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1
Linguagem de Programação C
José Maria Monteiro
zemaria@lia.ufc.br
Introdução Linguagem C
Breve Histórico
„ Em 1973 Dennis Ritchie reescreveu o sistema 
operacional UNIX em uma linguagem de alto 
nível (Ling. C).
„ Surgem diversas implementações utilizando C, 
porém os códigos gerados eram incompatíveis.
„ ANSI (American National Standard Institute), 
em 1983 padronizou a ling. C.
2
Introdução Linguagem C
C comparado a outras linguagens
„ Devemos entender Nível Alto como sendo a 
capacidade da linguagem em compreender instruções 
escritas em “dialetos” próximos do inglês (Ada e 
Pascal, por exemplo) e Nível Baixo para aquelas 
linguagens que se aproximam do assembly, que é a 
linguagem própria da máquina, compostas por 
instruções binárias e outras incompreensíveis para o 
ser humano não treinado para este propósito. 
Infelizmente, quanto mais clara uma linguagem for 
para o humano (simplicidade >) mais obscura o será
para a máquina (velocidade <).
Introdução Linguagem C
C comparado a outras linguagens
Nível Baixo Nível Médio Nível Alto
Velocidade Clareza
Assembler C
COBOL
Basic Pascal Ada
Modula -2
3
Introdução Linguagem C
Aplicações escritas em C
„ Sistema Operacional: UNIX 
„ Planilhas: 1,2,3 e Excel
„ Banco de Dados: dBase III, IV e Access ( 
gerenciador de base de dados).
„ Aplicações Gráficas: Efeitos Especiais de 
filmes como Star Trek e Star War.
Introdução Linguagem C
Características da Linguagem C
„ Portabilidade entre máquinas e sistemas 
operacionais.
„ Alia características de linguagens de alto e 
baixo nível (liberdade ao programador).
„ Programas Estruturados.
„ Total interação com o Sistema Operacional.
„ Código compacto e rápido, quando comparado 
ao código de outras linguagem de 
complexidade análoga.
4
Introdução Linguagem C
Características da Linguagem C
„ C é uma linguagem compilada: lê todo
o código fonte e gera o código objeto
(ling. de máquina) uma única vez.
„ Linguagens Interpretadas: lê o código 
fonte, traduz e executa cada vez que o 
programa for executado.
Introdução Linguagem C
Detalhes Importantes
„ Sempre que o código fonte for alterado 
ele deve ser novamente compilado.
„ C é “case senitive”
„ Deve-se listar antecipadamente todas a 
as variáveis utilizadas no programa.
5
Introdução Linguagem C
Palavras reservadas
„ São palavras que têm um significado
especial para a linguagem.
auto, break, case, if, for, while, begin, end, 
continue, return, const,....
„ C entende tais palavras apenas em 
letras minúsculas
Introdução Linguagem C
Bibliotecas
„ Conjunto de funções para realizar tarefas 
específicas.
„ Biblioteca padrão C - ANSI - funções básicas.
„ As primeiras linhas do programa indicam as 
bibliotecas utilizadas
#include “minha_biblioteca.h” ou
#include <minha_biblioteca.h>
6
Introdução Linguagem C
Estrutura de um programa C
/* Primeiro Programa em C */
#include <stdio.h>
main() 
{
printf(“Meu primeiro programa em C\n”);
} 
Introdução Linguagem C
Estrutura de um programa C
/* Primeiro Programa em C */ comentários
#include <stdio.h> /*biblioteca de E/S */
main() /*função principal – inicio do programa*/
{ /*marca início da função*/
printf(“Meu primeiro programa em C\n”); 
/*função para escrever na tela*/
} /*marca fim da função*/
7
Introdução Linguagem C
Digitando um programa C
„ Utilizar um editor qualquer: vi ou xedit
„ Digite o programa anterior
„ Salve com o nome p1.c
Introdução Linguagem C
Compilando e Executando
„ Para compilar: (verifica a sintaxe)
>> cc fonte.c <ENTER>
„ Para compilar e gerar executável:
>> cc fonte.c –o nomeexec <ENTER>
„ Executando:
>> ./nomeexec <ENTER>
OBS:
Se o nome do executável não for informado o default é a.out
8
Introdução Linguagem C
Variável
„ Variável: “objeto” que pode assumir diversos 
valores;
„ espaço de memória de um certo tipo de dado 
associado a um nome para referenciar seu 
conteúdo
Main ( )
{
int idade;
idade = 30;
printf (“ A idade é : %d”, idade);
}
Introdução Linguagem C
Nomes de Variáveis
„ quantos caracteres quiser (32);
„ comece com letras ou sublinhado:
Seguidos de letras, números ou sublinhados
„ C é sensível ao caso:
peso <> Peso <> pEso
„ não podemos definir um identificador com o 
mesmo nome que uma palavra chave
auto static extern int long if while do ......
9
Introdução Linguagem C
Declaração de Variáveis
„ Instrução para reservar uma quantidade 
de memória para um certo tipo de dado, 
indicando o nome pelo qual a área será
referenciada
>> tipo nome-da-variável; ou
>> tipo nome1, nome2,...,nomen
EX: char nome;
int idade, num;
Introdução Linguagem C
Tipos Básicos de Dados
„ determinar um conjunto de valores e as possíveis 
operações realizadas sobre os mesmos ;
„ informa a quantidade de memória (bytes);
tipo bytes escala
char 1 -128 a 127
int 2 -32.768 a 32.767
float 4 3.4e-38 a 3.4e+38
double 8 1.7e-308 a 1.7e+308
10
Introdução Linguagem C
Diferentes tipos de inteiros
Long ou Long int (4 bytes)
Unsigned Char (0 a 255)
Unsigned int (0 a 65.535)
obs: int tem sempre o tamanho da 
palavra da máquina
Introdução Linguagem C
Programa Exemplo – Tipos de Dados 
e Variáveis
#include <stdio.h>
main( )
{
int soma=10;
float money=2.21;
char letra= ´A´;
double pi=2.01E6;
printf (“valor da soma = %d\n”, soma);
printf (“Valor de Money = %f\n”, money);
printf(“Valor de Letra = %c\n”, letra);
printf(“Valor de Pi = %e\n”, pi);
}
11
Introdução Linguagem C
Comandos básicos
Instruções de E/S
Entrada 
de Dados
Processamento 
de dados
Saída 
de 
Dados
Introdução Linguagem C
Intruções de E/S – Scanf ( )
„ Leitura de dados tipados via teclado
„ Scanf (“string de controle”, lista de argumentos);
Exemplo:
scanf(“%d”,&idade); OBS: Para seqüência 
de caracteres (%s), o
caracter & não deverá
ser usado.
