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17/02/2011 1 st id os Soldagem com Eletrodos Revestidos m E le tr od os R ev e • Fundamentos • Equipamentos • Consumíveis • Técnica operatória • Aplicações Industriais So ld ag em c om pl cações Industr a s st id os Fundamentos Definição m E le tr od os R ev e A soldagem a arco com eletrodos revestidos (Shielded Metal Arc Welding- SMAW) é um processo que produz a coalescência entre metais pelo im nt d st s m m lét i So ld ag em c om aquecimento destes com um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo metálico revestido e a peça que está sendo soldada. 17/02/2011 2 st id os Fundamentos m E le tr od os R ev e So ld ag em c om st id os Fundamentos Cordão de solda sobre chapa feito com eletrodo revestido: m E le tr od os R ev e Com escória Sem escória So ld ag em c om 17/02/2011 3 st id os Fundamentos Cordão de solda em tubo feito com eletrodo revestido: m E le tr od os R ev e So ld ag em c om st id os Fundamentos Eletrodo revestido: vareta metálica, "alma", que conduz a corrente elétrica e fornece metal de adição para enchimento da junta e é m E le tr od os R ev e metal de adição para enchimento da junta e é recoberta por uma mistura de diferentes materiais, numa camada que forma o "revestimento" do eletrodo. Funções do revestimento: estabilizar o arco elétrico; ajustar a composição química do So ld ag em c om elétrico; ajustar a composição química do cordão; proteger a poça de fusão e o metal de solda contra contaminação pela atmosfera; conferir características operacionais, mecâ- nicas e metalúrgicas ao eletrodo e à solda. 17/02/2011 4 st id os Fundamentos Vantagens: m E le tr od os R ev e • grande versatilidade de ligas soldáveis, características operacionais, mecânicas e metalúrgicas do metal depositado; • custo relativamente baixo; • simplicidade do processo e do equipamento; So ld ag em c om • simplicidade do processo e do equipamento; • possibilidade de uso em locais de difícil acesso ou abertos, sujeitos à ação de ventos ou debaixo d’água. st id os Fundamentos Limitações: m E le tr od os R ev e • baixa produtividade (entre 1,5 e 5 kg/h); • baixo fator de ocupação do soldador, < 40%; • treinamento demorado e oneroso; • cuidados especiais com os eletrodos; V l d d f d So ld ag em c om •Volume grande de gases e fumos gerados (prejudiciais à saúde, particularmente em ambientes fechados). 17/02/2011 5 st id os Fundamentos - principal processo de soldagem em utilização no Brasil, embora sua importância relativa úl m E le tr od os R ev e tenha decrescido muito nos últimos anos, particularmente nos países mais desenvolvidos; - usada na fabricação, montagem e manutenção de diferentes equipamentos e estruturas, tanto em oficina como no campo; So ld ag em c om p - processo é basicamente manual; - variação "mecanizada“, soldagem por gravi- dade, estaleiros. st id os Fundamentos -Metais soldáveis: aços-carbono, aços de baixa, média e alta liga, aços inoxidáveis, ferros fundidos alumínio cobre níquel e ligas; m E le tr od os R ev e fundidos, alumínio, cobre, níquel e ligas; - metais não soldáveis: baixo ponto de fusão Sn, Zn Pb e os refratários ou muito reativos, Ti, Zr, Mo e Nb. - soldagem de metais dissimilares. U ã 1 0 3 2 So ld ag em c om Um passe, sem preparação 1,0 – 3,2 Um passe, com preparação 3,2 – 6,4 Vários passes > 3,2 Filete 1,6 a 7,0 17/02/2011 6 st id os Equipamentos fonte de energia, cabos, porta-eletrodos, ferramentas (picadeira, escova de aço, ) i i d ( á m E le tr od os R ev e etc.) e materiais de segurança (máscara, óculos, avental etc.). So ld ag em c om st id os Equipamentos Fontes para soldagem SMAW Corrente alternada Corrente contínua m E le tr od os R ev e Corrente alternada Corrente contínua So ld ag em c om 17/02/2011 7 st id os Equipamentos Ferramentas e eletrodos para soldagem SMAW m E le tr od os R ev e So ld ag em c om st id os Equipamentos comprimento do arco controlado manualmente pelo soldador sofre variações durante a m E le tr od os R ev e pelo soldador, sofre variações durante a operção Æ fontes tipo "corrente constante“. tensão em vazio entre 50 e 80 V e na operação a tensão cai para entre 17 e 36 V. So ld ag em c om baixo fator de ocupação do soldador deve ser considerado na compra de um equipamento de soldagem. 