de deformaçção, quando ão, quando esse processo esse processo éé adiabadiabáático, resulta tico, resulta igual igual àà mudanmudançça produzida na a produzida na energia energia interna de deformainterna de deformaççãoão, que , que éé, por , por definidefiniççãoão ( ) ( ) 1 1 2 2 2 T T i T T W d d d W Ω Ω Ω ∏ = Ω= Ω= Ω ∴ = = ∫ ∫ ∫ε ε σ ε Dε ε ε σ ε Dε Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8181 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A variaA variaçção dessa energia de ão dessa energia de deformadeformaçção ão éé:: T T i d dδ δ δ Ω Ω ∏ = Ω= Ω∫ ∫ε σ ε Dε Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8282 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Por outro lado, quando as forPor outro lado, quando as forçças de as de corpo corpo BB e de superfe de superfíície cie pp são são independentes dos deslocamentos, independentes dos deslocamentos, podepode--se definir o se definir o potencial das forpotencial das forçças as externasexternas como:como: T T e d d Ω Γ ∏ =− Ω− Γ∫ ∫u B u p Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8383 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Similarmente, sua variaSimilarmente, sua variaçção ão éé:: T T e d dδ δ δ Ω Γ ∏ =− Ω− Γ∫ ∫u B u p Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8484 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O princO princíípio de Lagrange nos afirma:pio de Lagrange nos afirma: ““Dentre todos os estados Dentre todos os estados cinematicamente admisscinematicamente admissííveis de um veis de um corpo elcorpo eláástico, o estado real stico, o estado real éé aquele que aquele que minimiza a energia potencial total que minimiza a energia potencial total que éé igual a soma da energia interna de igual a soma da energia interna de deformadeformaçção mais a energia potencial das ão mais a energia potencial das cargas externas.cargas externas.”” mínimap i eΠ =Π +Π = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8585 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Os Os estados cinematicamente estados cinematicamente admissadmissííveisveis são especificados por:são especificados por: Deslocamentos que são contDeslocamentos que são contíínuos e têm nuos e têm derivadas contderivadas contíínuas por partes no nuas por partes no domdomíínio de solunio de soluçção e satisfazem as ão e satisfazem as condicondiçções de contorno cinemões de contorno cinemááticas sobreticas sobre ΓΓuu, e, e DeformaDeformaçções que são derivadas dos ões que são derivadas dos deslocamentos usando as equadeslocamentos usando as equaçções ões cinemcinemááticas de deformaticas de deformaççãoão-- deslocamento.deslocamento. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8686 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Como a energia potencial deve ser Como a energia potencial deve ser mmíínima, então sua varianima, então sua variaçção deve ser ão deve ser nula, logonula, logo ouou ( ) 0p i e i eδ δ δ δΠ = Π +Π = Π + Π 0T T Tp d d dδ δ δ δ Ω Ω Γ Π = Ω− Ω− Γ=∫ ∫ ∫ε Dε u B u p Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8787 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas NotaNota--se que a energia potencial se que a energia potencial ΠΠpp depende somente dos deslocamentos depende somente dos deslocamentos uu. Assim a expressão de . Assim a expressão de δΠδΠpp implica implica uma condiuma condiçção a ser aplicada sobre os ão a ser aplicada sobre os deslocamentos.deslocamentos. Por outro lado esse princPor outro lado esse princíípio foi pio foi deduzido a partir do PDVdeduzido a partir do PDV-- princprincíípio dos pio dos deslocamentos virtuais, que representa deslocamentos virtuais, que representa um requerimento de equilum requerimento de equilííbriobrio Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8888 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Disso se conclui o princDisso se conclui o princíípio de pio de Lagrange.Lagrange. Para se certificar da natureza do ponto Para se certificar da natureza do ponto estacionestacionáário rio éé necessnecessáário estudar o rio estudar o sinal da segunda variasinal da segunda variaçção da energia ão da energia potencial:potencial: que que éé a expressão que define uma a expressão que define uma forma quforma quáádrica.drica. 