12
Introdução Linguagem C
Comandos de E/S – printf ( )
„ Apresentação de dados no monitor
„ printf(“string de controle”, lista de argumentos);
Exemplo:
printf (“Digite a sua idade:\n”);
scanf (“%d”, &idade);
printf(“Sua idade é: %d”, idade); 
Introdução Linguagem C
String de controle
%c → caracter
%d → inteiro
%e → número ou notação científica 
%f → ponto flutuante
%o → octal
%x → hexadecimal
%s → string (cadeia de caracteres)
%lf → double
13
Introdução Linguagem C
Exemplo strings de controle
#include <stdio.h>
main ( )
{
char a ;
printf ( “digite um caracter” );
scanf ( “ % c”, &a );
printf (“ \n %c = %d em decimal”, a, a);
printf (“%o em octal, %x em hexadecimal”, a, a);
}
Digitando m:
m = 109 em decimal, 155 em octal, 6d em hexadecimal
Introdução Linguagem C
Operador de Endereço &
„ um endereço de memória é o nome que o 
computador usa para identificar uma variável
„ toda variável ocupa uma área de memória e seu 
endereço é o primeiro byte por ela ocupado
Ex :
inteiro → 2 bytes
float → 4 bytes
char → 1 byte
14
Introdução Linguagem C
Operador de Endereço &
„ Quando usamos & precedendo uma 
variável estamos falando do endereço 
desta variável na memória
Ex:
Main ( )
{
int num;
num = 2;
printf (“valor = %d, endereço = %Iu”, num,&num);
}
Saída: valor = 2, endereço = 1230
Varia conforme memória da máquina
Introdução Linguagem C
Caracteres Especiais
\n nova linha 
\r enter
\t tabulação (tab)
\b retrocesso
\” aspas
\\ barra
15
Introdução Linguagem C
Formatando as saídas
- printf
„ é possível estabelecer o tamanho mínimo para a 
impressão de um campo
#include <stdio.h>
main ( )
{
printf (“os alunos são %2d \n”, 350);
printf (“os alunos são %4d \n”, 350);
printf (“os alunos são %5d \n”, 350);
} 
Saída: os alunos são 350
os alunos são 350
os alunos são 350
Introdução Linguagem C
Formatando as saídas - printf
#include <stdio.h>
main ( )
{
printf (“ %3.1f \n”, 3456.78);
printf (“ %10.3f \n”, 3456.78);
}
Saída: 3456.8
3456.780
16
Introdução Linguagem C
Programando – Exercício 1
„ Faça um programa para ler e escrever na tela o 
seu nome e a sua idade.
#include <stdio.h>
main( )
{
int idade;
char nome[30]; 
printf (“Digite o seu nome:\n”);
scanf(“%s”, nome);
printf (“Digite a sua idade:\n”);
scanf (“%d”, &idade);
printf(“A idade do(a) %s é %d”,nome, idade);
}
Introdução Linguagem C
Programando – Exercício 2
„ Faça um programa para ler e escrever 
na tela os seguintes dados:
„ Nome
„ Endereço
„ Telefone
„ Cidade
„ Cep
17
Introdução Linguagem C
Operadores Aritméticos
Subtração (unário)-
Decremento--
Incremento++
Resto da divisão inteira%
Divisão/
Multiplicação*
Adição+
AçãoOperador
Introdução Linguagem C
Operadores Relacionais e 
Lógicos
Condição “E”&&
Condição “OU”||
Não!
Igual a==
Diferente de!=
Menor ou igual que<=
Menor que<
Maior ou igual que>=
Maior que>
AçãoOperador
18
Introdução Linguagem C
Operadores - Observação
„ Em C o resultado da comparação será
ZERO se resultar em FALSO e 
DIFERENTE DE ZERO no caso de 
obtermos VERDADEIRO num teste 
qualquer. 
Introdução Linguagem C
Operadores - Exemplo
#include <stdio.h>
main ( )
{
int verdadeiro, falso;
verdadeiro = (15 < 20);
falso = (15 == 20);
printf(“Verd.= %d,Falso= %d”, 
verdadeiro, falso);
} 
Saída: Verd.=1 Falso = 0
19
Introdução Linguagem C
Comparações e Testes
„ Observemos antes de mais nada que 
++x é diferente de x++!
Se
x = 10;
y = ++x; 
/* x=x+1; y=x; */
então 
x = 11 e
y = 11
porém Se
x = 10;
y = x++;
/* y=x; x=x+1 */
então 
x = 11 e 
y = 10
Introdução Linguagem C
Programa Exemplo – Pre/Pos 
Incremento
#include<stdio.h>
main()
{
int cont = 0, loop;
loop=++cont;
printf(“Loop=%d, Cont=%d\n”, loop, cont);
loop=cont++;
printf(“Loop=%d, Cont=%d\n”, loop, cont);
Quais são as saídas deste programa ?
20
Introdução Linguagem C
Comparações e Testes
Se
x = 1;
y = 2;
printf(“%d == %d e’ %d\n”, x, y, x==y )
Qual seria a saída deste comando?
resultaria em 1 == 2 0
(pois a expressão é falsa)
Introdução Linguagem C
Comparações e Testes
if (10 > 4 && !(10 < 9) || 3 <= 4)
Como seria avaliado esta instrução?
resultaria em Verdadeiro, pois dez é maior 
que quatro E dez não é menor que nove 
OU três é menor ou igual a quatro
21
Introdução Linguagem C
Operador Sizeof
„ Este operador retorna o tamanho da variável 
ou tipo que está em seu operando.
„ Por exemplo “sizeof(char)” resultaria em 1.
Introdução Linguagem C
Conversões de Tipos
„ Quando forem misturadas variáveis de diferentes tipos, o compilador C 
converterá os operandos para o tipo de operando maior, de acordo 
com as regras descritas a seguir:
„ 1-Todo char e short int é convertido para int. Todo float é convertido 
para double.