17/02/2011 8 st id os Equipamentos porta-eletrodos: prender e energizar o ele- t d Ob i l t ã m E le tr od os R ev e trodo. Observar isolamento, conservação e capacidade. cabos: conduzir a corrente elétrica da fonte ao porta-eletrodos (cabo de soldagem) e à peça (cabo de retorno ou cabo terra). Feitos So ld ag em c om de Cu ou Al, boa flexibilidade e isolados, resistentes à abrasão e à sujeira. Bitola: corrente, ciclo de trabalho e comprimento. st id os Equipamentos Dispositivo para soldagem por gravidade m E le tr od os R ev e So ld ag em c om 17/02/2011 9 st id os Consumíveis lm : diâm t nt 1 5 8 mm m E le tr od os R ev e alma: diâmetro entre 1,5 e 8 mm comprimento entre 23 e 45 cm. revestimento: composição determina as características operacionais e influencia a í So ld ag em c om composição química e as propriedades mecânicas da solda efetuada. st id os Consumíveis Outras funções dos revestimentos: • refino metalúrgico, (desoxidação, dessulfura- ã ) m E le tr od os R ev e ção etc.); • formar camada de escória protetora; • facilitar a remoção de escória e controlar suas propriedades físicas e químicas; • permitir operação nas diversas posições; • dissolver óxidos e contaminações; So ld ag em c om • dissolver óxidos e contaminações; • reduzir o nível de respingos e fumos; • diminuir a velocidade de resfriamento; • permitir diferentes correntes e polaridades; • aumentar a taxa de deposição. 17/02/2011 10 st id os Consumíveis eletrodo ideal: cumpre todas estas funções, a m E le tr od os R ev e p çum custo de produção satisfatório, e não apresenta problemas de conservação e manuseio. Não existe. eletrodos comerciais: atendem a um conjunto de exigências, em detrimento de outras, de So ld ag em c om de exigências, em detrimento de outras, de modo a torná-los adequados a determinadas aplicações, a um custo razoável. st id os Consumíveis mercado: grande número de tipos de l d dif í i m E le tr od os R ev e eletrodos com diferentes características operacionais, aplicáveis a diferentes materiais e que produzem soldas com diferentes características, classificados de acordo com sistemas propostos por diferentes sociedades (AWS DIN AFNOR ABNT ISO etc ) So ld ag em c om (AWS, DIN, AFNOR, ABNT, ISO etc.). BRASIL: AWS e ABNT 17/02/2011 11 st id os Consumíveis m E le tr od os R ev e So ld ag em c om st id os Consumíveis Para aços de baixa-liga Æ hífen seguido de um d l ú b l m E le tr od os R ev e conjunto de letras e números, que estabelece classes de composição química, classes de resistência mecânica do metal depositado de 60 a 120 ksi (aços carbono 60/70 ksi). Exemplos de classificação de eletrodos de So ld ag em c om Exemplos de classificação de eletrodos de baixa-liga: E 7018–A1, E 7020–G, E 9015-B2L, E 10016-C2, E 12018-M. 17/02/2011 12 st id os Consumíveis Composição dos revestimentos: • celulose e dextrina: atmosfera redutora CO m E le tr od os R ev e celulose e dextrina: atmosfera redutora, CO e H2, que protege o arco; • carbonatos (CaCO3): basicidade da escória e atmosfera protetora; • dióxido de titânio (rutilo, TiO2): viscosidade e intervalo de solidificação da escória, estabiliza o arco; So ld ag em c om estabiliza o arco; • ferro-manganês e ferro-silício: desoxidação da poça de fusão e ajuste da composição; • pó de ferro: aumento da taxa de deposição e rendimento e estabilização do arco. st id os Consumíveis Composição dos revestimentos: 9 outras adições metálicas: controlam a composição do m E le tr od os R ev e outras adições metálicas: controlam a composição do metal depositado; 9 argilas: formam escória e facilitam a fabricação do eletrodo por extrusão; 9 fluoreto de cálcio: ajuda a controlar a basicidade da escória e diminui sua viscosidade; 9 silicatos: formam escória e os silicatos de potássio So ld ag em c om p ou sódio agem como ligante do revestimento e 9 óxidos de ferro e manganês: formam escória, controlam a sua viscosidade e estabilizam o arco. 17/02/2011 13 st id os Consumíveis Fabricação dos eletrodos m E le tr od os R ev e So ld ag em c om st id os Consumíveis m E le tr od os R ev e revestimento rutílico: escória abundante, densa e de fácil destacabilidade; fácil manipulação, soldagem com CC e CA, em qualquer posição. Cordão de bom aspecto, média ou baixa penetração. Uso geral. So ld ag em c om p ç g 17/02/2011 14 st id os Consumíveis revestimento básico: carbonato de cálcio (ou outro) e fluorita, escória básica (dessul- m E le tr od os R ev e outro) e fluorita, escória básica (dessul furação) e CO2. Soldas com baixo teor