2 T p dδ δ δ Ω Π = Ω∫ ε D ε Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 8989 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Na expressão da forma quNa expressão da forma quáádricadrica A matriz A matriz DD éé positiva definida para positiva definida para materiais estmateriais estááveis, logo veis, logo δδ22ΠΠpp serseráá sempre positivasempre positiva; portanto o princ; portanto o princíípio da pio da energia potencia menergia potencia míínima indica que o nima indica que o campo de deslocamentos produzidos campo de deslocamentos produzidos por tensões em equilpor tensões em equilííbrio corresponde brio corresponde a um ma um míínimo da energia potencial.nimo da energia potencial. p Ω 2 T dδ δ δΠ = Ω∫ ε D ε Prof. Henrique Mariano C. Amaral 90 E X E M P L O E X E M P L O Exemplo • Considere o caso de uma viga prismática como a indicada abaixo: Prof. Henrique Mariano C. Amaral 91 E X E M P L O E X E M P L O Exemplo • Desprezando as deformações por efeito de corte, se tem: ( ) 0xy v u x y v dvv v x x dx γ θ ∂ ∂= + =∂ ∂ ∂∴ = ⇒ =+ =∂ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 92 E X E M P L O E X E M P L O Exemplo • onde θ é a inclinação da linha neutra deformada, e • e mais, como: dvu y u y dx θ=− ⇒ =− 2 2x x du d vy dx dx ε ε= ⇒ =− Prof. Henrique Mariano C. Amaral 93 E X E M P L O E X E M P L O Exemplo • Por outro lado se tem: • Com o que a energia de deformação da viga resulta ser: • Donde, o momento de inércia da seção x xEσ ε= 2 2 2 2 22 2 0 h b 1 1 2 2 h bL transversal da viga é: i x x d vd E y ⎛ ⎞ dxdydz dx ε σ ⎟⎜ Ω − − ∫ ⎟Π = Ω= −⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ ∫ ∫ 2 2 2 2 2 h b h b y dydz I − − =∫ ∫ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 94 E X E M P L O E X E M P L O Exemplo • Dessa forma, se tem: • Assim, a energia potencial da viga prismática será: 22 2 0 1 2 L i d vEI dx dx ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟Π = ⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ 22 2 0 0 1 2 L L p i e d vEI dx pvdx dx ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟Π =Π +Π = −⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ ∫ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 95 E X E M P L O E X E M P L O Exemplo • A primeira variação δΠp resulta: • A 2 2 2 2 0 0 L L p d v d vEI dx p vdx dx dx δ δ δ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟Π = −⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠ segunda variação δ2Πp resulta: ∫ ∫ 22 2 2 0 0 L p d vEI dx dx δ δ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟Π = >⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 9696 PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais PrincPrincíípio de pio de CastiglianoCastigliano PrincPrincíípio da Energia pio da Energia Complementar MComplementar Míínimanima Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 9797 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O PrincO Princíípio de pio de CastiglianoCastigliano pode ser pode ser formulado como o princformulado como o princíípio da energia pio da energia complementar mcomplementar míínima:nima: ““Dentre todos os estados estaticamente Dentre todos os estados estaticamente admissadmissííveis, o estado real veis, o estado real éé aquele que aquele que minimiza a energia complementar:minimiza a energia complementar: Onde Onde ΠΠ**ii por definipor definiçção ão éé a variaa variaçção da energia ão da energia complementar de tensõescomplementar de tensões ΠΠ**ee éé igual ao igual ao incremento do potencial complementar das incremento do potencial complementar das forforçças externasas externas”” * * * mínimoi eΠ =Π +Π = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 9898 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Isto Isto éé:: ( )* *i * u uΓ Γ T T T e W d d d Ω Π = Ω Π =− Γ=− Γ ∫ σ ∫ ∫p u σ n u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 9999 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Se as condiSe as condiçções de contorno ões de contorno cinemcinemááticas prescritas sobre ticas prescritas sobre ΓΓuu forem forem homogêneas, isto homogêneas, isto éé, , ūū = 0= 0, então a , então a energia potencial complementar das energia potencial complementar das forforçças externas (trabalho as externas (trabalho complementar) complementar) éé nulo e então:nulo e então: * * mínimoiΠ =Π = Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 100100 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Os estados estaticamente admissOs estados estaticamente admissííveis veis precisam satisfazer precisam satisfazer as condias condiçções de equilões de equilííbrio internas ao brio internas ao corpo (equacorpo (equaçções não homogêneas de ões não homogêneas de Cauchy) e sobre parte de seu contorno Cauchy) e sobre parte de seu contorno (condi(condiçções de contorno estões de contorno estááticas sobre ticas sobre ΓΓpp). ). Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 101101 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Então para que o funcional Então para que o funcional ΠΠ** seja seja mmíínimo nimo éé necessnecessáário que sua primeira rio que sua primeira variavariaçção seja nula, isto ão seja nula, isto éé:: ( ) ( ) * * * 0 u u T T T W d d W d d δ δ δ δ Ω Γ Ω Γ ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟⎜Π = Ω− Γ =⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜⎝ ⎠ ∂ = Ω− Γ=∂ ∫ ∫ ∫ ∫ σ p u σ σ p u σ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 102102 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Substituindo a derivada parcial do Substituindo a derivada parcial do potencial complementar pela equapotencial complementar pela equaçção ão constitutiva correspondente, se tem:constitutiva correspondente, se tem: ( )* 0 * * 0 0 u u T Td d T T W d d δ δ δ = = +∂ Π = Ω− Γ= δ δ δ Ω Γ Ω Γ ∂ Π = Ω− Γ= ∫ ∫ ε Cσ ε σ σ ε p u ∫ ∫ σ σ Cσ p u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 103103 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Assim, tanto o PFV quanto o principio Assim, tanto o PFV quanto o principio da energia complementar mda energia complementar míínima nima levam levam ààs mesmas equas mesmas equaçções:ões: EquaEquaçções deformaões deformaççãoão--deslocamento (ou deslocamento (ou apapóós a eliminas a eliminaçção dos deslocamentos, ão dos deslocamentos, ààs s equaequaçções de compatibilidade), eões de compatibilidade), e CondiCondiçções de contorno cinemões de contorno cinemááticas.ticas. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 104104 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas AssimAssim O PDV e o princO PDV e o princíípio variacional de pio variacional de Lagrange estabelecem a base para o Lagrange estabelecem a base para o mméétodo dos deslocamentostodo dos deslocamentos na na analise estrutural, pois o principio da analise estrutural, pois o principio da energia potencial menergia potencial míínima que o nima que o envolve envolve éé um requisito de equilum requisito de equilííbrio;brio; Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 105105 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Similarmente, o PFV e o principio Similarmente, o PFV e o principio variacional de variacional de CastiglianoCastigliano estabelece estabelece a base do a base do mméétodo das fortodo das forççasas na na analise estrutural, pois o principio da analise estrutural, pois o principio da energia complementar menergia complementar míínima nima éé uma uma exigência de compatibilidade do exigência de compatibilidade do estado de deformaestado de deformaçções.ões. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 106106 PrincPrincíípios Variacionaispios Variacionais PrincPrincíípio de pio de HellingerHellinger--ReissnerReissner Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 107107 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas O funcional correspondente ao O funcional correspondente ao princprincíípio variacional de pio variacional de HellingerHellinger-- ReissnerReissner, ou princ, ou princíípio geral, envolve pio geral, envolve tanto equiltanto equilííbrio como compatibilidade, brio como compatibilidade, e nele se pode variar tanto as tensões e nele se pode variar tanto as tensões e fore forçças como os deslocamentos.as como os deslocamentos. Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 108108 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas A expressão matemA expressão matemáática do princtica do princíípio pio variacional de variacional de HellingerHellinger--ReissnerReissner éé:: ( ) ( ) * 0R T T Td W d d p u R T T Td d δ Ω Ω Ω Γ Γ Π = ∴Π = ∂ Ω− Ω− Ω − Γ− − Γ ∫ ∫ ∫σ u σ u B ∫ ∫u p σ n u u Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 109109 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas No No princprincíípio variacional de pio variacional de HellingerHellinger--ReissnerReissner os campos os campos uu e e σσ são independentes e requer que as são independentes e requer que as equaequaçções constitutivas sejam ões constitutivas sejam satisfeitas