„ 2-Para os demais pares de operandos valem as seguintes regras em 
seqüência:
„ 2.1- Se um operando for long double, o outro também o será.
„ 2.2- Se um operando for double, o outro também o será.
„ 2.3- Se um operando for long, o outro também o será.
„ 2.4- Se um operando for unsigned, o outro também o será.
22
Introdução Linguagem C
Conversões de Tipos - NOTA
„ Nota: Devemos observar que o compilador C é bastante flexível e 
pouco vigilante, comportando-se de maneira muito diferente de um 
compilador Clipper ou Pascal, sempre vigilantes com relação aos tipos 
das variáveis. De fato aqueles compiladores podem gerar executáveis 
misturando tipos, porém a ocorrência de erros de execução é quase 
inevitável. Ao contrário destes compiladores, os compiladores C 
“ajeitam” as coisas para o programa funcionar da “melhor maneira 
possível”, o que não significa em hipótese alguma que os resultados 
serão os esperados por programadores “relapsos”. Assim esta boa 
característica dos compiladores C, pode transformar-se numa 
autêntica “bomba relógio” para programas não muito bem 
elaborados.
Introdução Linguagem C
Exercícios
„ 2)
„ 3)
23
Introdução Linguagem C
Estruturas de Decisão
„ Permitir testes para decidir ações 
alternativas:
„ if
„ if - else
„ switch
„ (?:) Operador Condicional
Introdução Linguagem C
Comando if
if (condição)
instrução;
#include <stdio.h>
main ( )
{
char ch;
ch = getchar ( );
if (ch == ‘p’)
printf (“você pressionou a 
tecla p”);
}
if (condição) {
instrução1;
intrução2;
}
#include <stdio.h> 
main ( )
{
if (getchar()) == ‘p’ ) {
printf (“ você digitou p”);
printf (“ pressione outra tecla ”);
getchar( );
}
}
24
Introdução Linguagem C
if aninhados 
„ Se um comando if está dentro do outro if, 
dizemos que o if interno está aninhado.
#include <stdio.h>
main ( )
{
char ch;
printf (“ digite uma letra 
entre A e Z”);
ch = getchar ( );
if (ch >= ‘A’)
if (ch < = ‘Z’)
printf (“ você acertou”);
}
#include <stdio.h>
main ( )
{
char ch;
printf (“ digite uma letra 
entre A e Z”);
ch = getchar ( );
if ((ch >= ‘A’) && (ch < = ‘Z’))
printf (“ você acertou”);
}
Introdução Linguagem C
Comando if-else
„ O comando if só executa a instrução caso a 
condição de teste seja verdadeira, nada 
fazendo se a expressão for falsa.
„ O comando else executará uma instrução ou 
um conjunto de instruções se a expressão for 
falsa.
25
Introdução Linguagem C
Comando if-else
if (condição) 
instrução;
else
instrução;
#include <stdio.h>
main ( )
{ 
if (getchar ( ) == ‘p’)
printf (“ você digitou p”);
else
printf (“ você não digitou p”);
}
Introdução Linguagem C
Exemplo: Evitar-se divisões por Zero, 
usando recursos do comando if-else.
include <stdio.h>
main()
{
int a,b;
printf(“Digite 2 números: “);
scanf(“%d %d”,&a,&b);
if (b)
printf(“%f”,a/b);
else
printf(“Nao posso dividir por zero\n”);
}
26
Introdução Linguagem C
Comando if-else aninhados
if (condição1)
instrução
else if (condição2)
instrução
else if (condição3)...
#include <stdio.h> 
main ( )
{
int número;
scanf (“ % d”, &número);
if (número < 0)
printf (“número menor que zero”);
else if (número < 10)
printf (“ número ≥ 0 e < 10”);
else if (número < 100)
printf (“número ≥ 10 e < 100);
else
printf (“número ≥ 100”);
}
Introdução Linguagem C
Como o computador decide de qual 
if o else pertence?
EX1:
if (n > 0)
if (a > b){
z = a;
calculafatorial(z);
}
else 
z = b;
Ex1: Quando n > 0 e a < b
Ex2: Quando n < 0
• else é sempre associado ao if mais interno
• quando z = b será executado?
Ex2:
if (n > 0) {
if (a > b)
z = a;
} else
z = b;
27
Introdução Linguagem C
Exemplo 1: Programa Adulto, Jovem ou Velho.
#include <stdio.h>
main()
{
int i;
printf(“Digite sua idade: “);
scanf(“%d”,&i);
if (i > 70)
printf(“Esta Velho!”);
else
if (i > 21)
printf(“Adulto”);
else
printf(“Jovem”);
}
Exemplo 2: Maior entre três números
main()
{
int a,b,c;
printf(“Digite o 1º Número: “);
scanf(“%d”,&a);
printf(“\nDigite o 2º Número: “);
scanf(“%d”,&b);
printf(“\nDigite o 3º Número: “);
scanf(“%d”,&c);
if (a > b)
if (a > c)
printf(“\nO Maior é %d”,a);
else 
printf(“\nO Maior é %d”,c);
else 
if (b > c)
printf(“\nO Maior é %d”,b);
else 
printf(“\nO
Maior é %d”,c);
}
main()
{
int a,b,c,d;
cls();
printf(“Digite o 1º Número: “);
scanf(“%d”,&a);
printf(“\nDigite o 2º Número: “);
scanf(“%d”,&b);
printf(“\nDigite o 3º Número: “);
scanf(“%d”,&c);
if (a > b)
d = a;
else
d = b;
if (c > d)
printf(“\nO Maior é %d”,c);
else
printf(“\nO Maior é %d”,d);
}
28
Introdução Linguagem C
Exemplo 3: Dados 2 números apresente-os 
ordenados.
main()
{
int a,b,t;
printf(“Digite o 1º Número: “);
scanf(“%d”,&a);
printf(“\nDigite o 2º Número: “);
scanf(“%d”,&b);
if (a < b) {
t = a;
a = b;
b = t;
}
printf(“\nOrdenados: %d e %d “,b,a);
}
Introdução Linguagem C
Comando ?:
„ Forma compacta de expressar uma instrução 
if – else
„ (condição) ? expressão1 : expressão2
„ Max = (num1 > num2) ? num1 : num2
„ Note:
if (num1 > num2) max = num1;
else max = num2;
„ Exemplo:
ABS = (num < 0) ? - num : num; 
29
Introdução Linguagem C
Exercícios
„ 4)
„ 5)
„ 6)
Introdução Linguagem C
Comando Switch
„ Forma de se substituir o comando if – else ao 
se executar vários testes
„ Diversas vezes precisamos determinar se um 
valor encontra-se numa lista de valores. 