de hidrogênio, penetração média boas proprie- dades mecânicas. Aplicações de alta responsabilidade, soldagem de grandes espessuras e estruturas de alta rigidez, í So ld ag em c om soldagem de aços de composição química desconhecida ou de baixa soldabilidade. Altamente higroscópicos e requerem cuidados especiais de armazenagem; st id os Consumíveis revestimento celulósico: uma elevada quanti- m E le tr od os R ev e revestimento celulósico uma elevada quanti dade de celulose, muitos gases e pouca escória, arco violento, grande volume de respingos, alta penetração. Aspecto do cordão ruim, escamas irregulares. Soldagem fora da posição plana, passes de raiz em geral ne soldagem circunferencial de So ld ag em c om geral ne soldagem circunferencial de tubulações. Não são adequados para o enchimento de chanfros (elevada penetração e respingos). 17/02/2011 15 st id os Técnica Operatória m E le tr od os R ev e So ld ag em c om st id os Técnica Operatória m E le tr od os R ev e Manuseio e conservação de eletrodos tid So ld ag em c om revestidos 17/02/2011 16 st id os Consumíveis Adição de pó de ferro (até 50% em peso do revestimento): m E le tr od os R ev e ) • incorporado à poça de fusão Æ melhor aproveitamento da energia e maior estabili- dade do arco; • aumenta resistência do revestimento ao calor Æ maiores correntes para um dado So ld ag em c om calor ma ores correntes para um dado diâmetro; • aumento significativo na taxa de deposição; • poça de fusão maior Æ dificuldade de con- trole, prejudicando operação fora da posição. st id os Consumíveis eletrodos de aço inoxidável e outras ligas fer- rosas com elevado teor de cromo AWS A 5 4 m E le tr od os R ev e rosas com elevado teor de cromo AWS A 5.4., dois grupos, quanto às características do revestimento: - E XXX-15: eletrodos para CC somente e - E XXX-16: eletrodos para CA também So ld ag em c om XXX – designação AISI do metal depositado. (American Iron and Steel Institute) 17/02/2011 17 st id os Técnica Operatória variáveis operatórias: • tipo e diâmetro do eletrodo; m E le tr od os R ev e tipo e diâmetro do eletrodo; • tipo, polaridade e valor da corrente; • tensão (comprimento do arc)o; • velocidade de soldagem; • técnica de manipulação do eletrodo e • seqüência de deposição e soldagem. So ld ag em c om q p ç g diâmetro, tipo e espessura do revestimento Æ faixa de corrente. A seleção do diâmetro depende da espessura a ser soldada, posição e tipo da junta. st id os Técnica Operatória diâmetro do eletrodo: maior espessura, maior diâmetro, mas uso de m E le tr od os R ev e ma or espessura, ma or d âmetro, mas uso de diâmetro excessivo Æ perfuração da peça. soldagem fora de posição, menor diâmetro do que o utilizado na posição plana (maior dificuldade de controle da poça de fusão). ld h f So ld ag em c om soldagem em chanfro, acesso a raiz. maior produtividade – maior corrente e menor diâmetro possíveis. limitações de ordem metalúrgica. 17/02/2011 18 st id os Técnica Operatória faixa de corrente depende do diâmetro, material da alma, tipo e espessura do ti t i ã d ld m E le tr od os R ev e revestimento e posição de soldagem, apresentada na embalagem. faixa de corrente de soldagem recomendada para cada eletrodo e diâmetro de alma. correntes inferiores à mínima Æinstabilidade So ld ag em c om correntes nfer ores à m n ma nstab l dade do arco, aquecimento e fusão insuficientes correntes superiores à máxima Æ aquecimento excessivo do revestimento por efeito Joule. st id os Técnica Operatória corrente de soldagem controla volume da poça e penetração m E le tr od os R ev e e penetração. Corrente Ï Largura, penetração, refôrco Ï Volume da poça de fusão Ï Correntes excessivas: poça grande, de difícil t l d d ã d ti t So ld ag em c om controle, degradação do revestimento, respingos excessivos, perda de resistência mecânica e tenacidade da solda. 