a priori e levam satisfeitas a priori e levam ààs seguintes s seguintes condicondiçções de estacionariedade:ões de estacionariedade: EquaEquaçções de Cauchy;ões de Cauchy; RelaRelaçções tensãoões tensão--deslocamento;deslocamento; CondiCondiçções de contorno estões de contorno estááticas sobre ticas sobre ΓΓpp;; CondiCondiçções de contorno cinemões de contorno cinemááticas sobre ticas sobre ΓΓuu.. Prof. Henrique Mariano C. Amaral 110 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Exemplo • Seja a viga prismática abaixo com inércia constante:: Prof. Henrique Mariano C. Amaral 111 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • A energia potencial, neste caso é • Para aplicar o método de Rayleigh-Ritz escolhe-se como primeira aproximação a família de funções • Que cumpre as condições de contorno essenciais do problema. 22 2 0 0 1 2 L L p d vEI dx pvdx dx ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟Π = −⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ ∫ 2v xα= Prof. Henrique Mariano C. Amaral 112 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • O funcional aproximado será, então • Aplicando a condição de ponto estacionário se tem: 2 3 0 0 1 14 2 2 3 L L p EI dx pvdx EIL pLπ α α α= − = −∫ ∫ 3 2 4 0 3 12p pL pLEIL a EI δπ α δ α⎛ ⎞⎟⎜ ⎟= − = ⇒ =⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 113 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Levando esse resultado à função de aproximação, se tem: • Essa solução aproximada não é muito boa, pois produz um momento fletor constante. Assim é necessário uma aproximação com um número maior de termos. 2 2 2 2 212 pL d vv x M EI pL EI dx = ⇒ = = Prof. Henrique Mariano C. Amaral 114 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Seja agora a aproximação: • que substituindo em fica: 2 3 1 2v x xα α= + ( ) ( )( ) ( ) ( ) 2 2 31 1 2 1 22 0 2 2 2 3 3 41 1 1 1 1 2 2 1 22 3 4 2 6 4 6 6 L p p EI x p x x dx EI L L L p L L α α α α α α α α α α Π = + − + Π = + + − + ∫ 22 2 0 0 1 2 L L p d vEI dx pvdx dx ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟Π = −⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ ∫ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 115 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Aplicando a condição de estacionariedade, se tem • Que equivale a zerar cada parcela do funcional Πp: 1 2 1 2 p p pδ δα δαα α ∂Π ∂ΠΠ = +∂ ∂ ( ) ( ) 2 31 1 2 3 1 2 3 1 1 2 4 2 4 6 0 6 12 0 p p EI L L pL EI L L p α αα α αα ∂Π = + − =∂ ∂Π = + − =∂ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 116 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Resolvendo as duas equações lineares, se obtém: 25 • Que produz no ponto x = L o valor exato do deslocamento, mas não o valor do momento: 1 2 2 524 12 2 oL ⎫⎪⎪ 12 pLxEI v Lx x EIpL EI α α = ⎪ ⎛ ⎞⎪⎪ ⎟⎜⇒ = − ⎟⎬ ⎜ ⎟⎜⎪ ⎝ ⎠⎪=− ⎪⎪⎪⎭ 4 8x L pLv EI= = Prof. Henrique Mariano C. Amaral 117 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Seja agora uma terceira aproximação: • Fazendo os mesmos procedimentos realizados anteriormente, se encontra: 2 3 4 1 2 3v x x xα α α= + + 2 2 2 4 6 24 px L Lx xv EI ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟= − +⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 118 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Esta solução • Corresponde à uma solução exata (dentro de um intervalo de erro admissível) para o problema dado. • Usando o MathCad mostra-se a seguir uma tabela comparativa dos valores do deslocamento e momento, para as tres aproximações consideradas. 2 2 2 4 6 24 px L Lx xv EI ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟= − +⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 119 E X E M P L O E X E M P L O 1ª aproximação: 2ª aproximação: 3ª aproximação: v1 x( ) p L2⋅ 12 E⋅ I⋅ x 2⋅:= v2 x( ) p L⋅ x⋅ 12 E⋅ I⋅ 5 2 ⎛⎜⎝ ⎞ ⎠ L⋅ x⋅ x 2−⎡⎢⎣ ⎤⎥⎦⋅:= v3 x( ) p x 2⋅ E I⋅ L2 4 L x⋅ 6 − x 2 24 +⎛⎜⎝ ⎞ ⎠⋅:= 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 0.11 0.12 0.13 0.14 Deslocamentos v v1 x( ) v2 x( ) v3 x( ) x Prof. Henrique Mariano C. Amaral 120 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas Mometos Fletores m1 x( ) 2x v1 x( )d d 2:= m1 x( ) 1 6 → m2 x( ) 2x v2 x( )d d 2:= m2 x( ) 5 12 1 2 x⋅−→ m3 x( ) 2x v3 x( )d d 2:= m3 x( ) 1 2 1 3 x⋅− 1 6 x2⋅+ 4 x⋅ 1− 6 1 12 x⋅+⎛⎜⎝ ⎞ ⎠⋅+→ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 121 E X E M P L O E X E M P L O 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0.1 0.04 0.02 