Apesar de podermos usar uma seqüência de
ifs, este recurso além de não ser elegante, 
por vezes confunde o entendimento do 
programa. Vejamos uma opção melhor: o 
comando switch.
30
Comando Switch
switch <variável> {
case <constante 1> :
<comandos>;
[break;] 
case <constante 2> :
<comandos>;
[break;] 
case <constante 3> :
<comandos>;
[break;]
[default :
<comandos>;]
}
OBS:
•“ variável” deve ser uma variável 
do tipo inteiro ou caracter;
•“break” serve para terminar a 
seqüência de comandos em 
execução, por serem opcionais, 
se forem suprimidos permitem 
que o “case” a seguir seja 
executado, sem haver qualquer 
quebra na seqüência do 
processamento.
Comando Switch - Ex: uma calculadora
#include <stdio.h>
main ( )
{
char op;
float num 1, num 2;
printf (“ digite um n.o, um operador e um n.o”);
scanf (“ %f %c %f”, &num1, &op, &num2);
switch (op) {
case ‘+’:
printf (“ = %f”, num 1 + num 2);
break:
case ‘-’:
printf (“ = %f”, num 1 - num 2);
break;
default:
printf (“ operador inválido”);
}
}
31
Introdução Linguagem C
Exercício
„ Seguindo a idéia do exercício anterior 
incremente a calculadora com mais 
funções matemáticas.
„ Sugestão: use funções da biblioteca 
matemática math.h como por exemplo:
„ sin(x) cos(x) log(x) sqrt(x) pow(x1,x2)
„ Para compilar a biblioteca matemática :
„ cc p1.c -o p1 -lm
Introdução Linguagem C
Estruturas de Repetição
#include <stdio.h>
main ( )
{
printf (“1”);
printf (“2”);
: : :
printf (“10”);
}
saída: 1 2 3 4 ... 10
Como imprimir os 
1000 1os números a 
partir de 1?
32
Introdução Linguagem C
Estruturas de Repetição
„ for, while, do-while
„ repetir uma seqüência de comandos
#include<stdio.h>
main ( )
{
int num;
for (num = 1; num <= 1000; num++)
printf (“ % d”, num);
}
Saída: 1 2 3 ... 1000
Introdução Linguagem C
Comando for
for (<início>;<condição>;<incremento>) <comando>;
Na forma mais simples:
• Inicialização:
• expressão de atribuição
• sempre executada uma única vez
• Teste:
• condição que controla a execução do laço
• é sempre avaliada a cada execução
• verdadeiro → continua a execução
• falso → para a execução 
33
Comando for
•Incremento:
• define como a variável de controle será alterada
• é sempre executada após a execução do corpo do laço
Exemplo: imprimindo números pares
#include<stdio.h>
main ( )
{
int número;
for ( número = 2; número < 10; número += 2 )
printf (“ %d”, número);
}
Saída 2 4 6 8
Comando for
„ Flexibilidade: qualquer expressão de um laço “for” 
pode conter várias instruções separadas por vírgula.
for (x=0,y=0;x+y<100;++x,y=y+x) 
printf(“%d”,x+y);
Esta instrução inicializaria x e y com zero, incrementando x 
de 1 em 1 e y receberia seu valor acrescido do de x. O 
resultado a cada iteração seria impresso desta forma: 0 
(x=0 e y=0) 2 (x=1 e y=1) 5 (x=2 e y=3) 9 14 e assim 
sucessivamente.
34
Comando for - Exemplo
Exemplo 1: Contagem simples com condição no teste “for”.
main()
{
int i,j,resposta;
char feito = ‘ ‘;
for (i=1;i<100 && feito != ‘N’;i++) {
for (j=1;j<10;j++) {
printf(“Quanto e’ %d + %d? “,i,j);
scanf(“%d”,&resposta);
getchar(); /* limpar o buffer do teclado */
if (resposta != i+j)
printf(“Errou!\n);
else
printf(“Acertou!\n”);
}
printf(“Mais? (S/N) “);
scanf(“%c”,&feito);
getchar(); /* limpar o buffer do teclado */
}
}
Introdução Linguagem C
Comando for – loop infinito
„ A ausência de condições de inicialização, 
continuidade e terminação, causarão um processo 
contínuo e teoricamente infinito (veremos 
posteriormente a intrução break, que tem a 
capacidade de encerrar um processo assemelhado ao 
exemplificado).
for(;;)
printf(“Este loop rodará eternamente!\n”);
35
Introdução Linguagem C
Comando for – Loop Vazio
„ A presença do ponto e vírgula finalizando 
o comando, força a execução do loop
sem que seja executado qualquer outro 
comando.
for(i=0;i<10;i++);
Comando for – Loop Finito
„ Ao contrário de outras linguagens que não permitem o término do
loop a não ser quando a condição de finalização for satisfeita, a 
linguagem C permite que um loop seja interrompido antes de seu 
término normal (desestruturação) sem que exista qualquer tipo de 
inconveniente. O comando “break” causa essa interrupção.
for(;;) {
scanf(“%c”,&c);
if (c == ‘A’) 
break; 
/*interrompe o que deveria ser um laço eterno*/
}
printf(“Fim do Loop!”);
36
Introdução Linguagem C
Comando While
while <condição> <comando>;
Exemplo: Contagem
#include <stdio.h>
main()
{
int i=0;
while (i < 10) {
printf(“%d”,i);
i++;
}
}
• O loop se repete, 
enquanto a condição 
for verdadeira
Comando do - while
„ Ao contrário das estruturas “for” e “while” que 
testam a condição no começo do loop, “do / while”
sempre a testa no final, garantido a execução ao 
menos uma vez da estrutura.
do {
<comandos>;
} while <condição>;
Exemplo: Término determinado pelo 
usuário.
