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· Você poderá verificar que o este está no lado do nascer do Sol, mas dificilmente 
estará onde o Sol nasceu. 
 
Orientação pelas estrelas - outras estrelas, além do Sol, podem ser utilizadas para 
orientar-se. No hemisfério sul, um bom referencial são as estrelas da constelação do Cruzeiro 
do Sul. Para orientar-se por esta constelação, basta prolongar quatro vezes e meia a parte 
maior da cruz e posteriormente estender uma linha imaginária perpendicular até o horizonte, 
onde se encontra a direção sul. No hemisfério norte, normalmente se utiliza a estrela Polar da 
Constelação de Ursa Menor. Se traçarmos uma linha imaginária, perpendicular a linha do 
horizonte, partindo desta estrela até a superfície, encontraremos a direção norte. 
 
Orientação pela bússola - o funcionamento da bússola está baseado no princípio físico 
do magnetismo terrestre. A bússola apresenta uma agulha imantada que aponta sempre para o 
pólo norte magnético (NM). O norte magnético (NM) da Terra não coincide exatamente com 
o pólo norte da Terra ou norte Geográfico (NG). A diferença existente entre o NM e o NG é 
chamada de declinação magnética e está indicada nas folhas topográficas. Esta por sua vez, 
não é fixa, varia anualmente. 
 
A orientação é indicada por um ponto (ex. N), enquanto que a direção é indicada por 
dois pontos extremos em linha reta (ex. N-S). 
 
 A direção entre dois pontos A e B quaisquer pode ser definida por azimutes ou rumos 
(Figura 8). O azimute é o ângulo formado pela reta que liga os dois pontos e a direção norte-
sul, contado a partir de sua extremidade norte, variando de 0o a 360o (ex. N135o). Os rumos 
são definidos pelo ângulo formado pela reta que une os dois pontos e a direção norte-sul, mas 
contado a partir da extremidade norte ou sul, variando de 0o a 90o, são, portanto, leituras em 
quadrantes (ex. S45oE ou 45o SE) 
 
Fig. 8 - Equivalência entre rumos e azimutes