17/02/2011 19 st id os Técnica Operatória tipo de corrente e sua polaridade afetam m E le tr od os R ev e tipo de corrente e sua polaridade afetam forma e dimensões da poça de fusão, estabilidade do arco e transferência de metal. tipo e diâmetro do eletrodo a ser usado na operação Æ escolha do tipo polaridade e valor So ld ag em c om operação Æ escolha do tipo, polaridade e valor de corrente. st id os Técnica Operatória • Efeito do tipo de corrente na geometria da solda: m E le tr od os R ev e So ld ag em c om 17/02/2011 20 st id os Técnica Operatória tensão: varia entre 17 e 36 V, depende do m E le tr od os R ev e , p diâmetro do eletrodo, tipo de revestimento, valor da corrente e comprimento do arco. Tensão Ï diâmetro do arco Ï corrente e comprimento Ï. So ld ag em c om soldagem manual: comprimento é controlado pelo soldador e depende da habilidade e experiência deste. st id os Técnica Operatória t bilid d d i t d Æ ld m E le tr od os R ev e estabilidade do comprimento do arco Æ solda uniforme e aceitável. comprimentoÐÐ: arco intermitente, extinção cordões estreitos e reforço excessivo So ld ag em c om excessivo. 17/02/2011 21 st id os Técnica Operatória comprimento ÏÏ: arco sem direção e t ã m E le tr od os R ev e concentração, respingos e porosidades, proteção deficiente. comprimento correto do arco: depende do diâmetro do eletrodo, tipo de revestimento, valor da corrente e posição de soldagem So ld ag em c om valor da corrente e posição de soldagem. na prática: comprimento entre 0,5 e 1,1 vezes o diâmetro da alma do eletrodo. st id os Técnica Operatória velocidade de soldagem: deve ser escolhida de forma que o arco fique ligeiramente à frente m E le tr od os R ev e f m qu f qu g m f da poça de fusão. Velocidade Ï: cordões estreitos, baixa penetração, aspecto ruim, mordeduras So ld ag em c om mordeduras, escória de difícil remoção. Velocidade Ð: cordão mais largo, penetração reforço excessivos. 17/02/2011 22 st id os Técnica Operatória é importante a manipulação correta do l t d t d t d ld m E le tr od os R ev e eletrodo em todas as etapas da soldagem. abertura: eletrodo encostado rapidamente na superfície da peça e afastado a uma distância da ordem do comprimento de arco a ser usado. abertura do arco em região não refundida So ld ag em c om g deixa marcas, antiestéticas e/ou podem causar a iniciação de trincas, por exemplo, em aços temperáveis. st id os Técnica Operatória m E le tr od os R ev e So ld ag em c om 17/02/2011 23 st id os Técnica Operatória movimentos principais: • mergulho: avanço do eletrodo em direção à m E le tr od os R ev e mergulho: avanço do eletrodo em direção à poça de fusão, comprimento do arco constante (velocidade de mergulho igual à velocidade de fusão, na média); • translação: deslocamento do eletrodo e do arco ao longo da junta, velocidade uniforme; So ld ag em c om g j • tecimento: deslocamento lateral do eletrodo em relação ao eixo da solda (cordão mais largo, controlar a poça de fusão e a escória, garantir fusão das paredes do chanfro. st id os Técnica Operatória m E le tr od os R ev e Movimentos de tecimento So ld ag em c om 17/02/2011 24 st id os Técnica Operatória posicionamento do eletrodo em relação à junta: depende do tipo e espessura do revestimento, t i d j t i ã d ld m E le tr od os R ev e geometria da junta e posição de soldagem. manuseio do eletrodo: • evitar que a escória flua a frente da poça de fusão, prevenindo a formação de inclusões; • controlar a repartição do calor nas peças So ld ag em c om • controlar a repartição do calor nas peças (componentes com diferentes espessuras); • facilitar a observação da poça de fusão e • minimizar os efeitos do sopro magnético. st id os Técnica Operatória Posicionamento do eletrodo – soldagem plana m E le tr od os R ev e So ld ag em c om 17/02/2011 25 st id os Técnica Operatória Posicionamento do eletrodo – soldagem horizontal m E le tr od os R ev e So ld ag em c om st id os Técnica Operatória Posicionamento do eletrodo – soldagem vertical m E le tr od os R ev e So ld ag em c om 17/02/2011 26 st id os Técnica Operatória Posicionamento do eletrodo – soldagem filete m E le tr od os R ev e So ld ag em c om Mesma espessura Espessuras diferentes st id os Aplicações Industriais usado na fabricação e manutenção de equipa- t t t ti t t d m E le tr od os R ev e mentos e estruturas em praticamente todos os tipos de indústria, em situações de emergência e em outras operações como corte, furação etc., com o uso de técnicas especiais. So ld ag em c om usado intensamente soldagem subaquática, em ambientes molhados ou secos, na manutenção de estruturas submersas. 17/02/2011 27 st id os Aplicações Industriais í l d lid d d d f t t d m E le tr od os R ev e nível de qualidade depende fortemente do soldador, o profissional precisa ter muita habilidade e concentração. Treinamento demorado e oneroso, pela execução de muitas soldas. So ld ag em c om Vem sendo substituído por processos mecanizados.