#include <stdio.h>
main()
{
int num;
do {
scanf(“%d”,&num);
} while (num < 100);
}
37
/ * testa a capacidade de adivinhar uma letra * /
#include <stdio.h>
main ( ) {
char ch;
int tentativas; 
do {
printf (“digite uma letra”);
scanf(“%c”, ch); getchar ( );
tentativas = 1;
while ( ch!= ‘t’) {
printf (“%c é incorreto \n”, ch);
tentativas++;
printf (“tente novamente \n”);
}
printf (“%c é correto”, ch);
printf (“acertou em %d vezes”, tentativas);
printf (“continua? (s / n):”);
scanf(“%c”,ch); getchar( );
} while (ch == ‘s’);
}
Exercícios
38
Introdução Linguagem C
Funções / Procedimentos
„ Dividir uma tarefa complexa em tarefas 
menores, permitindo esconder detalhes de 
implementação
„ Evita-se a repetição de um mesmo código 
Tipo Nome (lista de parâmetros)
{
corpo
} 
Procedimentos
„ “Funções” que 
não retornam 
valores 
„ Tipo: void
#include <stdio.h>
void desenha();
void desenha( )
{
int i;
for (i = 0; i < = 10; i++)
printf (“-”);
}
main ( )
{
desenha ( );
printf (“ usando funções”);
desenha ( );
}
___________usando funcoes___________
39
Funções Retornam valores
#include <stdio.h>
int fatorial (int);
int fatorial (int n)
{
int i, resultado = 1;
for ( i = 1; i <= n; i ++)
resultado *= i;
return resultado;
} 
main ( )
{
printf (“ o fatorial de 4 = %d”, fatorial(4) );
printf (“ o fatorial de 3 = %d”, fatorial(3) );
} 
Introdução Linguagem C
Variáveis locais
„ Variáveis declaradas dentro de uma 
função são denominadas locais e 
somente
podem ser usadas dentro do 
próprio bloco
„ São criadas apenas na entrada do bloco 
e destruídas na saída (automáticas)
40
Variáveis Locais
void desenha ( )
{
int i, j;
. . .
}
main ( )
{
int a;
desenha();
a = i; ← erro
. . .
}
void desenha ( )
{
int i, j;
. . .
. . .
}
void calcula ( )
{
int i, j;
. . .
. . .
}
i, j em 
desenha são 
variáveis 
diferentes de 
i, j em 
calcula.
Introdução Linguagem C
Variáveis Globais
„ Variável que é declarada externamente 
podendo ser acessada por qualquer função
#include <stdio.h>
main ( )
{
int i;
.........
.........
desenha ( );
calcula ( );
}
void desenha ( )
{
int j;
i = 0;
. . .
}
void calcula ( )
{
int m;
i = 5;
. . .
}
41
Introdução Linguagem C
Comando Return
„ Causa a atribuição da expressão a função
forçando o retorno imediato ao ponto de chamada da função.
#include <stdio.h>
main ( )
{
char letra;
printf (“ digite uma letra em
minúsculo”);
letra = minúsculo ( );
if (letra == ‘a’) 
printf (“ok”);
}
char minúsculo ( )
{
char ch;
scanf(“%c”, ch); 
if ( (ch >= ‘A’) && (ch <= ‘Z’))
return (ch + ‘a’ - ‘A’);
else
return (ch);
} 
Introdução Linguagem C
„ Note pelo exemplo anterior que a 
função minúsculo lê um valor 
internamente convertendo-o para 
minúsculo. 
Como usar esta função se já temos uma 
letra e desejamos convertê-la para 
minúsculo?
42
Introdução Linguagem C
Passando dados para função
„ Passagem de parâmetro por valor -
uma cópia do argumento é passada 
para a função
„ O parâmetro se comporta como uma 
variável local
Introdução Linguagem C
Passando dados para função
main ( ) 
{
printf (“ %c”, minúsculo (‘A’) );
↑
parâmetro real
}
char minúsculo (char ch)
↑ parâmetro formal
{
if (( ch >= ‘A’)&& (ch <= ‘Z’))
return (ch + ‘a’-, ‘A’); 
else
return (ch);
}
43
Passando dados para função - Exemplo
#include <stdio.h>
main ( )
{
int num, b;
printf (“ entre com um número > o”);
scanf (“ %d”, &num );
b = abs (num);
. . .
printf (“ Valor absoluto de num = %d”, abs(num) );
. . .
b = abs(-3);
}
int abs (int x)
{
return ( ( x < 0 ) ? -x : x );
}
Introdução Linguagem C
Passando vários argumentos
Ex 1:
float área_retângulo (float 
largura, float altura)
{
return (largura * altura);
}
Ex 2:
float potência (float base, int expoente)
{
int i; float resultado = 1;
if (expoente == 0)
return 1;
for (i = 1; i <= expoente; i++)
resultado *= base
return resultado; 
}
44
Usando várias funções: calcular a seguinte seqüência
S(x, n) = x/1! + x2/2! + x3/3! + ... + xn/ n!