0.08 0.14 0.2 0.26 0.32 0.38 0.44 0.5 Momentos Fletores 0.5 0.083− m1 x( ) m2 x( ) m3 x( ) L0 x Prof. Henrique Mariano C. Amaral 122 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas Funcional J1 x( ) 1 2 E⋅ I⋅ L x2x 0 v1 x( )d d 2⎛⎜⎜⎝ ⎞ ⎠ 2⌠⎮ ⎮ d⋅⎮ 0⌡ L xp v1 x( )⋅⌠⎮⌡ d−:= J1 x( ) 1− 72 → J2 x( ) 1 2 E⋅ I⋅ 0 L x2x v2 x( )d d 2⎛⎜⎜⎝ ⎞ ⎠ 2⌠⎮ ⎮ ⎮⌡ d⋅ 0 L xp v2 x( )⋅⌠⎮⌡ d−:= J2 x( ) 7− 288 → J3 x( ) 1 2 E⋅ I⋅ 0 L x2x v3 x( )d d 2⎛⎜⎜⎝ ⎞ ⎠ 2⌠⎮ ⎮ ⎮⌡ d⋅ 0 L xp v3 x( )⋅⌠⎮⌡ d−:= J3 x( ) 1− 40 → Prof. Henrique Mariano C. Amaral 123 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Seja agora a viga prismática indicada abaixo (L=10 e p=10): Prof. Henrique Mariano C. Amaral 124 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Neste exemplo, se sabe que o valor exato da fecha no ponto onde se aplica a carga concentrada é 1875. • Para essa viga a expressão da energia potencial é: 22 2 0 1 2 L p x L d vEI dx Pv dx = ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟Π = −⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 125 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Se vê na expressão da energia potencial que a integral que define o potencial das forças externas se transformou em um termo simples, uma vez que a carga é concentrada e não distribuída. 22 2 0 1 2 L p x L d vEI dx Pv dx = ⎛ ⎞⎟⎜ ⎟Π = −⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠∫ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 126 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Como a viga tem dois trechos com inércia diferente, o potencial anterior pode ser reescrito como: ( ) ( ) 2 22 2 2 1 2 22 21 2 0 2 1 1 2 2 x L L L p L d v d vEI dx EI dx Pv dx dx = ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟Π = − −⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠∫ ∫ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 127 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Pelo fato da existência de uma descontinuidade em L/2 é necessário que a derivada segunda de v também a represente; • Logo é necessário que se trabalhe com duas funções de aproximação, uma no intervalo de 0 a L/2 e outra no intervalo L/2 a L, ambas porem satisfazendo as condições de continuidade em x=L/2. Prof. Henrique Mariano C. Amaral 128 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Assim, seja as seguintes funções de aproximação: ( ) ( ) 2 1 1 2 2 2 3 4 0, 2 , 2 Lv x x x Lv x x x x L α α α α ⎡ ⎞⎟⎢= ∀ ∈ ⎟⎟⎢ ⎠⎣ ⎛ ⎤⎜ ⎥= + + ∀ ∈⎜⎜ ⎥⎝ ⎦ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 129 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Essas funções precisam cumprir, como citado, as seguintes condições de continuidade: ( ) ( ) 2 2 1 2 1 2 3 4 1 2 1 2 3 2 2 3 1 2 21 4 1 22 2 2 4 4 2 L Lx x L L L L Lv x v x dv dv L L dx dx L L α α α α α α α α α α α α α = = ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎟ ⎟⎜ ⎜= = = ⇒ = + +⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎟ ⎟⎜ ⎜= ⇒ = +⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎧ = −⎪⎪∴⎨⎪ =− −⎪⎩ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 130 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Assim, eliminando α3 e α4, se obtém as seguintes expressões para v1 e v2 respectivamente: ( ) ( ) 2 1 1 2 2 2 2 1 2 0, 2 , 2 2 2 Lv x x x L L Lv x Lx Lx x x L α α α ⎡ ⎞⎟⎢= ∀ ∈ ⎟⎟⎢ ⎠⎣ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎤⎟ ⎟⎜ ⎜ ⎜⎟ ⎟ ⎥= − + − + ∀ ∈⎜ ⎜ ⎜⎟ ⎟ ⎜⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜ ⎥⎝⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 131 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Fazendo todo o procedimento: – Substitui no funcional Π; – Acha a condição de estacionariedade: ; – Acha os valores dos coeficientes αi; 0 iα ∂Π =∂ – Substitui αi nas equações das funções de aproximação • Se obtém a seguinte solução: ( ) ( ) 2 1 2 2 2 3 16 3 16 2 8 2 PLv x x PL L PL Lv x Lx Lx x = ⎛ ⎞⎛ ⎞ ⎟⎜⎟⎜ ⎟= − + − +⎟ ⎜⎜ ⎟⎟⎜ ⎜ ⎟⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. Amaral 132 E X E M P L O E X E M P L O Fundamentos da Teoria das Estruturas • Se adotarmos polinômios de terceiro grau, e procedendo de forma similar, se obtém a seguinte solução: ( ) 2 ( ) 1 2 3 2 2 2 3 2 2 3 4 12 3PL L P PL Pv x x x= − L 4 4 12 4 4 4 2 4 6 4 3 v x Lx L x ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟= − − − PL L P LLx x L x x +⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟+ − − + − −⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎜ ⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 