#include <stdio.h>
float serie (float , int );
float potencia (float , int)
int fat (int);
main( )
{
float x;
int termos;
printf(“entre com o numero de termos: “);
scanf(“%d”, &termos);
printf(“entre com o valor de X: “); 
scanf(“%f”, &x);
printf(“O valor de série = %f “, serie(x, termos));
}
float potencia (float base, int expoente)
{
int i; float resultado = 1;
if (expoente == 0)
return 1;
for (i = 1; i <= expoente; i++)
resultado *= base;
return resultado;
}
float serie (float x, int n)
{
int i; float resultado = 0;
for ( i = 1; i <= n; i++)
resultado += potência( x, i ) / fat( i );
return resultado;
} 
45
int fat (int n)
{
int i, resultado = 1;
for ( i = 1; i <= n; i ++)
resultado *= i;
return resultado;
}
Introdução Linguagem C
Vetores
„ tipo de dado usado para representar uma coleção de 
variáveis de um mesmo tipo
„ estrutura de dados homogênea unidimensional
Ex: Ler a nota de 3 alunos e calcular a média
int nota0, nota1, nota2;
printf(“entre com a 1a. nota”);
scanf(“%d”, &nota0);
: : :
printf(“média = %f”, (nota0 + nota1 + nota2) / 3));
46
Ex: Calcular a média de 300 alunos
#include<stdio.h>
#define N_ALUNOS 40
main( )
{ int i;
float notas [ N_ALUNOS ], media = 0;
for ( i = 0; i < N_ALUNOS; i++ ) {
printf (“entre com a nota %d”, i+1);
scanf (“%f”, &notas[ i ]);
media += notas [ i ];
}
printf (“ Média = %f \n”, media / N_ALUNOS);
for ( i = 0; i < N_ALUNOS; i++ ) {
printf (“\n Nota do aluno %d = ”, i+1);
printf (“%f \n”, notas[ i ]);
}
}
Introdução Linguagem C
Vetores – Observações importantes
„ em ‘C’ não existe declaração de vetor 
dinâmico
„ o tamanho de um vetor tem que ser 
determinado em tempo de compilação
Ex: int alunos;
int notas [ alunos ];
: : :
printf (“entre com o número de alunos”);
scanf (“%d”, &alunos);
NÂO É ACEITO !!!
47
Introdução Linguagem C
Vetores – Observações importantes
Solução: declarar um vetor que suporte 
um número máximo de elementos
Ex: int alunos;
int notas [ 70 ];
: : :
printf (“entre com o número de alunos”);
scanf (“%d”, &alunos);
Introdução Linguagem C
Vetores – Observações importantes
„ C não realiza verificação de limites em 
vetores
„ nada impede o acesso além do fim do vetor
„ faça sempre que necessário a verificação dos 
limites 
48
Vetores – Obs importantes
#include <stdio.h>
#define TAMANHO 100
main( )
{
int quantidade, media = 0;
float notas [ TAMANHO ];
// quantidade deve ser ≤ TAMANHO
printf ( “quantas notas devo ler ?”);
scanf(“%d”, &quantidade);
for ( i = 0; i < quantidade; i++) {
printf ( “entre com a nota %d”, i+1);
scanf(“%d”, &notas [ i ]);
}
: : :
for ( i = 0; i < quantidade; i++) 
media += notas [ i ];
: : :
}
Introdução Linguagem C
Passando um vetor para uma função
#include <stdio.h>
int maximum( int [] ); /* ANSI function prototype */
main( )
{
int values[5], i, max;
printf("Entre com 5 numeros:\n");
for( i = 0; i < 5; ++i )
scanf("%d", &values[i] );
max = maximum( values );
printf("\nValor Maximo: %d\n", max );
}
49
Introdução Linguagem C
int maximum( int values[5] )
{
int max_value, i;
max_value = values[0];
for( i = 0; i < 5; ++i )
if( values[i] > max_value )
max_value = values[i];
return max_value;
}
Saída:
Entre com 5 numeros:
7 23 45 9 121
Valor Maximo: 121
Introdução Linguagem C
Matrizes
„ em ‘C’ podemos definir um vetor em que 
cada posição temos um outro vetor (matriz).
„ estrutura de dados homogênea 
multidimensional
„ Note:
int matéria [ 4 ] [ 40 ];
temos 4 matérias, cada uma com 40 alunos
50
Introdução Linguagem C
Matrizes - Leitura
int i, j, matéria [ 4 ] [ 40 ];
for ( i = 0 ; i < 4; i++ ) {
printf (“entre com as notas da matéria %d”, i+1);
for ( j = 0; j < 40; j++) {
printf (“entre com a nota do aluno %d”, j+1);
scanf (“%d”, &materia [ i ] [ j ]);
}
}
Introdução Linguagem C
Variável String
„ matriz do tipo char terminada pelo caractere null ‘\0’
„ cada caractere de um string pode ser acessado 
individualmente 
„ vetor de tamanho n → string de tamanho ( n-1 ) 
Ex:
char string[10] = “exemplo” ;
char string[10] = { “exemplo” };
char string[10] = { ‘e’, ‘x’, ‘e’, ‘m’, ‘p’, ‘l’, ‘o’, ‘\0’ };
printf ( “%s”, string );
printf ( “%c”, string [ 0 ] );
51
Introdução Linguagem C
Lendo Strings
„ scanf : lê o string até que um branco seja 
encontrado
Ex:
main ( ) 
{
char nome[40];
printf ( “Digite seu nome: “ );
scanf ( “%s”, &nome[ 0 ] );
//scanf ( “%s”, nome );
printf ( “Bom dia %c”, nome[0] );
}
Saída:
Digite seu nome: Jose Maria
Bom dia Jose
Introdução Linguagem C
Lendo Strings
„ Gets
lê caracteres até encontrar ‘\n’
substitui ‘\n’ por ‘\0’
Ex:
main ( ) 
{
char nome[40];
printf ( “Digite seu nome: “ );
gets ( &nome[ 0 ] ); // ou gets(nome);
printf ( “Bom dia %s”, nome );
}
Saída:
Digite seu nome: Jose Maria
Bom dia Jose Maria
52
Introdução Linguagem C
Imprimindo Strings
„ printf
„ puts
Ex:
main ( ) 
{
char nome[40];
printf ( “Digite seu nome: “ );
gets ( &nome[ 0 ] );
puts ( “Bom dia ” );
puts ( nome );
}
Saída:
Digite seu nome: Jose Maria
Bom dia 
Jose Maria
Introdução Linguagem C
Funções de manipulação de 
strings
„ Strlen
retorna o tamanho do string - não conta ‘\0’
Ex:
main ( ) 
{
char nome[40];
printf ( “Digite seu nome: “ );
gets ( &nome[ 0 ] );
printf (“Tamanho = %d”, strlen(&nome[ 0 ]) );
}
Saída:
Digite seu nome: Jose Maria
Tamanho = 10 
53
Introdução Linguagem C
Funções de manipulação de
strings
„ strcat ( str1, str2 )
concatena str2 ao final de str1
Ex:
main ( ) 
{
char nome[40] = “Jose”, 
char sobrenome[30] = “Maria”;
strcat(nome, sobrenome);
puts (sobrenome);
puts (nome);
}
Saída:
Maria
JoseMaria
Cuidado: 
dado str1 + str2
tem que caber em 
str1
Introdução Linguagem C
Funções de manipulação de
strings
„ strcmp ( str1, str2 )
„ compara dois strings retornando:
– negativo se str1 < str2
– 0 se str1 = str2
– positivo se str1 > str2
„ a comparação é feita por ordem 
alfabética
54
#include <stdio.h>
main ( ) 
{
char nome[40] = “Jose”;
char sobrenome[30] = “Maria”;
if ( strcmp ( nome, sobrenome ) !=0)
puts ( “os strings são diferentes” );
else
puts ( “os strings são identicos” );
}
Introdução Linguagem C
Conversões
„ podemos também converter strings e números 
(inteiros/fracionários) conforme desejarmos:
Exemplo: Conversão de String em Número Inteiro
#include <stdio.h>
main()
{
int i;
char s[10];
printf(“Digite uma sequencia de numeros com letras: “);
gets(s);
i = atoi(s);
printf(“Numero: %d “,i);
}
55
Introdução Linguagem C
Ponteiros
„ Ponteiros, como o próprio nome diz, é 
um tipo de variável que aponta para 
outra (de um tipo qualquer). Na 
verdade um ponteiro guarda o 
endereço de memória (local onde se 
encontra na memória) de uma variável.
Introdução Linguagem C
Ponteiros
int teste=20;
int *p;
p=&teste;
„ p irá armazenar o endereço de memória da variável teste. 
Ou seja, p não armazena o valor 20, mas sim o endereço de 
teste que, este sim, armazena o valor 20.
„ como chegar ao valor 20 usando a variável p?
int teste=20;
int *p;
p=&teste;
printf("%d\n",*p);
56
Introdução Linguagem C
Ponteiros
Outro exemplo:
char algo[5] = { 5, 4, 3, 2, 1 };
char *c;
c=&algo[2];
Colocamos em c o endereço do terceiro elemento de algo:
c[0]=3, c[1]=2 e c[2]=1.
Se tivéssemos feito c=&algo[3], então:
c[0]=2 e c[1]=1.
Ponteiros
int vet_notas[50];
int *pont_notas;
pont_notas=vet_notas;
Para imprimir a primeira e a décima nota de nosso vetor, 
temos duas opções:
print ("A primeira nota é: %d", vet_notas[0]);
print ("A primeira nota é: %d", *pont_notas);
print ("A décima nota é: %d", vet_notas[9]);
print ("A décima nota é: %d", *(pont_notas+9));
57
Introdução Linguagem C
Equivalência entre vetores e ponteiros
vet_notas[0]==*(pont_notas);
vet_notas[1]==*(pont_notas+1);
vet_notas[2]==*(pont_notas+2);
Introdução Linguagem C
Malloc e Free
„ Alocação dinâmica
#include <stdio.h>
main()
{
int *notas, numero, i;
58
Printf(“Entre com o número total de alunos\n’”);
scanf(“%d”, &numero);
notas=(int *)malloc(numero * sizeof(int));
for (i=0; i,numero; i++) {
printf(“Digite a nota do aluno %d”, i+1);
scanf(“%d”, &notas[i]);
printf(“\n A nota do aluno %d é :%d: , i+1,
notas[i]);
}
free(notas);
Introdução Linguagem C
Estruturas
„ Uma estrutura é um conjunto de variáveis 
dentro de um mesmo nome. Em geral, uma 
variável é de um tipo específico, por exemplo, 
temos uma variável do tipo inteira e estamos 
fechados a nos referenciar aquele nome que 
lhe foi dado sempre por um número do tipo 
inteiro, logicamente. Já as estruturas, dentro 
de um mesmo nome podemos nos referenciar 
a uma gama de variáveis pré-definidas.
59
Introdução Linguagem C
Estruturas
struct molde_conta
{
char nome[50];
int telefone;
float saldo ;
};
Definido o molde, devemos agora declarar a variável 
que utilizará desse molde:
struct molde_conta conta;
Introdução Linguagem C
Estruturas
struct molde_conta
{
char nome[50];
int telefone;
float saldo;
} conta1, conta2;
equivalente a: 
struct molde_conta conta1, conta2;
60
Introdução Linguagem C
Estrutras - Utilização do tipo
„ Podemos fazer atribuição de structs, do tipo 
conta2 = conta, e os valores serão idênticos.
„ Para contar o número de caracteres de nome 
dentro da estrutura conta, podemos fazer:
for (i=0,conta.nome[i],++i) ;
printf ("o nome tem -> %d letras \n",i);
Introdução Linguagem C
Vetores de Estruturas
„ struct molde_conta conta[100];
„ conta[1].telefone=2212324;
„ conta[1].nome=“joao carlos”;
„ conta[1].saldo=1245.89;
„ conta[5].telefone=2212888;
„ conta[5].nome=“Maria dos Santos”;
„ conta[5].saldo=6908.79;
61
Introdução Linguagem C
Arquivos - feopen( )
A função “fopen” tem duas finalidades:
- abrir uma fila de bytes
- ligar um arquivo em disco àquela fila
FILE *fopen(char *NomeArquivo, char *modo);
FILE *arquivo;
if ((arquivo = fopen(“teste”,”w”)) == NULL) {
puts(“Não posso abrir o Arquivo teste.\n”);
exit(1); /* força o término da execução da rotina */
}
Modo Significado
„ “r” Abre Arquivo de Texto para Leitura
„ “w” Cria Arquivo de Texto para Gravação
„ “a” Anexa a um Arquivo de Texto 
„ “rb” Abre Arquivo Binário para Leitura
„ “wb” Cria Arquivo Binário para Gravação
„ “ab” Anexa a um Arquivo Binário 
„ “r+” Abre Arquivo de Texto para Leitura/Gravação
„ “w+” Cria Arquivo de Texto para Leitura/Gravação
„ “a+” Abre ou Cria Arquivo de Texto para Leitura/Gravação
„ “r+b” Abre Arquivo Binário para Leitura/Gravação
„ “w+b” Cria Arquivo Binário para Leitura/Gravação
„ “a+b” Abre ou Cria Arquivo Binário para Leitura/Gravação
62
Introdução Linguagem C
Arquivos - putc ( )
Grava caracteres em fila previamente abertos
int putc(int ch, FILE *fp);
ch é o caracter a ser gravado
fp é o ponteiro devolvido por fopen
putc(‘a’, arquivo);
Introdução Linguagem C
Arquivos - getc ( )
Ler caracteres em uma fila aberta
int getc(FILE *arquivo);
Exemplo:
ch = getc(arquivo);
while (ch != EOF)
ch = getc(arquivo);
63
Introdução Linguagem C
Arquivos - fclose ( )
Fechar as filas abertas. Caso o programa 
seja encerrado sem que as filas sejam 
fechadas, dados gravados nos buffers
podem ser perdidos.