133133 Fundamentos da Teoria Fundamentos da Teoria das Estruturasdas Estruturas Resumo do ProcessoResumo do Processo Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 134134 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Pelo que foi visto atPelo que foi visto atéé aqui podeaqui pode--se se afirmar que o processo de soluafirmar que o processo de soluçção ão éé o o seguinte:seguinte: 1 1 –– DeterminaDetermina--se o princse o princíípio variacional pio variacional que rege o problema, atravque rege o problema, atravéés de um s de um funcional funcional ΠΠ;; 2 2 –– DesenvolveDesenvolve--se a funse a funçção bão báásica sica uu em em sséérie aproximandorie aproximando--a por a por 0 n i i i u αϕ = ≈∑ Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 135135 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas 3 3 –– Substitui a funSubstitui a funçção ão uu e suas derivadas e suas derivadas no funcional pela funno funcional pela funçção aproximada, a ão aproximada, a qual deve satisfazer as condiqual deve satisfazer as condiçções de ões de admissibilidade e de contorno;admissibilidade e de contorno; 4 4 –– AchaAcha--se a condise a condiçção de ão de estacionariedade do funcional estacionariedade do funcional ΠΠ:: 1 2 1 2 0i i δ δα δα δα δα α α ∂Π ∂Π ∂Π ∂ΠΠ= + + + + = =∂ ∂ ∂ ∂ αα" " Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 136136 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas 5 5 –– DaDaíí se obtse obtéém um sistema de m um sistema de equaequaçções algões algéébricas, das quais se pode bricas, das quais se pode determinar os parâmetros determinar os parâmetros ααii.. 1 0 n α α ⎧ ⎫⎪ ⎪∂Π⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪∂⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪∂Π ⎪ ⎪⎪ ⎪= =⎨ ⎬⎪ ⎪∂ ⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪∂Π⎪ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪∂⎪ ⎪⎪ ⎪⎩ ⎭ α # Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 137137 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas 6 6 –– Se o funcional Se o funcional ΠΠ éé de segunda grau, de segunda grau, isto isto éé, as fun, as funçções ões uu e suas derivadas e suas derivadas aparecem com expoentes menores ou aparecem com expoentes menores ou iguais a dois, se diz que o funcional iguais a dois, se diz que o funcional ΠΠ éé linear, e podelinear, e pode--se reescrever sua variase reescrever sua variaçção ão da seguinte forma:da seguinte forma: ∂Π = + =∂ Kα f 0α Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 138138 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Vale observar, antes de concluir esta Vale observar, antes de concluir esta aula, que as equaaula, que as equaçções que se obtões que se obtéém m por meios variacionais são simpor meios variacionais são siméétricas tricas mas tambmas tambéém têm outras vantagens, m têm outras vantagens, como a de se poder escrever o como a de se poder escrever o funcional funcional ΠΠ de forma aproximada, da de forma aproximada, da seguinte forma:seguinte forma: 1 2Π= +T Tα Kα α f Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 139139 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Prof. Henrique Mariano C. AmaralProf. Henrique Mariano C. Amaral 140140 F u n d a m e n t o s d a T e o r i a d a s E s t r u t u r a s Fundamentos da Teoria das EstruturasFundamentos da Teoria das Estruturas Teoria das Estruturas de Comportamento Linear Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Teoria da Elasticidade Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Teoria da Elasticidade Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Materiais Elásticos Lineares Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Materiais Elásticos Lineares Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Princípios Variacionais Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Princípios Variacionais Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Princípios Variacionais Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Princípios Variacionais Fundamentos da Teoria das Estruturas Princípios Variacionais Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Exemplo Exemplo Exemplo Exemplo Exemplo Exemplo Princípios Variacionais Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Princípios Variacionais Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas Fundamentos da Teoria das Estruturas