int fclose(FILE *fp);
fclose(arquivo);
main()
{
FILE *arq;
char ch;
if ((arq=fopen(“teste.dat”,”w”)) == 
NULL) {
printf(“Arquivo não pode ser 
criado\n”);
exit(1);
}
do{
ch=getchar();
putc(ch,arq);
}while (ch!=0);
fclose(arq);
}
64
Introdução Linguagem C
Arquivos - ferror ( )
Determina se a operação de arquivo 
produziu um erro. Sua forma geral será:
int ferror(FILE *fp);
Introdução Linguagem C
Arquivos - rewind( )
„ Reinicia o arquivo, equivale ao Reset do 
Pascal, ou seja apenas movimenta o 
ponteiro do arquivo para seu início.
65
Introdução Linguagem C
Arquivos - fwrite ( ) fread ( )
Permitem que leiamos/gravemos blocos de 
dados, sua forma geral é a seguinte:
int fread(void *buffer, int num_bytes, int cont, 
FILE *fp);
int fwrite(void *buffer, int num_bytes, int cont, 
FILE *fp);
Arquivos - fwrite ( ) 
main()
{
FILE *fp;
float f = 12.23;
if ((fp=fopen(“teste”,”wb”)) == NULL) {
printf(“Arquivo não pode ser criado\n”);
exit(1);
}
fwrite(&f,sizeof(float(),1,fp);
fclose(fp);
}
66
Introdução Linguagem C
Arquivos - fseek ( )
Entrada e saída com acesso aleatório
int fseek(FILE *fp, long int num_bytes,
int origem);
fp- é o ponteiro de arquivo devolvido por fopen().
num_bytes - é um inteiro
longo que representa o 
número de bytes desde a origem até chegar a 
posição corrente. 
OBS: Este comando é normalmente utilizado em 
arquivos binários.
Exemplo : Leitura de um caracter em um 
arquivo binário.
main()
{
FILE *fp;
if ((fp=fopen(“teste”,”rb”)) == NULL) {
printf(“Arquivo não pode ser aberto\n”);
exit(1);
}
fseek(fp,234L,0); /* L força que seja 
um inteiro longo */
return getc(fp); /* lê o caracter 234 */
}
67
carga()
{
FILE *fp;
int i;
if ((fp=fopen(“LISTA.DAT”,”rb”)) == NULL) {
puts(“Falha na Abertura do Arquivo!”);
return;
}
inicia_matriz();
for (i=0; i < 100; i++)
if (fread(&matriz[i], sizeof(struct registro), 1, fp) != 1) 
{
if (feof(fp)) {
fclose(fp);
return;
}
else {
puts(“Erro de Leitura! “);
fclose(fp);
return;
}
}
}
Exemplo de montagem de um pequeno
cadastro de nomes, endereços e salários 
de funcionários em arquivo.
salvar()
{
FILE *fp;
int i;
if ((fp=fopen(“LISTA.DAT”,”wb”))==NULL) {
puts(“Falhou Abertura! “);
return;
}
for (i=0;i<100;i++)
if (*matriz[i].nome)
if(fwrite(&matriz[i],
sizeof(struct registro), 1,fp) != 1)
puts(“Falha na Gravacao! “);
fclose(fp);
}
68
Vamos supor que desejamos criar um programa 
que escreva num arquivo cujo nome será 
fornecido na chamada do programa 
(Exemplificando: KTOD TESTE <Enter>).
Gostaríamos que o DOS criasse o arquivo TESTE 
guardando o conteúdo digitado durante a 
execução do programa.
main(argv,argc)
onde
argc - tem o número de argumentos contidos 
nas linha de comando (necessariamente maior 
ou igual a um, pois o próprio programa já é 
considerado um argumento pelo D.O.S.).
argv é um ponteiro que acomodará os caracteres 
digitados.
69
Exemplo 1: Programa KTOD, que escreve caracteres 
num arquivo criado/aberto via D.O.S.
#include “stdio.h”
main(argc,argv)
int argc;
char *argv[];
{
FILE *fp;
char ch;
if (arg != 2) {
printf(“Digite o Nome do Arquivo\n”);
exit(1);
}
if ((fp=fopen(argv[1],”w”)) == NULL) {
printf(“Arquivo não pode ser 
aberto\n”);
exit(1);
}
do {
ch = getchar();
putc(ch,fp);
} while( ch != ‘$’);
fclose(fp);
}
70
Exemplo 2: Programa DTOV, que apresenta em vídeo os 
caracteres digitados via KTOD.
#include “stdio.h”
main(argc,argv)
int argc;
char *argv[];
{
FILE *fp;
char ch;
if (arg != 2) {
printf(“Digite o Nome do Arquivo\n”);
exit(1);
}
if ((fp=fopen(argv[1],”r”)) == NULL) {
printf(“Arquivo não pode ser aberto\n”);
exit(1);
}
ch = getc(fp);
do {
putchar(ch);
ch=getc(fp);
} while( ch != ‘$’);
fclose(fp);
}
71
Exemplo 3: Programa para copiar Arquivos.
#include “stdio.h”
main(argc,argv)
int argc;
char *argv[];
{
FILE *in, *out;
char ch;
if (arg != 3) {
printf(“Digite o Nome dos Arquivos\n”);
exit(1);
}
if ((in=fopen(argv[1],”rb”)) == NULL) {
printf(“Arquivo origem não existe\n”);
exit(1);
}
if ((out=fopen(argv[2],”wb”)) == NULL) {
printf(“Arquivo destino não existe\n”);
exit(1);
}
while (! feof(in)) 
putc(getc(in),out); /* esta é a cópia propriamente dita */
fclose(in);
fclose(out);
}

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